Eletrônica Digital prof. Victory Fernandes victoryfernandes@yahoo.com.br www.tkssoftware.com/victory.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Eletrônica Digital prof. Victory Fernandes
Advertisements

Flip-Flops e Dispositivos Correlatos
Contadores e Registradores
Eletrônica Digital prof. Victory Fernandes
Eletrônica Digital prof. Victory Fernandes
Eletrônica Digital prof. Victory Fernandes
Eletrônica Digital prof. Victory Fernandes
professor Victory Fernandes
Organização de Computadores I
Eletrônica Digital Flip-Flops e Registradores de Deslocamento
Sistemas Digitais Projeto RTL – Unidade de Controle
Eletrônica Digital II A DISCIPLINA Dario Nakazima
Interruptor Eletrônico Controlado por Som
Instrumentação eletrônica
Arquitetura e organização de computadores
Barramentos Introdução.
Eletrônica Digital prof. Victory Fernandes
Eletrônica Digital prof. Victory Fernandes
Eletrônica Digital prof. Victory Fernandes
Eletrônica Digital prof. Victory Fernandes
Eletrônica Digital prof. Victory Fernandes
GERADOR SÍNCRONO Geradores síncronos ou alternadores são máquinas síncronas usadas para converter potência mecânica em potência elétrica ASPECTOS CONSTRUTIVOS.
VISÃO GERAL Profa. Fernanda Denardin Walker
MC542 Organização de Computadores Teoria e Prática
Redução do Consumo de Energia
MC542 Organização de Computadores Teoria e Prática
Contadores Digitais.
Análise de Circuitos Sequenciais Síncronos
Circuitos Sequenciais
O FLIP-FLOP Os latches e os flips-flops são os blocos elementares com os quais se constrói a maior parte dos circuitos sequenciais. Um flip-flop é um dispositivo.
Contadores Contadores são circuitos digitais que variam os seus estados, sob um comando de um clock (relógio), de acordo com uma sequencia predeterminada.
Contadores Assíncronos
O FLIP-FLOP As latches e os flips-flops são os blocos elementares com os quais se constrói a maior parte dos circuitos sequenciais. Um flip-flop é um dispositivo.
1. Circuitos seqüenciais - conceito 2. Flip-flops 3. Registradores 4
Eletrônica Digital II ELT013
Descrição de Sistemas Digitais em VHDL
Cálculo da Freqüência de Operação do Relógio
Engenharia de Software para Computação Embarcada
Flip-flops SISTEMAS DIGITAIS Prof. Carlos Sêrro
Latches e Flip-Flops GSI008 – Sistemas Digitais
Fundamentos de Circuitos Sequenciais Modelos de Mealy e Moore
Contadores e Divisores de Frequência
Circuitos Seqüenciais
Exercícios de Máquinas de Estado
Lógica Seqüêncial Bruno Silvério Costa.
CIRCUITO COMBINACIONAIS
Circuitos Sequenciais
SISTEMAS DIGITAIS AULA 6 Prof. José Bezerra de Menezes Filho CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DA PARAÍBA DA PARAÍBA.
Aula 1: Introdução aos Sistemas Digitais
Aulas 6 e 7 (continuação): Suficiência da Portas NAND e NOR
Circuitos Integrados Digitais ELT017
FLIP-FLOPS Introdução.
Teste 2: Gabarito1 EA078 - Teste 2: Gabarito 1)Cálculo do “fan-out” da porta NAND 74LS00 Dados do 74LS00 I OH = -0,4mA I OL = 8mA I IH = 20μA I IL = -0,4mA.
Eletrônica Digital II ELT013
ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES Prof.: Jean Carlo Mendes
FLIP-FLOPs.
Latches e Flip-Flops (1/2)
Introdução às Máquinas de Estados Finitos (Finite State Machine - FSM)
LATCHES e FLIP-FLOPs Aula 9 GRECO-CIN-UFPE Como implementar uma célula de memória? Latches e Flip-Flops r n-1 r n-2 r n-3 r n-4 r 0 célula { 0,1} = 1.
Latches e Flip-Flops (2/2)
Lei de Moore O número de transistores num circuito integrado duplica todos os 18 meses. Isto é extremamente relevante porque... as gates são feitas a partir.
Circuitos Digitais Prof. Marcio Cunha Aula 00 – Apresentação da Disciplina.
Descrevendo Circuitos Lógicos Capítulo 3 Parte I
Circuitos Sequenciais: Latch e Flip-Flop
Prof. Gustavo Fernandes de Lima Descrevendo Circuitos Lógicos Capítulo 3 Parte II.
Funções Lógicas Expressões booleanas de Circuitos
Circuitos Sequenciais
Circuitos Sequenciais
Prof. Marcio Cunha Aula 10 – Circuitos Sequenciais: Flip-Flop’s
Circuitos Sequenciais
Transcrição da apresentação:

