BANCO DA AMAZÔNIA: FOCO NAS ATIVIDADES ALAVANCADORAS DE DESENVOLVIMENTO E APOIO AOS SISTEMAS DE MPME 1.

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BANCO DA AMAZÔNIA: FOCO NAS ATIVIDADES ALAVANCADORAS DE DESENVOLVIMENTO E APOIO AOS SISTEMAS DE MPME 1

ROTEIRO 1 O APOIO DO BANCO DA AMAZÔNIA AO DESENVOLVIMENTO REGIONALNOS ÚLTIMOS 10 ANOS 60 anos de experiência e maturidade missão capilaridade ação financiadora impactos socioeconômicos 2 NOVAS ESTRATÉGIAS DE AÇÃO DO BASA Novo Direcionamento ao Programa de Pesquisa Gostaria de agradecer a oportunidade de apresentar o apoio que o Banco da Amazônia vem dando aos micros e pequenos produtores, micros e pequenos empresários em prol do desenvolvimento regional. 2

60 ANOS DE EXPERIÊNCIA E MATURIDADE 1 O APOIO DO BANCO DA AMAZÔNIA AO DESENVOLVIMENTO REGIONALNOS ÚLTIMOS 10 ANOS 60 ANOS DE EXPERIÊNCIA E MATURIDADE DISPENSAR TRATAMENTO ESPECIAL À AMAZÔNIA CONCILIAR CRESCIMENTO ECONÔMICO COM EQÜIDADE SOCIAL E RESPEITO AO MEIO AMBIENTE TRATAMENTO PREFERENCIAL ÀS ATIVIDADES PRODUTIVAS DE MINI E PEQUENOS PRODUTORES RURAIS E MICRO E PEQUENAS EMPRESAS DIRECIONAR OS INVESTIMENTOS PARA AS ATIVIDADES PRODUTIVAS QUE MELHOR SE HARMONIZEM COM OS ECOSSISTEMAS DAR MAIOR SUSTENTAÇÃO ECONÔMICA E ECOLÓGICA À PRODUÇÃO REGIONAL O BANCO DA AMAZÔNIA, como agente da política de financiamento, tem no foco de sua missão o compromisso de dispensar tratamento especial à Amazônia. Sob a ótica do desenvolvimento sustentável vem procurando conciliar o crescimento econômico, a eqüidade social e o respeito ao meio ambiente, ou seja, primando por um crescimento econômico duradouro, sem exaustão dos recursos naturais da Região, objetivando legar aos nossos descendentes um habitat onde possa continuar fortalecido o sistema de suporte à vida (produção, processamento, armazenagem, consumo, investimento e comercialização). Preocupado com a questão social e ambiental, o Banco da Amazônia, através de programa específico (PROFLORESTA, PRODEX, PRODERUR, PRODETUR), dentre outras ações, dispensa tratamento preferencial às atividades produtivas de mini e pequenos produtores rurais e micro e pequenas empresas, ao tempo em que busca a reabilitação de áreas alteradas e,ou em processo de degradação, objetivando a recuperação econômica, de forma sustentada, preferencialmente, através de sistemas agrosilvipastoris, que integrem cultivos temporários e permanentes e essências florestais, diversificando e dando maior sustentação econômica e ecológica à produção regional. 3

