Metodologia Científica

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Transcrição da apresentação:

Metodologia Científica

Problematização Levantamento e discussão de problemas relacionados com a mensagem do autor. (SEVERINO, 2000, p. 58.)

Reelaboração da mensagem com base na reflexão pessoal. Síntese Pessoal Reelaboração da mensagem com base na reflexão pessoal. (SEVERINO, 2000, p. 58.)

Sinopse Resumo Resenha Crítica As Formas Básicas de Texto Científico

Resumo Levanta idéias essenciais do texto base, é feito por um terceiro mas deve manter o espírito do autor; o resumo deve se observar absoluta fidelidade ao texto original, sem juízo de valor.

Para um bom resumo: Levante o esquema e as anotações de leitura; Redija o resumo em frases curtas, diretas, objetivas; Não esqueça as referências bibliográficas; Acrescente, se desejar, suas opiniões pessoais. (RUIZ, 1996, p. 39-44.)

Resenha Crítica Exame e apresentação de obras prontas, acompanhado de avaliação crítica. É um exercício de autonomia intelectual, de compreensão e crítica. Constitui um passo importante para a produção científica. Pode ser resenha bibliográfica ou revisão de literatura, quando procura demonstrar o estágio de desenvolvimento de um tema.

Itens de uma Resenha Identificação da obra (notas bibliográficas) Credenciais do autor (formação, publicações, atividades) Conteúdo (idéias principais, pormenores, pressupostos para o entendimento do assunto) Conclusões (localização e explicação das conclusões do autor) Crítica (determinação histórica e metodológica, contribuições, estilo, forma, méritos, considerações éticas)

Monografia Relatório escrito de uma questão bem determinada e limitada, realizado com profundidade. É um trabalho sistemático e completo sobre um assunto particular, pormenorizado no tratamento e extenso no alcance. Exposição exaustiva de um problema ou assunto específico.

Itens de uma Monografia Introdução (relevância, menção de outros trabalhos, exposição dos objetivos); Corpo (capítulos, planejados e ordenados no projeto); Conclusão (síntese das idéias desenvolvidas nos capítulos, parágrafo conclusivo).

Tipos de Monografia Monografia de Compilação Monografia de Pesquisa de Campo

Monografia de Compilação Exposição do pensamento de vários autores sobre o assunto. É necessário examinar um número significativo de obras, organizar opiniões, apresentar um panorama de várias posições de maneira clara e didática. O autor deve opinar sobre os pontos relevantes e apresentar uma conclusão pessoal

Monografia de Pesquisa de Campo Pesquisa empírica, investigação não restrita apenas aos aspectos teóricos. A ênfase dar-se-á na análise de dados concretos, extraídos de observações de fatos ou indagações das pessoas envolvidas. Não é possível ir ao campo buscando premissas aleatórias, mas elas podem ser mudadas com a realização da pesquisa concreta. Entrevista, questionário e formulário

Projeto de Pesquisa

Caracterização das Pesquisas Segundo os seus objetivos: Exploratórias; Descritivas; Explicativas.

Segundo os procedimentos de coleta Experimento; Levantamento; Estudo de caso; Pesquisa bibliográfica; Pesquisa documental;

Projeto Escolha do Tema (gosto, preparo, tempo, utilidade, fontes); Revisão de literatura (duplicidade); Problematização; Seleção/delimitação; Geração das hipóteses.

Formulação de Problemas

Definição de Problema Questão não solvida e que é objeto de discussão, em qualquer domínio do conhecimento. É necessário inicialmente verificar se o problema levantado se enquadra na categoria de científico.

Problemas de “engenharia” (Kerlinger): “Como fazer para melhorar os transportes urbanos?”, “O que pode ser feito para melhorar a distribuição de renda?” Não tem interesse em indagar a respeito de causas e conseqüências, mas sobre como fazer algo de forma eficiente.

Problemas de valor São aqueles que indagam se se uma coisa é boa, má, indesejável, desejável, certa ou errada, melhor ou pior do que outra. Ex: “A mulher deve realizar estudos universitários?”

Problemas científicos O problema é científico quando envolve variáveis que possam ser testadas. Ex:”A desnutrição determina o rebaixamento intelectual?”