Eletrônica Digital prof. Victory Fernandes victoryfernandes@yahoo.com.br www.tkssoftware.com/victory

Circuitos combinacionais Em qualquer instante de tempo, níveis lógicos das saídas depende apenas dos níveis lógicos das entradas Condições de entrada anteriores não tem efeito sobre as saídas atuais Circuitos não tem memória

Flip-Flops Elemento de memória Implementado a partir de portas lógicas Também conhecidos como FFs, latch e multivibrador biestável

Flip-Flops Entradas de controle Saídas Q e Q’ Tipo SR Tipo JK Tipo D Nome depende do tipo de flip-flop em questão Saídas Q e Q’ Q é a saída normal do FF e Q’ a saída invertida Q representa o estado do FF Tipo SR Tipo JK Tipo D

Flip-Flop SR SET/RESET(CLEAR) Q = 1 “setar” o flip-flop Q = 0 “resetar” o flip-flop

Flip-Flop SR Latch com NAND Latch com NOR Entradas em repouso, então uma delas é pulsada sempre que se deseja alterar as saídas

NAND

Latch com NAND

Latch com NAND Entradas em repouso (nível ALTO), então uma delas é pulsada (nível BAIXO) sempre que se deseja alterar as saídas Existem dois estados de saída igualmente prováveis quando SET=RESET=1

Latch com NAND Quando energizado não é possível prever o estado inicial da saída do FF se as entradas SET=RESET=1 Existem chances iguais de o estado inicial da saída ser Q=0 ou Q=1 Dependência de fatores como atrasos internos de propagação, capacitâncias parasitas e carga externa

Latch com NAND Se Q=0 então NAND2 dá saída Q’=1 e consequentemente NAND1 dá saída Q=0

Latch com NAND Se Q=1 então NAND2 dá saída Q’=0 e consequentemente NAND1 dá saída Q=1

Latch com NAND Se um latch tiver de iniciar em um estado particular para garantir a operação adequada de um circuito, ele não deve ser iniciado com SET=RESET=1, ou seja, terá de ser colocado no estado desejado Aplicar pulso apropriado na entrada SET ou RESET no início da operação do circuito

Setando o Latch Análise quando Q=0 ao energizar Quando SET=0 no instante t0, saída altera para Q=1 Quando retornamos SET=1 no instante t1, valor da saída permace Q=1

Setando o Latch Análise quando Q=1 ao energizar Quando SET=0 no instante t0 saída permanece Q=1 Quando retornamos SET=1 no instante t1, valor da saída permace Q=1

Setando o Latch Nos dois casos anteriores a saída assume valor Q=1 quando entrada SET é pulsada

Resetando Latch Análise quando Q=0 ao energizar Quando RESET=0 no instante t0, valor da saída permanece Q=0 Quando retornamos RESET=1 no instante t1, valor da saída permace Q=0

Resetando Latch Análise quando Q=1 ao energizar Quando RESET=0 no instante t0, valor da saída altera para Q=0 Quando retornamos RESET=1 no instante t1, valor da saída permace Q=0

Resetando o Latch Nos dois casos anteriores a saída assume valor Q=0 quando entrada RESET é pulsada

Latch com NAND Resumo SET=RESET=1 SET=0; RESET=1 (Setar o latch) Estado normal de repouso Não tem nenhum efeito na saída Saída Q permace a mesma da condição anterior SET=0; RESET=1 (Setar o latch) Saída Q=1 Saída permance Q=1 mesmo se SET=1 SET=1; RESET=0 Saída Q=0 Saída permance Q=0 mesmo se RESET=1

