Ergonomia de Interface de Software

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Ergonomia de Interface de Software

Critérios Elementares Presteza Agrupamento por localização Agrupamento por formato Feedback Legibilidade Concisão Ações Mínimas Densidade informacional Ações explícitas Controle do usuário Flexibilidade Experiência do usuário Proteção contra erros Mensagens de erros Correção de erros Consistência Significados Compatibilidade

Agrupamento por localização Presteza Projete um sistema que conduza o usuário na interação. Agrupamento por localização Certifique-se de que a distribuição espacial dos itens nas telas conduz o usuário na interação.

Agrupamento por Formato Use os formatos dos itens como meio de transmitir associações e diferenças. Feedback Forneça feedback imediato e de qualidade às ações do usuário. Legibilidade Garanta a legibilidade das informações apresentadas nas telas do sistema.

Densidade Informacional Concisão Dimensione adequadamente os códigos e termos apresentados e introduzidos no sistema. Ações Mínimas Dimensione adequadamente os diálogos propostos para a realização dos objetivos do usuário. Densidade Informacional Garanta uma adequada densidade informacional das telas apresentadas pelo sistema.

Ações Explícitas Quando o processamento pelo computador resulta de ações explícitas dos usuários, estes aprendem e entendem melhor o funcionamento da aplicação e menos erros são observados.

Ações explícitas Recomendações 1 - Adie o processamento até que uma ação explícita do usuário seja comandada. EXEMPLO: Quando um usuário estiver digitando uma entrada de dados extensa, o computador não deve interromper o usuário para exigir correção imediata de qualquer erro de entrada, em vez disso, deve esperar pela ação "ENTER" do usuário. COMENTÁRIO: Ao interromper a ação do usuário, o computador retira deste a possibilidade de controlar a seqüência. Sendo assim, o usuário é forçado a efetuar uma seqüência de correção do erro, segundo a concepção do projetista da interface. Continua ...

Ações explícitas Recomendações 1 - Adie o processamento até que uma ação explícita do usuário seja comandada. COMENTÁRIO: Alguns projetistas de interface imaginam interrupções que, supostamente, possam ajudar o usuário. Mas, ainda que momentaneamente, alguns usuários poderão se sentir confusos diante de interrupções inesperadas. COMENTÁRIO: Alarmes não interruptores e mensagens de alerta podem ser apresentados para informar sobre o monitoramento computacional de eventos externos a fim de que o usuário possa escolher quando realizar a correção.

Ações explícitas Recomendações 2 - Se a seleção do menu for feita através de dispositivo de apontamento, faça a ativação em dois passos. Primeiramente, posicione o cursor para designar a opção selecionada, e a seguir, faça uma entrada de controle explícita. EXEMPLO: Em uma tela tátil, o computador pode apresentar uma caixa "ENTER" separada que pode ser tocada pelo usuário para comandar a ação de processar a opção selecionada.

Ações explícitas Recomendações 3 - Exija sempre do usuário uma ação de "ENTER" explícita para iniciar o processamento de um dado; não inicie o processamento como um efeito colateral de alguma outra ação. EXEMPLO: Como um exemplo negativo, a ação de retornar a um menu não deverá provocar o processamento de dados apenas digitados na tela.

Ações explícitas Recomendações 4 - Solicite aos usuários que explicitamente acionem uma tecla (por exemplo o "TAB") para mover o cursor de um campo de entrada de dados para o seguinte. O computador não fornecerá tal controle automaticamente. COMENTÁRIO: O automatismo pode ocasionar uma cascata de erros. Caso o cliente queira a movimentação automática do cursor, uma solução aceitável seria projetar cada campo com um sinal sonoro para alertar o usuário na movimentação e na digitação errada.

Critérios Elementares Presteza Agrupamento por localização Agrupamento por formato Feedback Legibilidade Concisão Ações Mínimas Densidade informacional Ações explícitas Controle do usuário Flexibilidade Experiência do usuário Proteção contra erros Mensagens de erros Correção de erros Consistência Significados Compatibilidade

Controle do usuário O controle sobre as interações favorece a aprendizagem e, assim, diminui a probabilidade de erros. Como conseqüência, o computador se torna mais previsível.