60 ANOS DE EXPERIÊNCIA E MATURIDADE 1 O APOIO DO BANCO DA AMAZÔNIA AO DESENVOLVIMENTO REGIONALNOS ÚLTIMOS 10 ANOS 60 ANOS DE EXPERIÊNCIA E MATURIDADE AGENTE FINANCEIRO DAS POLÍTICAS DO GOVERNO FEDERAL PARA O DESENVOLVIMENTO DA AMAZÔNIA; FINANCIAMENTO À PESQUISA APLICADA NA REGIÃO (PROGRAMA DE PESQUISA); BIBLIOTECA ESPECIALIZADA, COM MAIS DE 20.000 PUBLICAÇÕES SOBRE A EXPERIÊNCIA HISTORICAMENTE ACUMULADA PELOS TÉCNICOS DO BANCO PARA COM OS PROBLEMAS E POTENCIALIDADES DA REGIÃO; Como Agente Financeiro das Políticas do Governo Federal para o desenvolvimento da Amazônia e Agente Financeiro de Programas desenvolvidos pelo Governo Federal tem acumulado experiência no trato das questões amazônicas. Com base nessa experiência, vem patrocinando estudos e pesquisas, com o objetivo de contribuir para a identificação de novas oportunidades de investimento, passíveis de apoio creditício voltado ao fomento, e ainda, disponibilizar ao público informações técnicas e econômicas relevantes para o desenvolvimento da Região Amazônica. Ressalta-se que o Banco firmou parceria com 28 instituições regionais de pesquisa, objetivando contribuir para identificação e disseminação de novas tecnologias para atividades sustentáveis e para a promoção de experiências com novas formas de organizações econômica e social. Nessa linha, estão sendo desenvolvidos 260 projetos de pesquisa ligados à agricultura, biotecnologia, capacitação profissional, incubação de empresas, meio ambiente, pecuária, pescas e aquicultura, floresta, tecnologia de produtos de origem vegetal, turismo entre outros. A partir desses dados, o Banco da Amazônia consolidou um banco de dados sobre a Região além de possuir uma biblioteca especializada com mais de 20.000 publicações sobre a realidade amazônica 4

MISSÃO DO BANCO DA AMAZÔNIA Ser o principal banco da Amazônia, promovendo o desenvolvimento integrado da região, através de recursos de fomento, produtos e serviços, visando à satisfação da sociedade, clientes e acionistas. Neste contexto, vem imprimindo esforços para cumprir da melhor forma possível sua missão de ser o principal banco da região, promovendo o desenvolvimento integrado entre os estados, de forma a inserir a Amazônia no contexto econômico globalizado, em condições de competitividade, sem no entanto, descurar dos aspectos sociais e ambientais. 5

CAPILARIDADE 82 AGÊNCIAS E 15 POSTOS BANCÁRIOS ATUANDO EM 688 MUNICÍPIOS DA AMAZÔNIA No que concerne ao atendimento na Amazônia, atualmente, o Banco conta com uma rede constituída de 82 agências, além de 15 postos bancários, atuando em 688 municípios da Amazônia, sendo 449 na Região Norte. Desses Pontos de Atendimento, 95% estão localizadas na Amazônia Legal e 5% nas Outras Regiões. Essa capilaridade tem por objetivo pautar-se na função social de atender às necessidades das populações dos municípios amazônicos que não possuem assistência bancária, promovendo sua integração ao desenvolvimento social e econômico da Região. 6

ação financiadora NA REGIÃO NORTE, PARTICIPA COM 72% DO FINANCIAMENTO AO DESENVOLVIMENTO... A partir de dados do Sistema de Informações do Banco Central (SISBACEN) é possível verificar a significativa participação do Banco da Amazônia no financiamento da Região Norte. Dados de junho de 2001 (estatística mais atualizada junto ao SISBACEN) demonstram que o Banco da Amazônia, em comparação ao restante do sistema financeiro estabelecido na Região, proporcionou 72% dos financiamentos de longo prazo na Região. É interessante salientar que essa performance foi conquistada pelo Banco, apesar de contar com apenas 11% da rede de agências instaladas na região. 7

Através de seus Programas de Crédito, o Banco vem impactando positivamente na economia Regional, mediante atuação no setor produtivo com repercussão social significativa em termos de ocupação de mão-de-obra no campo e geração de renda, o que implica em melhoria de qualidade de vida da população amazônida. 91% das operações contratadas beneficiaram os mini e pequenos produtores rurais e as micro e pequenas empresas, o que vêm produzindo o reconhecimento do produtor familiar rural como agente de desenvolvimento. 8