Latch com NAND Resumo SET=RESET=0 Tenta a mesmo tempo setar e resetar o latch Produz Q=Q’=1 Se as entradas retornarem ao 1 simultaneamente o resultado é imprevisível Condição inválida

Latch com NAND Resumo SET RESET Saída Inválida* 1 Q=1 Q=0 Não muda Inválida* 1 Q=1 Q=0 Não muda * Produz Q=Q’=1

Representação Alternativas

NOR

Latch com NOR

Latch com NOR Resumo SET RESET Saída Não muda 1 Q=0 Q=1 Inválida* Não muda 1 Q=0 Q=1 Inválida* * Produz Q=Q’=0

Latch com NOR Entradas em repouso (nível BAIXO), então uma delas é pulsada (nível ALTO) sempre que se deseja alterar as saídas Existem dois estados de saída igualmente prováveis quando SET=RESET=0

Latch com NOR Quando energizado não é possível prever o estado inicial da saída do FF se as entradas SET=RESET=0 Existem chances iguais de o estado inicial da saída ser Q=0 ou Q=1 Dependência de fatores como atrasos internos de propagação, capacitâncias parasitas e carga externa

Latch com NOR Se Q=0 então NOR2 dá saída Q’=1 e consequentemente NOR1 dá saída Q=0 Se Q=1 então NOR2 dá saída Q’=0 e consequentemente NOR1 dá saída Q=1

Latch com NOR Se um latch tiver de iniciar em um estado particular para garantir a operação adequada de um circuito, ele não deve ser iniciado com SET=RESET=0, ou seja, terá de ser colocado no estado desejado Aplicar pulso apropriado na entrada SET ou RESET no início da operação do circuito

Latch com NOR Resumo SET=RESET=0 SET=1; RESET=0 (Setar o latch) Estado normal de repouso Não tem nenhum efeito na saída Saída Q permace a mesma da condição anterior SET=1; RESET=0 (Setar o latch) Saída Q=1 Saída permance Q=1 mesmo se SET=0 SET=0; RESET=1 Saída Q=0 Saída permance Q=0 mesmo se RESET=1

Latch com NOR Resumo SET=RESET=1 Tenta a mesmo tempo setar e resetar o latch Produz Q=Q’=0 Se as entradas retornarem ao 0 simultaneamente o resultado é imprevisível Condição inválida

Exemplo de aplicação

Exemplo de aplicação

Exemplo de aplicação

Exemplo de aplicação

Pulsos Digitais Borda de subida Borda de descida tr – Rise Time Borda de descida tf – Fall Time Tempo que a tensão leva para variar entre 10% e 90% do nível ALTO Duração, Largura do pulso tw – Width Time Tempo entre os pontos em que as bordas estão a 50% do nível alto

Pulsos Digitais

Sinal de Clock Sistemas assíncronos Sistemas síncronos

Sinal de Clock Sistemas assíncronos Saída pode mudar de estado a qualquer momento em que uma ou mais entradas mudarem de estado Projeto e análise de defeitos são mais complicados

Sinal de Clock Sistemas síncronos O momento exato em que uma saída qualquer muda de estado é determinado pelo sinal de clock Sinal de clock é um trem de pulsos retangulares (onda quadrada) Sinal de clock é distribuido para todo o sistema (sistema trabalha de forma sincronizada)

Sistemas síncronos Velocidade da operação depende da frequência do clock (1Hz=1ciclo/segundo) É possível sincronizar eventos usando flip-flops com clock Projetados para só mudar de estado em uma das transições o sinal de clock

Flip-flop com Clock Entradas de controle síncronas Determina O QUE acontece com as saídas Entrada de clock é denominada CLK, CK ou CP Determina QUANDO as saídas serão alteradas

Flip-flop com Clock Entrada de clock é disparada por borda de subida ou descida

Flip-flop SR com Clock Resumo * Produz Q=Q’=0

Flip-flop SR com Clock Resumo

Flip-flop SR com Clock Resumo * Produz Q=Q’=1

Flip-flop disparado por borda Circuito Interno Circuito interno dividido em 3 partes Latch NAND ou NOR Circuito direcionador de pulsos Circuito detector de borda

