SEGURANÇA VIÁRIA OPTATIVA-ENGENHARIA CIVIL RESPONSÁVEL: HUGO PIETRANTONIO DEP.ENG.TRANSPORTES-POLI/USP.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
SUPERELEVAÇÃO.
Advertisements

Segurança nos Trilhos e Travessia de Pedestres
Prof: Michelly Gonçalves Fernandes Vitória 2007
Aula 2 : Componentes do Sistema de Tráfego
CONDUÇÃO SEGURA EM CURVAS
Treinamento Básico de segurança para Operadores de Empilhadeira.
O que deve ser feito para reduzir acidentes nas rodovias brasileiras?
SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO
Coordenadas geográficas
Tipo de elementos visores
Prof. Dr. Flávio Renato de Góes Padula
Aula 5 : Sinalização Horizontal
Interseções não Semaforizadas
Processo de Precipitação Por Osvalcélio Fortunato
Prevenção Rodoviária.
Métodos de Levantamento Topográfico Planimétrico:
Técnicas de ANÁLISE DE RISCO
SEPLAG Projeto Gestão de Viagens
CAMPANHA FAI AS REFLETIVAS 2009 de 03/08 à 28/08.
Manual de Segurança para PONTES ROLANTES
Apresentação Luzes e Farol..
1. OC (Oportunidade de Conflito) 2. Modelos de Previsão de OC
Hidrologia Interceptação
ACESSIBILIDADE DE UM TERRITÓRIO CONCEITOS E INDICADORES
ACESSIBILIDADE DE UM TERRITÓRIO CONCEITOS E INDICADORES
ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos
Eng.Hugo Pietrantonio, Prof.Dr.
ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos
Movimento Variado Prof.: Marco Macêdo.
Excelência EM SINALIZAÇÃO VIÁRIA
Matéria: Engenharia de tráfego Professor: Romário
II E NCONTRO I NTERNACIONAL DE P ARCEIROS DO P ROJETO RS-10 B RASIL /V IDA NO T RÂNSITO EM 2013 Brasília Novembro de Observatório de Saúde Urbana.
Condução fora do asfalto
Abril
SEGURANÇA VIÁRIA Fator viário.
Autores: Eng. Gerson Luiz Chaves Eng. Vandro Luiz Pezzin.
Hidrologia II Chuva de Projeto
Irrigação por Aspersão
- Física e Segurança no Trânsito -
Oportunidades de Conflito de Tráfego em Interseções Urbanas
b) Largura do Canal de Navegação: trechos retos
- Física e Segurança no Trânsito -
Prof.ª Letícia P. Finamore
Sistema Viário.
SINALIZAÇÃO DE OBRAS.
Hidrologia Física Precipitação (Parte 3)
Segurança e Prevenção Unidade 1 – EM TRÂNSITO
Caracterização de sistemas tribológicos
TOPOGRAFIA APLICADA UNID
TOPOGRAFIA APLICADA II Parte – Topometria semestre 2009.I
ENGENHARIA DE TRÁFEGO - Princípios Básicos
PLANIMETRIA: levantamento topográfico planimétrico
Escola de Engenharia de São Carlos Departamento de Engenharia de Produção Matéria – SEP 201 – Projeto de Fábrica Prof. Oswaldo Luiz Agostinho.
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
11 de maio de 2012! Placar da Vida faz um ano de luta a favor da Vida no Trânsito.
PCN DO ENSINO FUNDAMENTAL   CONCEITOS E PROCEDIMENTOS PARA O QUARTO CICLO     ANDRÉIA MORALES DE MELO ALMEIDA    
Disciplina Tecnologia dos transportes
Cálculo 2 Cálculo de volumes.
Proposta de Dissertação
ORIENTAÇÃO PARA O PRA 2004 PROGRAMAS DE REDUÇÃO DE ACIDENTES ELABORADO PELAS CONCESSIONÁRIAS.
INTRODUÇÃO: -Como “nasce” um edifício-normelmente ele é projetado por um arquiteto e executado por um engenheiro civil. ESTUDOS PRELIMINARES: - são focalizados.
COLÉGIO AGRÍCOLA DE VERANÓPOLIS
Disciplina Tecnologia dos Transportes Componentes das vias urbanas.
0 Planejamento e Controle de Obras MÓDULO 1 APRESENTAÇÃO Módulo 1  Introdução  Perfil da Construção – Pesquisa SENAI / CNI  Estudos de Viabilidade.
CBTC – Programa de Projetos Out.2011 Gerência Geral de Projetos Especiais.
Risco e perigo PCRMEI - Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas, Equipamentos e Instalações - Civil.
ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA.
Ministério dos Transportes Secretaria de Política Nacional de Transportes Brasília, 15 de Setembro de ª Conferência Global de Alto Nível sobre Segurança.
FACULDADE ANHANGUERA DE TAUBATÉ
Distancia de visibilidade
Transcrição da apresentação:

SEGURANÇA VIÁRIA OPTATIVA-ENGENHARIA CIVIL RESPONSÁVEL: HUGO PIETRANTONIO DEP.ENG.TRANSPORTES-POLI/USP

LEVANTAMENTOS FÍSICOS E OPERACIONAIS Condições locais: métodos expeditos Condições físicas: inventário viário (via, sinais, marcas, interferências) estudo de visibilidade estudo de aderência de iluminação de fatores climáticos,... Condições de tráfego: volume de tráfego velocidade (pontual), velocidade e retardamento capacidade (vias, intersecções) conflitos de tráfego, interferências ou violações estudo sobre brechas aceitas, uso de faixas e filas Estudos especiais: travessias escolares cruzamentos rodo-ferroviários, controle de tráfego pedestres e ciclistas tempos de detecção, reação, atuação... sinalização...

LEVANTAMENTO DE CONDIÇÕES LOCAIS - 1 PROCEDIMENTOS EXPEDITOS OU TOPOGRÁFICOS (tb fotométricos, videométricos...) 1-observar alinhamentos com continuidade; linhas retas... 2-determinar alinhamentos interceptantes em ângulo reto 3-fazer o esboço inicial com estes alinhamentos... 4-ao longo de um alinhamento, marcar PI com demais 5-deve haver um alinhamento por via... marcar norte 6-medir largura das vias e marcar alinhamento paralelo 7-marcar os pontos de tangência e esboçar as curvas 8-obter as medidas e localizar detalhes físicos e de sinalização 9-medir os ângulos de cada alinhamento oblíquo 10-medir o raio do meio-fio em cada quadrante 11-medir a declividade de cada aproximação de via 12-medir as declividades transversais na via e entorno

LEVANTAMENTO DE CONDIÇÕES LOCAIS - 2 Medição de distâncias: d geral, com zero comum no alinhamento (exceto para detalhes que podem ser amarrados aos pontos notáveis adjacentes); d geral=coordenadas; d detalhes=triangularização Medição de ângulos: determinar o VI e dois lados xa, xb (maiores que 6 m); medir ab; obter coseno... Medição de raios de curva: determinar os pontos de tangência (ou pontos internos da curva); medir corda c e flecha f para cada segmento: obter raio R (curvas compostas ou transição: variação de R...)

MEDIDAS FÍSICAS: Método das coordenadas: pontos base Método da triangulação: para pontos auxiliares dados ou pontos base LEVANTAMENTO DE CONDIÇÕES LOCAIS - 3 XpXp YpYp P 0 (zero) P B2B2 d2d2 B1B1 d1d1 A

MEDIDAS FÍSICAS: Medição de ângulo Medição de raio de curva LEVANTAMENTO DE CONDIÇÕES LOCAIS - 4 ab a b  xaxa xbxb PI f f c c

LEVANTAMENTO DE CONDIÇÕES LOCAIS - 5 HARRY HANK PINE N exemplo...

LEVANTAMENTO DE CONDIÇÕES LOCAIS B A 1 1 C 1a3

LEVANTAMENTO DE CONDIÇÕES LOCAIS E 4 D 2 B A 1 1 C 1a3 N5N5

LEVANTAMENTO DE CONDIÇÕES LOCAIS G H 8 F 6

LEVANTAMENTO DE CONDIÇÕES LOCAIS - 9

INVENTÁRIO DA VIA

ESTUDOS SOBRE A ÁREA LINDEIRA À VIA

ESTUDO DE VISIBILIDADE – 1 Visibilidade:de parada... obstáculo intervisibilidade... de ultrapassagem... Visibilidade existente (física) x requerida f[V, tr] diversos pontos ao longo da via... Métodos de medição: direta – “manual”, com veículos indireta – “planta”... (pontos em campo) Medição “manual” direta: 2 técnicos treinados – gabarito do “veículo” gabarito do “objeto” medidor de distância (roda, trena,...) pode-se usar equipamentos topográficos medição indireta: identifica pontos em campo mas mede na “planta”... Medição com veículos: 2 técnicos treinados, 2 veículos comunicação por rádio ou uso de gravador dirigindo com v=cte, d=cte observações variando d!! ha=1,10m ho=0,60m hc=1,10m ou 1,10m hf=0,60m ou 1,00m

ESTUDO DE VISIBILIDADE – 2 visibilidade de semáforo...

ESTUDO DE VISIBILIDADE – 3 visibilidade em curva...

ESTUDO DE VISIBILIDADE – 4 intervisibilidade...

