Absorção e Esgotamento Projeto de colunas de recheio

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Díodo Quase sempre ocorrem como elementos parasitas em CIs digitais n
Advertisements

Corrosão (etching) seca
Lista 3!!!.
Lista 3!!!.
1 Interligação IntServ DiffServ: Mapeamento do Serviço CL no PHB AF António Pereira – Instituto Politécnico de Leiria Edmundo Monteiro – Universidade de.
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Modelo planetário: errado Elétrons são descritos por meio de funções de onda Mecânica Quântica : probabilidades.
Transporte em Nanoestruturas. I) Transporte balístico Um material unidimensional (confinado em duas dimensões) transporta carga quando uma voltagem é
CARACTERIZAÇÃO DE FILMES FINOS
Construção de Indicadores
SIMULAÇÃO E ANÁLISE DE TENSÕES RESIDUAIS TÉRMICAS EM CILINDROS Eleir Mundim Bortoleto Cristiano Fernandes Lagatta Roberto Martins de Souza.
Classe de condutividade hidráulica
 MORAL DA HISTÓRIA?? Nesse caso, os e - de maior  contribuição importante   pressão do gás; é a chamada PRESSÃO DE DEGENERESCÊNCIA. ►►
VI: EQUILÍBRIO RADIATIVO
1 III - CONDIÇÕES FÍSICAS NO INTERIOR ESTELAR »» Teoria da estrutura estelar === extremamente complexa: Reações nucleares; Transformações químicas ? estrutura.
(projetado sobre o plano)
LEI DE HUBBLE: Vradial= Ho×distância
FA-023 – Adequação Trator-implemento
Prof. Dr. Helder Anibal Hermini
Desempenho de Tratores aula 3
Este material está disponível no endereço:
Calorimetria – Mudança de Fase Professor: Marcelo Alano.
PotenCial ElÉTRICO Universidade Federal do Paraná
UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO QUÍMICA BACHAREL
Água. Alguns conceitos de hidrologia.
CRISTALIZADOR Equipamento: Acadêmica: Jaque B Viacelli
CICLONE Neiva Löser Simone Conculato UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
Controle de nível de fluido (água)
Física Quântica Exercícios
Sistemas de Tutoria Inteligente (STI) Visam proporcionar instrução de forma adaptada a cada aprendiz. STIs adaptam o processo de instrução a determinadas.
Reômetros e viscosímetros
Materiais Propriedades mecânicas Reologia.
Experiência de Newton. H Os seguintes dados foram obtidos por um aluno numa experiência equivalente à de Newton: H: é a espessura de líquido; A: áreas.
CARACTERIZAÇÃO DE PARTÍCULAS
Fluidos Não- Newtonianos
Exercícios de aula 1- Bomba centrífuga.
TA 733 A – Operações Unitárias II
TA 713 ANÁLISE DE ALIMENTOS PROF. RESPONSÁVEL: Dra. HELENA GODOY AUXILIARES: MARCELO PRADO.
Transferência de Calor em Interfaces de Sistemas Não-Isotérmicos
DECANTAÇÃO PARA SEPARAÇÃO OU CLASSIFICAÇÃO DE PARTICULAS OU PARA CLARIFICAR FLUÍDOS.
Sedimentação Universidade Estadual de Campinas
PROCESSOS DE SEPARAÇÃO POR CENTRIFUGAÇÃO
TA 733 A – Operações Unitárias II
Transferência de Calor por Radiação Térmica
TA 534 – FENÔMENOS DE TRANSPORTE Transferência de massa
TA 733 A – Operações Unitárias II
TA 733 A – Operações Unitárias II
TA 733 A – Operações Unitárias II Transferência de Calor
Transferência de calor em Paredes Compostas
TA 733 A – Operações Unitárias II
TA 733 A – Operações Unitárias II
TA 733 A – Operações Unitárias II
TA 733 A – Operações Unitárias II
Mecânica dos Materiais TA-431 FEA/Unicamp
Igor S. França Rocha. A Energia e suas Fontes Fontes de Energia Renováveis Fontes de Energia Não-Renováveis Conclusões.
TE 043 CIRCUITOS DE RÁDIO-FREQÜÊNCIA
Departamento de Engenharia Elétrica
Desempenho A rápida taxa de melhoria na tecnologia de computadores veio em decorrência de dois fatores: avanços na tecnologia utilizada na construção.
Função Exponencial.
PHD5873/04-1 PHD 5873 Complementos de Hidrologia Aula 3 – Séries Sintéticas de Vazões EPUSP, 07 de outubro de 2003 Prof. Dr. José Rodolfo Scarati Martins.
Otimização Aplicada ao Dimensionamento e Operação de Reservatórios
DRENAGEM URBANA Prefeitura de Praia Grande
Análise do Desempenho dos Modelos
Por que se utiliza panela de pressão para cozinhar alimentos?
Projeto de Reservatórios de Retenção
Hidrologia Básica Capacitação Tecnológica e Transferência de Tecnologia em Drenagem Urbana FUNDAÇÃO CENTRO TECNOLÓGICO DE HIDRÁULICA Engº José Rodolfo.
Escoamento em Condutos Livres AULA 1
Robótica: Sistemas Sensorial e Motor
Aula 9.
Equação de Bernoulli e Equação de Conservação da Energia
Transcrição da apresentação:

Absorção e Esgotamento Projeto de colunas de recheio Prof. Dr. Antonio José de Almeida Meirelles Doutoranda Simone Monteiro e Silva