Por que formular um problema? Os problemas podem ser de ordem prática ou intelectual. Razões de ordem prática podem determinar a criação de um problema cuja a resposta seja necessária para subsidiar uma ação. Ex: pesquisas eleitorais, propaganda, etc.

Também são inúmeras as razões de ordem intelectual que conduzem a formulação de problemas. Ex: interesse num objeto pouco conhecido;exploração ou nova perspectiva sobre o já conhecido, descrição de um fenômeno, etc. A escolha do problema sempre implica em algum tipo de comprometimento, de subjetividade.

Ex: pesquisa sobre o fenômeno da toxicomania: “Qual a relação entre o vício em entorpecentes e a estrutura da personalidade dos viciados?” “Em que medida o vício em entorpecentes é influenciado pelo nível de frustração dos anseios sociais do indivíduo?

Importantes fatores que determinam a escolha do problema de pesquisa são os valores pessoais do pesquisador e os incentivos sociais que ele recebe.

Como formular um problema? Não existem procedimentos rígidos e sistemáticos, mas algumas condições tornam essa tarefa mais fácil: Imersão sistemática no objeto de estudo; Estudo da literatura existente; Discussão com pessoas que acumularam experiência prática no campo de estudo;

1. O problema deve ser formulado como pergunta. É a maneira mais fácil e direta de localizar e definir o problema; Ex: Se alguém disser que vai pesquisar o problema do divórcio, não estará dizendo muito. Mas se propuser: “Que fatores provocam o divórcio?” terá um problema para pesquisar;

2. O problema deve ser claro e preciso. Se os problemas forem apresentados de maneira vaga ou desestruturada será impossível sua resolução. Ex: “Como funciona a mente?” Reformulando: “Que mecanismos psicológicos podem ser identificados no processo de memorização?”

Os termos não definidos de forma adequada tornam o problema carente de clareza. Ex: “Os animais possuem inteligência?” A resposta depende do conceito de inteligência.

3. O problema deve ser empírico Os problemas que conduzem a julgamentos morais devem ser evitados. As considerações subjetivas invalidam os propósitos da investigação científica e impedem a objetividade, uma das mais importantes características da ciência. Os valores podem ser estudados, mas objetivamente, como fatos ou coisas.

Ex: “Por que existem maus professores?” Essa questão é possível ser estudada se definirmos mau como aquele que segue uma prática autoritária, não prepara aulas ou adota critérios arbitrários de avaliação.

4. O problema deve ser limitado a uma dimensão viável Ex: “Em que pensam os jovens?” Necessário delimitar a população dos jovens (faixa etária, localidade) e também quais os aspectos do pensamento dos jovens se busca analisar.

Fontes de Hipóteses Observação; Resultados de outras pesquisas; Teorias; Intuição.

Funções do projeto de pesquisa Define, planeja, disciplina e organiza a pesquisa; Permite que os orientadores avaliem melhor a pesquisa; Subsidia a discussão e a avaliação para a banca examinadora aprovar ou aceitar o aluno em cursos de mestrado ou doutorado; Serve para solicitação de bolsas de estudo;

Roteiro do Projeto 1- Apresentação; 2 - Objetivos; 3 - Justificativa; 4 - Revisão bibliográfica; 5 - Metodologia; 6 - Cronograma; 7 - Levantamento bibliográfico inicial; 8 - Instrumentos de pesquisa;

1 APRESENTAÇÃO Momento fundamental, de explicitação detalhada do tema e da problemática a ser estudada. Pode ser composta por: gênese do problema; abordagem do problema; limites dentro dos quais a pesquisa irá se desenvolver;

2 OBJETIVOS OBJETIVO GERAL Deve expressar claramente o que pesquisador quer com a investigação. É o objetivo geral que delimita e dirige os raciocínios a serem desenvolvidos. Estes objetivos podem ter diferentes graus de complexidade. São eles: conhecimento, compreensão, aplicação, análise, síntese e avaliação.

Construir o objetivo geral: Na prática para montar o objetivo geral deve-se antepor à hipótese um verbo que expresse a ação intelectual escolhida pelo pesquisador.

