RECURSOS MULTIMÍDIA NA SALA DE AULA

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Transcrição da apresentação:

RECURSOS MULTIMÍDIA NA SALA DE AULA Pós-Graduação em Tecnologia Educacional Leonides da Silva Justiniano

Mini Currículo Graduado em Filosofia Graduado em Teologia Especialista em Psicopedagogia Mestre em Educação Doutor em Educação Doutorando em Ciências Sociais Docente do Centro Universitário de Lins Coordenador de Pesquisas do CTGIM (FPTE) Pesquisador de Grupos de Pesquisa da Unesp (Marília)

SUMÁRIO Mídia e multimídia Recursos Multimídia na Sala de Aula Mídia: conceito e tipos Multimídia: o que são, tipos e uso Recursos Multimídia na Sala de Aula Multimídia enquanto recursos didático Usos dos recursos multimídia na sala de aula Recursos... “Apenas” recursos!

MÍDIA E MULTIMÍDIA

1. MÍDIA E MULTIMÍDIA Mídia é um termo que significa “meios”. Pode-se considerar, igualmente, que mídia diz respeito aos canais por meio do quais uma mensagem é transmitida de um emissor até um receptor. Uma radicalização da íntima conjugação entre o canal de comunicação e o conteúdo comunicado foi realizado por McLuhan, para quem “o meio É a mensagem”!

Os canais por meio dos quais uma mensagem pode chegar a seu destinatário se subdividem em: Texto (impresso) Imagem (figura, fotografia) Áudio (som, fonograma) Vídeo (imagem animada, filme)

TEXTO A invenção dos meios de comunicação impressos foi um grande passo no processo de democratização do conhecimento. Aqueles que têm acesso e interesse pela informação publicada nos mais diversos formatos - livros, revistas, gibis, fanzines, informativos, jornais - estão diante de um grande universo de informações e conhecimento.

Porém, ainda hoje, dois séculos depois da invenção da prensa de tipos móveis de Gutenberg, a maior parte da população mundial tem pouco acesso aos livros e à informação veiculada em jornais diários. Nos países em desenvolvimento, o custo das publicações é alto e o acesso a acervos públicos limitado.

Mídias impressas (textos): Revista História em Quadrinhos Livros Jornal Fanzine Jornal Mural

IMAGEM A fotografia é a linguagem pela imagem. Uma imagem pode transmitir mensagens, informações e sentimentos que palavras não dariam conta de transmitir. Por muito tempo a fotografia foi entendida como reprodução da realidade. O reconhecimento das motivações e valores distintos de cada indivíduo, inclusive o fotógrafo, foi fundamental para entender a intencionalidade do registro fotográfico ao escolher registrar um fato de uma forma e não de outra.

É importante termos em mente as seguintes questões quando nos deparamos com uma fotografia - principalmente o fotojornalismo e o fotodocumentário: quem a produziu, a partir de qual classe social, de qual grupo cultural, para quem foi produzida e com quais intenções? Com estes questionamentos o retrato fotográfico poderá ser lido e interpretado de forma mais crítica.

Hoje em dia, com as facilidades da fotografia digital, uma imagem pode facilmente ser feita e enviada para o mundo todo em questão de minutos. Este fato potencializa ainda mais o poder de transformação que uma imagem pode desencadear.

ÁUDIO O som é das formas mais comuns de se estabelecer a comunicação, mas não quer dizer que seja a menos complexa. Aliás, a banalização do recurso sonoro, por uma série de fatores, tem feito com que o áudio tenha de se reinventar constantemente, desenvolvendo novas formas de apelo – sobretudo em uma cultura marcadamente visual como é a nossa.

Mídias de áudio: Rádio Rádio Comunitária

VÍDEO A comunicação feita com o recurso do vídeo, a imagem animada, estabelece uma aproximação e um alcance ímpar. Não apenas se indica aquilo que se pretende, mas se demonstra. O vídeo é uma conquista de grande vulto, que tem seu grande trunfo no cinema e, sobretudo, na televisão, cada vez mais presentes nos lares do mundo. O vídeo, como apresentado atualmente pelo cinema e TVs, já ultrapassa a mídia monotipo, pois normalmente agrega o áudio.

