PLANEJAMENTO E ANÁLISE DE EXPERIMENTOS

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Escola Politécnica de Pernambuco Departamento de Ensino Básico
Advertisements

DISTRIBUIÇÕES AMOSTRAIS
CAPÍTULO 7 TESTE DE HIPÓTESE
Estatística Experimental
2.5 INFERÊNCIAS SOBRE A DIFERENÇA NAS MÉDIAS, COMPARAÇÕES EMPARELHADAS
Cássio Luís Fernandes de Oliveira
CAPÍTULO 7 TESTE DE HIPÓTESE
ESTIMAÇÃO.
Andréa Menezes Cássio José Renata C. M. Silva
Alexandre Suaide Ed. Oscar Sala sala 246 ramal 7072
DELINEAMENTO COMPLETAMENTE CASUALIZADO
Análise de Alimentos Introdução à Análise de Alimentos
Regressão Múltipla para Dados Repetidos
MB751 – Modelos de previsão
Avaliação de Desempenho
Avaliação de Desempenho Introdução Aula 1 Marcos José Santana Regina Helena Carlucci Santana Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas.
Delineamento de Parcela Subdividida
Delineamentos Fatoriais Fracionários com Dois Níveis André Lacerda Biurrum Jaqueline Maschmann Goes MAT PLANEJAMENTO DE EXPERIMENTOS 2.
Distribuição F Considere duas populações com distribuição de Gauss com médias 1, 2 e variâncias 12 e 22 . Retire uma amostra aleatória de tamanho.
Planejamento de Experimentos Aplicação ao SCAE
Simulação de Sistemas Prof. MSc Sofia Mara de Souza AULA2.
Testes de Hipóteses Forma mais clássica de inferência estatística
Interfaces da Bioestatística na Pesquisa Clínica
Pesquisa HOSS, Osni.
J. Landeira-Fernandez Ética e Ciência
Experimentos Fatoriais
ME623 Planejamento e Pesquisa
ME623A Planejamento e Pesquisa
Quantitativo-Qualitativo:
Pressuposições do Modelo Estatístico e Transformação de Dados
Engenharia Ambiental – UNISUL Profa. Denise Esteves Moritz
Etapa Estatística Planejamento Análise Estatística Efeito de sequência
LCE0602-Estatística Experimental
QUAL O REAL IMPACTO DA ESTATÍSTICA NO DESENHO EXPERIMENTAL, NOMEADAMENTE NA PREVISÃO DE METODOLOGIAS E NA ANÁLISE DE RESULTADOS?
COMPARAÇÕES DE MÉDIAS DE TRATAMENTOS
Regressão Múltipla Profas: Gardênia da Silva Abbad Elaine Rabelo Neiva
PLANEJAMENTO DO EXPERIMENTO
MÉTODO CIENTÍFICO "...ciência consiste em agrupar fatos para que leis gerais ou conclusões possam ser tiradas deles." Charles Darwin.
Introdução à Estatística
Análise de Incertezas Introdução.
Curso de Introdução à Metodologia Científica
A PESQUISA E SUAS CLASSIFICAÇÕES
Profa. Flávia Santos Metodologia da Pesquisa Extraído de: Roesch, Yin e metodologia da UFPR e UFSC Profa. Flávia Santos
Estatística e Probabilidade
Desenhos Quase-Experimentais Sem Grupo Controle e Sem Pré-Teste
Sobre o uso de métodos estatísticos auxiliares nos estágios iniciais de seleção dos programas de melhoramento de plantas Luiz Alexandre Peternelli Área.
Interpolação e Ajuste de Curvas
ANÁLISE DOS DADOS DE EXPERIMENTO
Estatística.
PLANEJAMENTO DO EXPERIMENTO
Aula 6. Delineamento amostral
TEORIA DOS ERROS PROF. HAUSER. CONCEITOS BÁSICOS Grandezas: Tudo que pode ser medido. Variável: Tudo que pode ser estimado. Quantitativa: medido ou estimado.
ANÁLISE DE RESULTADOS EXPERIMENTAIS (PARTE I)
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA APLICADA À ENGENHARIA
Introdução a planejamento e otimização de experimentos
ME623A Planejamento e Pesquisa
Testes de Hipóteses.
Análise de Variância (ANOVA)
AULA 6 Planejamento Experimental
NOÇÕES DE TESTE DE HIPÓTESES (I) Teste de hipóteses para a proporção populacional.
QUI 154/150 – Química Analítica V Análise Instrumental
AULA 2 Prof. Dr. Márcio A. Fiori -
Estatística Inferencial. É um processo de tomada de decisão baseado em probabilidades e pode ser de dois tipos: - Estimação de parâmetros – usando a informação.
Inferência 1:Estimação de Parâmetros Relembrando o Teorema Central do Limite Da aula anterior: a) Os estimadores da média e da s 2 são não viciados e de.
Estatística Aplicada - Componente Prática Ensaio de hipóteses estatísticas Ensaio para µ com  2 conhecido e desconhecido.
1 Tamanho de amostra Prof. Luciana Nunes
EXPERIMENTOS FATORIAIS
EAL ESTATÍSTICA, PLANEJAMENTO E OTIMIZAÇÃO DE EXPERIMENTOS.
Metodologia de Superfície de Resposta (RSM) (Montgomery,2005, cap. 11)
Como construir modelos empíricos. Nos modelos estudados, cada fator foi fixado em dois níveis Por esta razão temos que nos contentar com uma visão limitada.
Transcrição da apresentação:

PLANEJAMENTO E ANÁLISE DE EXPERIMENTOS Prof. Dr. João Riboldi

EXPERIMENTOS Pesquisa planejada para obter novos fatos, para confirmar ou não resultados obtidos, tendo por objetivo tomar decisões.

