Principais questões no horizonte do Ministério da Justiça Maio, 2009

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
SEMINÁRIO: POLÍTICAS PÚBLICAS DE ECONOMIA SOLIDÁRIA
Advertisements

Avaliação do Plano Plurianual
A Gestão Social pode ser vista como...
Capacitação de Comitês de Educação em Direitos Humanos 30 e 31 de agosto 01 e 02 de setembro.
CAMS Comissão Nacional de Articulação com Movimentos Sociais
PLANO DE GESTÃO.
1ª Consocial Informações Gerais.
À Secretaria Nacional de Segurança Pública compete: I - assessorar o Ministro de Estado na definição, implementação e acompanhamento da Política.
Secretário Nacional de Juventude
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED COORDENAÇÃO DE INTEGRAÇÃO DE PROGRAMAS E PROJETOS CURITIBA, FEVEREIRO DE 2013.
Histórico ª CNDPI - "Construindo a Rede Nacional de Proteção e Defesa da Pessoa Idosa - Renadi" DELIBERAÇÃO 8: Garantir, a cada ano, a realização.
Joaquina Araújo Amorim Coordenadora Estadual
ATUAÇÃO DOS AGENTES DE CONTROLE SOCIAL.
FÓRUM ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PROPOSTA DE FUNCIONAMENTO
PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL NO SUAS
Fórum 1º FÓRUM DE GRADUAÇÃO DO ITEC. 1º Fórum de Graduação do ITEC A Direção do Instituto de Tecnologia da Universidade Federal do Pará e os Diretores.
I Reunião - Preparatória Coordenadoria da Mulher
CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE JOINVILLE/SC.
METODOLOGIA NA ESCOLA CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO.
PRÉ-CONFERÊNCIAS SETORIAIS. As Pré-Conferências Setoriais de Cultura têm caráter mobilizador, propositivo e eletivo e são instâncias regionais da II Conferência.
POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO
Minas Gerais.
Haddad lança Conferência Nacional de Educação O ministro da educação, Fernando Haddad, lançou nesta quinta-feira (23 de abril), em Brasília, a Conferência.
O Livro e a Leitura nos Planos Estaduais e Municipais. Apresentação:
Ministério da Cultura.
ENCONTRO REGIONAL SUL DE CONSEAS PARANÁ, SANTA CATARINA E RIO GRANDE DO SUL SISAN NO BRASIL E NOS ESTADOS DA REGIÃO SUL Onaur Ruano Consultor.
Programa de Educação Ambiental da Bahia
Implementação do Sistema Municipal de Cultura de Joinville
 Citar os antecedentes históricos da Secretaria especial dos Direitos Humanos;  Apresentar sua estrutura administrativa e atuação por meio do Programa.
Ministério da Cultura. II CONFERÊNCIA NACIONAL DE CULTURA 2010.
Debate Temático 4: Monitoramento das deliberações das Conferências e acompanhamento aos conselhos: como organizar e tornar realidade estas decisões (O.
SISTEMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO: DESAFIOS
Competência Legal da CIEA-BA
Profa. Luciana Tolstenko Nogueira
Consocial METODOLOGIA.
Controle Social.
Controle Social: Papel e Organização da Sociedade Civil
COEGEMAS/SC: Colegiado Estadual de Gestores
SEMINÁRIO SOBRE DEMOCRATIZAÇÃO DAS RELAÇÕES DE TRABALHO NO SUS REGIÃO NORDESTE. Recife 30 e 31 de julho de 2013 Recife, 30 e 31 de julho de 2013.
Elza Marina da Silva Moretto Coordenadora FEE/SC
Gestão Descentralizada e Compartilhada A NOVA GOVERNANÇA Salão Nacional- JULHO 2009 Silvana Parente Consultora do MTUR - IADH Com respeito ao Plano Operativo,
Fórum Nacional de Educação
A Lei de Acesso à Informação e os instrumentos de participação e controle social Nov.2014.
Psicologia e Segurança Pública
OBJETIVOS Mostrar como organizar o conselho;
REGIMENTO DA 15ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE
Controladoria-Geral da União 1 1ª Conferência Nacional Sobre Transparência Pública, Participação e Controle Social 1ª CONSOCIAL.
Formas de controle Publico Tribunal de contas Ministerio Publico CONFERENCIA Audiência Publica Ação Popular.
Participação Social De Princípio a Método de Governar SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA NACIONAL DE ARTICULAÇÃO SOCIAL.
Quatro Encontros no final de 2007: -Corumbá/MS -Santana do Livramento/RS -Boa Vista/RR -Foz do Iguaçu/PR.
Comissão de EJA de Alagoas
BELO HORIZONTE SETEMBRO/2003 MEC/SEMTEC/PROEP GERÊNCIA TÉCNICO-PEDAGÓGICA BELO HORIZONTE SETEMBRO/2003 SEMINÁRIO NACIONAL DE GESTÃO ESTADUAL DA EDUCAÇÃO.
Alagoas.
OS DESAFIOS E AS PERSPECTIVAS DA GESTÃO ESCOLAR NO BRASIL
Diálogo Público Fiscalização e Controle Social da Gestão Pública no Estado do Amapá Painel: “Atuação dos agentes do controle social” Por: Séfora Alice.
COMISSÃO INTERSETORIAL DE SAÚDE DO TRABALHADO CIST GESTÃO
REUNIÕES REGIONAIS.
MSc. FERNANDO ANTONIO CABRAL DE SOUSA JUNIOR ADMINISTRAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICO.
CONTROLE SOCIAL FINANCIAMENTO DO SUS LEI Nº 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE Vide Lei nº 8.689, de 1993 Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão.
IV CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE MENTAL – INTERSETORIAL
21 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente: Plano Decenal e concretização da Política Nacional DCA.
Secretaria de Direitos Humanos Protocolo Nacional Conjunto para Proteção Integral a Crianças e Adolescentes, Pessoas Idosas e Pessoas com Deficiência em.
Mulheres Policiais – Assédio Moral e Sexual. A PESQUISA Consulta às(aos) policiais brasileiras(os) sobre as relações de gênero nas instituições policiais.
Sistema de Garantia de Direitos Organização: Psic. Angelo Motti.
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental Ministério das Cidades.
PARECER CNE/CP Nº Experiências dos estados do Acre, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul,. No caso do Rio Grande do Sul, foram institucionalizados.
FEVEREIRO/2012 ENCONTRO COM MOVIMENTOS SOCIAIS. HISTORICO O Fórum das Instituições de Acolhimento Institucional de Belo Horizonte (Fórum de Abrigos) tem.
Lei No de 1995 O Grupo de Assessoramento com representação paritária do estado e municípios. É considerado, nos documentos, como importante mecanismo.
II CONFERÊNCIA NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE JUVENTUDE.
1 Conselho Nacional de Segurança Pública (Conasp) Quando foi formado;Quando foi formado Para que foi formado;Para que foi formado Quem o constitui;Quem.
Transcrição da apresentação:

Principais questões no horizonte do Ministério da Justiça Maio, 2009 PÓS-CONSEG Principais questões no horizonte do Ministério da Justiça Maio, 2009

Ações de curto, médio e longo prazo 1) Processo Avaliativo - Etapas municipais, estaduais e nacional, projetos, cursos, cooperação internacional entre outros - Reunião da CON para avaliação - Construção dos Indicadores 2) Resultados - Finalização de relatórios e documentos do processo - Divulgação dos resultados e processo em si - Produção das publicações - Encaminhamentos legislativos internos (SAL e GM/GAB)e externos (Congresso) - Repercussão Nacional e Internacional do Processo (apresentação em foros, instâncias, congressos entre outros - ex: CLAD, ANPOCS, 12º. Congresso de Prevenção da ONU etc) - Internalização dos resultados (resoluções) - Internalização das experiências (feira, concursos, cursos etc)

3) Fortalecimento das instâncias de participação social - Reestruturação do CONASP e do CNPCP - Política para fortalecimento dos conselhos institucionais - Acompanhar a institucionalização de espaços de participação criados no processo, tais como: Conselhos, Fóruns; Secretarias 4) Fechamento da Gestão do processo - Divulgação das pesquisas realizadas - Encerramento de consultorias, produtos e da cooperação internacional - Fechamento da Parceria com o Instituto Via Pública\ - Prestação de contas - 2ª. CONSEG

Considerações Iniciais REESTRUTURAÇÃO DO CONASP Considerações Iniciais

DADOS SOBRE O CONASP A Ata de Criação do CONASP é de 25 de agosto de 1989. Institucionalizado por protocolo de intenções aprovado pelo Decreto nº 98.936/1990. Regimento Interno aprovado apenas em 2002, por meio da Resolução nº 01. Nos arquivos da SENASP, há o registro de apenas 16 reuniões (instalação, preparatórias, ordinárias e extraordinárias). A grande parte delas se concentram no ano de 2002, último ano de registro de atividades do CONASP. Foram emanadas nove resoluções, todas elas no ano de 2002. Com exceção da Resolução nº 01 e da nº 06 (não encontrada nos arquivos da SENASP), todas elas focam em temas vinculados às polícias e alterações legislativas. CONASP na WEB: brevemente referenciado no link “Segurança Pública” do site do MJ. Não há publicação de documentos, legislação, atas etc.