Mídias de vídeo: Cinema Televisão TV de Rua TV Digital Videocassete DVD

MULTIMÍDIA (conf. García Zamudio) Multimídia é uma tecnologia que permite comunicar-nos empregando diversos elementos de maneira paralela e alternativa, dentro de um contexto digital, tendo como principal característica o fato de ser interativa. Os elementos que compõem a Multimídia são: Texto Imagens Som (áudio) Vídeo Animação

Outra das características dos projetos Multimídia, além de sua interatividade, é ser intuitiva; quer dizer, apesar de seu alto conteúdo técnico, as mensagens multimídia devem ser fáceis de decodificar, de tal maneira que o usuário possa navegar de forma natural pelos conteúdos que formam a mensagem.

Como dentro de um produto multimídia existe uma série de elementos entrelaçados, torna-se necessário encontrar uma forma de deslocar-se o “navegar” pelos mesmos a fim de poder executá-los. Ao meio que permite unir esses conteúdos e permite aos usuários ter acesso aos mesmos se denomina “link” (“vínculo”).

Ainda que, basicamente, todos os links funcionem de forma igual, são classificados em dois tipos: Hipertexto Hipermídia

HIPERTEXTO O Hipertexto é a capacidade de unir dois ou mais textos, geralmente relacionados em seu conteúdo, armazenados em um mesmo arquivo, porém em diferentes posições, ou mesmo em arquivos distintos, mediante endereços eletrônicos que indicam o lugar exato onde deverá se concatenar a informação.

Os Hipertextos permitem deslocar-se por um texto sem que se tenha de lê-lo de forma linear, dando diferentes níveis de profundidade ao mesmo, o que dá maior fluidez e elasticidade à pessoa que o consulta e, por sua vez, permite-lhe poder aprofundar-se nos conteúdos que sejam de seu interesse. Desta forma se organizam grandes quantidades de informação, facilitando sua consulta.

HIPERMÍDIA A hipermídia é semelhante ao conceito anterior, só que, em vez de vincular textos, une diferentes elementos – tanto gráficos (imagens) quanto audiovisuais (sons, animação e vídeo) – que podem interatuar com sons, animações e serviços de internet relacionados com o tema que se está tratando, o qual dá origem a um novo conceito: Hipermídia, resultando da fusão dos conceitos hipertexto e multimídia.

Podemos entender os sistemas de hipermídia como organização de informação textual, gráfica e sonora através de vínculos que criam associações entre informações relacionadas dentro de um sistema.

HIPERLINK Atualmente, estes termos (hipermídia, hipertexto ou multimídia) se confundem e identificam entre si, de tal forma que ao se nomear um dos conceitos, de forma instintiva e quase automática se pensa nos outros dois. Essa similitude nas funções dos conceitos (hipermídia e hipertexto) levou a simplificar e unir ambos em um só termo – Hiperlink, mais comumente denominado simplesmente link.

Recursos Multimídia na sala de aula

2. MULTIMÍDIA NA SALA DE AULA O uso de recursos didáticos cada vez mais diversificados – e tecnologicizados – é um caminho sem volta. A presença desses recursos em sala de aula torna-se, atualmente, quase uma exigência das novas gerações, as tech-generation, ou e-generation.

Por outro lado, assim como a mídia pode servir tanto para o crescimento pessoal e social quanto para a alienação de indivíduos e grupos, a tecnologia em sala de aula também é bastante complexa. A discussão coloca-se no plano de aproximação entre a didática e seus recursos, entre a metodologia e a tecnologia.

Enquanto recursos didático, a multimídia abre um espaço quase inesgotável para o desempenho da criatividade e das muitas habilidades do aprendiz. Pense-se na riqueza da produção de um vídeo escolar, a partir das imagens de um celular... Ou na simplicidade de um jornal mural... Ou no alcance de uma rádio comunitária baseada na escola...

