ATSI 2007 Sobre Alinhamento.... ...... os exemplos que seguem são tirados ”tal qual” dos resumos da aula teórica entregues pelos alunos...

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Aprende a ser um verdadeiro detetive!
Advertisements

Site de relacionamento sério
Rational Unified Process
MARKETING Consumismo O que é o Marketing? O que é o consumismo?
Unified Modeling Language (UML) - Modelação da Arquitectura -
ATSI 2007 Indicar exemplos de desalinhamento entre Processos de Negócio e Sistemas de Informação (PN/SI) Processos de Negócio e Entidades de Informação.
INVESTIGAÇÃO OPERACIONAL
ATSI ExtendingAndFormalizingTheFrameworkForInormati onStyleArchitecture Alunos: Manuel Mendes- nº49703 Francisco Silva – nº51298 Cristina Fraga- nº51383.
Elsa Carvalho 241 Universidade da Madeira Departamento de Matemática Programação em Lógica e Funcional (2000/01) (Actualizado em 2004/05) Interpretação.
Bases de Dados 2 José Júlio Alferes Departamento de Informática
FAÇA UMA BOA APRESENTAÇÃO SEM MATAR A PLATÉIA DE TÉDIO
UML Diagrama de Classes elementos básicos. Contexto Os diagramas de classes fazem parte do da visão estática da UML. Os elemento desta visão são conceitos.
Metodologias Orientadas a Agentes
A MAIOR BRONCA Apresentação e Montagem Luiz Carlos Peralva Música
experiências INESQUECÍVEIS!
UTEC – IBURA PROJETO 100 ANOS DE FREVO
Desenvolvimento de PROJETOS.
O que é a Internet e o que podemos lá fazer
Programação e Sistemas da Informação
Engenharia de Software e Sistemas de Informação e Gestão
Software de Rede Willamys Araújo.
Professor Reverton de Paula Faculdade Anhanguera de Indaiatuba
FTAD Formação Técnica em Administração
ETERNIDADE ”DE MIM SÓ FICARÁ AQUILO QUE AQUI EU FIZER”
Aula T01 – Modelação de Sistemas
2EE117 Economia e Política da Regulação Os Aspectos Financeiros da Regulação Económica Hélder Valente 1.
Bom dia! Uma coisa é certa, quando nos falta o bom senso do julgamento e das palavras, o desastre é uma constante em nossas vidas.Conheço pessoas que.
Conhecimento Científico Noutros conhecimentos...
OntoUML - Exemplos Bernardo F. B. Braga.
UML – Diagrama de Classes
Linguagem de Programação IV
Mackenzie Gestão de Negócios na Internet Elaborado por: Arnaldo Ono São Paulo –
Relação do que foi planejado com o dia‑a‑dia da organização - Busca da Excelência por meio da Tecnologia da Informação Prof. Luiz da Guia.
Modelação Aula T01 – Modelação de Sistemas Referência: –Conceptual Modeling of Information Systems (Capítulo 1) José Borbinha.
Escola Secundária Francisco de Holanda
ETERNIDADE ”DE MIM SÓ FICARÁ AQUILO QUE AQUI EU FIZER”
Dor de perda Letícia Thompson.
Análise de Sistemas de Informação
Curso de Aprendizado Industrial Desenvolvedor WEB Disciplina: Programação Orientada a Objetos I Professora: Cheli Mendes Costa Classes e Objetos em Java.
AVALIAÇÃO NA OFICINA DE JOGOS
ANÁLISE ESTRUTURADA DE SISTEMAS
- Homem como animal político
COMPONENTES DO TCC: DISCUSSÃO E CONCLUSÃO
Projecto Feedback à 1ª Entrega
Trabalho de Engenharia de Software II
Criar uma sala de chat Se o administrador do seu servidor lhe tiver dado autorização, pode criar e gerir as suas próprias salas de chat. 1.Na janela principal.
FTAD Formação Técnica em Administração Aula 07 - ACI Prof. Arlindo Neto.
Sobre Arquitectura de Informação...
Pedro Sousa ATSI 2007 Arquitecturas de Sistemas de Informação Arquitectura Serviços.
ATSI 2006/2007 Aulas práticas. Plano da Aulas Práticas de ACSI 7 Março- Apresentação. Exemplos de projectos de anos anteriores Março- Introdução.
Modelagem Conceitual Descreve a informação que o sistema vai gerenciar.
Modelação Aula T15 Modelação Conceptual de Sistemas Revisão do Comportamento OCL – Object Constraint Language José Borbinha.
Modelação Aula T13 Modelação Conceptual de Sistemas Comportamento Referências: –Conceptual Modeling of Information Systems (Capítulos 11, 12, 13 e 14)
Modelagem Conceitual Descreve a informação que o sistema vai gerenciar.
Projetos Pessoais: Por onde comecar? Nos proximos slides vamos ver…
By Búzios Slides A DOR DA PERDA Avanço automático.
Um caso de uso conta uma história de como alcançar um objetivo ou um conjunto de histórias de tanto alcançando quanto falhando Caso de uso: “Fazer um pedido”
Daniela Santana João Rodrigues Braga
Backlog Lílian.
SOFTWARE LIVRE CONTEXTO E REALIDADE BRASILEIRA
#SalveaHumanidade #ProtocoloMundo
Ciência, tecnologia e sociedade
1 Especificação de Sistemas de Software e a UML. 2 Modelagem de sistema A modelagem de sistema auxilia o analista a entender a funcionalidade do sistema.
Como conseguir aprender rápido, conseguir ler muito mais rápido e passar em qualquer concurso ou prova!
X FORO IBEROAMERICANO DE GARANTIAS E FINANCIAMENTO DAS MICRO E PME Valladolid, 26 de Setembro de 2005 José Fernando Figueiredo SPGM : Holding das Garantias.
Pensando e vivendo como servo. Quem quiser ser o maior entao que sirva !!!
Herança em Java Curso: Informática Disciplina: Programação Orientada a Objetos Prof. Abrahão Lopes
TÉCNICAS DE FECHAMENTO E CONTRA OBJEÇÕES As melhores táticas para conseguir mais negócios.
Transcrição da apresentação:

