Rio de Janeiro, 7 a 9 Julho 2008. Ana Jorge, Ministra da Saúde SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE PORTUGUÊS.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
SAISS Sistema de Apoio às Instituições de Solidariedade Social
Advertisements

AVANÇANDO PARA UM MODELO DE REDE
INSTRUMENTOS PARA A TRANSPARÊNCIA DAS QUALIFICAÇÕES
Intervenção Social nos
Desenvolvimento Social e Intervenção Comunitária na Luta Contra a Exclusão Luís Capucha.
PSICOLOGIA DA SAÚDE José A. Carvalho Teixeira
Tópicos Avançados de Sistemas de Informação
NOB SUS 01/96 Inovações: Implantação de valor per capita para financiamento das ações de atenção básica (PAB): reversão da lógica de alocação de recursos,
A complexidade do Sistema de Saúde em Campinas levou à distritalização, que é o processo progressivo de descentralização do planejamento e gestão da Saúde.
Auditoria Médica e sua importância nos Planos de Saúde.
A INTERVENÇÃO NA COMUNIDADE NA FORMAÇÃO DOS FISIOTERAPEUTAS
CUIDADOS SAÚDE PRIMARIOS
VIH Portugal Lisboa, 27 e 28 de Março de Prevenção e Tratamento Como asseguram os países o acesso continuado à medicação e aos consumíveis ? O Contributo.
Sistemas de Informação para a Saúde Mod.AFTEBI.P-009.rev03.
Estoril, 21 de Setembro de º Congresso Lusófono sobre Ambiente e Energia Rede das ONG de Ambiente da CPLP.
A lei 8080 que dispõe sobre as condições para promoção, proteção, e recuperação da saúde organização e funcionamento de serviços. A lei 8080 regulamenta.
Revisão do 2º Congresso sobre DST-AIDS Wim Vandevelde - EATG/GAT Investigação de uma vacina para o VIH o papel de Portugal e dos seus parceiros lusófonos.
Lei de bases da actividade física e desportiva
Isaura Vieira INFARMED, I.P. Lisboa, 30 de Junho 2008
Escola Nacional de Saúde Pública Universidade Nova de Lisboa Março de 2006 O Futuro da Saúde Que Prioridades para Portugal?Observatório do QCA III.
Pedro Morgado Universidade do Minho Publicação Científica e Comunicação nas Ciências da Saúde Training Course for Trainers.
PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
Direcção Regional de Organização e Administração Pública
POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A INCLUSÃO SOCIAL
IGIF Ministério da Saúde José Castanheira, INSTITUTO DE GESTÃO INFORMÁTICA E FINANCEIRA DA SAÚDE.
A USF-AN e a Reforma dos CSP Bernardo Vilas Boas – Presidente da Direção da USF-AN.
INOVAR – A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E A PRÁTICA DA MGF NO SNS Melhorar a Organização Descentralizar As Condições de Trabalho Novas Remunerações Contratualizar.
VAMOS FALAR DE SAÚDE ? DÉBORA MAÍRA AZEVÊDO CAIXETA
Resumo Monitorização do Serviço Nacional de Saúde | dezembro 2013
O Serviço de Apoio Domiciliário constitui uma Resposta Social assegurada pelos Centros Distritais de Solidariedade e Segurança Social em conjunto com.
Curso de Especialização para Formação de Gestores e Equipes Gestoras do SUS Módulo I: Políticas de Saúde e os Desafios Contemporâneos Para a Gestão do.
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE SUS.
Porquê e Para Quê? Irene Higgs, Carina PauloAlcoitão, Junho 2012.
1 MINISTÉRIO DA SAÚDE DIRECÇÃO DE RECURSOS HUMANOS PDRH Maputo, Outubro de 2011.
“ A comunicação do Ministério da Saúde sofre de anemia crónica” Comunicação Empresarial – 2º Ano Marketing das Organizações Políticas e da Economia Social.
1 SOCIEDADE VIVER VIABILIZANDO PROJETOS DE VIDA CNPJ /
Num contexto particular...
REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA UNIÃO EUROPEIA Fundos Europeus Estruturais e de Investimento COMPETITIVIDADE E INTERNACIONALIZAÇÃO
Melhoria da Qualidade dos CUIDADOS DE Saude
SIMPÓSIOS SOBRE SAÚDE BRASIL – PORTUGAL Rio de Janeiro, 8 de Julho de 2008 O sistema de saúde de Portugal Jorge Simões Universidade de Aveiro
ESTRATÉGIA DA SAÚDE DA FAMILÍA
Programa de Atenção Comunitária a meninos, meninas e adolescentes com sofrimento mental Direção Adjunta de Saúde Mental Governo da Cidade de Buenos Aires.
O QUE SÃO E PARA QUE SERVEM OS SISTEMAS DE SAÚDE ?
Curso EFA NS Ano letivo 2011/2012 Helena Abegão Fátima Machado Silvério Velez.
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
1 Curso “A Gestão da Performance dos Profissionais nos Cuidados Continuados Integrados” 18 de Novembro de 2011.
Instituto de Ciências Sociais, Universidade de Lisboa Maria Manuel Vieira A ESCOLARIZAÇÃO.
SITUAÇÃO ACTUAL DO TARV EM ADULTOS
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE Rio de Janeiro 2008
GRUPO DE TRABALHO AUGUSTO CLEOMENES REGINA.
Enfermagem em Trauma e Emergência
1. A Santa Casa da Misericórdia de Machico Instituição A Santa Casa da Misericórdia de Machico desde 1529 esta ao serviço da comunidade é uma Instituição.
Prefeitura Municipal de Feliz Secretaria Municipal da Saúde
ENFERMEIRA SCHEILA CRISTINA DE MERCEDES COELHO.   O Sistema Único de Saúde, criado no Brasil em 1988 com a promulgação da nova Constituição Federal,
Luís Cabaço Martins. Presidente del Consejo Directivo de la Asociación Nacional de Transportadores Rodoviarios de Pesados de Passageiros. ANTROP ( Portugal)
Associação Brasileira
AUDIÊNCIA PÚBLICA - ESTUDOS E METODOLOGIA DE IMPLEMENTAÇÃO DO CAQI E O CAQ NOVA FORMA ESTRUTURANTE DE FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA Novembro de 2015.
Bom dia, o meu nome é Tânia Barcelos, venho da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano e cabe-me a mim apresentar o nosso projeto, o Programa de apoio.
PROJETO TERRITÓRIOS. PROJETO PARCERIAS G H M DAE/CAMC DAB DARA GESTORES ESF NASF USUÁRIOS HOSPITAIS DE EXCELÊNCIA.
PSF como Porta de Entrada do SUS
A atenção primária a saúde diz respeito à trabalhar para promover saúde, informando à população sobre hábitos e atitudes que podem favorecer a manutenção.
Iniciativa JESSICA – Financiamento de Projectos Sustentáveis de Reabilitação Urbana Nuno Vitorino 16 Nov 2010.
Programando o Atendimento das Pessoas com Diabetes Mellitus
Filipa Pereira, ACS Isa Alves, ACS Teresa Costa, FCCN Maputo, Moçambique, de Novembro de 2009 II REUNIÃO DE COORDENAÇÃO BVS ePORTUGUÊSe.
Alunas : Angélica, Rosália, Leidian, Genilda e Edilma
Apoiopatrocínio realização. Parcerias Público-Privadas em Saúde: a experiência em Portugal.
III REUNIÃO DA REDE BVS ePORTUGUÊSe Panorama da Rede ePORTUGUÊSe BVS Portugal Filipa Pereira Sofia Ferreira Alto Comissariado da Saúde.
Transcrição da apresentação:

Rio de Janeiro, 7 a 9 Julho 2008

Ana Jorge, Ministra da Saúde SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE PORTUGUÊS

Nação independente desde 1143 República desde 1910 Democracia desde 1974 Membro da União Europeia desde 1986 População 10 milhões habitantes Centros de Saúde Comunitários desde 1971 Serviço Nacional de Saúde desde 1979 Portugal

O Serviço Nacional de Saúde em Portugal está prestes a completar os 30 anos (2009) Objectivos do SNS: promover, prevenir e tratar Princípio Fundamental: a universalidade - acesso a todos de forma equitativa O Serviço Nacional de Saúde Português

Nos anos 70, Portugal foi um dos primeiros Países Europeus a adoptar uma estratégia integrada de cuidados de saúde primários Desenvolveu uma rede pública de Centros de Saúde Esta estratégia contribui para um significativo avanço na saúde Nos anos 60 a mortalidade infantil era de 60 por 1000; trinta anos mais tarde é de 3,4 por 1000, entre as melhores na União Europeia Ganhos em Saúde

Rede pública de prestação de serviços e cuidados de saúde Constitucionalmente consagrada Acesso universal, compreensivo e tendencialmente gratuito. Serviço Nacional de Saúde

Descentralizada: 5 ARSs Rede de cuidados de saúde primários (CSP), com base em Centros de Saúde (CS) Rede de cuidados hospitalares, estruturada em diferentes tipos de Hospitais Rede de cuidados continuados, recente e em implementação (parceria com o MTSS) Serviço Nacional de Saúde

Cuidados Primários Cuidados Hospitalares Cuidados Continuados Sustentabilidade do SNS

Os Cuidados de Saúde Primários A base do Serviço Nacional de Saúde Cuidados de saúde que apostam na proximidade e na humanização De acesso universal e equitativo

Reafirmar os Cuidados de Saúde Primários no centro do Serviço Nacional de Saúde  Desenvolvimento de Unidades de Saúde Familiar (USF)  Criação dos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) Reforma dos Cuidados de Saúde Primários

