Capítulo 12 Deposição de Filmes Finos por PVD – Pt I

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Capítulo 12 Deposição de Filmes Finos por PVD – Pt II
Advertisements

Monitoria de Técnica Cirurgica
Ligações Quimicas A maioria dos atomos fazem ligações na tentativa de obtenção de maior estabilidade quimica.
W Compressão do gás Expansão do gás
Instrumentação Nuclear 2003
Forças intermoleculares, líquidos e sólidos
LIGAS DE NIÓBIO MATERIAIS SUPERCONDUTORES 1960  Nb-65Ti escolha para materiais supercondutores em substituição às ligas de NbZr. Vantagens: facilidade.
MCM – Tratamentos térmicos dos aços
5. Mecanismos de movimento atômico DIFUSÃO
Condução de eletricidade nos sólidos
Aluno: Rafael Luiz Munhoz Professor: Guilherme Ourique Verran
Chemical Vapor Deposition (CVD)
IE726 – Processos de Filmes Finos
CAPACITOR MOS COM SUBSTRATO TIPO-P
Dr. Stanislav Moshkalev
IE726 – Processos de Filmes Finos
IE726 – Processos de Filmes Finos
Capítulo 4 - Deposição de Filmes Silício Policristalino
Capítulo 3 – Técnicas de Deposição: Pt1 - CVD
Physical Vapor Deposition
Capítulo 5 - Deposição de Óxidos e Nitretos CVD
Capítulo 16. Tecnologia Back End
Prof.: NILSONMAR AS LIGAÇÕES QUÍMICAS.
Geradores de Vapor Caldeiras
FABRICAÇÃO DE CI’s EM TECNOLOGIA CMOS Ana Isabela A. Cunha UFBA
Discordâncias e Mecanismos de Aumento de Resistência
Aula 4 Shell Molding Cera Perdida Molde metálico
Aula 6 Fundição de Precisão Cera Perdida e Molde Metálico
INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS ESPECTROANALÍTICOS - IV
SEPARAÇÃO DE MISTURAS Os seguintes processos permitem a separação dos vários constituintes de uma mistura. Cada um destes processos tem uma utilização.
Lucas Mário Edilson Enelvo
Purificação de Produtos Biotecnológicos
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
TRANSPORTE DE MATERIAL POR MOVIMENTOS ATÔMICOS
Ciências da Natureza Enem 2012
Professora Rafaela Ferreira dos Santos
Tratamentos termoquímicos Combinam a ação do calor com a ação química e o resultado é o enriquecimento de uma camada, ou mesmo todo o volume, de uma peça.
Imperfeições cristalinas
INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS ESPECTROANALÍTICOS - IV
Propriedades dos Elementos
SÍNTESE DE FILMES FINOS PELO MÉTODO QUÍMICO DE DEPOSIÇÃO
Carvão para fins elétricos
Fonte de elétrons São dois os tipos de fonte de elétrons utilizados em MET (No aparelho a construção dessas duas fontes recebe o nome de “canhão de elétrons”)
LIGAÇÃO IÔNICA.
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Concentração O meio de fermentação é uma mistura complexa de biomassa, macromoléculas dissolvidas, nutrientes e eletrólitos. Normalmente o produto desejado.
Aula 5 Fundição de Precisão Cera Perdida e Molde Metálico
Aula 3 – Parâmetros de Usinagem
Mecanismos de Endurecimento de Metais e Ligas
Metais e Metalurgia Eric Alexsander Poscidônio de Souza Cléderson Vinícios Rosa
Ambiente & Energia Estatísticas Energéticas Valentim M B Nunes Unidade Departamental de Engenharias Instituto Politécnico de Tomar, Setembro, 2014.
Fluxo de calor durante a soldagem.
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Corrente Elétrica e Circuitos de Corrente Contínua (Parte 1)
L - calor latente da substância
Tratamentos térmicos dos aços e ferros fundidos
Alumínio Aula 11.
Unidade Um Do Sol ao Aquecimento
Obtenção do Alumínio ALUMÍNIO.
CALOR Transferência de energia
Caldeiras T Automação e Controle industrial.
Ligações Químicas cicloexeno AAS acetona cicloexanona nitrobenzeno
Ligações Químicas cicloexeno AAS acetona cicloexanona nitrobenzeno
Tratamento térmico no latão
Curso Técnico Eletromecânica Soldagem Avançada
Soldagem MIG / MAG Fundamentos Introdução ao assunto
Tabela Periódica. 2 Histórico da Tabela Periódica rio.br/condigital/video/tudo%20se%20transfor ma/historiadaquimica/historia_periodica/vide.
EFEITO ESTUFA NATURAL APLICAÇÕES TÉCNICAS DA ENERGIA SOLAR 1.
Química Geral Profa. Dra. Carla Dalmolin
GRUPO DO TITÂNIO 2 INTRODUÇÃO O Ti é de importância industrial Grandes quantidades de TiO 2 são usadas como pigmento e como “carga”, e o metal Ti é importante.
Transcrição da apresentação:

Capítulo 12 Deposição de Filmes Finos por PVD – Pt I Physical Vapor Deposition Capítulo 12 Deposição de Filmes Finos por PVD – Pt I Ioshiaki Doi FEEC/UNICAMP

Capítulo 12 - Deposição de Filmes Finos por PVD – Pt I Physical Vapor Deposition Capítulo 12 - Deposição de Filmes Finos por PVD – Pt I Comparação entre os Processos CVD e PVD PVD CVD CVD: usa gases or precursores em estado vapor e o filme depositado a partir de reações químicas sobre superfície do substrato. PVD: vaporiza o material sólido por calor ou sputtering e recondensa o vapor sobre a superfície do substrato para formar o filme fino sólido.

Filmes Finos Metálicos são utilizados para: Physical Vapor Deposition Filmes CVD: melhor cobertura de degrau. Filmes PVD: melhor qualidade, baixa concentração de impurezas e baixa resistividade Processos PVD : empregados em processos de metalização na manufactura de CIs. Filmes Finos Metálicos são utilizados para: - Interconexão dos diversos dispositivos - Alimentação dos dispositivos com tensões

Metal mais empregado: Alumínio para CIs de Silício Physical Vapor Deposition Metal mais empregado: Alumínio para CIs de Silício - Baixa resitividade (Al – 2.65-cm, Ag – 1.6 -cm, Cu – 1.7 -cm e Au- 2.2 -cm). - Boa estabilidade e aderência sobre o SiO2 e Si Porém, o Alumínio apresenta baixo ponto de fusão (660C).  Limita as etapas térmicas após a deposição do Al.

Problemas do Al a) Junction spiking Physical Vapor Deposition Problemas do Al a) Junction spiking Na região de S/D onde a linha metálica de Al faz contacto direto com Si, o Si pode dissolver em Al.  o Al difunde no Si formando spikes de Al (junction spiking), põe em curto S/D com o substrato e danificar o dispositivo. Efeito junction spiking

Al metálico: material policristalino. Physical Vapor Deposition b) Eletromigração Al metálico: material policristalino. Processo de Eletromigração: Fluxo de corrente elétrica  os eletrons bombardeiam constantemente os grãos  os grãos movem como pequenas rochas (eletromigração). A eletromigração causa sérios danos na linha de Al. O movimento dos grãos danifica alguns pontos da linha metálica e causa aumento da densidade de corrente na linha remanescente desses pontos. Gera aquecimento elevado e pode romper a linha de metal.

Fotos SEM de falhas de eletromigração. Physical Vapor Deposition A eletromigração afeta a confiabilidade do chip de CI pois causa um loop aberto depois de sua aplicação no sistema eletrônico. Fotos SEM de falhas de eletromigração. Al-0.5%Cu Depositado por S-gun magnetron evaporado

Processo de Deposição: Physical Vapor Deposition Processo de Deposição: Normalmente utiliza-se o processo PVD a) O material a ser depositado (fonte sólida) é convertido a fase vapor por processo físico. b) O vapor é transportado da fonte até o substrato através de uma região de baixa pressão. c) O vapor condensa sobre o substrato para formar o filme fino.

