POLUIÇÃO DO AR EM AMBIENTES DE TRABALHO

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Transcrição da apresentação:

POLUIÇÃO DO AR EM AMBIENTES DE TRABALHO Grupo: Marcelo Giuliano Fernandes Rosselini Cansanção de Sá Thiago Fernandes Maximo Teixeira

AR NÃO POLUÍDO 99% da composição é de nitrogênio e oxigênio. As chuvas influenciam a qualidade do ar de maneira acentuada sendo um importante agente de auto-depuração. Será possível encontrar ar não poluído nos grandes centros?

A inversão térmica cria camadas de ar puro limitadas por estratos de poluição. Entardecer em São Paulo

FONTES EMISSORAS DE POLUENTES São os elementos geradores do contaminante, que podem ter origem: Natural Antropogênica

Imagem obtida na internet de um vulcão em atividade. FONTE NATURAL As fontes geradoras de contaminantes naturais normalmente são processos perfeitamente integrados aos ciclos naturais, tomando parte na geração de chuvas, transporte de nutrientes ou sementes, polinização, etc, que provocam baixas concentrações. Imagem obtida na internet de um vulcão em atividade.

FONTE ANTROPOGÊNICA As maiores fontes antropogênicas são a queima de combustíveis fósseis em motores de combustão interna de veículos, termoelétricas e indústrias e as poeiras de construção e de áreas onde a vegetação natural foi removida

MATERIAL PARTICULADO O Particulado ou aerossol atmosférico são partículas muito finas de sólidos ou líquidos suspensos num gás, constituído de vários componentes químicos.

MATERIAL PARTICULADO 0,001 μm até 100 μm >15 μm Costumam não penetrar no sistema respiratório, porque seu arraste pelo fluxo de ar inalado não consegue vencer a força da gravidade. < 10 μm Comportamento próximo de um gás Entre 10 μm e 2,5 μm Produzidos por processos mecânicos, normalmente retidos nas vias superiores do sistema respiratório. < 2,5 μm Conseguem ultrapassar os mecanismos de proteção existentes nas vias superiores do sistema respiratório.

ALGUMAS DENOMINAÇÕES Partícula fina: com diâmetro menor que 2 μm . Fumos: Partículas sólidas produzidas por condensação de vapores metálicos. Ex.: fumos de ferro nas operações de soldagem, chumbo em trabalhos com o metal em temperatura acima dos 500o C e de outros metais produzidos em operações de fusão. Fumaça: fumaça visível, resultante de combustão incompleta; as partículas podem ser sólidas ou líquidas, normalmente são menores que 1 μm.

Névoas: Partículas produzidas pela combustão incompleta. Ex Névoas: Partículas produzidas pela combustão incompleta. Ex.: Monóxido de carbono produzido pela combustão incompleta de combustível nos tanques de automóveis ou de máquinas. Neblinas: São partículas líquidas produzidas por condensação de vapores. Gases: São dispersões de moléculas no ar, havendo mistura entre elas e o ar. Ex.: Gás liquefeito de petróleo (GLP).   Vapores: São dispersões de moléculas no ar que podem se condensar para formar líquidos ou sólidos em condições normais de temperatura e pressão.

Poeira: São produzidas mecanicamente por ruptura de partículas maiores Poeira: São produzidas mecanicamente por ruptura de partículas maiores. Ex.: fibras de amianto e poeiras de sílica. As poeiras são classificadas em poeiras metálicas, vegetais ou alcalinas. Partícula grossa: Com diâmetro superior a 2 μm.

RESUMO DA NR-15 Físicos Químicos Biológicos Atividades e operações insalubres Define os parâmetros para as exposições aos riscos ocupacionais dos agentes. Ruído Vibrações Pressões anormais Radiações ionizantes e não-ionizantes Temperaturas extremas Físicos Químicos Biológicos Microorganismos e Parasitas Infecciosos Vivos e seus produtos tóxicos Gases Vapores Poeiras minerais Fumos metálicos Névoas Neblinas Produtos Químicos diversos Físicos Químicos Biológicos

CLASSIFICAÇÃO FISIOLÓGICA DOS AGENTES TÓXICOS. Irritantes (afetam o trato respiratório) Asfixiante (interferem com a oxidação dos tecidos) Narcóticos ( atuam no SNC) Tóxicos sistêmicos (causam danos aos órgãos) Material particulado não tóxico Agentes que causam dano ao pulmão Agentes genotóxicos (danificam material genético) Agentes mutagênicos Carcinógenos Agentes embriotóxicos Agente teratógeno (abortivo)