DADOS SOBRE O CONASP O Ministro da Justiça é o Presidente e o Secretário Nacional de Segurança Pública é o vice-presidente. Seguem os demais membros:         III - os Presidentes dos Conselhos Regionais de Segurança Pública;         IV - o Inspetor-Geral das Polícias Militares;         V - o Diretor-Geral do Departamento de Polícia Federal;         VI - o Diretor-Geral do Departamento de Polícia Rodoviária Federal;         VII - o Presidente do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil;         VIII - o Presidente do Conselho Nacional de Comandantes-Gerais das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares. MPF e Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil podem indicar representante, com direito a voz e voto. A Secretaria Executiva do CONASP está a cargo da SENASP.

COMPETÊNCIAS DO CONASP ATUAL - Atuação deliberativa ampla e relevante (Formular a Política Nacional de Segurança Pública); - foco na ação policial (estimular modernização das polícias e desenvolver estudos e ações para aumentar a eficiência policial), - e atuação com foco na proposição legislativa.

CONASP E PRONASCI São diretrizes do PRONASCI: Criar e fortalecer redes sociais e comunitárias Observar princípios e diretrizes dos sistemas de gestão descentralizados e participativos das políticas sociais. Há, então, uma perfeita consonância entre o PRONASCI e uma reestruturação democrático- participativa do CONASP.

CONSTATAÇÕES E REFLEXÕES >>> O CONASP está desativado desde 2002 e não há estrutura física para secretariá-lo. >>> Atuação pontual e fragmentada, sem uma percepção de elaboração, gestão e acompanhamento de políticas públicas na área de segurança pública. >>>Ausência de composição multisetorial, nos moldes dos demais conselhos nacionais de políticas públicas. Não há representação paritária de sociedade civil. Não há também representação de órgãos de governo fora da seara da segurança pública. Não há representação dos trabalhadores da área (só da alto comando). >>> A atuação de um conselho nacional deve estar embasada em outros espaços de participação social locais e federais (conselhos estaduais, regionais e municipais; conferências etc.). Ele não vive isoladamente e deve ser alimentado pela atuação das outras instâncias. Deve estar inserido num sistema de gestão participativa da política pública. >>> Relação entre o Fundo Nacional de Segurança Pública e o CONASP

CONASP E 1ª CONSEG Eixo Temático 1 – Gestão Democrática: Controle Social e Externo, Integração e Federalismo Para garantir a simetria na relação entre sociedade e Estado, é necessário consolidar a cultura de gestão participativa. Nesse sentido, é preciso não apenas fortalecer canais de diálogo, mas garantir a existência de mecanismos de participação nas políticas de segurança, tais como as conferências e os conselhos, para instituir uma estratégia nacional de criação e fomento de espaços de gestão democrática na área de segurança pública. O Conselho Nacional de Segurança Pública (Conasp) precisa ser reformulado à luz do novo paradigma da segurança pública.

CONASP E 1ª CONSEG Eixo Temático 1 – Gestão Democrática: Controle Social e Externo, Integração e Federalismo A reestruturação do Conasp orientará a reformulação dos Conselhos Estaduais e Municipais de Segurança Pública deve estar na agenda prioritária dos entes federados, com vistas ao fortalecimento desses espaços. Finalmente, com o intuito de consolidar mecanismos formais de participação no âmbito da política nacional de segurança pública, é necessária a criação de uma estrutura institucional, nos moldes adotados por outras áreas de governo, tal como a saúde, que garanta a gestão dos espaços estabelecidos e assegure o funcionamento permanente do Conasp, bem como a realização periódica de edições da Conferência Nacional de Segurança Pública.

CONASP E 1ª CONSEG Oportunidade política de reformulação legítima do CONASP. Possibilidade de aproveitamento da composição e atribuições da Comissão Organizadora Nacional, com representantes dos três segmentos (sociedade civil, poder público e trabalhadores da área) para a estruturação do CONASP provisório. Possibilidade de aproveitamento da estrutura da Coordenação Executiva para a alocação física e RH da Secretaria Executiva do CONASP.