Conversão para Fase Gasosa Physical Vapor Deposition Conversão para Fase Gasosa A conversão para a fase gasosa pode ser feita por: a) Adição de Calor  EVAPORAÇÃO. b) Pelo desalojamento dos átomos da superfície da fonte através de transferência de momento por bombardeio iônico – SPUTTERING.

Physical Vapor Deposition MÉTODOS DE DEPOSIÇÃO: a) - EVAPORAÇÃO

Physical Vapor Deposition b) - SPUTTERING

Evaporação Taxa de evaporação: onde : M = massa molar Physical Vapor Deposition Evaporação Taxa de evaporação: R = 5.83 x 10-2(M/T)1/2Pe [g/(cm2.s)] onde : M = massa molar T = temperatura em graus Kelvin Pe = pressão de vapor em Torr

Pressão de Vapor de Metais Physical Vapor Deposition Pressão de Vapor de Metais Pressão de Vapor x Temperatura Pressão de Vapor de Metais comumente depositados por Evaporação. Para uma taxa prática:  Pe > 10 mTorr  Al  T = 1200 K W  T = 3230 K

Evaporação de Al: a) Taxas são compatíveis (0.5 m/min.) ; Physical Vapor Deposition Evaporação de Al: a) Taxas são compatíveis (0.5 m/min.) ; b) Átomos do metal impingem na lâmina com baixa energia (~ 0.1 eV)  sem danos; c) Uso de alto vácuo  baixa incorporação de gases; d) Aquecimento não intencional deve-se apenas a : - calor de condensação; - radiação da fonte.

Limitações da Evaporação: Physical Vapor Deposition Limitações da Evaporação: a) Difícil controle na evaporação de ligas; b) Com sputtering é mais fácil melhorar cobertura de degrau; c) e-beam  gera raio X quando os eletrons energéticos incidem sobre o metal alvo  causan danos no dispositivo.

Uniformidade do Filme: Physical Vapor Deposition Uniformidade do Filme: Fonte pontual resultaria num filme uniforme sobre uma esfera. (, , r ) varia através da superfície do cadinho e do substrato. Na prática : - fonte não é pontual. - acima da fonte forma-se uma região viscosa.  uniformidade 

Solução: Sistema planetário girante. Physical Vapor Deposition Solução: Sistema planetário girante. Superf. Esférica:  =  Deposição: taxa uniforme e monitorada com fonte pontual.

Physical Vapor Deposition Cobertura em Degrau

Evaporação: Deposição de Ligas e Compostos Physical Vapor Deposition Evaporação: Deposição de Ligas e Compostos

Métodos de Evaporação 1) Aquecimento Resistivo : Physical Vapor Deposition Métodos de Evaporação 1) Aquecimento Resistivo : Material fonte em uma barquinha metálica suspensa por um filamento de W. Al funde  molha o fio de W  evapora.

Tipos de Cadinhos Limitações: Physical Vapor Deposition Tipos de Cadinhos Limitações: - contaminação com impurezas do filamento; - não permite evaporaração de metais refratários; - carga pequena  espessura limitada; - não consegue controlar com precisão a espessura do filme e - difícil controle da composição de ligas.

2) Evaporação por feixe de elétrons (e-beam) : Physical Vapor Deposition 2) Evaporação por feixe de elétrons (e-beam) : Sistema de Evaporação por e-beam. Fonte: arco de 270°, mais comum.

Características do e-beam Physical Vapor Deposition Características do e-beam - é livre de contaminação - aquecimento; - evapora qualquer material - função da potência e-beam; - produz raio X   recozimento.

3) Aquecimento Indutivo : Physical Vapor Deposition 3) Aquecimento Indutivo : Vantagens : - taxa  e sem limite na espessura e - não há raio X. Desvantagens : - há contato entre o Al fundido e o cadinho  contaminação; - complexidade do sistema RF e do processo.

Physical Vapor Deposition Referências : S. Wolf and R. N. Tauber; Silicon Processing for the VLSI Era, Vol.1 – Process Technology, Lattice Press, 1986. J. D. Plummer, M. D. Deal and P. B. Griffin; Silicon VLSI Technology – Fundamentals, Practice and Modeling, Prentice Hall, 2000. S. A. Campbell; The Science and Engineering of Microelectronic Fabrication, Oxford University Press, 1996.