Estudo do Evangelho de Jesus

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Bom dia filho(a) Poderia me doar alguns minutos de seu tempo. Jesus Cristo.
Transcrição da apresentação:

Estudo do Evangelho de Jesus Hoje é sábado, 15 de abril de 2017 Agora mesmo são 03:57 h. Estudo do Evangelho de Jesus A Parábola do Semeador Formatação-Estudo-Adaptação Helio Cruz Música: Somewhere in time-Solo de Piano ( Clicar )

O meu objetivo maior nesse estudo é o do aprendizado contínuo, divulgando estudos espíritas e mensagens instrutivas, para a conscientização do ser humano sobre a sua natureza espiritual. Quando o ser humano estiver verdadeiramente espiritualizado, não acreditará mais em fórmulas mágicas e deixará de praticar rituais exteriores para exercer a sua espiritualidade de dentro para fora.

Nas parábolas são contadas histórias com fundo moral Nas parábolas são contadas histórias com fundo moral. Jesus utilizava muito deste recurso, pois, poucos de sua época tinham a condição de entender o que ele dizia, devido à evolução espiritual deles. Ele mesmo afirma isso em Mateus, Capítulo XIII, versículo 13. Logo, existindo diferentes graus de evolução espiritual e de entendimento, cada um pensa e reage de uma maneira: uns as aceitam, outros acham-nas irreais, complicadas, ou boas para ouvir mas não para praticar.

No Evangelho de Mateus, Capítulo XIII, versículos de 1 a 9, encontramos o relato de mais um belo e profundo ensinamento de Jesus. O apóstolo conta que naquele mesmo dia, tendo saído de casa, Jesus sentou-se à borda do mar. E, entorno dele, logo se reuniu grande multidão. Então, o Mestre entrou numa barca e sentou-se, e todo o povo permaneceu na margem.

Disse então muitas coisas por parábolas, falando-lhes assim: - “Aquele que semeia saiu a semear a sua semente. E, ao semeá-la, uma parte caiu junto ao caminho e as aves do céu as comeram. Outra parte caiu sobre pedregulhos, onde não havia muita terra; nasceram depressa. Mas, logo que saiu o sol, queimaram-se. E, como não tinham raízes, secaram. Outra parte caiu entre espinheiros, e logo os espinhos que nasceram com elas as sufocaram. Outra parte, finalmente, caiu em boa terra. Vingaram, cresceram, e produziram frutos, dando algumas sementes cem por um, outras sessenta, e outras trinta. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça”.

Esta parábola contém três elementos: o semeador, a semente e o solo Esta parábola contém três elementos: o semeador, a semente e o solo. O semeador e a semente são constantes. O solo, é variável. A semente é indiscutivelmente boa; o semeador é habilidoso e espalha a semente por igual. Mas o trabalho hábil do semeador e a capacidade de germinação da semente dependem, para o seu sucesso, da natureza do solo, e aqui é que está o foco da parábola. O trabalho do semeador é colocar a semente no solo. Uma vez que se a semente for deixada no celeiro, nunca produzirá uma safra. Por isto o seu trabalho é importante, mas a identidade do semeador não é. Ele simplesmente põe a semente em contato com o solo.

Feita a sua parte, o semeador sabe que a colheita depende da combinação da semente com o solo. Por isto, muitas sementes poderão se perder. Mas mesmo assim ele semeia, na esperança de encontrar um solo fértil, que favorecerá a germinação, a floração e a frutificação. Quem é o semeador, Jesus não diz. Quem quer que ele possa representar é essencialmente uma função do propósito da parábola. Então, vejamos: se o Seu intento foi ilustrar a resposta variável dos ouvintes à Sua pregação, e forçá-los a um exame sério de si mesmos, então, muito certamente, o Mestre é o semeador.

Mas, se, por outro lado, o propósito da parábola foi também fortalecer os corações incertos de seus discípulos, esperando, como estavam, o reino dos céus para levar cada alma diante dele, então, certamente, estes é que semeariam o mundo com o Evangelho. Ficamos, então, a imaginar como seria um semeador. Seria alguém especialmente escolhido? Com certeza, não! Um semeador é alguém que arregaça as mangas, toma as sementes e sai para o plantio.

Geralmente, o semeador do evangelho já nasce feito, não por mera graça divina, mas, como resultado de suas experiências anteriores: veio da “beira do caminho” para o “solo dadivoso”, com trânsito pelos “espinhos” e pelos “pedregulhos”. E o que é a semente? A própria parábola está nos dizendo, em linguagem simples, que é a palavra de Deus, representada pelos ensinamentos do Cristo.

E o que é que Deus espera de nós? Segundo Jesus, que nos amemos uns aos outros; que façamos ao próximo todo o bem que desejaríamos; que estejamos dispostos ao sacrifício dos interesses pessoais em favor do bem comum. O solo onde caem as sementes divinas é o coração humano. As sementes que caem ao longo do caminho e que são comidas pelos pássaros antes que nasçam, simbolizam as pessoas que, mesmo tendo a oportunidade de conhecer a palavra de Deus, não se importam com ela. Estão com o pensamento totalmente voltado para a vida mundana.

Tudo que se relaciona ao Criador ou à moral cristã é visto com desprezo. São aquelas criaturas de coração duro. E por quais motivos tais pessoas ouviriam Jesus? Poderíamos dizer que são as que buscam a religião motivadas por vários problemas. A intenção é meramente receber benefícios. Escasso é o interesse quanto às orientações, que exigem atenção e disposição para assimilar seus conceitos. O Evangelho nunca transformará corações como estes, porque eles não lhe permite entrar.