Objetivos específicos O problema criado deve ser dividido em quantas partes forem necessárias para sua resolução satisfatória. Geralmente os objetivos específicos transformam-se em capítulos da monografia.

Para fazer isso pode-se seguir quatro passos: 1. Levantamento dos aspectos componentes importantes do problema; 2. Transformação de cada um destes aspectos num objetivo; 3. Verificar se eles são suficientes para resolver o objetivo geral; 4. Decidir sobre a melhor seqüência lógica.

3 JUSTIFICATIVA São os motivos relevantes que levaram a abordagem do problema; As justificativas podem ser científicas ou sociais;

4 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Resgate das principais obras ou correntes que trataram do assunto estudado no projeto; É importante explicitar a relação dos autores com a resolução dos objetivos; Também é o momento de definição precisa de termos ou conceitos utilizados na pesquisa. O quadro teórico é uma diretriz, não deve aprisionar a pesquisa;

5 METODOLOGIA Explicita o método, qual o “caminho” seguido pelo pesquisador na elaboração do trabalho; “Que devo fazer para obter as informações necessárias para o desenvolvimento de cada objetivo específico?”

Métodos de abordagem (gerais) Dedutivo; Indutivo; Dialético;

Métodos de procedimentos (específicos) Experimento; Levantamento; Pesquisa bibliográfica; Pesquisa documental; Histórico; Comparativo; Monográfico ou estudo de caso; Estatístico;

6 CRONOGRAMA É a elaboração de um cronograma onde as tarefas da pesquisa devem ser distribuídas durante o tempo existente para elaboração da pesquisa.

7 LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO INICIAL É a bibliográfica básica, dos textos fundamentais para problemática em questão e os que foram consultados para a elaboração do projeto.

Classificação das fontes livros de leitura corrente: literatura, obras de divulgação (científicos, técnicos ou de vulgarização); livros de referência; periódicos; impressos diversos (publicações do governo, boletins informativos, etc.); obras de estudo: monografias, teses, etc.

Fontes primárias e secundárias Fontes primárias: obras e textos originais e que são essenciais para o tema; Fontes secundárias: é a literatura necessária para esclarecer as fontes primárias; Dependendo da pesquisa é que se define o critério de primário e secundário;

Crítica das Fontes A compreensão do texto é necessária, mas esta fase também implica em juízo de valor, no julgamento das fontes.

Roteiro para auxiliar a crítica Quando? Onde? O quê? Quem? Por quê? Para quem?

Normas para a Apresentação de Trabalhos Científicos, segundo a ABNT

Citação É a utilização de um texto, extraído de outra fonte, para esclarecer, sustentar ou ilustrar o assunto estudado. As citações podem ser diretas ou indiretas. Podem ser feitas pelo sistema autor-data (AUTOR, ano, p. 00) ou numérico. Podem variar, conforme evento – consultar biblioteca

Citação Longa Citações até cinco linhas devem constar do corpo do texto e estar entre aspas. Citações com mais de cinco linhas devem se iniciar no recuo do parágrafo, sem deslocamento para primeira linha, e terminar na margem direita. Devem ser utilizado o entrelinhamento e letra menores. Deve-se também deixar uma linha em branco entre a citação e os parágrafos anteriores e posteriores.

Incorreções ou incoerências Os erros ortográficos ou lógicos no texto são indicados pela expressão sic, entre colchetes, logo após a sua ocorrência

Ênfase ou Destaque Se o objetivo é enfatizar algum trecho da citação pode-se colocar o ponto de exclamação, entre colchetes, imediatamente após o que se pretende enfatizar. Quando faz-se necessário destacar palavras ou frases em citações elas devem ser negritadas, seguidas das expressões sem grifo no original, grifo meu ou grifo nosso entre colchetes. Se a citação já apresenta destaque no original, usa-se a expressão grifo do autor entre colchetes.

Citação Indireta É um texto redigido pelo autor do trabalho com base na idéia de outros autores. Pode aparecer na forma de paráfrase ou condensação e nunca dispensa a citação da fonte. A paráfrase e a condensação estão inseridas no corpo do texto, com o mesmo tipo e tamanho de letra.

