Recuperação de Áreas Degradadas. - Aula 2a – Passivos Ambientais -

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Técnicas e Projeto de Sistemas André Mesquita Rincon Processo de Software Técnico Subsequente – Módulo III.
Advertisements

Política Nacional de Meio Ambiente
Disciplina: Atividade Física Relacionada à Saúde
APRESENTAÇÃO O CEA - Centro de Estudos Ambientais é uma unidade complementar da UNESP - Universidade Estadual Paulista reunindo especialistas de diversos.
Qualidade de vida relacionada à saúde
Investigação de Surtos
Uso de álcool e drogas no ambiente de trabalho
Eireli no Brasil: Análise pragmáticas e perspectivas Nome dos Bolsistas: Guilherme Bonato Campos Caramês Tipo de Bolsa/Agência de Fomento: PIBIC/CNPQ Orientador/Colaboradores:
ENTRE EDUCAÇÃO, ECOSOFIA, INVENÇÃO: OUTROS MUNDOS SÃO POSSÍVEIS Emerson Biernaski Iniciação Científica (PIBIC/CNPq) Orientadora: Kátia Maria Kasper INTRODUÇÃO:
Bom (boa) dia tarde noite !!.
Cecilia Rocha Ryerson University, Canada Seminário: Políticas Públicas e SAN CERESAN,Universidade Federal Fluminense (UFF) Niterói, 07/10/2010.
Sistemas de Gestão Integrados (SIGs)
Planejamento do PROJETO LABGAP IV Conceitos e teorias de Planejamento - Introdução Estruturas dos Planos do Projeto (PMI e Metzger) Plano de Organização.
Governo do Estado do Tocantins Secretaria da Educação e Cultura
Webcast Gestão da Manutenção Histórico de Aplicações e Manutenções.
Sindrome de down Atividades físicas – benefícios Interação/companheirismo Promove socialização/ relações de convívio Melhoria na qualidade de vida Através.
Supply Chain Management
O Fluxo de Testes © Alexandre Vasconcelos
Gestão Orientada para Resultado
Planejando seu site Objetivos Abordagem Sílvia Dota.
UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
Curso de Engenharia Industrial Madeireira – UFPR Prof. Umberto Klock
FERRAMENTAS DA QUALIDADE
Ademar Ribeiro Romeiro Alexandre Gori Maia
Ademar Ribeiro Romeiro Instituto de Economia da UNICAMP
"Tudo o que acontece, acontece em algum lugar." Gilberto Câmara - INPE Gilberto Câmara - INPE.
Arquitetura de Sistemas de Informação
AULA 1B.
CONSTRUÇÃO DE INDICADORES SOCIAIS
Instrumentação de Sistemas - INS
1 Controle de Gastos Públicos Antonio Araújo da Silva Assessor da Secretaria de Controle Externo do Tribunal de Contas da União no Estado do Ceará
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO DIRETORIA-GERAL DE COORDENAÇÃO ADMINISTRATIVA SECRETARIA DE CONTROLE INTERNO O CONTROLE INTERNO NA AVALIAÇÃO DE RESULTADOS.
Ambiente Sustentável A partir da década de 1970, motivados pelos riscos ecológicos globais e pelas crises energéticas do petróleo, diferentes movimentos.
Programa Reconhe-Ser Portaria-TCU nº 140/2009
Controle de Gastos Públicos
Juiz de Fora, 08 de Outubro de 2009.
Sistemas de Tutoria Inteligente (STI) Visam proporcionar instrução de forma adaptada a cada aprendiz. STIs adaptam o processo de instrução a determinadas.
Adriana da Silva Jacinto CT-282 Prof. Dr.Parente Técnicas de diagnóstico 1º semestre 2005.
