Poluição Atmosférica Capítulo 13.

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Poluição Atmosférica Capítulo 13

Divisão da atmosfera                      Esquema de como se sobrepõe as camadas atmosféricas.

Composição do ar atmosférico O Estudo de poluição do ar é feito no âmbito da baixa atmosfera (troposfera e estratosfera), porque? Componente Ar normal ar poluído   Nitrogênio 78,09% Oxigênio 20,94% Argônio 0,93% Dióxido de carbono 305-370 ppm 330-550 ppm Monóxido de carbono 0,12-0,9 ppm 10-360 ppm Dióxido de enxofre 0,0002 ppm 0,01-0,06 ppm Dióxido de nitrogênio 0,0005-0,02 ppm 0,12-0,25 ppm Amônia 0,006-0,01 ppm 0,075-0,285 ppm

Poluição atmosférica Poluição do ar – qualquer modificação sofrida pela atmosfera natural que causem prejuízos diretos e indiretos ao homem, a fauna, a flora e aos demais recursos naturais em todas as suas utilizações consideradas normais.

Principais fontes poluidoras Classificam-se em dois grupos: Processos de combustão Processos industriais

Substâncias normalmente presentes no ar, mas em excesso; Substâncias distintas das que compõem o ar. Poluentes na forma de partículas em suspensão no ar pesticidas, amianto, pólen (< 10 mícrons)

Classificação dos poluentes quanto à origem Poluentes primários – se encontram no ar da mesma forma em que foram emitidos pela fonte; CO2 Poluentes secundários – se formam a partir da interação entre dois poluentes primários ou entre primários e os constituintes normais do ar. H2SO4

Principais poluentes Poluente Origem Monitoramento Monóxido de carbono   Monóxido de carbono Combustão incompleta de materias carbonatdos. Os veículos automotores constituem a principal fonte Espectrofotometria de in fravermelho não-dispersivo Dióxido de carbono Ocorre naturalmente, mas também é produzido na combustão de materiais carbonados para produção de energia. Queimadas. Óxidos de nitrogênio Produzido naturalmente pelos vulcões. Queima de combustíveis fósseis. Queimadas. Método da quimioluminescência Hidrocarbonetos Evaporação e queima de combustíveis fósseis em veículos automotores e na indústria Método da ionização de chama

Dióxido de enxofre Material particulado Poluente Origem Monitoramento   Dióxido de enxofre Produzido naturalmente pelos vulcões. Queima de combustíveis fósseis. Processos industriais Espectrofotometria de in fravermelho não-dispersivo Material particulado Indústrias, mineração, veículos, queimadas e construção civil.

Fatores que afetam a poluição do ar Fatores meteorológicos Temperatura; Precipitações; Ventos; Condições topográficas

Temperatura: Quando a temperatura na troposfera torna-se gradativamente mais fria a medida que sobe Condições favoráveis a dispersão de poluentes. Quando a o ar quente fica aprisionado entre duas camadas de ar frio Condições de estagnação de poluentes (INVERSÃO TÉRMICA)

A Inversão Térmica

Precipitações Processo que normalmente retém e aglutina os poluentes; Ventos Favorecem a dispersão dos poluentes, mas que em algum grau, conseguem transferir estes a outras regiões.

Condições topográficas As irregularidades do terreno influenciam sobre o grau de dispersão de poluentes

Autodepuração Os processos de emissão de poluentes associados aos processos de turbulência da atmosfera caracterizam a capacidade de autodepuração.

Consequências da poluição do ar Comprometimento em níveis locais, regionais e até globais: Da saúde; Dos bens materiais; Dos recursos naturais.

Efeitos sobre os seres vivos e materiais poluente consequências Nox - óxidos de nitrogênio Afecções respiratórias e alterações sanguíneas; destroem a clorofila; causam edemas pulmar; deterioram borracha, tecidos; favorecem ao envelhecimento precoce; contribuem para o fenômeno. MP - Material particulado Problemas estéticos; Suja com fuligem os prédios e a paisagem; produz bruma e reduz a visibilidade; irrita mucosas e brônquios; carreia poluentes tóxicos para os pulmões; reduz a produção de vitamina D em recém-nascidos; causa danos às plantas, modificações no clima terretres; distúrbios digestivos, anemia, nervosisvos, parasilia, câncer nas vias respiratórias. HC - Hidrocarbonetos Formam névoa escura e amarelada sobre as cidades; irritam olhos e mucosas; alguns são cancerígenos SOx - Óxidos de enxofre Irritam as vias respiratórias; destroem a clorofila; correm ferro, aço e mármore; causam danos irreversíveis aos pulmões quando combinados com partículas; provocam a acidez da chuva Cox - Óxidos de carbono Níveis muito baixos – agrava o coração e compromete o funcionamento normal do cérebro. Níveis elevados – causa a morte por asfixia e é o principal responsável do efeito estufa.