Citação autor-data na citação deve constar, entre parênteses, o último sobrenome do autor em caixa alta, o ano da publicação e a página onde se encontra. Ex: (WAMBIER, 1994, p. 269.)

Expressões Utilizadas no Rodapé apud (citado por, junto a, em): citação de segunda mão; cf. (confer: compare, confira): confrontar, refere-se a; et seq. (sequentia: seguinte ou que se segue): quando menciona-se somente a primeira página em que aparece a citação, porém refere-se também as demais; ibid. (ibidem: na mesma obra): do mesmo autor, mesmo documento, mas em diferentes páginas. Ex.: Ibid., p. 234; Id. (idem: do mesmo autor): do mesmo autor, obra e página. Escreve-se apenas Id., sem indicação de página. Ex.: Id. op. cit. (opere citato: na obra citada): é usado quando o autor vai se reportar a um documento já citado, mas há outro intercalado; Ex.: WAMBIER, op. cit., p. 23.

Referência Conjunto de elementos que permitem a identificação de um documento, no todo ou em partes. AUTORIA. Título. Edição. Local: Editora, ano.

Autor Nome deve ser transcrito pelo último sobrenome em caixa alta, e pelos prenomes, seguidos de ponto. KÖCHE, J. C. Fundamentos da metodologia científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. 19. ed. Petrópolis: Vozes, 1997.

Observações os nomes estrangeiros devem obedecer a grafia original; Estrangeirismos devem ser destacados (itálico) incluir, após o último sobrenome, os distintivos como Júnior, Filho, Neto, Sobrinho. dar entrada pelo composto quando o sobrenome for composto.

Entidades Coletivas Órgãos da administração governamental direta (ministérios, secretarias e outros) tem entrada pelo nome geográfico que indica a esfera de subordinação (país, estado ou município) Ex: BRASIL. Ministério da Economia. Secretaria de contabilidade. Entidades conhecidas por suas siglas podem ter entrada por estas. Ex.: IBGE

Entidades Coletivas Sociedades, organizações, instituições, entidades de natureza científica artística ou cultural tem entrada pelo próprio nome. Em caso de ambigüidade, deve-se acrescentar a unidade geográfica a que pertencem, entre parênteses. Ex: PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ BIBLIOTECA NACIONAL (BRASIL) BIBLIOTECA NACIONAL (PORTUGAL)

Eventos científicos (congressos, reuniões, simpósios e conferências) têm entrada pelo nome do evento, com indicação do respectivo número do evento em algarismos arábicos, ano e local de realização. Ex.: ENCONTRO BRASILEIROS SOBRE INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE HISTÓRIA, 1., 1968, Nova Friburgo.

Nas coletânea a entrada deve ser feita pelo responsável em destaque na folha de rosto. A sua função editorial deve vir indicada entre parênteses, na língua da publicação, com inicial maiúscula. COUTINHO, A. (Dir.); (Ed.); (Comp.); (Coord.); (Org.). Não havendo a indicação de responsabilidade a entrada deve ser feita pelo título.

Título Deve aparecer com alguma forma de destaque tipográfico: negrito, itálico ou sublinhado. Usar letras maiúsculas somente para a inicial da primeira palavra ou em nomes próprios.

Subtítulo deve ser transcrito após o título, quando necessário para esclarecer e completar o título. Deve ser precedido de dois pontos e não deve ser destacado.

Edição A edição é indicada apenas quando mencionada no documento. A primeira edição não deve ser mencionada. O número deve ser transcrito em algarismos arábicos, seguidos de ponto final e um espaço e da abreviatura da palavra edição. AUTOR. Título. 5. ed. Indica-se de forma abreviada as emendas e acréscimos à edição, tal com aparecem no documento. 2. ed. rev.; 4. ed. rev. e atual.; 3. ed. reimp. , etc.

Fontes eletrônicas (online) AUTORIA. Título. Fonte (se for publicado). Disponível em: <endereço eletrônico> Acesso em: data (dia, mês, ano). MOURA, G. A. C. de M. Citação de referências e documentos eletrônicos. Disponível em: <http://www.elogica.com.br/users/gmoura/refere.html> Acesso em: 09 out. 1996.

Conjugação Verbal Deve-se usar a forma impessoal dos verbos.