TÉCNICAS IMUNOLÓGICAS

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
LIGAÇÃO COVALENTE (MOLECULAR)
Advertisements

UICC HPV and Cervical Cancer Curriculum Chapter 6.c.3. Methods of treatment - Radiation Prof. Achim Schneider, MD, MPH UICC HPV e CÂNCER CERVICAL CURRÍCULO.
Interações Antígeno-Anticorpo
INTERAÇÃO ANTÍGENO-ANTICORPO
IV- 1. Átomos em um campo elétrico – Efeito Stark
Técnicas e Projeto de Sistemas André Mesquita Rincon Processo de Software Técnico Subsequente – Módulo III.
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Modelo planetário: errado Elétrons são descritos por meio de funções de onda Mecânica Quântica : probabilidades.
Ondas distúrbio / variação de uma grandeza física se propagam
Transporte em Nanoestruturas. I) Transporte balístico Um material unidimensional (confinado em duas dimensões) transporta carga quando uma voltagem é
PGF5001 – Mecânica Quântica 1 Prof. Emerson Passos.
Disciplina: Atividade Física Relacionada à Saúde
HEPATITE A Laboratório - Técnicas e Fluxos Aula ministrada por:
Sistema imune e exercício
CYCLOSPORA PONTOS CHAVES PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL I
CRYPTOSPORIDIUM PONTOS CHAVES PARA O DIAGNÓSTICO LABORATORIAL I
PLANO ESTADUAL DE PREVENÇÃO E CONTROLE DAS HEPATITES VIRAIS B E C
Uso de álcool e drogas no ambiente de trabalho
Análise genotóxica em Rhamdia quelen (Siluriforme), após contaminação por injeção intraperitoneal com Chumbo II e nanopartícula de dióxido de titânio.
Avaliação da resposta imunológica murina contra epitopos miméticos de Cysticercus bovis Rodrigo Pedroso Madlener de Almeida UFPR/TN Juliana Ferreira de.
VARIABILIDADE GENÉTICA DO GENE HLA-F EM UMA AMOSTRA DE AFRO-BRASILEIROS DO SUL DO BRASIL Fernanda Alcântara UFPR/TN Prof.ª Dr.ª Valeria Maria Munhoz Sperandio.
1 3.5: Equilíbrio Termodinâmico Equilíbrio Termodinâmico parâmetros termodinâmicos (P,T) constantes A existência de equilíbrio termodinâmico (ET) ou E.T.
1 3.5: Equilíbrio Termodinâmico 1 A existência de equilíbrio termodinâmico (ET) ou equilíbrio termodinâmico local (ETL) no interior estelar grandes simplificações:
Prof. Dr. Helder Anibal Hermini
Adaptação: Prof. Dr. Paulo M.F. Araújo
Resposta imune adaptativa
Cecilia Rocha Ryerson University, Canada Seminário: Políticas Públicas e SAN CERESAN,Universidade Federal Fluminense (UFF) Niterói, 07/10/2010.
O Sistema Complemento BI – 214 Imunologia (Enfermagem 2004)
A EXPANSÃO DO POTENCIAL INTELIGENTE HUMANO e (PIH) Copyright - Instituto de Engenharia Humana - Todos os direitos reservados.
Química nuclear Universidade Federal da Paraíba
Equilíbrio de solubilidade
Qual é a função de um texto literário?
Unidade VIII – Capítulo 3, livro texto Págs.:
Publicidade e Propaganda – Conceitos e Categoria
LEI PERIÓDICA "As propriedades físicas e químicas dos elementos, são funções periódicas de seus números atômicos".
Tipografia Livro: Princípios de Disenõ Básicos para la Creación de Sítios WEB Autores: Patrick J. Lynch, Sara Horton.
Planejando seu site Objetivos Abordagem Sílvia Dota.
UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
Curso de Engenharia Industrial Madeireira – UFPR Prof. Umberto Klock
Planejamento Estratégico Situacional – PES
Ciências de Materiais I
Sensor de Proximidade Capacitivo
Sensor Magnético de Efeito HALL
Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego - PRONATEC MONTADOR E REPARADOR DE COMPUTADOR MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO/FNDE UNIVERSIDADE FEDERAL.
CE-262 Ontologia e Web Semântica Prof. José M Parente de Oliveira Sala 120 – Prédio da Computação Lógica de Descrições.
Materiais Propriedades mecânicas Reologia.
PROTEÍNAS.
Imunologia de Transplantes
HLA- Human Leukocyte Antigens
Histórico - Em 1981, o Centro de Controle e Prevenção de doenças (CDC) foi alertado para o aparecimento de uma nova doença. Em oito meses apareceram, na.
SISTEMA COMPLEMENTO.
VACINAS.
Prof. Caroline Rigotto Borges
Resposta imune celular
GERAÇÃO DE DIVERSIDADE DE ANTICORPOS
AUTOIMUNIDADE.
FAMÍLIA ORTOMIXOVÍRUS
HLA- Human Leukocyte Antigens
ANTICORPOS.
TESTES USADOS EM DIAGNÓSTICO E TITULAÇÃO VIRAL
Complemento.
BIOLOGIA DOS LINFÓCITOS T: A RESPOSTA IMUNE MEDIADA POR CÉLULAS Parte 1: Desenvolvimento e maturação dos LT.
CLIMATOLOGIA.
TECIDO CONJUNTIVO ADIPOSO
PROTEÍNAS.
TECIDO CONJUNTIVO Morfologicamente, os tecidos conjuntivos caracterizam-se por apresentar diversos tipos celulares separados por abundante material intercelular.
Tecido conjuntivo hematopoiético
TÉCNICAS IMUNOLÓGICAS
Resposta Imune Humoral
A teoria clonal (I).
Transcrição da apresentação:

TÉCNICAS IMUNOLÓGICAS Parte 1

IMUNODIAGNÓSTICO: Diagnóstico laboratorial por meio de técnicas imunológicas. Busca: Anticorpo ou Antígeno no organismo do paciente por meio de ensaios de Precipitação, Aglutinação, Fixação de complemento, Neutralização ou Imunoensaios que utilizam sinalizadores da interação Ag-Ac com conjugados ligantes, como Imunofluorescência, Radioimunoensaio, Imunoenzimáticos, Imunofluorimétricos e Quimioluminiscência Outros testes: Hipersensibilidade a Antígenos: Reações intradérmicas e percutâneas.

INTERAÇÕES ANTÍGENO-ANTICORPO

KA= [Ag-Ac]  ([Ag] + [Ac]) KA= Constante intrínseca de associação

FORÇAS QUE ATUAM NAS INTERAÇÕES ANTÍGENO/ANTICORPO Moléculas que apresentam grupos laterais iônicos de cargas opostas que se atraem fortalecendo a interação Ag-Ac. Forças fracas que ocorrem devido à proximidade física entre as moléculas. A mais fraca das ligações. Ocorrem entre o núcleo de um átomo e a nuvem de elétrons de outro formando dipolos que se atraem. Atua em moléculas não polares facilitando a aproximação, os choques moleculares e as ligações.

Metodologias que utilizam reagentes marcados Metodologias que utilizam reagentes não marcados: Precipitação Aglutinação Hemólise (Fixação de Complemento) Metodologias que utilizam reagentes marcados Radioimunoensaios ELISA Imunofluorescência Western Blotting Citometria de Fluxo

IMUNOPRECIPITAÇÃO

Zona de equivalência: Ag-Ac se ligam equimolarmente formando uma rede estável. Excesso de antígeno: Os complexos podem ser dissolvidos quando há excesso de Ag pois o Ac fica livre para se ligar a novos Ag adicionados diminuindo a formação de complexos insolúveis. Excesso de Ac: Ocorre redução de imunocomplexos pois todo o Ag está precipitado e fica Ac livre no sobrenadante. Pró-Zona

IMUNODIFUSÃO

Imunodifusão radial (Mancini) Método Anticorpo no gel Antígeno no poço Ag Ac no gel Ag Concentração Diameter2 Interpretação Diâmetro do anel é proporcional à concentração do Ag Quantitativo Níveis de Ig

Imunoeletroforese/Precipitação

AGLUTINAÇÃO

INIBIÇÃO DA AGLUTINAÇÃO: TESTE DE GRAVIDEZ

AGLUTINAÇÃO EM LÁTEX: FATOR REUMATÓIDE Fator Reumatóide: Anticorpos que reconhecem epítopos presentes na fração cristalizável (Fc) da molécula de IgG. A maioria destes Acs são da classe IgM porém pode-se encontrar também Acs IgA e IgG. Teste: Visualização de aglutinação das partículas de látex revestidas pelo antígeno (no caso IgG humana ou de coelho) Interpretação: Igs com atividade FR estão presentes em pequena quantidade e com baixa avidez no soro de amior parte das pessoas. No caso de artrite reumatóide surge uma alta quantidade de FR de alta afinidade

Enfermidades em que o encontro de Fator Reumatóide é comum Causas virais HBV, HCV, Mononucleose, influenza, AIDS, pós vacinação Doenças auto-imunes Artrite Reumatóide, Lúpus Eritematoseo sistêmico, Esclerose sistêmica, polimiosite, dermatomiosite, síndrome de Sjörgren, cirrose biliar, hepatite auto-imune, etc Neoplasias Após irradiação ou quimioterapia Infecções bacterianas Tuberculose, sífilis, hanseníase, salmonelose, endocardite bacteriana subaguda, brucelose, borreliose Doenças parasitárias Malária, esquistossomose, filariose, tripanossomíase