Efeitos globais da poluição do ar Chuva ácida; Efeito estufa; Camada de ozônio.

Chuva ácida Características Precipitações com ph < 5,6 Formação a partir da presença dos ácidos sulfúrico e nítrico oriundos de reações entre os óxidos de nitrogênio e dióxido de enxofre. Consequências Aumento da mobilidade química de metais tóxicos; Aumento da perda de nutrientes do solo pelo aumento da lixiviação. Queda da produtividade agrícola; Intoxicação e mortandade da fauna; Aumento da acidez da água.

Efeito estufa Formação: Aumento da concentração dos gases de estufa como dióxido de carbono, metano, óxido nitroso, clorofluorcarbono e ozônio. Consequência direta: Aumento progressivo da temperatura global

Degradação da camada de ozônio Características Faixa de 30 km de espessura e a uma altitude de 15 km da superfície terrestre; Altamente rarefeito; Capacidade de interagir com grande número de substâncias químicas. CFC (freon)

Melhorando a qualidade do ar Investigação do problema; Levantamento das fontes poluidoras O que? Onde? Quando?; Identificação dos padrões de qualidade PRONAR: Res. CONAMA 05/89, 03/90 e 08/90 e PROCONVE: Res. CONAMA 18/86 e 06/93 Medidas de controle; Planejamento e zoneamento territorial; Redução ou eliminação da emissões; Controle das emissões.

MEDIDAS DE CONTROLE Planejamento territorial e zoneamento Redução ou eliminação das emissões Controle das emissões

Localização? Transportes? Conhecimento e Tecnologia?

PLANEJAMENTO TERRITO-RIAL E ZONEAMENTO Localização adequada da fontes polidoras em relação a outra áreas; Distribuição adequada das edificações; Melhoria da circulação dos veículos; Melhoria e incentivo ao uso de transporte coletivo. Utilização de barreiras a propagação dos poluentes;

VEGETAÇÃO PROTETORA x POLUIÇÃO DO AR CIÊNCIAS DO AMBIENTE - CAP. 13.18

REDUÇÃO OU ELIMINAÇÃO DAS EMISSÕES Uso de matéria prima e combustíveis menos polidores; Uso de energia elétrica no transporte; Modificação dos processos industriais; Operação e manutenção adequada dos equipamentos e processos; Controle meteorológico. CIÊNCIAS DO AMBIENTE - CAP. 13.27

PROTOCOLO DE KYOTO Tratado internacional com compromissos para a redução da emissão dos gases que provocam o efeito estufa, considerados como causa do aquecimento global; Negociado em 1997, entrou oficialmente em vigor em 16 de fevereiro de 2005; Por ele se propõe um calendário pelo qual os países desenvolvidos têm a obrigação de reduzir a quantidade de gases poluentes em, pelo menos, 5,2% até 2012, em relação aos níveis de 1990; Instrumentos – Mercado de Carbono e os MDL. (Atualizar)

O BRASIL E O PROTOCOLO DE QUIOTO O Brasil assinou o Protocolo de Quioto em 29 de Abril de 1998; A Assembléia Legislativa aprovou o texto do Protocolo apenas em 20 de julho de 2002, sob o Decreto Legislativo nº 144 de 2002; Sendo que a ratificação do Protocolo pelo Brasil foi feita somente em 23 de Agosto de 2002.

CONTROLE DAS EMISSÕES Diluição de poluentes mediante o uso de chaminés altas; Instalação de equipamentos de retenção de gases e partículas: filtros de manga; coletores inerciais, coletores gravitacionais; ciclones, precipitadores eletrostáticos; torres de borrifo/enchimento ; pós-queimadores catalíticos (catalisadores); condensadores de vapores. CIÊNCIAS DO AMBIENTE - CAP. 13.28

CATALISADOR ou PÓS-QUEIMADOR CATALÍTICO

PRECIPITADOR ELETOSTÁTICO (99,5% MP)

FILTRO DE MANGA (99,9% MP)