IMPACTOS SOCIOECONÔMICOS Geração de Emprego e Renda Os financiamentos do BASA vêm contribuindo significativamente para dinamizar as atividades produtivas na Amazônia. Nos últimos 12 anos já alocou mais de R$ 4 bilhões, abrangendo diversos setores econômicos, tais como: agropecuária, agroindústria, indústria e turismo, ocupando 980 mil pessoas na agricultura, com um incremento de 5 bilhões no valor bruto da produção regional. 9

NOVAS ESTRATÉGIAS DE AÇÃO DO BASA CONSCIÊNCIA DE QUE AÇÕES ISOLADAS NÃO SÃO SUFICIENTES AO DESENVOLVIMENTO NECESSIDADE DE ENTROSAMENTO MAIOR DE TODOS OS ATORES NECESSIDADE DE GERAR MAIOR ENERGIA PARA DAR COMPETITIVIDADE AO SETOR PRODUTIVO A experiência neste último decênio de Amazônia mostrou que a Região precisa de algo mais que o crédito. Precisa de um entrosamento maior de todos os atores que nela atuam preocupados com o seu desenvolvimento. Ações isoladas de governo na linha de crédito, de assistência técnica, de treinamento, não criam sinergia suficiente dentro de cada núcleo produtivo, tornando-se capaz de gerar a competitividade global. Além do mais, esses núcleos produtivos hoje existentes estão às voltas com um conjunto de problemas, que cada empresa, isoladamente, não consegue resolvê-los, ou seja, são problemas que ficam fora do portão da fábrica, fora da função pública tradicional. São estes tipos de problemas: organização de consórcios de exportação, qualificação da mão-de-obra, logística de transporte, troca de informações sobre o mercado, cooperação entre as firmas para formar marca regional, engenharia financeira adaptada ao segmento produtivo, design de produtos etc. São, pois, problemas que escapam à ação individual de cada empresa. As iniciativas isoladas hoje existentes têm apenas o efeito de resolver problemas pontuais; não criam a energia necessária para dar competitividade ao setor. 10

NOVAS ESTRATÉGIAS DE AÇÃO DO BASA ABORDAGEM DO DESENVOLVIMENTO BASEADA NO CONCEITO DE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS A IMPORTÂNCIDA DA INDENTIFICAÇÃO DE CADEIAS PRODUTIVAS Por isso, nos últimos dois anos, ao lado das iniciativas já enunciadas, o Banco da Amazônia, em parceria com o IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, do Governo Federal, e o Ministério da Ciência e Tecnologia, já iniciou esforços no sentido de identificar espaços econômicos que possuam configuração de organização da produção típica de clusters, o que representa a etapa preliminar do processo de implantação da abordagem de desenvolvimento baseada em Arranjos Produtivos Locais. Teoricamente, é o conceito de Michael Porter adaptado à nossa realidade. Com base em experiências internacionais bem sucedidas, e até em outras, de resultados positivos no Brasil, observa-se que a aglomeração de firmas em áreas espacialmente concentradas é variável fundamental no processo de especialização da produção, que pode resultar e economias de escala, ainda que as unidades produtivas sejam de dimensão reduzida. A proximidade geográfica favorece a integração sócio-econômica dos membros das comunidades, pois esses tendem a compartilhar valores e atitudes comportamentais semelhantes, o que estimula o fortalecimento do ambiente geral de negócios. 11

NOVAS ESTRATÉGIAS DE AÇÃO DO BASA 234 CLUSTERS SELECIONADOS NA AMAZÔNIA LEGAL ACRE (20) AMAZONAS (32) AMAPÁ (20) PARÁ (39) RODÔNIA (26) RORAIMA (15) TOCANTINS (23) MARANHÃO (32) MATO GROSSO (27) Essa orientação nos fez, num primeiro estudo, coordenado pelo IPEA, envolvendo todos os municípios da Amazônia Legal, identificar a ocorrência de 246 aglomerações com configurações de clusters, com relativo grau de especialização na produção. Esses clusters referem-se às principais atividades produtivas da agricultura, extrativa vegetal, pecuária (de corte e leiteira) e indústria (por sub-setores) na Região. A identificação preliminar de clusters é assim distribuída entre os Estados da Amazônia Legal. 12

