CIÊNCIA ECONÔMICA Prof. Luís Cavalcante – – (11) 9675-4019 – Soli Deo Gloria Prof. Luis Cavalcante.

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Transcrição da apresentação:

CIÊNCIA ECONÔMICA Prof. Luís Cavalcante – – (11) – Soli Deo Gloria Prof. Luis Cavalcante – Prof. Luis Cavalcante O que é Copom e Taxa de Juros

O que é o Copom? O Copom é o Comitê de Política Monetária do Banco Central. A função desse grupo é definir as diretrizes da política monetária e a taxa básica de juros do País. As reuniões do grupo são mensais, dividindo-se em dois dias, sendo a primeira sessão às terças-feiras e a segunda às quartas-feiras. O Copom é composto pelos oito membros da Diretoria Colegiada do Banco Central e é presidido pelo presidente da autoridade monetária Também integram o grupo de discussões os chefes de departamentos, consultores, o secretário-executivo da diretoria, o coordenador do grupo de comunicação institucional e o assessor de Imprensa. Prof. Luis Cavalcante –

O que é a taxa básica de juros? É a remuneração que o detentor do dinheiro cobra para conceder um empréstimo. O governo determina uma taxa básica que norteia a economia brasileira e os negócios com títulos públicos registrados no Banco Central. Prof. Luis Cavalcante –

Qual é a influência da taxa de juros sobre a inflação? Podemos citar duas importantes influências: a) A taxa de juros é usada como instrumento para controle dos preços. Quanto mais alta é a taxa, mais ela dificulta o crédito ao consumidor e ao setor produtivo. Com mais barreiras ao financiamento de compras, a demanda (procura) por produtos à venda diminui. Por exemplo, uma pessoa quer comprar uma televisão, mas não consegue financiá-la porque os juros estão muito altos. Então, ela deixa de comprar a TV e o produto começa a ficar encalhado no depósito da loja. Para vendê-la, a loja reduz o preço dela, fazendo a inflação cair. Prof. Luis Cavalcante –

b) A taxa alta também atrai investimento especulativo. Quem investir em títulos brasileiros ganha juros altos. Assim, entram dólares no mercado interno, aumentando a oferta da moeda norte- americana e mantendo a cotação dela controlada. Como os preços ao consumidor também sofrem influência do câmbio, a atração de investimentos usando juros altos também impede uma disparada da inflação.

Prof. Luis Cavalcante – Por que o governo tem insistido em manter os juros nas alturas? O motivo principal é o controle da inflação. E o governo pode usar algumas justificativas para a manutenção da taxa: a) a inflação inercial: apesar da recente queda dos preços, o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse temer a inflação inercial, ou seja, o impacto da inflação alta registrada até pouco tempo atrás.

Prof. Luis Cavalcante – b) a meta de inflação: desde 1999, a política monetária brasileira é subordinada ao conceito de metas de inflação. Por meio dele, é determinado uma diretriz para o IPCA, índice do IBGE escolhido como referência. O problema é que a queda do IPCA está mais lenta que o esperado. No ano, o IPCA acumula alta de 17,24% e no ano 6,8% - o que significa nos próximos meses só poderia haver mais 1,6% de inflação para que a meta dos 8,5% não seja ultrapassada. A rigor, o BC não poderia aceitar inflação mensal superior a 0,2% de junho a dezembro.

Prof. Luis Cavalcante – c) o reajuste dos preços administrados: em junho tem reajuste de preços administrados (tarifas de telefones), que certamente vai pesar sobre a inflação e nada certifica se esse ajuste pode ser restrito as tarifas de telefônicas. A expectativa da conclusão da reunião do Copom deve restringir o volume de negócios no mercado de renda fixa, que segue projetando um corte de 0,5 ponto percentual para o juro básico, conforme o contrato de julho.

Prof. Luis Cavalcante – O que acontece com a queda dos juros? Dá ânimo à economia. Seria um sinal importante para o setor produtivo e certamente melhorará o cenário que se antevê para 200?

Prof. Luis Cavalcante – E o que muda na minha vida quando os juros são reduzidos? Um corte nos juros não produz resultados imediatos na recuperação da economia real. É que pesam lucros dos bancos, impostos, inadimplência sobre os juros ao consumidor final. O custo da intermediação bancária no Brasil está entre os mais altos do mundo: conforme estatísticas do Banco Central. Situa-se em 41%, enquanto a média internacional oscila em torno de 10%. E o maior componente está no lucro dos bancos, com cerca de 40% desse custo (saiba mais aqui).

Prof. Luis Cavalcante – O que aconteceria se os juros fossem mantidos em 27,00%? O custo do crédito continuaria tão alto quanto antes, o que prejudicaria mais ainda os trabalhadores, com o aumento do desemprego, e a indústria, com a queda da produção e das vendas.

Prof. Luis Cavalcante – O que é "viés" e o que acontece quando é aplicado? É um instrumento do Banco Central para reduzir ou elevar a taxa de juros sem precisar esperar até a próxima reunião mensal do Copom. Quando os juros são mantidos no mesmo patamar, mas é adotado um viés de baixa, por exemplo, o BC está dizendo que pode reduzir os juros a qualquer momento. Se o viés determinado é o de alta, é um sinal de que os juros podem subir antes da próxima reunião.

Prof. Luís Cavalcante – – (11) – Soli Deo Gloria ECONOMIA REFORMACIONAL Prof. Luis Cavalcante ADMINISTRAÇÃO REFORMACIONAL DIREITO REFORMACIONAL

Prof. Luís Cavalcante – – (11) – Soli Deo Gloria HALL, E. Robert; LIEBERMAN, Marc. Macroeconomia: Princípios e Aplicações. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, (Pág. 6-7) Prof. Luis Cavalcante – Buscai a sabedoria mais que o ouro e o conhecimento mais que a prata. 38 anos, casado e tenho uma filha. Formado em Teologia (IBAD), Contabilista (Arujá/SP), Bacharel em Ciências Econômicas (UBC / UFPE / UniSantanna), Pós-Graduado em Administração e Educação (Unisa/Uninove), Acadêmico de Direito (Unifieo), Filósofo Calvinista. Membro do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo; Ordem dos Economistas do Brasil; Sociedade Científica AKET ; SCB – Sociedade Criacionista Brasileira - Diretor do IBER – Instituto Bíblico de Educação Reformada da Igreja Presbiteriana do Brasil em Osasco e Diretor da ONG – Instituto de Educação e Cultura Reformada. Palestrante convidado sob temas empresarias e espiritualidade nos negócios na FATEC e Universidade Presbiteriana Mackenzie. Professor Universitário, Consultor em Inteligência Empresarial. Diretor do Grupo Cavalcante & Associdados – Empresa de Consultoria em Estratégias e Planejamento Administrativo, Contábil, Financeiro, Econômico, Jurídico e Espiritualidade Produtiva e Responsável pelo projeto BANCO DE TALENTOS (Região Oeste).