Forneça uma ampla superfície interfacial gás-líquido Quais são as características desejadas de um RECHEIO Forneça uma ampla superfície interfacial gás-líquido Forneça boa molhabilidade (ser facilmente coberto por um filme de líquido) Admita espaços vazios entre os filmes de líquido para o escoamento do vapor No caso de recheios aleatórios garantir uma Razão Mínima de 8:1 entre o diâmetro da coluna e o diâmetro do recheio Ser inerte em relação ao liquido e ao gás Ter baixo custo Ser de fácil manuseio e instalação

Projeto de Colunas de Recheio Informações disponíveis: vazão e concentração da corrente de entrada e alguma informação sobre uma das correntes de saída (pureza do produto, recuperação desejada ou perda máxima admitida do composto que se transfere, etc) Decisões e Cálculos a serem feitos Qual é a outra corrente a ser usada no processo: para ABSORÇÃO, Qual o solvente? Para ESGOTAMENTO, Qual o gás de arraste? Qual a vazão de solvente ou de gás de arraste? Calcular todas as Vazões e Concentrações das correntes de saída. Selecionar o Recheio a ser empregado. Determinar um diâmetro adequado para o equipamento. Determinar a Área de Transferência de Massa. Determinar a Altura do Recheio.

Região de INUNDAÇÃO do leito: Arraste de líquido pelo gás, acúmulo de líquido em regiões do leito sendo borbulhado pelo gás log G’st L’st

Filmes molhando o recheio RETENÇÃO DE LÍQUIDO sobre o recheio (HOLD UP) Operacional: líquido que constantemente percorre o recheio, sendo regular e rapidamente substituído por líquido novo. Filmes molhando o recheio Estático: líquido estagnado, substituído lentamente. Este líquido não drena após a interrupção do fluxo. Poças entre as partículas do recheio

Figura 6.34 Inundação e queda de pressão em colunas de recheio (Treyball, pág 195, 3ª ed)

Gi Vazão molar de Inertes na fase gasosa (Kmol A)/h Gt Vazão molar total de gás Kmol (A+B)/h G´i Vazão mássica de inertes na fase gasosa (kg A)/h G´t Vazão mássica total de gás kg (A+B)/h G´st Velocidade mássica total superficial de gás kg (A+B)/(m2.h) Li Vazão molar de Inertes na fase líquida Lt Vazão molar total de líquido L´i Vazão mássica de inertes na fase líquida kg A/h L´t Vazão mássica total de líquido L´st Velocidade mássica total superficial de líquido

anel de Raschig empacotado regularmente (vista superior) Tabela 6.3 - Características de recheios aleatórios (R. Treybal, cap 6, 1980) anel de Raschig empacotado regularmente (vista superior)  Cf = fator de recheio, escoamento bifásico, constante empírica CD = constante empírica  = porosidade do leito fixo (seco), volume vazio/ volume do leito ap = área específica do recheio

Perda de carga (entre 200 N/m2 a 400 N/m2). 2. Cálculo de colunas de recheio 2.1 Diâmetro (Ds) Perda de carga (entre 200 N/m2 a 400 N/m2). Limite de inundação da coluna Figura 6.34 do Treyball fornece a velocidade mássica (kg/m2·s)

0,035

2.3 Área Efetiva de Transferência de Massa do Recheio (ae)

Modelo de Onda e Colaboradores para ae 2.3 Área Efetiva de Transferência de Massa do Recheio (ae) Recheios Aleatórios Modelo de Onda e Colaboradores para ae ae = área efetiva do recheio por unidade de volume do leito, m2/m3; ap = área seca do recheio, m2/m3; = tensão superficial crítica do material do recheio, N/m; = tensão superficial do líquido, N/m;

Forças inerciais vs viscosas; NÚMEROS ADIMENSIONAIS Reynolds: Forças inerciais vs viscosas; Froude: Forças inerciais vs gravitacionais; Weber: Forças inerciais vs superfíciais; L'st=velocidade mássica total superficial do líquido, kg/m2·s; = viscosidade do líquido, kg/m.s. = densidade do líquido, kg/m3; g = aceleração da gravidade, m/s2;

Tensão crítica do material (σc) (N/m) Carbono 0,056 Cerâmica 0,061 Vidro 0,073 Parafina 0,020 Polietileno 0,033 Polivinilclorido 0,040 Aço 0,075

Coeficiente da Fase Líquida

Coeficiente da Fase Gasosa

Coeficiente Global de Transferência de Massa

Absorção:

Dessorção:

3) Cálculo da área necessária para transferência de massa MA = Taxa molar de transf. de massa do soluto A, kmol de A/s NA = Fluxo molar de transf. de massa do soluto A, kmol de A/(m2·s) AT = Área de transferência de massa, m2

AT = área de transferência de massa, m2; 2.4 Altura (H) AT = área de transferência de massa, m2; S = área de secção da coluna, m2; H = altura do leito, m; ae = área efetiva do recheio por unidade de volume do leito, m2/m3;

Absorção: Vazão mínima de solvente

Dessorção: Vazão mínima de gás de arraste

CURVA DE EQUILÍBRIO NÃO-LINEAR

Diâmetro característico * Recheio Tamanho Nominal Diâmetro característico * mm pol Anéis de Rasching 13 0,5 0,01774 25 1 0,0356 38 1,5 0,0530 50 2 0,0725 Selas de Berl 0,31622 0,0320 0,0472 *Diâmetro de uma esfera com área igual a de uma partícula de recheio