Construção de um jornal mural escolar

Sites e blogs escolares

Rádio “comunitária” escolar

Recursos... Saber para que e como usar! Pode-se pensar na longa trajetória da introdução dos recursos didático-pedagógicos nas salas de aula. Lembremo-nos do velho e perfumado mimeógrafo. E o impacto causado pelos primeiros retroprojetores? Que dizer, ainda, dos projetos de slides e seus “bips” indicando a mudança dos diapositivos?

Usando os recursos Atualmente, existem muitos recursos multimídia, com grande tecnologia, disponibilizados gratuitamente. Por exemplo, no site do governo: http://portaldoprofessor.mec.gov.br Clicando-se no link Recursos Educacionais, tem-se acesso a quase 7.000 recursos gratuitos, disponibilizados de acordo com série, disciplina, etc.

Webquest Mas nós podemos montar uma aula que exija do estudante que ele mesmo crie seu conhecimento e, além disso, que ele mesmo avalie seu desempenho. Um desses recursos é a webquest.

Para entender e elaborar uma webquest, acesse os slides correspondentes. O link do site específico de webquests (se você ainda não é cadastrado, cadastre-se agora) é: http://www.webquestbrasil.org/criador/ No link abaixo você tem uma relação de webquests interessantes: http://www.webquestbrasil.org/criador/procesa_index_todas.php

IMPORTANTE!! Adquirido (de forma paga ou gratuitamente) ou produzido, os recursos devem se encaixar dentro do Plano de Aula (e de Ensino). Todos devem apresentar: Objetivo Descrição Desenvolvimento Forma de avaliação da Unidade

ATIVIDADE

Vamos desenvolver uma atividade utilizando um recurso multimídia. Sugestões: Vídeo sobre a escola (ou sobre a cidade) Blog sobre a escola ou uma disciplina específica Webquest sobre Tecnologia Educacional ...

links

Jornal Atualmente, circulam no Brasil aproximadamente 125 jornais diários (segundo dados da Associação Nacional dos Jornais ANJ). Diariamente, são vendidos 6.972 exemplares (64.2 exemplares por mil habitantes, considerando somente a população adulta), número muito abaixo do de países considerados desenvolvidos.

Fanzine Nada mais é do que um jornal artesanal, mas, diferentemente dos periódicos, não tem a intenção de lucro. O fanzine é produzido pela simples paixão pelo assunto enfocado. Pode trazer textos diversos, histórias em quadrinhos, reprodução de histórias em quadrinho antigas, poesias, divulgação de bandas independentes, contos, colagens, experimentações gráficas, enfim, tudo que o "editor" julgar interessante.

Jornal Mural Uma ótima alternativa para quem pretende produzir comunicação, mas não tem a estrutura ou os recursos necessários para a impressão de um jornal. Como no fanzine, os conteúdos ficam a cargo de quem os produz. É possível fazer um jornal mural na escola, no bairro, em igrejas ou outras instituições. Basta ter papel, cola, tesoura, caneta e, claro, vontade de produzir.

Rádio Foi criado em meados do século XIX e chegou ao Brasil oficialmente em 1922. Hoje, é o segundo meio de comunicação de maior alcance no País, perdendo apenas para a televisão. Em 2001, 88% dos brasileiros ouviam rádio (AM ou FM) pelo menos uma vez por semana, segundo pesquisa da Ipsos-Marplan. As rádios servem tanto para veicular notícias, como músicas e propagandas. Na América Latina, há, em média, uma emissora de rádio para cada 17 mil ouvintes. Atuam no Brasil, aproximadamente, três mil emissoras comercias de rádio, além de muitas rádios comunitárias.

Rádio Comunitária É um tipo especial de emissora de rádio de alcance geralmente restrito à comunidade, criada para divulgar suas informações, culturas, idéias, hábitos sociais, entretenimento e opções de lazer. Sem fins lucrativos, a rádio comunitária deve ajudar a melhorar as condições de vida da população. Cabe à comunidade exigir seu espaço e voz nestas rádios.

