A capa - logotipo.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Os sete pecados capitais cometidos na venda de projetos de T&D - CBTD
Advertisements

Televisão: observador ou criador da realidade? João Brant.
Ver TV Sem Culpa A linguagem da TV (por João Brant, Júlio Bernardes e Rodrigo Ratier) Rodrigo Ratier Curso de Difusão Cultural.
PRODUÇÃO DE TEXTO QUALIDADE
Dois modos de ler a Bíblia.
Você sabe ler? A que grupo de leitores você pertence?
EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Dicas Gerais
Como organizar um, sem esquecer nada
Artigo de opiniao É comum encontrar circulando no rádio, na TV, nas revistas, nos jornais, temas polêmicos que exigem uma posição por parte dos ouvintes,
FAÇA UMA BOA APRESENTAÇÃO SEM MATAR A PLATÉIA DE TÉDIO
Dicas para apresentação em banca
Criação de anúncio.
Obs: Aperte a seta  do teclado ou clique com o mouse, para avançar.
Shakespeare Depois de algum tempo você percebe a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
Redação Publicitária I
Bagagem Paulo Valzacchi Este PPS não tem senha de segurança,
SHAKESPEARE Depois de algum tempo você percebe a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
Língua Portuguesa: Como fazer uma história em quadrinhos?
Dicas para apresentação em banca Releia os slides - Passe, repasse e repita. Examine os títulos, os alinhamentos, as ilustrações. Não há nada torto ou.
Pastoral da Comunicação
Fórmula editorial.
A experiência de escrever e ler é uma experiência rica e complexa. Exige habilidade e conhecimento básico: entender a língua, o assunto, certas entrelinhas.
Campanha.
Para refletir “Milho de pipoca”
APRENDIZ DA VIDA! Cecília Silva Soares 09/2009.
Agrupamento de Escolas
VOCÊ É UM SUCESSO Zíbia Gasparetto.
1º PPN – Publicidade e Propaganda Categoria e Conceitos
Coisas da Vida....
APRENDIZ DA VIDA!.
A NOTÍCIA Notícia é a expressão de um fato novo, que desperta o interesse do público a que um jornal se destina. Gênero textual tipicamente jornalístico,
Tecnologia educacional: uma maneira de inovar na sala de aula.
Texto: Maurício Silva Música: Yesterday –Eduardo Lages Formatação: VAL RUAS Arquivo mental.
Criatividade e anúncio em tempos de rede
DEPOIS DE ALGUM TEMPO Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar.
BY BÚZIOS SLIDE APRESENTA DEPOIS DE ALGUM TEMPO... Rolagem automática.
Depois de algum tempo você percebe a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
COMUNICAÇÃO VISUAL CO M UN IC AÇ ÃO VIS UA L CARTAZ.
O Modelo AIDA de Comunicação Eficaz
Tipos de Fontes Combinando e Escolhendo Fontes
Dicas para Apresentações
DIAGRAMAÇÃO Disciplina: Oficina de Produção Gráfica
Programação Neurolingüística
Lições para bem viver Autor: GURDJIEFF Música: The sound of silence
Produto Um produto ou serviço de “Qualidade” é aquele que atende perfeitamente, de forma confiável, acessível, segura e no tempo certo às necessidades.
Curso sobre Revista.
Estudo para reunião de célula
Ilustração.
Estrutura física da revista
TIPOLOGIA E DESIGN.
MARKETING PESSOAL E TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO
Layout.
Antes de darmos início ao referido assunto, observemos a imagem:
Slides/automáticos...aguarde
PÓSTER CIENTÍFICO COMO FAZÊ-LO ?.
INTERFACE HOMEM-MÁQUINA
Composição e apresentação da embalagem
VOCÊ JÁ REPAROU QUE ÀS VEZES ALGUMA COISA QUE VOCÊ ESTÁ QUERENDO SIMPLESMENTE APARECE OU CHEGA SEM MAIS NEM MENOS POR MEIO DE UM TELEFONEMA...OU UM ENCONTRO.
Fernando Feltrin Criando uma revista Fernando Feltrin
PROF. FABIO AGUIAR PLANEJAMENTO GRÁFICO PRODUÇÃO DE VÍDEO.
APRESENTAÇÃO ELETRÓNICA
Como redigir um bom texto?
COESÃO TEXTUAL Professora Ana Bueno.
Fundamentos do Jornalismo  O trabalho jornalístico tem o objetivo de captar e tratar a informação.  O tratamento dependerá do veículo, seja.
FICHAMENTO.
APRENDIZ DA VIDA!.
Utilização Eficaz do PowerPoint
Projetos Editorial e Gráfico Parâmetros para elaboração Publicação Empresarial - Jornal Impresso.
Um dia você aprende! Willian Shakespeare.
FOLDER PUBLICITÁRIO.
Transcrição da apresentação:

A capa - logotipo

Tipos serifados – tradição e elegância

Tipos sem serifa – modernidade e clareza

Tipos manipulados e desenhados – um logo único

Box e faixas – garantia de visibilidade

Chamadas de capa Posição: Depende de onde a revista será exposta. Nas bancas, quase sempre, é a faixa vertical do lado esquerdo que aparece; no rack do supermercado, é a faixa horizontal superior ou a capa inteira. No exemplar do assinante, o problema da exposição não existe.

Chamadas de capa Legibilidade: É só olhar uma banca para se surpreender com o número de chamadas ilegíveis por falta de contraste ou pelo excesso de elementos do fundo que interferem com elas. O que contribui para melhor legibilidade: Tipografia clara, no formato e tamanho certos Fundo contrastante e uniforme A chamada principal visível a 3 metros de distância.

Chamadas de capa Matérias com apelo de venda: Boa matéria não dá necessariamente boa chamada de capa. Pode não ter apelo de venda – relevância, provocação ou outra qualidade que atraia o leitor. Nada pior do que descobrir no fechamento da capa que não se tem um bom conjunto. Para evitar que isso aconteça: ao montar a pauta da edição, escrever uma chamada provisória para cada matéria para ver se o conjunto é bom. Se não, mudar a pauta.

Não deixar para última hora: Quanto mais tempo é dedicado às chamadas, melhor resultado. Algumas podem surgir facilmente, outras exigem tempo, persistência, tentativas. Mantenha o grupo de chamadas das edições em execução num lugar visível e faça modificações sempre que surgir uma ideia melhor.

Colecionar chamadas: Colecione boas chamadas encontradas em outras revistas. Elas podem ser úteis para disparar ideias ou mesmo para serem reescritas com palavras diferentes. Chamadas de capa não têm direito autoral. Vale também ter à mão as boas chamadas já publicadas na própria revista. Elas podem ganhar roupa nova.

A chamada pode estar no texto da matéria: Ao ler o texto da matéria, estar alerta para frases vivas, perguntas que vão direto ao ponto e expressões que saltam.

O que funciona nas chamadas: Palavras da moda atraem leitores Trocadilhos não funcionam Positivo vende mais que negativo Soluções vendem mais que problemas Sutileza e ironia não vendem

O que o leitor ganha com isso: Definitivamente, a chamada deve conter a promessa de algo bom que o leitor ganhará com a leitura da matéria anunciada. Ajuda prática, satisfação de uma curiosidade, diversão, melhora na aparência, aprendizado.

Despertar o interesse: Há diferença entre uma chamada de capa e um título. O título capta a mensagem esencial da matéria. A chamada é como um anúncio: chama a atenção para um só aspecto da matéria – o mais atraente.

Clareza: Chamadas não podem ser dúbias nem misteriosas. Gracinhas e jogos de palavras podem funcionar num texto, mas não numa chamada de capa. O leitor precisa entender num segundo o que você quer dizer. Não há tempo para ginástica mental. E mais, o leitor tem de achar facilmente a matéria correspondente à chamada.

Específico é melhor que vago: A chamada específica é melhor que a generalista, que cobre tudo. No caso de matérias tipo how to, é melhor começar a chamada diretamente com o “como...”.