Tabela de limites de tolerância segundo NR-15 Padrão Secundário µg/m³ Poluente Tempo de Amostragem µg/m³ PPM dióxido de enxofre 48 horas 10 4 dióxido de nitrogênio 7 monóxido de carbono 43 39 Padrões nacionais de qualidade do ar (Resolução CONAMA nº 03 de 28/06/90) Poluente Tempo de Amostragem Padrão Primário µg/m³ Padrão Secundário µg/m³ Método de Medição partículas totais em suspensão 24 horas1 MGA2 240 80 150 60 amostrador de grandes volumes partículas inaláveis 24 horas1 MAA3 150 50 separação inercial/filtração fumaça 100 40 refletância dióxido de enxofre 365 80 pararosanilina dióxido de nitrogênio 1 hora1 MAA3 320 100 190 100 quimiluminescência monóxido de carbono 1 hora1 8 horas1 40.000 35 ppm 10.000 9 ppm infravermelho não dispersivo ozônio 1 hora1 160

MECANISMO DE PENETRAÇÃO NO CORPO Absorção → O poluente, ao entrar em contato com a pele, pode ser absorvido causando diversas formas de alergia, ulceração, dermatoses e outras doenças. Inalação → via mais importante pelo qual os agentes químicos entram no organismo. Ingestão → a intoxicação por essa via é muito menos comum, já que a freqüência e o grau de contato com os agentes tóxicos depositados nas mãos, alimentos e cigarros é muito menor que na inalação.

DANOS A SAÚDE Ingestão Pode produzir irritação na boca e garganta. Ingestão de pequenas quantidades pode causar dor de cabeça, dores abdominais , desmaios e náuseas. Grandes quantidades ingeridas podem levar a perda da consciência e morte. Olhos Vapores em contato com os olhos podem causar irritação, avermelhamento, queimação, conjuntivite química e outros danos reversíveis. Pele Pode causar ressecamento, fissuras, irritações e dermatite de contato. Inalação Pode causar irritação das vias respiratórias, além de dores de cabeça, tontura falta de ar, desmaios ,náuseas e em grande quantidade pode causar morte.

FORMAS DE PREVENÇÃO A Primeira forma de prevenção é evitar o contato com o contaminante. Evitar o desperdício de material e buscar materiais alternativos que tenham a mesma finalidade e poluam menos. Informar os empregados sobre os riscos. Torná-los aptos a exercer a função em ambientes insalubres. Monitorar as condições ambientais de trabalho, através de laudos técnicos periódicos e a saúde dos funcionários, através de exames médicos rotineiros.

Formas de prevenção EPC: Equipamentos de proteção coletiva. EPC é todo dispositivo, sistema ou meio físico ou móvel de abrangência coletiva, destinado a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores usuários e terceiros.

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA Cabine de exaustão

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA Filtro sujo e filtro limpo Exaustor em hangar de pintura de aeronaves

Formas de prevenção EPI: Equipamentos de proteção Individual. Equipamentos de Proteção Individual ou EPIs são quaisquer meios ou dispositivos destinados a ser utilizados por uma pessoa contra possíveis riscos ameaçadores da sua saúde ou segurança durante o exercício de uma determinada atividade

Filtros para gases e poeira EPI RESPIRATÓRIO Filtros para gases e poeira Mascara semi facial

Roupas para manuseio de produtos químicos Máscara facial com insuflamento de ar Roupas para manuseio de produtos químicos Óculos de proteção Capacete com viseira e protetor auricular

EXEMPLOS DE AMBIENTES DE TRABALHO INSALUBRES Setor de pintura de aeronaves Tabela laudo técnico

EXEMPLOS DE AMBIENTES DE TRABALHO INSALUBRES Setor de Galvanoplastia Tabela laudo técnico Banho de peças

EXEMPLOS DE AMBIENTES DE TRABALHO INSALUBRES Setor limpeza e tratamento Tabela laudo técnico

CONCLUSÃO Apesar da poluição produzida em ambientes de trabalho ser menos (quantidade) danosa ao meio ambiente, ela é extremamente agressiva aos indivíduos a ela expostos. Sendo assim, é muito importante informar, treinar e lançar mão de formas preventivas. Mesmo com a utilização de meios preventivos (uso de EPI e EPC), sabemos que os danos à saúde são, apenas minimizados, porém, não extinguidos.

BIBLIOGRAFIA Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho (NR’s) Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico (FISPQ) Site da CETESB Fabricantes de Produtos Químicos (Rhodia, Coral, Reflex, Arpol, Rochesa) Notas de aula Laudo Técnico das Condições de Ambientais do Trabalho (LTCAT)

Poluição do ar em ambientes de trabalho Grupo: Marcelo Giuliano Fernandes Rosselini Cansanção de Sá Thiago Fernandes Maximo Teixeira BIBLIOGRAFIA Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho (NR’s) Ficha de Informação de Segurança de Produto Químico (FISPQ) Site da CETESB Fabricantes de Produtos Químicos (Rhodia, Coral, Reflex, Arpol, Rochesa) Notas de aula Laudo Técnico das Condições de Ambientais do Trabalho (LTCAT)

“Ambiente limpo não é o que mais se limpa e sim o que menos se suja” PARA REFLETIR “Ambiente limpo não é o que mais se limpa e sim o que menos se suja” Chico Xavier