Controle do usuário Recomendações 1 - Se apropriado para o controle da seqüência, forneça uma opção de "FINALIZAR" que terá o efeito de concluir uma transação seqüencial repetitiva.

Controle do usuário Recomendações 2 - Se apropriado para a seqüência de controle, forneça opções de "INTERROMPER" e "RETOMAR", que terão efeito de interromper e mais tarde retomar a seqüência de transação sem qualquer mudança para os dados entrados ou para a lógica dos controles da transação interrompida. EXEMPLO: O usuário pode querer interromper uma instalação, um processamento demorado, a transmissão de dados ou a impressão de documentos. COMENTÁRIO: Funções desse tipo deveriam ser realizadas de forma rápida e fácil, o que sugere que elas sejam oferecidas por uma tecla de função.

Controle do usuário Recomendações 3 - Se apropriado para o controle da seqüência, forneça uma opção de "REINICIAR" que terá o efeito de cancelar qualquer entrada que tenha sido feita em uma determinada seqüência de ações retornando ao início da transação. EXEMPLO: Na seqüência de entrada de dados relacionados através de diversas telas encadeadas, a opção de "REINICIAR" deve apagar todos os dados já entrados e retornar para a primeira tela.

Controle do usuário Recomendações 4 - Durante os períodos de bloqueio dos dispositivos de entrada, um meio auxiliar deve ser fornecido ao usuário, tal como uma tecla de função especial, para interromper o processo que causou o bloqueio.

Critérios Elementares Presteza Agrupamento por localização Agrupamento por formato Feedback Legibilidade Concisão Ações Mínimas Densidade informacional Ações explícitas Controle do usuário Flexibilidade Experiência do usuário Proteção contra erros Mensagens de erros Correção de erros Consistência Significados Compatibilidade

Flexibilidade Quanto mais formas de efetuar uma tarefa existirem, maiores serão as chances de que o usuário possa escolher e dominar uma delas no curso de sua aprendizagem.

Flexibilidade 1 - Quando telas de dados padronizadas são usadas para propósitos especiais, permita aos usuários suprimir, temporariamente, a apresentação dos dados não necessários para a tarefa corrente.

Flexibilidade 2 - O usuário deve ter a possibilidade de personalizar o diálogo, em função da crescente compreensão que tem dele. Exemplo: Nomenclatura de campos no dicionário de dados no sistema da Microsiga

Flexibilidade 3 - Quando os valores por default não são previamente conhecidos, o sistema deve permitir que o usuário defina, mude ou suprima valores. COMENTÁRIO: Apresente valores default para dados de tal forma que os usuários possam revê-los e confirmá-los para o processamento computacional. Exemplo: Dicionário de dados no sistema da Microsiga

Critérios Elementares Presteza Agrupamento por localização Agrupamento por formato Feedback Legibilidade Concisão Ações Mínimas Densidade informacional Ações explícitas Controle do usuário Flexibilidade Experiência do usuário Proteção contra erros Mensagens de erros Correção de erros Consistência Significados Compatibilidade

Experiência do usuário O grau de experiência dos usuários pode variar. Eles tanto podem se tornar especialistas, devido à utilização continuada, como menos hábeis, depois de longos períodos de não utilização. A interface deve também ser concebida para lidar com as variações de nível de experiência. Usuários experientes não têm as mesmas necessidades informacionais que os novatos.

Experiência do usuário 1 - Se a população de usuários-alvo é vasta e variada, o diálogo pode ser concebido em diversos níveis com referência às apresentações, às mensagens de erro e à linguagem de comando.

Experiência do usuário 2 - Garanta que os modos do controle de seqüência sejam compatíveis com as capacidades dos usuários, permitindo ações passo a passo simples pelos principiantes, mas permitindo entradas de comando mais complexas pelos usuários experientes.

