Prevalência de Asma diagnosticada por médico em Escolares brasileiros (6-7 e anos) - Estudo ISAAC BRASIL, 1996 % Itabira.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Definição de asma - GINA 2008
Advertisements

Diagnosis and treatment of asthma in childhood:
Asma na infância Dr. Amilcare Angelo Vecchi Pneumologista Infantil
IV Diretrizes Brasileiras para o Manejo da Asma
ASMA Carlos Alberto Mauricio Júnior Coordenação: Elisa de Carvalho
Mitos e verdades no tratamento da asma na infância
ASMA ________________________________________________ BIBLIOGRAFIA
RINITE ALÉRGICA-2009 Ataualpa P. Reis
Exercício Físico e Doença Alérgica
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE ESTADO DA DEFESA CIVIL CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE SAÚDE.
Pediatria Ambiental Rio de Janeiro – maio/09
Queixas músculo-esqueléticas como causa de alto índice de absenteísmo
Asma em paciente de 73-anos
CASO CLÍNICO ASMA.
VI CONGRESSO BRASILEIRO DE ASMA
ASMA DE DIFÍCIL CONTROLE
NOVAS DIRETRIZES PARA O MANEJO DA ASMA O QUE HÁ EM COMUM ?
IMPACTO DO MANEJO DA RINITE NA OBTENÇÃO DO CONTROLE DA ASMA
O VALOR DAS QUEIXAS CLÍNICAS NO BRONCOESPASMO INDUZIDO PELO EXERCÍCIO
Medidas para melhorar a adesão ao tratamento da asma
TERAPIA AMBULATORIAL ASMA - DPOC
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA HOSPITAL REGIONAL DA CEILÂNDIA
Emergências Respiratórias ASMA
Uso da VNI no desmame Pedro Caruso UTI – Respiratória da HC da FMUSP
Curso sobre uso racional de medicamentos
Emergências Respiratórias ASMA
Reunião Mensal Anátomo-Patológica
Fenótipos em asma Onde estamos? Para onde vamos?
Protocolo de Manejo da Exacerbação da Asma
FCM da Santa Casa de São Paulo
Asma e Rinite Interfaces de uma mesma doença
Protocolo de Manejo da Exacerbação da DPOC
Asma.
Bupropiona (Zyban®) Medicamento sem nicotina
FARMACOECONOMIA ProAR Rosana Franco Pneumologista
Caso: Asma controlada em paciente idosa após 3 anos de uso de Anti-IgE
TRATAMENTO BASEADO NO ESTADO DE CONTROLE: CRITÉRIOS PARA INÍCIO, MANUTENÇÃO E MONITORIZAÇÃO DA ASMA DE DIFÍCIL CONTROLE Marina Andrade Lima Coordenadora.
Asma Criança e Adulto Dra. Jussara Fiterman. Objetivos da apresentação 1.Abordagem dos fenótipos da asma 2.Exposição dos recentes dados dos maiores estudos.
Objetivo da Campanha em 2012 Arrecadação de 1 milhão de reais para contribuir com o projeto de implantação do Instituto Avançado de Pesquisa do Câncer.
ACESSO A MEDICAMENTOS EM PNEUMOLOGIA
Alberto Cukier Divisão de Pneumologia InCor/Hospital das Clínicas
Sim – José Ângelo Rizzo (PE) Não – Rafael Stelmach (SP)
Terapêutica intermitente da asma: Futuro ou factóide? 10: :20
Dr. Fabrício Prado Monteiro Hospital Regional da Asa Sul/SES/DF
Ambulatório de Pneumologia Hospital Júlia Kubitschek-BH
ASMA Apresentadora: Mariana C. Grillo Residência de Pediatria
OMALIZUMABE experiência com a anti-IgE na asma de difícil controle
Internato Pediatria – Julianna Passos Preceptoria – Dra Carmen
Broncoespasmo/Asma Induzidos por Exercício
SBPT Dra. Jussara Fiterman O uso de Corticóide Inalatório em dose única para Tratamento da Asma.
Katia Emi Nakaema 21 de maio de 2009
Asma Aguda na Emergência
Análise Crítica do Conceito de Controle da Asma Congresso Brasileiro de Pneumologia Prof Carlos Cezar Fritscher Hospital São Lucas da PUCRS.
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO DA ASMA PROF. DRA FERNANDA BORGES
Secretaria do Estado de Saúde do Distrito Federal Hospital Regional da Asa Sul ATENDIMENTO DO PACIENTE COM SIBILÂNCIA NA EMERGÊNCIA DO HOSPITAL REGIONAL.
Sandro Schreiber de Oliveira
ASMA II CURSO DE GRADUAÇÃO EM PNEUMOLOGIA
Asma na infância e adolescência
Asma na Infância Adriana Paiva de Mesquita Pneumologia Pediátrica
Asma Brônquica na Infância
Carmen Maria Würtz UninCor – 2010
MANEJO DA ASMA NA GESTAÇÃO
Efeitos Sistêmicos dos Corticóides Inalatórios
Tratamento da asma para controlar os sintomas e minimizar os riscos
ASMA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
PECADOS NO MANEJO DA EXACERBAÇÃO AGUDA DE ASMA BRÔNQUICA
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
ASMA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA INTERNA: Cinthia de Arruda Vieira ORIENTADORA: Dra. Carmem Lívia Martins Brasília, 12 de.
Asma A palavra asma vem do grego "asthma", que significa "sufocante", "arquejante". A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas. Em indivíduos.
Transcrição da apresentação:

Prevalência de Asma diagnosticada por médico em Escolares brasileiros (6-7 e 13-14 anos) - Estudo ISAAC BRASIL, 1996 % 25 20 15 10 5 Itabira Curitiba Recife Salvador São Paulo Uberlândia Solé et al, 1997

Prevalência De Asma No Brasil A prevalência de doenças alérgicas vem aumentando muito no Brasil sendo atualmente de 35% da população A asma atinge hoje 25% da população entre as idades de 6 a 14 anos(dados do ISAAC-1998) É a segunda causa de internações hospitalares: 350.000 internações em 1996 e gastos com o SUS de 76 milhões de reais A mortalidade dobrou de 0.3 para 0.6/100.000 habitantes no período de 1970 para 1996. Climed-APReis

Vendas de medicamentos utilizados para asma em unidades - Brasil - 1997 B 2 Solução 8,6% B 2 Aerossol dosimetrado 12,5% B 2 oral 40,2% Corticosteróide Inalatórios - 3,1% Brometo Ipratrópio 6,9% Xantinas Cromonas 0,5% 25,3% Cetotifeno 2,8% Solé et al, 1999 Fonte: IMS/PMB, 1999

Asma como Doença Sistêmica Características inflamatórias pulmonares estão presentes no nariz, na pele e na medula óssea Cerca de 70% dos pacientes com asma também apresentam sintomas de rinite alérgica Os eosinófilos infiltram os tecidos afetados na asma, na rinite alérgica e na dermatite atópica

Boushey,HA-AAAAI-2003

Classificação Asma persistente grave Asma persistente moderada Asma persistente leve Asma intermitente

Classificação da Asma pela Intensidade MODERADA: Crises repetitivas. Tosse e leve chiado intercrises. Provas respiratórias 60% a 80% normal. . LEVE: Crises : 1 a 2 semana. Poucos sintomas intercrises. Leve alteração nas provas respiratórias. GRAVE: Crise constante. Tosse contínua e chiado. Provas Respirató- rias < 60% normal. APReis Extraído de PNEA-Programa Nacional de Educação de Asma.

Classificação por Escores de Sintomas Nas Atividades AUSENTE LEVE FACILMENTE TOLERADO 1 MODERADO INTERROMPE A ATIVIDADE 2 FORTE DIFICULTA A FALA 3

Consenso Brasileiro no Manejo da Asma Tratamento da Asma-Esquema Geral Avaliação da Gravidade Leve Moderada Grave Controle Ambiental e Educação Beta Agonistas Inalados Beta Agonistas Inalados Corticosteróide Inalados Terapia Adicional Consenso Brasileiro de Tratamento da Asma 2.002

Inaloterapia

Pearlman D.S. et al.Cur Med Res Opin 2002;18:445-55

Eur Resp J 2001;18(Suppl):33

Corticosteróides Inalados

Corticóides Inalados- Estudos comparativos Potência tópica 980 1200 600 330 Tempo de dissolução >8 h 6 min 5 h < 2 min Biodisp. oral 6-13 < 2 20 21 Biodisp. inalada 25 20 ~20 ? Afinidade receptor 9,4 22 0,5 1,9 T1/2 em horas 2-3 7-14 ND 1,6 Budesonida Fluticasona Beclometasona Flunisolida

Segurança-Efeitos Colaterais • P-Existe redução de densidade óssea com uso prolongado? R-Não está associado com redução óssea em crianças asmáticas • P-Existe risco elevado de desenvolver cataratas? R-O risco de cataratas subcapsulares ou nucleares é mínimo e insignificante em crianças • P-Existe risco de desenvolver glaucoma? R-Não existe suficiente estudo para esta resposta • P-Pode afetar o ritmo de crescimento das crianças? R-Pode ser afetado no início mas se recupera ao longo do tempo • P-Pode afetar na altura final das crianças? R-A altura final das crianças tratadas não é diferente das outras Systematic Review of literature evidence-Chest 2003;124:2329-40

Uso Combinado e Seqüencial de Formoterol e Budesonida no Tratamento da Obstrução de Vias Aéreas

TRATAMENTO DA ASMA DESENHO: 2760 pacientes de 4 a 80 anos e por 1 ano: Grupo 1(925): BU+FOR de manutenção e resgate conforme necessidade Grupo 2((1909): BU+FOR de manutenção e terbutalina de resgate Grupo 3(926): BU de manutenção e terbutalina de resgate RESULTADOS: A variáveis foram: exacerbações graves, visitas a Hospital de Urgência, corticóide sistêmico, redução de PFE. O melhor resultado foi no grupo BUD + FOR(P<0.005) Os efeitos colaterais foram mínimos e idênticos nos 3 grupos Devido a facilidade de uso do inalador do BUD + FOR este é proposto como o ideal melhorar adesão, facilidade de uso, tratamento ideal de manutenção, possibilidade de uso para resgate sem aumentar o risco para dose excessiva tanto para o corticóide quanto para o β2 de longa duração. Barnes, PJ.A single inhaler for asthma?Am.J.Respir.Care Med.2005

F I M O B R I G A D O

Brian Lipworth-AAAAI-2004