ATSI 2007 Sobre Alinhamento...

os exemplos que seguem são tirados ”tal qual” dos resumos da aula teórica entregues pelos alunos...

Sobre Alinhamento Informação e Negócio... Alinhamento Informação e Negócio 1 conceito de negócio é representado por 1 entidade de informação O que é uma “entidade”? Pode ser qualquer coisa passível de ser identificado: requisito, regra, processo, actividade, entidade de informação, aplicação, servidor,... !!! Por isso, CUIDADO que não se trata apenas de “entidades de informação” É habitual definir-se, em ambiente digital, um recurso como sendo tudo aquilo a que se consegue atribuir um identificador Alinhamento Informação e Negócio Cada conceito de negócio instanciado numa só entidade tem como 1º objectivo

Interrupção... Notas sobre uma boa análise, conceito de processo e de instância de processo, etc...

sobre “entidade” enquanto conceito e enquanto instância (ainda algum rescaldo da discussão da aula passada): Enquanto conceito, a mesma entidade pode ser associada a vários contextos, mas em cada contexto ela pode ter várias “vidas”... Por exemplo, a definição de um processo de compra será um conceito, mas a execução desse processo em diferentes departamentos corresponderá a diferentes instâncias do mesmo, as quais podem ser mesmo radicalmente diferentes na sua execução. Ex: –Se existir uma regra de negócio que diga que nalguns casos um processo de compra requer “autorização superior” e só se faz por requisição, contra a alternativa de se fazer de imediato e a dinheiro, numa instância numa unidade orgânica sem autonomia terá de ser executada uma actividade ou processo para garantir essa autorização, mas se calhar essa mesma execução noutra unidade orgânica que só faz compras a dinheiro não é necessária. Ver exemplo ilustrado:

Processo de Compra

Instância do Processo de Compra para o caso de Compra a Dinheiro

Instância do Processo de Compra para o caso de Compra com Requisição

Mas então se é assim, então porque não definir dois processos separados, um para Compra a Dinheiro e outro para Compra com Requisição? De facto, tecnicamente o mesmo pode ser feito como dois processos separados, mas isso pode ser uma causa de desalinhamento, pois poderia não ser claro onde ficaria definida a regra de negócio que decide o que deve ser uma compra a dinheiro ou uma compra com requisição. –Provavelmente iria definir-se essa regra em duplicado nos dois processos –Ou pior ainda, ela iria ficar esquecida e não seria aplicada em lado algum (levando a que compras a dinheiro pudessem ser feitas indevidamente – potenciais fraudes e abusos...-, ou compras com requisição fossem feitas desnecessariamente –uma táctica fixe quando se quer “chatear um chefe picuinhas...”). –Uma alternativa seria ainda definir um 3º processo só para aplicar essa regra, o qual passaria então o fluxo aos outros dois (de certa forma o que já está representado no exemplo mostrado). Isso estaria formalmente correcto, mas passávamos agora a ter assim 3 processos (falta de pragmatismo)!!! Desta forma, tendo apenas 1 processo, com essa regra explícita num único local, garante-se por exemplo que uma futura alteração da mesma seja aplicada de forma consistente. E o resultado da análise fica expresso de forma mais condensada!!!