São os indiferentes, isto é, são indivíduos ainda imaturos, não preparados para tal semeadura. Indivíduos cujos corações se mostram insensíveis a qualquer apelo de ordem mais elevada. Jesus compara as aves do céu aos espíritos maus, que aproveitam as más tendências dessas criaturas para as atormentar e inspirá-las a permanecerem longe do Criador.

Já as sementes que caem no solo pedregoso germinam logo Já as sementes que caem no solo pedregoso germinam logo. Crescem em abundância; os brotos podem parecer interessantes, mas abaixo da superfície as raízes não estão se desenvolvendo, devido a pouca profundidade da terra, sobre solo rochoso. Como resultado, quando surge o sol abrasador das desilusões, aparece a sua fraqueza. A planta murcha, seca e morre. Poderíamos dizer que elas lembram os que tomam conhecimento da palavra de Deus e a recebem com euforia. Assimilam algo e, como que num passe de mágica, ficam maravilhados. A mudança de conduta é instantânea, chegando mesmo ao radicalismo. Tudo o que fazem passa a ser voltado para Deus.

Na verdade, retratam os seres que creram mas não compreenderam os ensinos espirituais. O evangelho não desceu profundamente dentro de seu entendimento e vontade. Acreditam que estão isentos de quaisquer dificuldades em suas vidas, justamente por estarem se dedicando ao extremo aos ensinamentos divinos. No entanto, quando as circunstâncias da vida mudam, chegando a adversidade, as provas e expiações necessárias ao nosso aprimoramento, se sentem injustiçados por Deus que, segundo eles, deveria evitar-lhes dores e sofrimentos. Então, abandonam a conduta espiritualista, tornando-se descrentes das coisas do mundo espiritual.

Poderíamos dizer que são pessoas de entusiasmo fácil, que ao se lhes falar do evangelho aceitam-no prontamente com alegria. Mas não encontram dentro de si mesmas forças suficientes para empreenderem a reforma de seus hábitos. E, se acontece surgirem dificuldades, esfriam de vez, voltando à mesmice de vida que levavam. Esta é a própria razão pela qual aquele que vem muito rapidamente seguir Jesus precisa parar e pensar sobre o que isso significa.

A parte que cai entre os espinheiros representa aqueles que até escutam e entendem a palavra de Deus. Porém, os espinhos, que simbolizam a ilusão das riquezas e as preocupações excessivas com o trabalho material, sufocam suas tentativas de entendimento e prática da caridade, afastando-os do conhecimento espiritual. Aqui é interessante notar que a semente não foi lançada sobre uma já visível infestação de ervas daninhas, mas ao solo adulterado com sementes de plantas inúteis.

Quando se permite que ervas daninhas cresçam junto com a semente pura, nenhum fruto pode ser produzido. Os espinhos, que não produzirão nada de bom, simplesmente crescerão para sobrecarregar o solo e enfraquecer a boa semente, até que ela também fique infrutífera. Pois, os espinheiros disputam a água, a luz solar e os nutrientes. Como resultado, sufocam as plantas boas.

Poderíamos dizer que são aqueles que aceitam os ensinamentos, e até os admiram, louvam. Todavia, sentem-se demasiadamente presos às coisas materiais, que consideram mais importantes que a formação de uma consciência espiritual. Sentem uma grande tentação a permitir que interesses mundanos dominem tanto suas vidas: vícios arraigados, vantagens e luxuosidade sufocam no nascedouro os sentimentos que implique à renúncia aos seus tesouros terrestres.

E, finalmente, há a semente que cai em boa terra, que cresce e frutifica. São aqueles que, compreendendo que a matéria não é tudo, buscam nos ensinamentos espirituais as respostas para suas dúvidas e o consolo para suas dores, fazendo da prática da caridade um meio de aperfeiçoamento. Mas, mesmo entre estes, alerta Jesus, existem diferenças de entendimento, pois alguns produzirão mais do que outros. Caberá a cada um saber se deverá dar trinta, sessenta ou cem por um. A consciência será seu guia.

Poderíamos dizer que são aquelas pessoas que personificam os adeptos sinceros, nos quais as lições do Mestre encontram magníficas condições de receptividade. Abraçam o ideal cristão de corpo e alma, e se esforçam no sentido de pô-lo em prática, embora sofram tropeços e fracassem algumas vezes. Essas criaturas logo “arregaçam as mangas” e tornam-se multiplicadoras de sementes. Perseveram, produzindo segundo suas possibilidades, estendendo o bem ao redor de seus passos, para que o reino de Deus se estenda pelo mundo. Quem tiver ouvido de ouvir, ou seja, condição de entender, que assim o faça.

Paulo de Tarso lembra que aqueles que têm condições de trabalhar em nome de Jesus, fazendo algo em benefício do próximo, devem fazer de coração e não por obrigação, ou esperando uma troca com Deus. No mundo existem as sementes e os semeadores; há sementes de flores e sementes de espinhos; sementes que produzem bons frutos e sementes que produzem ervas venenosas.

Uma vez Jesus disse que o reino de Deus está dentro de nós Uma vez Jesus disse que o reino de Deus está dentro de nós. Mas ele só entra através da boa semente, colocada num coração receptivo aos ensinamentos espirituais do Mestre. Deus não faz discriminação de seus filhos. Mas o que vale para Ele não é a quantidade de palavras ou de obras, mas a qualidade do que é feito. E a qualidade está diretamente relacionada com a vontade verdadeira de servir ao próximo.

Portanto, seja um jardineiro especial! Faça do nosso orbe um maravilhoso jardim, espalhando sementes de amizade, de esperança, de ternura e carinho, para florescerem no solo dos corações que ainda estão duros, apinhados. É preciso tão somente usar a enxada da vontade; revolver a terra da indiferença e aplicar o adubo do trabalho. Amplie o bem que existe em você! Pense nisso! Muita paz! Meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br