Origens e Consequências dos Padrões de (Des)Industrialização do Brasil: Releitura sob uma Ótica Fishlowiana Regis Bonelli e Armando Castelar Pinheiro Rio,

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Transcrição da apresentação:

Origens e Consequências dos Padrões de (Des)Industrialização do Brasil: Releitura sob uma Ótica Fishlowiana Regis Bonelli e Armando Castelar Pinheiro Rio, 3 de julho de 2015

Desempenho do PIB e da Indústria de Transformação, (logaritmos dos índices do VA real a preços básicos, 1947=100)

Participação da Indústria no VA total (em preços constantes de 2010 e em preços correntes, )

Índice de Preços Relativos, Indústria e VA total ( , 2010 =1,0)

Produtividade do trabalho (em US$ de 2000) e emprego na indústria de transformação

Razão Importações de “manufaturados” / PIB da Indústria de Transformação (Valores correntes e a preços constantes de 2010)

Razão Exportações Manufaturados / PIB da Indústria de Transformação (Valores correntes e a preços constantes de 2010)

Coeficiente de Penetração das Importações de Manufaturados (Valores correntes e a preços constantes de 2010)

Coeficiente de Penetração das Importações de Manufaturados (Valores correntes e a preços constantes de 2007)

Custo Unitário do Trabalho da Indústria de Transformação – (variação média anual em USD constantes)

China Exportações chinesas de manufaturados para o Brasil saíram de US$ 677 milhões em 1995 para US$ 1752 milhões em 2003 e depois saltaram para US$ 34,5 bilhões em 2013; 20 vezes mais, portanto, em um decênio CUT da indústria de transformação chinesa caiu entre 1998 e 2003, subindo nos seis anos seguintes: alta média nesses 11 anos de 1,1% ao ano em moeda nacional e 2,9% ao ano em dólares

Brasil: outras observações Em moeda estrangeira, usando uma cesta de moedas, o CUT subiu 2,5% ao ano. Em R$ constantes, usando deflator do PIB da indústria de transformação, CUT subiu em média 3,0% ao ano. Principal motivo para a alta do CUT foi o aumento real dos rendimentos do trabalho: – Deflacionado pelo INPC, alta de 2,8% ao ano. – Em moeda estrangeira, a alta média anual do rendimento do trabalho ficou em 1,5% ao ano. A produtividade do trabalho caiu em média 0,9% ao ano nesses 19 anos.