CAMINHOS PARA PROMOVER A INOVAÇÃO NO SETOR NAVAL

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Inovação e difusão tecnológica
Advertisements

OS DESAFIOS DA ABSORÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE NOVAS TECNOLOGIAS
Contas Externas Brasileiras Carlos Thadeu de Freitas Gomes Seminário APIMEC 40 anos Rio de Janeiro, 17 de Maio de
C, T & I PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SÃO PAULO PRINCIPAIS AÇÕES DA SECRETARIA SEESP – 11/12/2008.
1º Deepwater Brazil Congress O MERCADO DE APOIO OFFSHORE
Quem somos O SINAVAL é a instituição que representa os estaleiros brasileiros instalados em diversas regiões do país. A missão do SINAVAL é fomentar a.
São Paulo, 08 de fevereiro de 2006.
ENGENHEIRIA DE PRODUÇÃO
Instituto Nacional de Tecnologia da Informação Excelência e eficiência construindo o futuro.
FENÔMENOS DE TRANSPORTE II
BALANCED SCORECARD Origem: Justificativa: Foco:
Financiadora de Estudos e Projetos
CONSELHO DE PETRÓLEO, ENERGIA E QUÍMICA INSTALAÇÃO 21 de julho 2003 MEMBROS Arthur Carlos Gerhardt Santos – Coordenador; Alberto Machado Neto – Sub-Coordenador;
SUPERINTENDÊNCIA PETROBRAS/BNDES
Gerência de Infra-Estrutura
Paulo Alberto Bastos Jr (FESP) Hélio Gomes de Carvalho (PPGTE – UTFPR)
Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional Guilherme Henrique Pereira Secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação Ministério.
Financiadora de Estudos e Projetos Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT.
Rio de Janeiro, 6 de julho de 2011
Apresentação pública JULHO DE Roteiro 1.Contextualização 2.Catálogo Navipeças 3.Funcionalidades 4.Comitê Gestor 5.Vantagens 6.Resultados 7.Próximos.
Programa Plataformas Tecnológicas PLATEC II NAVIPEÇAS
Diálogos de Futuro: Planejamento Estratégico da Indústria Farmacêutica Nacional O Poder de Compra do Estado como Instrumento para a Promoção do Desenvolvimento.
Finalidade e Objetivos: Destina-se a apoiar o desenvolvimento de pesquisas inovadoras sobre problemas importantes em ciência e tecnologia, a serem executadas.
Case UNISINOS HT Micron: Impacto no Desenvolvimento Científico Regional Prof. Cristiano Richter Coordenador Executivo Projeto HT Micron
Síntese do PE 2006 Revisão pós 22 de maio P.E. 06/07 passo a passo - Levantamento de temas preparatórios – dez 05 - Pesquisa com Comitês e Lideranças.
Unidade 02 GRUPO O Subgrupo 02.
Plano de Negócio Elber Sales.
Plano Brasil Maior 2011/2014 Inovar para competir
5ª CONFERÊNCIA BRASILEIRA DE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS 5ª Conferência Brasileira de Arranjos Produtivos Locais Novembro/2011 Mesa: Inovação, Conhecimento.
na Diretoria de Desenvolvimento de Projetos Minerais
SEMINÁRIO HORTOFRUTICULTURA DE MARÇO 2006
ESPÍRITO SANTO: PORTAL NORTE DO PRÉ-SAL
Talentos para Inovação
Responsabilidade Social na Cadeia de Negócio Gerdau
BALANCED SCORECARD BUSINESS WAREHOUSE.
Panorama da Saúde no Brasil
O Desenvolvimento de SIG’s na Eletrobrás – Situação Atual e Tendências Apresentado por: Renato de Siqueira Macedo Centrais Elétricas Brasileiras S.A. -
O Rio no Centro da Solução das Inovações em Energia e Sustentabilidade Rio, Capital da Energia Dezembro de 2009.
Inserção do Estado do Amazonas ao Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel Maria do Rosário Lobato Rodrigues DEAPI/SECT-AM Manaus Março/2005.
5ª CONFERÊNCIA BRASILEIRA DE ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS 5ª CONFERÊNCIA BRASILEIRA DE ARRAJOS PRODUTIVOS LOCAIS PRÉ-EVENTO 1º ENCONTRO DOS NÚCLEOS ESTADUAIS.
1 Inovação na Gestão e Desenvolvimento Regional 2. Congresso Internacional de Inovação Margarete Maria Gandini Coordenadora-Geral de APLs – DECOI/SDP Porto.
INDÚSTRIA NAVAL CENÁRIO ATUAL DO SETOR
Premissas Dados das Microrregiões.
Transferência de Tecnologia na Indústria de Óleo e Gás: Desafios do Pré-Sal Paulo Montes Gerente de Engenharia e Tecnologia de Construção e Montagem.
Sumário Projeto ptrs.
Tipos de Operações de Crédito
Conselho de Óleo e Gás _ ABIMAQ
INOVAÇÃO – O BRASIL E O MUNDO
Novembro 2006 Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base Fábio Aidar IV OFICINA DE EDUCAÇÃO CORPORATIVA EDUCAÇÃO CORPORATIVA – FUNDAMENTO.
Programa Plataformas Tecnológicas VI Workshop Tecnológico Segurança da Navegação/Operações e Meio Ambiente FIRJAN 13 e 14 de Dezembro de 2012 Rio de Janeiro.
AGENDA 2020 O Rio Grande que queremos. Crescimento econômico Elevação da qualidade de vida Eqüidade social e regional Referência em inovação e tecnologia.
‘NÃO VAMOS REINVENTAR A RODA’
1 O Sucesso no Licenciamento Tecnológico Aspectos da Legislação Brasileira Lei de Inovação Lei Nº , de 02/12/2004 Regulamentada pelo Decreto Nº 5.563,
Perspectivas para as Universidades Comunitárias no Contexto do Financiamento da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Movimentando a estrutura nacional
Universidade de Brasília. CDT Criação do CDT Ato da Reitoria nº 011/86 de 24 de Fevereiro de 1986, assinado pelo Reitor Cristovam Buarque. Regimento Interno.
A Demanda por Tecnologia em Águas Profundas
Estágios do desenvolvimento econômico Para colocar em perspectiva o conceito de sociedade pós-industrial, é indispensável comparar suas características.
Anderson Cabido A mineração como âncora do desenvolvimento econômico do Alto Paraopeba.
PROPOSTA DE METODOLOGIA PARA UMA MATRIZ ENERGÉTICA REGIONAL.
Inovação e competitividade na indústria de energia eólica
O Futuro do Profissional das Análises Clínicas no Brasil
Fundo Constitucional de Financiamento do Norte – FNO Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES.
BENEFÍCIOS DA RENOVAÇÃO DA POLÍTICA PARA O GNV NO BRASIL Prof. Edmar de Almeida Instituto de Economia Universidade Federal do Rio de Janeiro Brasília 2014.
Painel: Polos de Inovação e Agenda CNPq Aléssio Trindade de Barros Setembro de 2013.
0 Comitê de Tecnologia Mar/2005 Gestão da Tecnologia na CVRD 3a Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação Gestão da Tecnologia na CVRD 3 a.
Ministério da Ciência e Tecnologia 3ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação Tecnologia Marinha Segen F. Estefen Programa de Engenharia.
TERCEIRA CONFERÊNCIA DE CT&I IVAN ROCHA REGIONALIZAÇÃO DE C&T MARÇO DE 2005 CGEE.
Seminário Internacional: A Nova Geração de Políticas para o Desenvolvimento Produtivo: Sustentabilidade Social e Ambiental Brasil: o novo impulso de desenvolvimento.
Financiamentos do BNDES para Infra-Estrutura Financiamentos do BNDES para Infra-Estrutura
Transcrição da apresentação:

CAMINHOS PARA PROMOVER A INOVAÇÃO NO SETOR NAVAL 3º INTERNATIONAL CONGRESS ON INNOVATION Painel 7 - "Inovação na Indústria Naval e de Operações de Offshore" PORTO ALEGRE – 18 de Novembro de 2010 CAMINHOS PARA PROMOVER A INOVAÇÃO NO SETOR NAVAL "Ways to Promote Innovation in the Naval Sector" Carlos Daher Padovezi IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo / diretor do Centro Naval SOBENA – Sociedade Brasileira de Engenharia Naval / diretor regional de São Paulo CEENO - Centro de Excelência em Engenharia Naval e Oceânica / secretário-geral

NAVIOS e PLATAFORMAS – construção e operação Bens de capital de alto valor agregado, produzidos sob encomenda, de acordo com necessidades específicas de utilização   O ciclo completo de produção de um navio é de 1 a 2 anos Sua vida útil é de cerca de 25 anos O ciclo completo de produção de uma plataforma marítima é de 2 a 3 anos. Sua vida útil é de cerca de 25 anos

INDÚSTRIA NAVAL BRASILEIRA ATUAL Processo de acelerada recuperação da capacidade de produção de embarcações Desenvolvimento da produção de plataformas marítimas para exploração de petróleo e gás no mar   Estaleiros antigos – modernização Estaleiros novos – instalação com tecnologias modernas Empresas de navipeças – processo de desenvolvimento / nacionalização de equipamentos Prestadores de serviços – formação de novas empresas

Indústria Naval no Brasil - para ser forte e importante: Competitividade Sustentabilidade Domínio do conhecimento Capacitação tecnológica Dados Históricos Processo contínuo com ampla participação dos setores

Indústria Naval no Brasil - para ser forte e importante: Projetos adequados de embarcações e de sistemas (equipamentos) Domínio do conhecimento tecnológico Competitividade com confiabilidade Excelência tecnológica para exportar - sustentabilidade Pesquisa, Desenvolvimento Inovação Apoio tecnológico laboratorial Processos construtivos eficientes Domínio do conhecimento tecnológico