Experiência do usuário 3 - Em menus com estruturas profundas (mais de três níveis), é conveniente que o usuário possa passar de uma parte (nó) da estrutura a uma outra, sem retornar ao nó comum inicial. COMENTÁRIO: O usuário deve dispor de um modo simples e coerente de retornar ao menu inicial (começo), a partir de qualquer menu em uma estrutura de menus. EXEMPLO: Menu do Windows

Experiência do usuário 4 - Preveja atalhos de forma a permitir que usuários experientes contornem uma série de seleções por menu através da especificação de comandos ou de atalhos de teclado.

Experiência do usuário 5 - Caso os usuários sejam novatos ou ocasionais, o sistema deve reconhecer uma gama de sinônimos para cada palavra definida na linguagem de comando. EXEMPLO: As palavras "correio", "caixa postal" e "transmitir" devem ser aceitas como sinônimos para o comando "enviar".

Critérios Elementares Presteza Agrupamento por localização Agrupamento por formato Feedback Legibilidade Concisão Ações Mínimas Densidade informacional Ações explícitas Controle do usuário Flexibilidade Experiência do usuário Proteção contra erros Mensagens de erros Correção de erros Consistência Significados Compatibilidade

Proteção contra erros É preferível detectar os erros no momento da digitação, do que no momento da validação. Isto pode evitar perturbações na planificação da tarefa.

Proteção contra erros 1 - Se a seleção do menu se realiza através de um dispositivo de apontamento, a zona de seleção dos itens de menu deve ser consistente e suficientemente grande de modo a reduzir a ativação involuntária de opções não desejadas.

Proteção contra erros 2 - Botão default não destrutivo. Em toda ação destrutiva, o comando default não deve agir sobre a própria ação destrutiva, mas sobre sua anulação.

Proteção contra erros 3 - Seção e pontuação dos campos numéricos. Se a entrada ou apresentação de um item de dado longo for necessária, esse dado deverá ser dividido em pequenos grupos simbólicos, pontuados com espaços, vírgulas, hífens ou barras. COMENTÁRIO: Use esquemas convencionais de pontuação, se existirem. Se não existirem, use um espaço entre cada três ou quatro números. EXEMPLO:Um número de telefone de 10 dígitos deve entrar com três grupos de dígitos: NNN-NNN-NNNN.

Proteção contra erros 4 - Quando o usuário terminar uma seção e existir o risco de perda dos dados, deverá haver uma mensagem avisando-o deste fato e pedindo por confirmação do final da seção.

Proteção contra erros 5 - Durante a edição/entrada de dados, apresente um sinal sonoro quando for necessário chamar a atenção do usuário para a tela. COMENTÁRIO: Um digitador treinado inserindo um texto de uma cópia escrita, nem sempre estará olhando para a apresentação na tela, e pode não notar alguma indicação visual de erros ou mudanças, a menos que sejam acompanhadas por sinais sonoros. COMENTÁRIO: Observe que em um ambiente de trabalho em grupo, os sinais sonoros podem distrair outras pessoas e, mesmo, embaraçar o usuário, cujo erro está sendo assinalado. Nesse caso, permita ao usuário desabilitar o sinal sonoro.

Proteção contra erros 6 - As teclas de funções perigosas devem estar agrupadas e/ou separadas das outras no teclado. COMENTÁRIO: As teclas associadas a funções potencialmente destrutivas devem ser fisicamente protegidas, seja através de uma localização segura no teclado (longe de teclas freqüentemente acionadas), seja pela combinação de teclas (Ctr + Alt + Del) COMENTÁRIO: As teclas de funções freqüentes devem estar localizadas em posições facilmente acessíveis.

Proteção contra erros 7 - O sistema deve solicitar confirmação (dupla) de ações comandadas que podem gerar perdas de dados e/ou resultados catastróficos. EXEMPLO: Se deletado, este arquivo não será mais recuperado. Apagar arquivo (s/n): S COMENTÁRIO: Ofereça uma tecla de função "CONFIRMAR" explicitamente rotulada, diferente da tecla "ENTER" para confirmação dos comandos questionáveis.