Unidades de Saúde Familiar

Equipas multiprofissionais: médicos, enfermeiros e administrativos Acesso mais fácil, menos burocrático e afável Garantia de intersubstituição, consulta a tempo e horas – O doente nunca deixa de ser atendido Unidades de Saúde Familiar

137 USF em funcionamento (Junho 2008)  mais de 1 milhão e 700 mil pessoas  190 mil não tinham médico de família Até final de 2008: mais de 150 USF’s Até final de 2009: 250 USF’s Modelo remuneratório baseado no desempenho e com incentivos para médicos, enfermeiros e administrativos Unidades de Saúde Familiar

Agrupamentos de Centros de Saúde

Constituidos por: Unidades de Saúde Familiar, Unidades de Saúde Pública, Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados, Unidades de Cuidados na Comunidade Unidades de Recursos Assistenciais Partilhados Carácter inovador: autonomia da governação clínica e participação activa da comunidade Agrupamentos de Centros de Saúde

USF U. Saúde Familiar (USF) USF UCSP U. Saúde Pública U. Cuidados na comunidade Apoio à gestão

Benefícios  Melhor gestão  Eficiência operacional  Redução de custos  Melhores serviços Agrupamentos de Centros de Saúde

Dimensão e produção de um Centro Saúde médio:  Utentes:  Sem médico de família: 10,8%  Utilizadores:  Médicos: 20,9  Enfermeiros: 20,6  Consultas:  Custos totais de um CS médio € Dados de Base: Produção e Custos

Governação Clínica nos ACS Hierarquia técnica - Director Clínico do ACS Homogeneização e análise de efectividade de práticas clínicas Adopção de protocolos e práticas baseadas na evidência Realização de auditorias clínicas e gestão do risco clínico e global

Governação Clínica nos ACS Promover a investigação e aprendizagem interna Verificar o grau de satisfação dos utentes e dos profissionais

Os Cuidados Continuados a Idosos e Dependentes

População cada vez mais idosa Crescente necessidade de cuidados de saúde e de apoio especializado 2006 criação da Rede de Cuidados Continuados Integrados Parceria dos Ministérios da Saúde e do Trabalho e da Solidariedade Social Os Cuidados Continuados a Idosos e Dependentes

Tipologias de Cuidados:  Convalescença  Média Duração e Reabilitação  Longa Duração e Manutenção  Cuidados Continuados Domiciliários  Cuidados Paliativos Cuidados adequados às diferentes necessidades

Apoiados cerca de portugueses Contamos com camas por todo o País, nas diferentes tipologias Cerca de camas contratadas até ao final do ano (2008) Um ano de funcionamento da Rede (2006)

Os Cuidados Hospitalares

A reforma em curso é global Adaptar à prática hospitalar características organizativas que já demonstraram o seu valor para o cidadão e para os profissionais de saúde Promover o acesso, a multidisciplinaridade, a personalização do atendimento, a satisfação profissional e o reconhecimento do desempenho Os Cuidados Hospitalares

Cuidados Hospitalares - Parcerias Público Privadas Benefícios para o Estado e para os cidadãos resultam da partilha adequada de riscos com o sector privado A iniciativa do sector privado, a sua capacidade de investimento e de resposta é uma condição-chave para o sucesso

Plano Nacional de Saúde Objectivos estratégicos:  Obter ganhos em saúde  Centrar a mudança no cidadão  Garantir os mecanismos adequados à sua execução

Plano Nacional de Saúde Quatro áreas prioritárias em termos de ganhos em Saúde  Coordenação Nacional para as Doenças Cardiovasculares  Coordenação Nacional para Infecção VIH/sida  Coordenação Nacional para as Doenças Oncológicas  Coordenação Nacional para a Saúde Mental

REFORMA DA SAUDE MENTAL

Sustentabilidade Maior flexibilidade Crescente capacidade de resposta às necessidades em saúde Três anos a apostar no Serviço Nacional de Saúde

novação em saúde Melhor comunicação com os hospitais a favor do doente

Teleconsultas de Dermatologia no Alentejo Hospital Espírito Santo Évora/ Região Alentejo Luís Gonçalves novação em saúde

Teleconsultas de Dermatologia no Alentejo Entidades envolvidas  Centros de Saúde  17, nos Distritos de Beja, Évora e Portalegre dos quais 2 tem dermatoscópio (Centros de Saúde de Montemor-o-Novo e Odemira)  Hospitais da Região  Hospital de Portalegre e Hospital de Elvas (Unidade local de saúde do Norte Alentejano)  Hospital de Évora E.P.E.  Hospitais de Beja e Serpa ( Centro Hospitalar do Baixo Alentejo) (O Hospital de Elvas possui Dermatoscópio) novação em saúde Fazer chegar aos centros de saúde o conhecimento hospitalar sem descolar o doente desnecessariamente

Marcação de consultas hospitalares por via electrónica

Obrigado pela recepção Bons ventos até Lisboa 3-5 Novembro 2008