OBJETIVO: Melhores Práticas SETOR NAVAL: ESPAÇO PARA INOVAÇÃO OBJETIVO: Melhores Práticas Capacitação em Projeto do Navio Construção Naval com Qualidade, Prazos e Custos Competitivos Gestão de Operações Gestão de Suprimentos

SETOR NAVAL: ESPAÇO PARA INOVAÇÃO MELHORIAS DO PRODUTO NAVIO SISTEMAS PARA ECONOMIZAR ENERGIA E REDUZIR EMISSÕES DE POLUENTES • SISTEMAS DE PROPULSÃO E MANOBRAS • FORMAS, NOVAS CONCEPÇÕES MELHORIAS DA PRODUÇÃO AUMENTAR A EFICIÊNCIA DA INDÚSTRIA • PROCESSOS CONSTRUTIVOS • NOVOS EQUIPAMENTOS / PEÇAS

UM EXEMPLO DE SOLUÇÃO INOVADORA NAVIOS LIVRES DE LASTROS Hydrodynamic Optimization Testing of Ballast-Free Ship Design Michael G. Parsons Arthur F. Thurnau / Professor of Naval Architecture and Marine Engineering

OUTRO EXEMPLO DE SOLUÇÃO INOVADORA ESTATOR PARA PRÉ-ROTAÇÃO DO ESCOAMENTO ANTES DO PROPULSOR AUMENTO DE EFICIÊNCIA PROPULSIVA ENTRE 3 – 5%

Inovação tecnológica PRODUTOS PROCESSOS GESTÃO NAVIOS SISTEMAS CONSTRUTIVOS PARTES PLATAFORMAS MÁQUINAS / EQUIPAMENTOS MÓDULOS FORNECEDORES

PRODUTOS PROCESSOS Busca de inovação contínua: TENDÊNCIAS DA ATUAL INDÚSTRIA NAVAL BRASILEIRA PRODUTOS Desenvolvimento tecnológico PROCESSOS INOVAÇÃO Busca de inovação contínua: Equipe técnica dedicada, recursos financeiros reservados, integração do projeto com a produção

Inovação tecnológica Como? Apoio de universidades e centros de pesquisas Equipe técnica (engenharia / P&D&I) adequada e dedicada dentro da empresa Utilização de incentivos / financiamentos especiais

UMA PROPOSTA EM CONSOLIDAÇÃO !!!

TRIPÉ DA MOTIVAÇÃO = BASE DA FORMAÇÃO DA REDE Rede de Inovação para Competitividade da Indústria Naval e Offshore da SOBENA TRIPÉ DA MOTIVAÇÃO = BASE DA FORMAÇÃO DA REDE A INDÚSTRIA BRASILEIRA DESEJA O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO, QUE É ESSENCIAL PARA A COMPETITIVIDADE EXISTEM UNIVERSIDADES E INSTITUTOS DE PESQUISA CONSAGRADOS PARA A FORMAÇÃO DE R.H E PARA P&D&I O SISTEMA ESTATAL TEM RECURSOS PARA IMPORTANTES LINHAS DE FOMENTO

UMA PROPOSTA EM CONSOLIDAÇÃO !!! Rede de Inovação para Competitividade da Indústria Naval e Offshore da SOBENA NÚCLEOS DA REDE JÁ FORMADOS: Núcleo de Tecnologia da Construção Naval Núcleo de Projeto Naval e Offshore Núcleo de Cadeia de Suprimentos Núcleo Regional do Rio Grande do Sul Núcleo Regional de Pernambuco

Rede de Inovação para Competitividade da Indústria Naval e Offshore da SOBENA DEMANDAS DE NAVIOS E EQUIPAMENTOS INDÚSTRIA – ESTALEIROS E NAVIPEÇAS POTENCIAL DE NACIONALIZAÇÃO APOIO TECNOLÓGICO P&D&I PRIORIZAÇÃO DE LINHAS DE PESQUISAS E DE PROPOSTAS DE P&D&I

1 O isolamento limita a evolução A integração entre vários grupos de pesquisa de uma mesma área, em projetos estruturados em cooperação, leva à utilização racional das capacitações tecnológicas existentes, com o aumento da probabilidade de obtenção de melhores resultados em pesquisa, desenvolvimento e inovação. Aprendizado com os trabalhos desenvolvidos: O isolamento limita a evolução 1 Dados Históricos

2 Aprendizado com os trabalhos desenvolvidos: O sucesso, tanto do processo de transferência de tecnologia como da efetivação de processos inovadores em empresas, também depende da existência, dentro das empresas, de pessoal que domine o conhecimento e se dedique às atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação. Aprendizado com os trabalhos desenvolvidos: Necessidade: grupos de P&D&I nas empresas 2 Dados Históricos

OBRIGADO! Carlos D. Padovezi padnaval@ipt.br