História de Portugal Aula n.º 16 D. Afonso V D. João II D. Manuel I.

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Transcrição da apresentação:

História de Portugal Aula n.º 16 D. Afonso V D. João II D. Manuel I

Reinado de D. Afonso V, o Africano Continuação das Conquistas em Marrocos O rei D. Afonso V decidiu dar continuidade às conquistas portuguesas em Marrocos iniciadas pelo seu avô, D. João I. Assim, em 1458, o Rei e a maior parte dos membros da Alta Nobreza do Reino passaram ao Norte de África conquistando Alcácer-Ceguer. Em 1471, os portugueses conquistaram Arzila e Tânger. Devido à sua intensa actividade militar em Marrocos, D. Afonso V recebeu o cognome de o Africano. A partir desta época, e devido a tais conquista, os soberanos portugueses começaram a denominar-se Reis de Portugal e dos Algarves, daquém e dalém mar em África.

As Ordenações Afonsinas As Ordenações Afonsinas – a primeira colecção de leis portuguesas, que começaram a ser recolhidas desde o tempo de D. João I. Foi, também, durante o reinado de D. Afonso V que foi introduzida a imprensa, aperfeiçoada por Gutembergue na Alemanha.

D. João II Quando D. João II sobe ao trono após a morte do seu pai, D. Afonso V, em 1481, este inicia um processo de centralização do poder real, processo que desagradou a alguns nobres do Reino. Assim, inicia-se um novo período de certa turbulência política. Um grupo de membros da Alta Nobreza começaram a conspirar contra o Rei. Esta facção era encabeçada pelo duque de Bragança, que será degolado em Évora. O duque de Viseu, cunhado e primo de D. João II, instigador de uma segunda conspiração, morreu apunhalado pelo próprio Rei. Além, deste muitos outros nobres foram desterrados ou morreram na prisão.

D. Manuel I – o Venturoso Título do Rei Ordenações Manuelinas D. João II faleceu sem deixar descendentes directos. Por esta razão sucedeu-lhe no trono, como parente mais próximo, D. Manuel, duque de Beja, que era primo e cunhado de D. João II. Título do Rei Depois do descobrimento marítimo para a Índia D. Manuel I adoptou o título de rei de Portugal e dos Algarves, daquém e dalém mar em África, Senhor da Guiné e da Conquista, Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia. Ordenações Manuelinas Durante o reinado de D. Manuel I foi reformada a legislação afonsina. Ao novo Código de leis, acrescentado com todas as disposições promulgadas desde D. Afonso V, deu-se o nome de Ordenações Manuelinas.

O Manuelino Enquanto na Itália floresciam novas tendências artísticas ligadas ao Renascimento, em alguns países da Europa como era o caso de Portugal, permanecia a influência dos modelos de arquitectura gótica. Nos reinados de D. Manuel I e D. João III, a arquitectura adquiriu características especiais, principalmente ao nível da decoração, que a distinguem dos outros países europeus, originando o estilo que se costuma designar como manuelino. O manuelino mantém, em grande parte, as estruturas arquitectónicas góticas, embora em alguns casos também se notem influências da Renascença. A maior originalidade do estilo manuelino residiu na exuberante decoração arquitectónica, com motivos de carácter naturalista – plantas, folhas, raízes, troncos – e marítimos – cordas, conchas, bóias, redes. Além destes, eram também utilizados símbolos nacionais, como a cruz de Cristo, o escudo real e a esfera armilar. Estas características, visíveis na arquitectura, passaram a reproduzir-se noutras manifestações artísticas, como a ourivesaria, a decoração de custódias, cálices, cruzes, etc., a marcenaria, a iluminura ou a gravura.

Escudo real de D. Manuel I Cruz de Cristo Escudo real de D. Manuel I Esfera armilar Custódia de Belém Cálice Gravura

Iluminura manuelina

Os monumentos em estilo manuelino espalharam-se por todo o país, abrangendo templos, palácios, fortalezas e simples moradias. Os mais significativos são o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém, em Lisboa, e, em Tomar, o Convento de Cristo, onde é muito característica a célebre janela da Sala do Capítulo.