ESTUDO SOBRE ADERÊNCIA – 1 Aderência: longitudinal....parada transversal....curva Medição com veículo: envolve algum risco… longitudinal: SDN = stopping distance number = f L (ASTME445) SD = stopping distance frenagem controlada X roda bloqueada... em nível: SDN = V 2 /(2g.d)=V 2 /(2.g.SD) = f transversal: BB=força centrífuga em curva (ball bank) variando V em condição controlada f T =tg  =BB... Medição indireta: pêndulo=microrrugosidade (BPN, ASTME303) mancha de areia=macrorrugosidade (MD, ASTME965) correlações conhecidas com medidas de aderência exemplo: Henry (1986)-medida usual SN= skid number (ASTM STR 829) SN R 40 =0,745.BPN+15,6.MD-26,2 pneu liso SN R 40 =0,884.BPN+5,16.MD-17,8 pneu novo SN V =SN 0 e -  v, SN 0 =1,32.BPN-34,9,  =PNG/100, PNG=0,45.MD -0,42 (MD em mm)

ESTUDO SOBRE ADERÊNCIA – 2 Medição padrão: SN V = skid number, V ~ 60km/h condições padrão: ASTM E274 – trailer ASTM E501 – pneu liso (R) x=0/32 ASTM E524 – pneu novo (B) x=12/32 Hw=5mm de lâmina d’água  meter ASTME670,... NCHRP R270: f 2 =1,2.5NV p/ autos = 0,24.SNV p/ paradas f 2P =0,2+1,12.fc p/ autos =1,45.f 2 p/ parados frenagem: f b =BE.CE.f 2 BE=0,91 p/ autos =(W R /W)/(Y R +f 2 h/l) p/ pesados piso W R /W freios Y R CE=0,444.f2.BE p/ autos =0,62 p/ pesados lateral: f T = 0,45.f aquaplanagem: VP=53,34.(H W ) -0,259 km/h, H W em cm conversão entre métodos de medição: ASTM E1960 (IFI)

ESTUDO SOBRE ADERÊNCIA

ESTUDOS DE ILUMINAÇÃO

ESTUDOS DE FATORES CLIMÁTICOS neblina, chuva, vento, noite, neve/gelo,... Impactos: visibilidade reduzida tempo de reação aumentado aderência reduzida... Impacto na visibilidade: medição (direta...) - “manual” - com veículo estimativa.... Medição direta com (luzes) dos veículos é simples e mais representativa em alguns casos, existem relações conhecidas Exemplo: neblina = medida usual é dada visibilidade fotométrica (i) dv = a (dF”) n noite madrugada dia a 4,32 4,28 0,75 n 0,81 0,80 1,00 chuva = medida pela intensidade da precipitação (mm/h)(/h) estações climatológicas: dados de d F e i.... Impacto no tempo de reação:...

ESTUDOS DE TRÁFEGO volume de tráfego capacidade de tráfego velocidade & retardamento Velocidade pontual

ESTUDOS SOBRE FILAS E USO DE FAIXAS

ESTUDOS SOBRE EVENTOS E CONFLITOS NO TRÂNSITO Conflitos de tráfego: - custo de colisão, manobra evasiva, tempo de reação reduzido - situação com risco iminente Outros eventos: - violações intencionais - violações não-intencionais - manobras - erros de manobra - manobras de risco - manobras interferentes Pesquisa de campo: freqüência (n o ) de eventos (observação....)- tipo de evento Tempo ~ horas....- ação inicial - interferência (1ª, 2ª,...) - potencial de acidente - potencial de gravidade Pesquisa de conflito de tráfego: manuais específicos - diagnóstico de conflitos em nível anormal - previsão de potencial de acidentes... (para os tipos de conflito padrão)

ESTUDOS SOBRE BRECHAS Disponibilidade, m/s x segurança Brecha crítica: menor brecha aceita para manobra Brecha necessária: menor brecha necessária para realizar manobra em condição de segurança -exemplo: tempo requerido para travessia IME/SCP t ped =  p + L/Vp = (N d ).tf  p = 3 seg, Vp = 1,05 m/s, N = n o de filas ~ G/5, G = fluxo de pedestres, t F = 2 sg Disponibilidade de brechas: histograma (Hi, Ni) seqüência Hi (tipo...) dado um valor He:  N C = brechas maiores que H C  T C = duração das brechas > H C intervalo entre brechas: I C = 1/m C, m C = N C /T intervalo médio brechas: I 50, I 85, I espera média por brechas: D C = (1/ C 2 ).I C /2).... D 50, D 85, D 95,... Uso/segurança nas brechas: histograma (H i, A i, R i, C i ) seqüência H i, A i, R i, C i, tipo T i = C i /A i, C i = conflitos T risco... 10%  50 t ped 2R 2A

ESTUDOS SOBRE CONTROLE DE TRÁFEGO

TRAVESSIAS ESCOLARES

CRUZAMENTOS RODO-FEROVIÁRIOS

PEDESTRES E CICLISTAS

ESTUDOS SOBRE TEMPO DE DETECÇÃO (DISTÂNCIA)

ESTUDOS SOBRE TEMPO DE REAÇÃO (DISTÂNCIA)

ESTUDOS SOBRE TEMPO DE ATUAÇÃO (DISTÂNCIA)

EXCEÇÕES OPERACIONAIS E RISCOS ESPECIAIS