Flip-flop disparado por borda

Detector de borda Leva em consideração atraso de resposta das portas lógicas (nanosegundos) de forma a produzir um pulso estreito (spike) durante as bordas As saída Q é afetada por um curto período de tempo após a ocorrência da borda ativa

Detector de borda

Parâmetros de Temporização Devem ser observados para que o FF com clock responda forma confiável às entradas de controle quando ocorrer uma transição ativa da entrada CLK Tempo de Setup (ts) (preparação) Tempo de Hold (th) (manutenção)

Parâmetros de Temporização

Parâmetros de Temporização Tempo de Setup (ts) (preparação) Intervalo de tempo que precede imediatamente a transição ativa do sinal de clock durante o qual a entrada de controle deve ser mantida Tempo de Hold (th) (manutenção) Intervalo de tempo que segue imediatamente após a transição ativa do sinal de clock durante o qual a entrada de controle deve ser mantida Fabricantes determinam este valor e se não respeitado o FF pode responder de forma não confiável

Parâmetros de Temporização Para garantir que o FF funcione corretamente quando ocorrer uma transição ativa do clock Entradas de controle não devem mudar de estado por pelo menos 1 intervalo de tempo ts(min) antes da transição de clock Entradas de controle não devem mudar de estado por pelo menos 1 intervalo de tempo th(min) após a transição de clock

Parâmetros de Temporização Tempo de Setup (ts) (preparação) Valores mínimos na ordem de 5 a 50ns Tempo de Hold (th) (manutenção) Valores mínimos na ordem de 0 a 10ns Tempos medidos entres os instantes em que as transições estão em 50%

SN54279 QUADRUPLE S-R LATCHES

SN54279 QUADRUPLE S-R LATCHES

Sumô básico

Sumô completo

Dúvidas? Victory Fernandes E-mail: victoryfernandes@yahoo.com.br Site: www.tkssoftware.com/victory

Referências Básicas Sistemas digitais: fundamentos e aplicações - 9. ed. / 2007 - Livros - FLOYD, Thomas L. Porto Alegre: Bookman, 2007. 888 p. ISBN 9788560031931 (enc.) Sistemas digitais : princípios e aplicações - 10 ed. / 2007 - Livros - TOCCI, Ronald J.; WIDMER, Neal S.; MOSS, Gregory L. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 804 p. ISBN 978-85-7605-095-7 (broch.) Elementos de eletrônica digital - 40. ed / 2008 - Livros - CAPUANO, Francisco Gabriel; IDOETA, Ivan V. (Ivan Valeije). São Paulo: Érica, 2008. 524 p. ISBN 9788571940192 (broch.)

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES: Eletronica digital: curso prático e exercícios / 2004 - Livros - MENDONÇA, Alexandre; ZELENOVSKY, Ricardo. Rio de Janeiro: MZ, c2004. (569 p.) Introdução aos sistemas digitais / 2000 - Livros - ERCEGOVAC, Milos D.; LANG, Tomas; MORENO, Jaime H. Porto Alegre, RS: Bookman, 2000. 453 p. ISBN 85-7307-698-4 Verilog HDL: Digital design and modeling / 2007 - Livros - CAVANAGH, Joseph. Flórida: CRC Press, 2007. 900 p. ISBN 9781420051544 (enc.) Advanced digital design with the verlog HDL / 2002 - Livros - CILETTI, Michael D. New Jersey: Prentice - Hall, 2002. 982 p. ISBN 0130891614 (enc.) Eletronica digital / 1988 - Livros - Acervo 16196 SZAJNBERG, Mordka. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1988. 397p. Eletronica digital : principios e aplicações / 1988 - Livros - MALVINO, Albert Paul. São Paulo: McGraw-Hill, c1988. v.1 (355 p.) Eletrônica digital / 1982 - Livros - Acervo 53607 TAUB, Herbert; SCHILLING, Donald. São Paulo: McGraw-Hill, 1982. 582 p.