Avaliação de direcionadores de Custos - Estudo de Caso Avaliação de direcionadores de Custos - Estudo de Caso Edson de Oliveira Pamplona 1999 OBJETIVO.
ANÁLISE CUSTO-BENEFÍCIO EMERGÉTICO DE DUAS USINAS HIDRELÉTRICAS DO SUDOESTE DE GOIÁS: UHE Caçu e UHE Barra dos Coqueiros, no rio Claro, afluente do rio.
REALINHAMENTO ESTRATÉGICO E RECOMENDAÇÕES AO ATUAL MODELO DE GESTÃO Conclusão do Projeto Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba.
Tema I TEMA DE DISCUSSÃO I Prof. Dr. Marcio Lobo Netto 1 o. Período / 2004 Escola Politécnica da USP MBA EPUSP em Gestão e Engenharia do Produto EP018.
ANÁLISE AMBIENTAL EXTERNA Análise do Meio Ambiente
Empreendedorismo DRUCKER ROBBINS
Conceitos e características dos Projetos
Eduardo José Oliveira Dias
Disciplina: CIÊNCIAS DO AMBIENTE
SMS: um novo gênero digital e emergente nas aulas de língua Giselda Santos Costa CEFET-PI UNED-Floriano Junho-2007.
UT Informação em Saúde, Gestão do Conhecimento e Comunicação da OPAS/OMS Brasil Relato sobre o Seminário de Gestão da Informação e do Conhecimento em Saúde.
PECO PROGRAMA DE EXPANSÃO E CONSOLIDAÇÃO DA CAPRINOVINOCULTURA NA REGIÃO SUDOESTE PAULISTA.
Câmara Setorial da Carne Bovina 15 de fevereiro de 2007
SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE Secretaria de Estado do Meio Ambiente Coordenadoria de Planejamento Ambiental Brasília, 07 de abril de 2009 Zoneamento Ecológico.
Roberto Alves Monteiro
CONTRIBUIÇÕES À POLITICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS - PNRS Apresentação de Proposta da Proposição de 30 de Junho de 1999, Contendo o Anteprojeto de Lei.
Ricardo Carneiro Áreas de Preservação Permanente
Avaliação da contribuição do P-detergente cenário crítico (dados IBOPE) População estimada: 600 mil 1)Quanto da carga sub-total urbana é proveniente do.
TRIPOLIFOSFATO DE SÓDIO NOS DETERGENTES EM PÓ
SECRETARIA DE CIDADANIA CULTURAL. ATUALIZAÇÃO DO PROGRAMA CULTURA VIVA JANEIRO/2012.
BlastPhen Aluno: Ricardo Nishikido Pereira
M e d A d m i n. Quem é o público alvo da ideia? Profissionais vinculados à área da saúde, em particular, àqueles responsáveis pela administração de medicamentos,
M e d A d m i n M e d A d m i n Solução Móvel de Apoio à Administração de Medicamentos Paulo Afonso Parreira Júnior Fase 2: Apresentação do Projeto.
Região Sul Coordenador: José Cezar Pereira - EPAGRI.
- Princípios, referencial teórico da integração pesquisa- ATER e Agricultores familiares. Princípios Garantir a todos os agentes a participação igualitária.
VENDAS NO CONTEXTO DE MARKETING
Sistema de Planejamento da Produção
Plano de Negócios seu guia definitivo www. josedornelas. com. br www
Elaboração do programa das disciplinas Curso de Atualização Pedagógica – Julho de 2010 Mediador: Adelardo Adelino Dantas de Medeiros (DCA/UFRN)
Empreendedorismo Prof. Dr. José Dornelas.
SECRECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E CORRDENAÇÃO GERAL CAPACITAÇÃO PARA ELABORAÇÃO PTA/LOA Cuiabá, 21 de junho de 2004.
PPA Qual a periodicidade? Quais os momentos do CICLO do PPA?
Transcrição da apresentação:

Recuperação de Áreas Degradadas. - Aula 2a – Passivos Ambientais -

Seminários!!!????!!! Solo (parâmetros morfológicos, físicos e químicos). Rafael Muraro Bases ecológicas: População, Comunidade, Interações ecológicas, Nicho Ecológico, Capacidade de Suporte. Paula Ecossistema - Conceito e sua evolução - Sucessão Ecológica (Primária e Secundária, Clímax e Desclímax). Leandro Dalla Valle Mineração - principais tipos e impactos associados. Nelio Recursos Hídricos - conceitos sobre quantidade e qualidade da água - impactos associados. Alessandra Interação solo-planta-atmosfera. Fabíola.

Diferença entre recuperação e restauração: Trabalho: Plano de RECUPERAÇÃO de área degradada ou Plano de RESTAURAÇÃO de área degradada? Lei de Política Nacional do Meio Ambiente (LF n° 6.938/81). Lei Maior de 1988, posto que consigna em seu artigo 225, § 1°, inciso I, que para consecução dos objetivos constitucionais de “garantir o meio ambiente equilibrado a todos”, incumbe ao Poder Público preservar e restaurar. http://www.mp.sp.gov.br/portal/page/portal/cao_urbanismo_e_meio_ambiente/biblioteca_virtual/bv_teses_congressos/Dra%20Beatriz%20Lopes%20de%20Oliveira-Dr%20Fernando%20Reverendo%20Vida.htm

Diferença entre recuperação e restauração: A Lei n° 9.985/2000 (S.N.U.C.) dispõe que: * Recuperação é a “restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada a uma condição não degradada, que pode ser diferente de sua condição original”. * Restauração é a “restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada o mais próximo possível da sua condição original”.

(Environmental liability) - Passivo Ambiental – (Environmental liability) - Definição de Passivo Ambiental. - Identificação do Passivo Ambiental / Avaliação do passivo ambiental – modelos. - Implicações legais do passivo ambiental.

Um empreendimento tem Passivo Ambiental quando ele agride, de algum modo e/ou ação, o meio ambiente e não dispõe de nenhum projeto ou plano para sua recuperação, aprovado oficialmente ou de sua própria decisão. História . . .

O termo "passivo ambiental" pode ser definido como uma obrigação adquirida em decorrência de transações anteriores ou presentes, que provocaram ou provocam danos ao meio ambiente ou a terceiros, de forma voluntária ou involuntária, os quais deverão ser indenizados através da entrega de benefícios econômicos ou prestação de serviços em um momento futuro (Galdino et al., 2004).

Segundo a CETESB: Passivo Ambiental: constitui o valor monetário necessário para custear a reparação do acúmulo de danos ambientais causados por um empreendimento, ao longo de sua operação. Todavia, o termo passivo ambiental tem sido empregado, com frequência, para conotar, de uma forma mais ampla, não apenas o custo monetário, mas a totalidade dos custos decorrentes do acúmulo de danos ambientais, incluindo os custos financeiros, econômicos e sociais.

Identificação do Passivo Ambiental / Avaliação do passivo ambiental – modelos. Passivos ambientais: - Reconhecimento. - Contabilização. (*) Informações contidas no EIA - Estudo de Impacto Ambiental - e no RIMA - Relatório de Impacto ao Meio Ambiente - servem como uma das formas possíveis para se identificar o (futuro) passivo ambiental.

Modelos de Avaliação de Passivos Ambientais Há várias técnicas, segundo a E.P.A. (Environmental Protection Agency), para se estimar um passivo ambiental, as quais têm sido desenvolvidas e aplicadas em combinação para cada tipo de passivo ambiental.

Modelos de Avaliação de Passivos Ambientais Técnicas atuariais (Actuarial techniques) - envolvem uma análise estatística de dados históricos ou eventos (como acidentes) ou consequências (adversas à saúde), os quais podem conduzir a um passivo ambiental.