EXPERIMENTOS PRELIMINARES: Busca de informações para trabalhos futuros. CRÍTICOS OU COMPARATIVOS: Compara-se os tratamentos utilizando-se observações suficientes para detectar diferenças existentes, com uma certa segurança. DEMONSTRATIVOS: Divulgação de resultados. Comparação de novos tratamentos com padrão. Trabalhos de extensão.

CARACTERÍSTICAS DE UM BOM EXPERIMENTO Ausência de erro sistemático (vício) [CASUALIZAÇÃO]. Precisão: capacidade de detectar como significativa a diferença entre médias e tratamentos. Generalidade dos resultados. Simplicidade

ERRO EXPERIMENTAL Variação das UE submetidas ao mesmo tratamento CAUSAS: Variabilidade intrínseca das unidades experimentais (UE) Falhas de técnica experimental

ESTIMATIVA Repetindo-se todos os tratamentos Repetindo-se parte dos tratamentos Repetindo-se um tratamento Usando-se estimativas anteriores Usando-se interações de ordem elevada (raramente atingem significância estatística) [REPETIÇÃO ÚNICA]

CONTROLE Técnica experimental cuidadosa Observações auxiliares ou concomitantes Delineamento experimental eficiente Unidades experimentais homogêneas Tamanho das parcelas

ETAPAS DA ORGANIZAÇÃO DE UM EXPERIMENTO Enunciado do problema e formulação de hipóteses Escolha dos fatores que devem ser incluídos no experimento e dos seus respectivos níveis (= escolha dos tratamentos) Escolha da unidade experimental e da unidade de observação Escolha das variáveis a serem medidas na unidade de observação

ETAPAS DA ORGANIZAÇÃO DE UM EXPERIMENTO Determinação das regras para atribuição dos tratamentos as unidades experimentais (= escolha do delineamento experimental) Determinação do número de repetições Escolha do procedimento de análise estatística dos resultados Relatório Final: conclusões, precisão das estimativas, interpretação dos resultados referindo-se a trabalhos similares, avaliação da pesquisa com sugestões para prosseguir.

PRINCÍPIOS BÁSICOS DE EXPERIMENTAÇÃO REPETIÇÃO: Uso de mais de 1 UE / tratamento Permite verificar a quem é devida a diferença observada Diminuição do erro (aumento de precisão) Validade da estimativa do erro experimental

PRINCÍPIOS BÁSICOS DE EXPERIMENTAÇÃO CASUALIZAÇÃO: Distribuição casual da variabilidade Evita a introdução de vício no experimento Validade da estimativa do erro experimental Validade da estimativa do efeito de tratamento

PRINCÍPIOS BÁSICOS DE EXPERIMENTAÇÃO BLOQUEAMENTO: Controle “a priori” da variabilidade das EU, agrupando as EU em blocos homogêneos Diminuição do erro (aumento de precisão)

ANÁLISE CLÁSSICA ANÁLISE DE VARIÂNCIA VARIAÇÃO TOTAL: Variação relacionada com os tratamentos Variação relacionada com causas controladas pelo delineamento experimental Variação relacionada com o erro experimental

ANÁLISE CLÁSSICA ANÁLISE DE VARIÂNCIA Experimentos inteiramente casualizados: 1 e 3 Experimentos em blocos casualizados: 1, 2 e 3

TÉCNICAS DE COMPLEMENTAÇÃO DA ANÁLISE DE VARIÂNCIA Análise de Regressão: Fatores quantitativos. Contrastes Ortogonais: Fatores quantitativos ou Fatores qualitativos que permitem estruturação. Comparações Múltiplas de Médias: Fatores quantitativos ou Fatores qualitativos que permitem ou não permitem estruturação.

DETERMINAÇÃO DO NÚMERO DE REPETIÇÕES: Número de repetições por tratamento de tal forma que tenhamos no mínimo 20 parcelas (Gomes, F.P., 1978). Que GL erro experimental 10 (Gomes, F.P., 1978). O GL do erro experimental depende do delineamento experimental e do número de tratamentos.

DETERMINAÇÃO DO NÚMERO DE REPETIÇÕES: Deve-se ter GL suficientes para uma estimativa representativa do erro experimental. Experimentos com poucos tratamentos necessitam de maior número de repetições para se ter GL suficientes para o erro experimental. Que GL erro experimental 20 (Steel, R.G.D., et al, 1997).

DETERMINAÇÃO DO NÚMERO DE REPETIÇÕES: Para se determinar algebricamente o número de repetições necessita-se: estimativa de variabilidade, expressa em termos de variância (s2) ou coeficiente de variação (CV); tamanho da diferença entre médias a ser detectada como significativa ( ), expressa como % da média geral; nível de significância ( ); segurança com que se deseja detectar a diferença (poder do teste, ); e se o teste é unilateral ou bilateral.

DETERMINAÇÃO DO NÚMERO DE REPETIÇÕES: Através da expressão r devido a Cochran e Cox (1957), obtém-se uma aproximação para o número de repetições r.