Televisão Causou uma mudança radical na história da comunicação, porque permitiu maior acesso à informação, levando imagens ao público com comodidade e agilidade. Com mais de 70 anos de vida, a televisão continua atraindo um grande público. É raro encontrar residências que não possuem um aparelho televisor. Desde sua criação, esse meio passou por diversas inovações tecnológicas, de programas gravados em rolos para transmissões digitais via satélite; da edição à base de tesoura e cola, para a facilidade em se editar videoclipes com dezenas de cenas diferentes.

Hoje existem programas de todos os tipos: jornalísticos, novelas, de auditório, shows, reality shows etc. Basta zapear o controle remoto para constatar a diversidade de opções de programação. Porém, a TV também é bastante criticada por aqueles que a veem como um meio de alienação social. Já outras correntes de críticos e pesquisadores afirmam que o telespectador tem o arbítrio para ver o que quiser, ao mesmo tempo em que tira suas próprias conclusões a respeito do que vê.

TV de RUA É a produção de vídeos com a participação da população. Sua transmissão ocorre em espaços públicos (praças, ruas, postos de saúde, creches escolas, centros comunitários, associação de bairro, sindicato, ginásios esportivos, hospitais etc.) e é destinada à comunidade. Para fazer a TV de rua, instala-se um telão em um local de grande circulação de pessoas e exibem-se os vídeos produzidos. Com propósitos educativos e culturais, surge dos movimentos sociais que buscam a utilização do vídeo como meio facilitador do processo de tomada de consciência e mobilização da comunidade. A proposta é provocar, por meio da TV de rua, o debate de questões de interesse da comunidade nos espaços públicos da cidade, principalmente aqueles que não aparecem nas TVs comerciais.

TV DIGITAL Atualmente, a transmissão de televisão aberta é realizada de forma analógica. As antenas de nossas TVs captam sinais eletromagnéticos que, dentro do televisor, são novamente convertidos em imagens e sons. Em breve, a televisão vai passar por uma grande transformação: ao invés de receber sinais eletromagnéticos, receberão sinais digitais. Com isso, a qualidade será igual a dos DVDs, ou seja, não haverá mais os "chuviscos" e ruídos característicos das transmissões de TV analógica.

Hipertexto Poder ligar temas mediante palavras dos textos, permitindo o acesso a temas de interesse específico em um ou vários documentos sem ter que os ler completamente, clicando com o mouse nas palavras destacadas que estão relacionadas com o que se busca oferece grandes vantagens, diminuindo significativamente o tempo de acesso à informação buscada.

O programa que permite a leitura de hipertextos mostra imediatamente na tela outros documentos que contêm o texto relacionado com a dita palavra. Inclusive, podem-se colocar marcas de posição (bookmarks). Assim se controla a ordem de leitura e a aparição dos dados na tela, de uma maneira mais parecida ao nosso modo de relacionar pensamentos, em que o cérebro vai respondendo por livre associação de ideias e, não, seguindo um fio único e linear.

Hiperlink

Referências Bibliográficas CASAS, Luís Alberto Alfaro. Contribuições para a modelagem de um ambiente inteligente de educação baseado em realidade virtual. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção). Universidade Federal de Santa Catarina: Florianópolis, 1999. FUSARI, José Cerchi. O planejamento do trabalho pedagógico: algumas indagações e tentativas de resposta. GOLDBERG, Maria Amélia Azevêdo. Avaliação e planejamento educacional: problemas conceituais e metodológicos. LUCENA, Marisa. Diretrizes para a capacitação do professor na área de tecnologia educacional: critérios para a avaliação de software educacional. (Paper). MINGUILI, M. G.; DAIBEM, A. M. L. Projeto pedagógico e projeto de ensino: um trabalho com os elementos constitutivos da prática pedagógica. (Paper). PORTAL EDUCAÇÃO. Programa de educação continuada a distância: curso de avaliação educacional. S. l.: s.n., sd. 4 v. SILVA, Alexandre de Paula. A relevância da elaboração dos objetivos instrucionais. In: revista Facitec, v.3, n.1, dez. 2009.

http://www. cidadeverde http://www.cidadeverde.com/masavio/recursos-multimidia-para-usar-na-sala-de-aula,19170