Sobre boas práticas para identificar processos, ou dividir processos em subprocessos... O caso apresentado é um bom exemplo sobre como uma única descrição num processo pode bastar para representar adequadamente a mesma coisa que formalmente até estaria bem como 3 processos separados! Boa prática: depois de definidos todos os processos que se julgam relevantes e ao nível mais detalhado, analisar o que pode acontecer se alguns processos de mais baixo nível forem consolidados num só. Se nada de importante se perder (não só ao nível das regras e informação representada, mas também ao nível da flexibilidade=alinhamento), então deve ser de ponderar aceitar esse resultado, numa perspectiva pragmática (perspectiva sempre útil em qualquer caso de modelação que se pretenda eficaz e não apenas eficiente - em grande parte aquilo que faz a diferença entre uma modelação prática, exequível e consequente e uma formal e teoricamente perfeita mas ineficaz).

...Fim da Interrupção!

Ainda sobre Alinhamento Informação e Negócio... Retomando o caso inicial, atenção que aqui o uso do termo “instanciado” pode confundir... Uma expressão mais correcta aqui poderia ser por exemplo “Cada conceito de negócio realizado numa só entidade”. De facto a relação “conceito de negócio” -> “entidade” deve ser de realização (conceito1 --realiza--> conceito2) e não de instanciação (objecto --instancia--> classe) Alinhamento Informação e Negócio Cada conceito de negócio instanciado numa só entidade tem como 1º objectivo

Nova Interrupção... Porque é que não faz sentido modelar as entidades de uma AE num modelo de domínio UML, como se aprendeu a fazer em ACSI?

CUIDADO, não confundir os níveis a análise e desenho: No contexto actual em estamos a desenvolver arquitecturas de alto nível, as relações que interessa detectar entre entidades (processos, entidades informacionais, aplicações, etc.), devem ser SEMPRE relações estruturais ou arquitecturais, tipicamente de realização ou dependência, vistas SEMPRE no contexto geral da organização, e não em qualquer contexto específico de concretização As relações de generalização ou especialização interessam é na análise e desenho das aplicações em si (o contexto de ACSI...), e dependerão sempre da tecnologia a usar. –Por exemplo, se não se recorrer a um paradigma OO, ou a qualquer outro que permita generalização, uso de módulos, ou algo do género, nem vale a pena procurar modelar essas relações!!!

...Fim da Interrupção!

Sobre heurísticas de alinhamento... As heurísticas de alinhamento servem de guião para aferir o estado do alinhamento entre as várias arquitecturas OK... Já agora, porque se dizem “heurísticas”?

Exemplos de heurísticas de alinhamento (dos slides das aulas teóricas):.. Todos os processos/actividades são suportados preferencialmente por uma única aplicação. Cada transacção de negócio não deve envolver mais do que uma aplicação. Todas as funcionalidades das aplicações suportam em exclusivo alguma actividade. As características das actividades devem corresponder às características das aplicações (escalabilidade, disponibilidade, etc.) Por omissão, os processos diferentes devem ser suportados por aplicações computacionalmente independentes....

Isso mesmo: Dizem-se heurísticas porque a análise e desenho de arquitecturas empresariais está ainda longe de ser um ciência determinística... Por isso é importante os alunos aparecerem na aulas, para podermos falar de... heurísticas! ;-)

Sobre Alinhamento Informação e Negócio... Alinhamento CRUD Heurística Medidas Recorre a... ???

Sobre alinhamento... - Se para cada Processo de Negócio tivermos uma Entidade Informacional, está alinhado ??? Não faço mesmo ideia do que se pretenderia dizer aqui...

Sobre heurísticas de alinhamento... Um exemplo de alinhamento entre Informação e Aplicação será um ERP a usar apenas uma base de dados OK... mais ou menos isso! Mas se calhar era melhor assim: “Um exemplo de alinhamento entre Informação e Aplicação será um ERP que gere cada entidade de informação apenas numa base de dados” (nada impede um ERP de ter mais que uma base de dados, e mesmo assim garantir-se alinhamento...).

...Fim! por hoje...