Chamada longa nem sempre é ruim: O tamanho nem sempre é um problema. Um maior número de palavras pode tornar a chamada mais provocativa e curiosa.

As regras das capas da Time: Fotografia vende mais que ilustração. Cartoons não vendem. Mulher vende mais do que homem. Cocaína venda mais do que Coca-Cola. Coisas que causam dor – nevralgia – vendem mais do que coisas que angustiam – falta de dinheiro. Políticos vendem mal, economia vende pior ainda. Cidades vendem mal, cidades pequenas vendem pior ainda. Esporte não vende. Papas mortos vendem mais do que papas vivos, que vendem melhor do que papas feridos. Na dúvida, ponha Madonna na capa.

As regras das capas da People: Jovem vende mais do que velho Bonito vende mais do que feio Rico vende mais do que pobre Artistas de tv vendem mais do que músicos Músicos vendem mais do que atores de cinema Cinema vende mais que esporte Qualquer coisa vende mais que política Nada vende mais do que uma celebridade que morreu.

O design

Uma ferramenta editorial O design de revistas não é um fim em si mesmo. É parte do jornalismo e tem 2 funções primordiais: estabelecer a identidade visual e comunicar o conteúdo editorial. O resto é arte.

Palavras + imagens O leitor não separa o texto de arte: para ele, é uma estrutura única. A maioria folheia as páginas e detém-se ao encontrar algo que lhe interesse. Isso requer que as informações-chave sejam percebidas num olhar, para ajudá-lo a tomar sua decisão.

Mesmo a matéria mais fantástica pode deixar de ser lida se o design falhar na sua função de emocionar, surpreender, encantar e de apresentar as qualidades de seu conteúdo e convencer o leitor de que a informação contida no texto vale a pena ser lida.

O design é o meio de levar as ideias da página para a mente do leitor, silenciosamente, claramente, memoravelmente. O texto sozinho não consegue isso. O design em si, por sua vez, não faz os leitores comprarem a revista ou voltarem a lê-la. É o produto integrado de voz e imagem que faz o leitor ver, sentir e ficar satisfeito. das imag

Para conseguir transmitir e expressar as expressar as ideias do conteúdo, é preciso manipular e equilibrar todos os componentes: mensagem, linguagem, imagens, tipografia, espaço, cor, sequência, contrastes, ordem e tudo o mais para orquestrá-los em um todo visualmente unificado e intelectualmente consistente. das imag

Não tem muito a ver com arte. Mas tem tudo a ver com comunicação Não tem muito a ver com arte. Mas tem tudo a ver com comunicação. Para isso, a cooperação e a fusão das habilidades do jornalista e do artista gráfico são essenciais. A apresentação eficaz é o resultado de um trabalho em equipe – dos editores e redatores e dos responsáveis pelo design. Mas há ainda nas redações uma cultura de separação entre as equipes de arte e de texto. Esses desacordos são uma ameaça para o editorial. das imag

Para os jornalistas interessam as palavras Para os jornalistas interessam as palavras. Editores costumam trabalhar com a pressão de última hora, sem planejamento. Normalmente ignoram o diretor de arte durante a confecção da matéria e ele simplesmente recebe o texto pronto, com um prazo, em geral, apertado. das imag

Ao contrário, o diretor de arte deve ser trazido para dentro do processo criativo logo no início, quando a ideia é discutida pela primeira vez, para pensar com antecedência nas fotos, cores, ilustrações e fazer um bom trabalho. das imag

Melhor ainda se os editores pensarem visualmente para haver unificação de linguagem. Ao mesmo tempo, aqueles que vêm de uma formação gráfica precisam considerar que o design de revistas não é uma forma de artes plásticas. das imag

Diretores de arte de revistas precisam ler o texto da matéria e não simplesmente ver o tamanho e o título, sem se dar ao trabalho de estabelecer uma ligação entre o assunto e imagens. Pior: há diretores de arte que não trabalham para a revista, mas para seu portfólio. das imag