“ Importância e desafios para sua implantação – Experiência no Hospital de Clínicas de Porto Alegre”. João Pedro Marques - Pereira.

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Transcrição da apresentação:

“ Importância e desafios para sua implantação – Experiência no Hospital de Clínicas de Porto Alegre”. João Pedro Marques - Pereira

Histórico I  1936 – Bock, postula a necessidade de desenvolver critérios de monitoramento para avaliar “ a priori e a posteriori”, o uso apropriado dos hemocomponentes. N. Engl. J. Med. 1936; 215: 421 – 425  1937 – Fantus, publica a formação do primeiro comitê multidisciplinar hospitalar, para monitorizaçãodas transfusões de hemocomponentes. JAMA 1937; 109: 128 – 131

Histórico II  O Ministério da Saúde Britânico, requer que os médicos de cada instituição tenham reuniões periódicas para discutir e avaliar o uso dos hemocomponentes. Lancet 1951; 2: 1044  Graham – Stewart, registram que auditorias contínua resulta em significativa diminuição do número de transfusões. Lancet 1960; 2: 421 – 424

Histórico III  Inicia a exigência dos hospitais em ter estabelecidos processos para analisar e documentas o uso de sangue e seus componentes de forma rotineira pelo corpo clínico. Bulletin Of Joint Commission on Accreditaion 26/march/1961.  Necessário para a acreditação hospitalar. JCAHO, Chicago 1984, PP, 86 – :128

 As unidades de saúde que tenham Serviço de Hemoterapia nas suas dependências deverão constituir um Comitê Transfusional, multidisciplinar, do qual faça parte um representante do Serviço de Hemoterapia. Este comitê tem como função o monitoramento da prática hemoterápica na instituição. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Resolução – RDC nº 343, de 13 de dezembro de Anexo I; a A.5 - Gonzalo Vecina Neto Histórico IV

Composição do Comitê Transfusional no HCPA da UFRGS Composição do Comitê Transfusional no HCPA da UFRGS  Convocação de representantes de todos os Serviços Clínicos e cirúrgicos usuários da hemoterapia: cirurgia, anestesia, ginecologia, obstetrícia, pediatria, hematologia, oncologia, emergências, unidades de tratamento intensivo, enfermagem e hemoterapia;  Discussão ampla sobre as funções do comitê, priorizando a formalização do Protocolo Assistencial de Transfusão de Sangue e Hemocomponentes;  Apresentação do Protocolo para todo o Corpo Clínico do hospital;  Composição definitiva do Comitê Transfusional.

Funções do Comitê Transfusional  Auditoria do uso de hemocomponentes;  Descarte de sangue: causas e correções de distorções;  Proteção ao paciente e a instituição;  Assegurar o cumprimento das normas estabelecidas;  Revisar o uso dos hemocomponentes;  Avaliação das reações transfusionais adversas;  Identificação de indicadores e seu monitoramento;  Tomadas de ações para resolução de problemas;  Assegurar a educação continuada em medicina transfusional do corpo médico e auxiliar;  Políticas de doação de sangue.

TRANSFUSÕES DE CONCENTRADOS DE HEMÁCIAS Mês/AnoNº Total de unidades solicitadas Nº Total de unidades solicitadas c/ Hgb > ou = 8/dL STPN Jan/ Fev/ Mar/ Abr/ Mai/ Jun/ Jul/ Ago/ Set/ Out/ Nov/ Dez/ Total (3,23%) 316 (74,88%) 74 (17,53%) 32 (7,58%) S = Unidades Solicitadas T = Unidades Totalmente Transfundidas c/ justificativa P = Unidades Parcialmente transfundidas N = Unidades Não Transfundidas c/ justificativa

Mês/AnoNº Total de unidades solicitadas Nº Total de unidades solicitadas c/ Hgb > ou = 8/dL STPN Jan/ Fev/ Mar/ Abril/ Total (3,13%) 39 (1,74%) 19 (0,85%) 12 (0,53%) TRANSFUSÕES DE CONCENTRADOS DE HEMÁCIAS S = Unidades Solicitadas T = Unidades Totalmente Transfundidas c/ justificativa P = Unidades Parcialmente transfundidas N = Unidades Não Transfundidas c/ justificativa

Comissão Transfusional: Problemas  Inoperante: pode ser acusado de tolerar a má prática transfusional;  Sofrer influência de membros proeminentes;  Agenda insignificante;  Reuniões em freqüentes e inconseqüentes;  Incapacidade de resolver conflitos;  Falta de respeito e autoridade;  Visto como decoração;  Menos permanentes; relegados ao ostracismo.