Freud e a Psicanálise
Doenças mentais eram originadas de certos fatos passados na infância dos indivíduos; Hipnose (para fazer com que seus pacientes narrassem fatos do seu tempo de criança); Hipnose: estado semelhante a um sono profundo no qual o paciente age por sugestão Esse relato aliviava o paciente, libertando-o de alguns sintomas, tais como angustia agitação, ansiedade; Freud chamou essa libertação de catarse; Após terem captado totalmente a confiança do paciente. Levavam-no a relatar seu passado em estado normal;
Transferência afetiva (afeição ou aborrecimento com o psicanalista); Método psicanalítico Associação livre Análise dos sonhos Análise dos atos falhos
Doutrina Freudiana - Freud observando doentes mentais constatou que a causa da doença mental apresentada pela maioria de seus pacientes era sempre um problema sexual. - Observou também, as personalidades normais, e chegou à seguinte conclusão, que é à base da sua teoria: o comportamento humano é orientado pelo impulso sexual. - Ele dá o nome de libido ao impulso sexual; é um impulso fundamental ou a fonte de energia.
Elementos da personalidade Id: Está voltado a satisfazer nossas necessidades básicas desde o começo da vida; A atividade do Id consiste em impulsos que buscam o prazer; Ele deseja a gratificação imediata e não tolera a frustração; O Id é aquele nosso lado instintivo, que não mede as conseqüências dos atos para se satisfazer.
Ego: Tem como principal função agir como intermediário entre o Id e o mundo externo; É o Ego que aprende a controlar os impulsos, decidindo se estes devem ser satisfeitos imediatamente, mais tarde ou nunca.
Superego: Representa a resposta imediata, o “certo” ou o “errado”, diante de várias situações que exigem uma tomada de que, dependendo da educação que recebemos, acaba se transformando no impulso de censurar a tudo e a todos, principalmente a nós mesmos; O Superego é a parte de nossa estrutura que nos reprime, nos censura, funcionando como freio de impulsividade; Ou seja, é o oposto absoluto do Id.
Níveis da vida mental Consciente: è o estado de vigília, é o perceber do meio e de si próprio. Subconsciente: é uma parte do inconsciente, mas uma parte que pode tornar-se consciente com facilidade; As porções da memória que são acessíveis fazem parte do subconsciente.
Inconsciente: elementos instintivos, que nunca foram conscientes e que não são acessíveis à consciência; Material censurado e reprimido; Este material não é esquecido ou perdido, mas não lhe é permitido ser lembrado.
Desenvolvimento da personalidade Período narcisista: No inicio da vida, a criança dirige sua libido para o seu próprio corpo; Ela ama a si mesma; Suas reações emocionais dependem, principalmente, de seu bem estar ou de seu mal-estar físico; É egocêntrica.
Período edipiano: Nessa fase, a criança dirige a sua libido para o progenitor do sexo oposto, manifestando a sua hostilidade para com o progenitor do mesmo sexo;
Período de latência sexual: Depois das dificuldades da fase edipiana, a criança passa para um período mais calmo; - Esse período corresponde aos anos da escola primária, em que a criança se ocupará em adquirir habilidades, valores e papeis culturalmente aceitos; - Ele é denominado de latência porque os impulsos são impedidos de se manifestar.
Período da puberdade: Essa fase de duração de dois anos, se inicia mais cedo para as meninas que para os meninos; É a época de grandes modificações físicas e, principalmente, de grande desenvolvimento dos órgãos sexuais; - A principal característica da fase da puberdade, também chamada de homossexual, é a ligação afetiva que se estabelece entre jovens do mesmo sexo e de idade aproximada.
Adolescência: Nessa fase, a libido do jovem se dirige a um adolescente do sexo oposto. Fixação: Freud chama de fixação a parada de uma pessoa pode apresentar em uma fase determinada. Estaciona-se o desenvolvimento emocional, embora continuem a se processar o desenvolvimento físico e o intelectual. Regressão: Outra anormalidade que se pode verificar no desenvolvimento da personalidade, é depois de se atingir certa fase, volta à fase anterior.
Mecanismos de defesa Repressão - É a operação psíquica que pretende fazer desaparecer, da consciência, impulsos ameaçadores, sentimentos, desejos, ou seja, conteúdos desagradáveis, ou inoportunos. - Em sentido amplo, é uma operação psíquica que tende a fazer desaparecer da consciência um conteúdo desagradável ou inoportuno: idéia, afeto, etc. Neste sentido, o recalque seria uma modalidade especial de repressão.
Racionalização - É um processo pelo qual o sujeito procura apresentar uma explicação coerente do ponto de vista lógico, ou aceitável do ponto de vista moral, para uma atitude, uma ação, uma idéia, um sentimento, etc., cujos motivos verdadeiros não percebe; - Fala-se mais especialmente da racionalização de um sintoma, de uma compulsão defensiva, de uma formação reativa.
Projeção Manifesta-se quando o Ego não aceita reconhecer um impulso inaceitável do Id e o atribui a outra pessoa; É o caso do menino que gostaria de roubar frutas do vizinho sem, entretanto ter coragem para tanto, e diz que soube que um menino, na mesma rua, esteve tentando pular o muro do vizinho. Conversão - O conflito entre o id e o superego converte-se em um sintoma físico. Ex: tiques.
Sublimação - É o mais eficaz dos mecanismos de defesa, na medida em que canaliza os impulsos libidinais para uma postura socialmente útil e aceitável.