Universidade Federal do Ceará Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem Departamento de Enfermagem AUTO-EXAME DAS MAMAS E FATORES ASSOCIADOS EM MULHERES.

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Transcrição da apresentação:

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem Departamento de Enfermagem AUTO-EXAME DAS MAMAS E FATORES ASSOCIADOS EM MULHERES COM ALTERAÇÕES MAMÁRIAS. Deise Maria do Nascimento Sousa 1, Levania Maria Benevides Dias 2, Alana Santos Monte 3, Rita de Cássia do Nascimento Ferreira 3, Ana Karina Bezerra Pinheiro 4 INTRODUÇÃO Os fatores de risco para o câncer de mama estão relacionados à vida reprodutiva da mulher, bem como ao histórico familiar. Como toda doença com múltiplos fatores de risco, o câncer de mama demanda uma avaliação criteriosa para a determinação da contribuição específica de cada um destes fatores. O sinergismo entre os fatores de risco é o que determina o perfil de adoecimento e morte da população feminina. O AEM é uma das formas de diagnóstico precoce e consiste em incentivar a mulher a examinar suas próprias mamas a fim de que ela identifique alguma alteração mais precocemente. A prática de realização do auto-exame de mamas independe dos fatores de risco, pois, provavelmente, o estímulo e as orientações para tal prática estejam acessíveis mesmo para mulheres de baixo nível socio-econômico. Outro estímulo para essa prática é a dificuldade de acesso à consulta e aos exames diagnósticos, como a mamografia. O enfermeiro é um dos profissionais responsáveis por detectar possíveis sinais e sintomas relacionados com o câncer mamário.OBJETIVO Identificar quem detectou as alterações mamárias e verificar a prevalência de realização do AEM em mulheres com alterações mamárias. METODOLOGIA METODOLOGIA  Tipo de estudo: quantitativo, documental, com abordagem descritiva  Local: Instituto de Prevenção do Câncer (IPC), em Fortaleza-CE.  Período: Realizado em outubro de 2008 a abril de 2009  População e Amostra: 128 mulheres que apresentavam registros dos principais dados no prontuário.  Etapas de desenvolvimento do estudo:Preenchimento de instrumento das informações contidas nos prontuários das mulheres atendidas no IPC- CE.  Análise dos dados: Os dados obtidos foram armazenados e analisados através do programa Statistical Package for Social Sciences for Personal Computer (SPSS-PC), versão 15.0RESULTADOS 1.Acadêmica de Enfermagem-Universidade Federal do Ceara-UFC/ Bolsista PET. 2.Enfermeira graduada pela Universidade Federal do Ceará. Ex-bolsista do Programa de Educação Tutorial – PET, MEC SESu. 3.Acadêmicas de Enfermagem- Universidade Federal do Ceará – UFC/ Bolsistas PET. 4. Doutora em Enfermagem. Professora Adjunto III e Vice-coordenadora do Programa de Pós- Graduação da Universidade Federal do Ceará. Co-tutora do Programa de Educação Tutorial – PET MEC – SESu.. CONSIDERAÇOES FINAIS Percebeu-se neste estudo que alguns aspectos que antes eram identificados como os fatores de proteção para o aparecimento de alterações mamárias agora são identificados como fatores associados a esta patologia. Portanto, enfatiza- se a importância da enfermagem em investigações sobre fatores associados às patologias mamárias, bem como sobre as formas de identificação destas alterações, pois o atendimento eficaz aliado a um diagnóstico precoce evita o agravamento de patologias mamárias. A faixa etária das mulheres do estudo variou de 14 a 76 anos de idade, sendo que 84 (65,7%) delas tinham entre 40 e 69 anos, correspondendo a faixa etária alvo das políticas de rastreamento das alterações mamárias. O avanço da idade é um fator de risco para o aparecimento de alterações mamárias. Em relação ao numero de filhos, houve uma variação de 0 a 15 filhos nascidos, onde 69 (53,9%) tiveram de 1 a 5 filhos, sendo essa a faixa de filhos mais freqüente e que maioria das mulheres desse estudo são multíparas, representando um total de 87 (68%). Avaliando a amamentação prévia entre as mulheres, verificou-se que 72 (56,3%) amamentaram e 56 (43,8%) nunca amamentaram. com variação de 0 a 15 filhos amamentados, destaca-se nesse estudo que 58 (45,3%) das mulheres amamentaram de 1 a 5 filhos.. Quanto à forma de identificação das alterações mamarias, verificou-se que 87 (68,0%) das pacientes informaram ter identificado a anormalidade na mama, sendo este método bastante utilizado devido as possibilidades de execução. Outros 35 (27,3%) apontaram os profissionais como agentes na identificação da alteração mamária. Somente 6 (4,7%) identificaram através da mamografia. Ao se verificar a realização do AEM, foi observado que 80 (62,5%) realizavam o AEM e (48) 37,5% não o realizavam. Ao associar-se a forma de identificação das alterações com a realização do AEM entre as pacientes dessa amostra, verificou-se que 60 (76,9%) das mulheres que relataram realizar o AEM tiveram suas alterações mamárias identificadas por elas mesmas, porém 18 (23,1%) dessas mulheres tiveram as alterações identificadas por profissionais.