Modelos de Avaliação de Passivos Ambientais Julgamento profissional (Professional judgment) - inclui uma análise baseada na experiência de profissionais ligados a área de meio ambiente ou correlata. - Identificação de conformidades e remediação de atividades, bem como estimar a probabilidade de acontecerem acidentes. * Análises científicas (?) Podem ser usadas para avaliar o perigo, o transporte e destino de substâncias lançadas no ambiente, o potencial de reação das plantas, animais, seres humanos, as propriedades dos ecossistemas, bem como um julgamento pode ser usado tanto para avaliar as bases legais do passivo, quanto os danos que podem ser potencialmente recuperáveis e métodos de recuperação.

Modelos de Avaliação de Passivos Ambientais Técnicas de análises para a decisão (Decision analysis techniques) - são usadas na construção de análises baseadas na experiência, as quais refletem incerteza na avaliação, caracterização e apresentação dos resultados na avaliação do passivo ambiental. Incertezas essas relativas à magnitude, à probabilidade e à determinação do potencial do passivo ambiental, produzindo um conjunto de passivos baseado nas suas respectivas probabilidades.

Avaliação Sim Não Sim Não Fase I Levantamento Preliminar Identificado risco de Contaminação/passivo ? Fase II Diagnóstico Preliminar Arquivar documentos Sim Não Confirmada Contaminação/passivo ? Sim Não

Diagnóstico Detalhado Avaliação/Mensuração Fase III Diagnóstico Detalhado Caracterização quali-quantitativa Arquivar estudos e avaliar necessidade de monitoramento Fase IV Análise de Riscos Riscos são relevantes ? Remediação/controle Sim Não

Diagnóstico Complementar Avaliação/Mensuração Fase V Diagnóstico Complementar Plano de Remediação (conceitos e metas) Órgão Ambiental Fase VI Implementar

Modelos de Avaliação de Passivos Ambientais Modelagem (Modeling) - é usada como uma alternativa ou suplemento para análises profissionais quando os dados históricos são limitados ou não-avaliáveis e o custo ou ocorrência de valores pode ser simulado devido a muitas variáveis prováveis ou interações complexas. A modelagem é tipicamente extraída de dados disponíveis, de julgamentos de profissionais, dos relatórios de poluentes emitidos, destino, exposição e consequências de análises técnicas estatísticas.

Modelos de Avaliação de Passivos Ambientais Técnicas de Cenário (Scenario techniques) - são usadas para descrever e direcionar futuras situações que podem gerar passivos ambientais, assim como mudanças de requerimentos regulatórios, políticas de remediação, padrões legais para compensar danos em recursos naturais e políticas de aplicação. (*) Simulações.

Modelos de Avaliação de Passivos Ambientais Métodos de valoração (Valuation methods) - incluem uma variedade de papéis legais e técnicas econômicas que colocam valores legais sobre as consequências ambientais para compensação de passivos por danos em recursos naturais. (*) Métodos legais para avaliar danos para pessoas, suas propriedades e seus negócios, englobam práticas aceitáveis que podem ser desenvolvidas e usadas para dar valor monetário nas compensações exigidas em processos. Diferentes tipos de exigências (medo de câncer, riscos de acidentes, defeitos químicos, dor, sofrimento, mortalidade, entre outros) têm suas próprias aproximações de avaliação, para as quais podem variar através das jurisdições legais. Aproximações econômicas para avaliar os serviços determinados por recursos naturais que não são de propriedade privada constituem um conjunto de técnicas usadas para avaliar, direta ou indiretamente, o exercício ou não de atividades prejudiciais devido ao lançamento de poluentes.

O papel da CETESB (e da Política Nacional do Meio Ambiente) . . .

Grandes geradores de passivos ambientais: http://nickol-brasil.com.br

Ver site: http://nickol-brasil.com.br/posto.htm

Referências: CETESB - www.cetesb.sp.gov.br GALDINO, Carlos Alberto Bezerra et al . Passivo ambiental: revisão teórica de custos na indústria do petróleo. Prod.,  São Paulo,  v. 14,  n. 1,   2004. KASKANTZIS, G. Valoração Econômica de Passivo Ambiental. http://geo-kas.blogspot.com/2009/07/valoracao-economica-de-passivo.html