NOVAS ESTRATÉGIAS DE AÇÃO DO BASA 22 Atividades Selecionadas na Amazônia Legal AMAZONAS (Madeira, Fitofármacos e Cosméticos) AMAPÁ (Oleiro-Cerâmico, Madeira e Móveis) MARANHÃO (Madeira e Móveis, Pecuária e Grãos) MATOGROSSO (Fitoterápicos, Fruticultura e Bovinocultura) PARÁ (Turismo, Fruticultura, Pesca e Piscicultura) RONDÔNIA (Fruticultura, Piscicultura, Cafeicultura, Madeira e Móveis) RORAIMA (Fruticultura, Apicultura e Grãos) O MCT, por sua vez, na linha das chamadas Plataformas Tecnológicas, vem desenvolvendo esforços, como suporte aos Arranjos, para melhorar o nível tecnológicas dos nossos setores produtivos. Assim, numa primeira etapa, juntamente com os Governos Estaduais, elegeu 22 atividades, classificadas como alavancadoras do desenvolvimento, para iniciativas relacionadas com a busca de melhoria em suas tecnologias de processo, de produtos, de recursos humanos, de abordagem de mercado, de transporte etc. Acreditamos nessa mudança de postura – de uma abordagem reativa para uma outra proativa –, num prazo relativamente curto, baseados no inconformismo dos próprios setores. Os Estados apostam numa “verticalização de sua produção”. A ânsia é sair de uma posição supridora de insumos para outros centros mais adiantados, para a de oferecimento de produtos finais. 13

NOVAS ESTRATÉGIAS DE AÇÃO DO BASA A IMPORTÂNCIA DA IDENTIFICAÇÃO DE CLUSTERS OS “RECURSOS LATENTES LOCAIS” E acreditamos mais por algumas outras razões bem simples: 1. é certo que é preciso identificar clusters produtivos, eles são muito importantes para o desenvolvimento urbano e regional. Mas, você nunca vai encontrar, a prática, logo, núcleos produtivos que tenham efetivamente as características puras de um cluster. Você vai encontrar embriões de um cluster, cadeias produtivas incompletas, pistas para a organização de um cluster. Portanto, a grande carência de estruturas mais ou menos organizadas, não será um fator desestimulador da iniciativa; 2. como diz o economista Paulo Haddad, na região já há um “movimento endógeno”, ou seja, uma situação de inconformismo, ou porque os problemas socioeconômicos locais estão se agravando ou porque as potencialidades para e gerar emprego e renda e competitividade ainda não foram mobilizadas. É o que o economista chama de “recursos latentes locais”. Não estou falando de falta de iniciativas de governo, falo sim, de uma solução que depende de troca de informações, da cooperação entre as firmas do arranjo produtivo local e, principalmente, de mobilização e organização social e política, para que possa atuar na competitividade global; 14

NOVAS ESTRATÉGIAS DE AÇÃO DO BASA OS PRINCIPAIS FATORES DE DESENVOLVIMENTO DE UM CLUSTER AS BASES PARA A ORGANIZAÇÃO DE UM CLUSTER PRODUTIVO 3. por último, é sabido que os principais fatores de desenvolvimento de um cluster são os capitais intangíveis: o institucional, o humano, o cívico, o social, o sinérgico. Uma cidade pode ter infra-estrutura física, pode ter um bom sistema universitário, isto tudo pode estar segmentado e não se ter constituído as bases para a organização de um cluster produtivo. Celso Furtado já dizia: “A questão do desenvolvimento é secundariamente um problema econômico”. Finalmente, destacamos que é por acreditarmos nessas premissas para o desenvolvimento local e global do País que vimos investindo na identificação e seleção de cadeias produtivas. Muito Obrigada! 15