LEGUMINOSAS ANUAIS DE INVERNO

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Transcrição da apresentação:

LEGUMINOSAS ANUAIS DE INVERNO

Ervilhaca

ERVILHACA NOME CIENTÍFICO: Vicia sativa ORIGEM: sudeste da Europa CICLO VEGETATIVO: anual, hibernal

ERVILHACA ASPECTOS MORFOLÓGICOS: Hábito de crescimento prostado, hastes finas surgindo da base, numerosos ramos laterais; pubescente Folhas de composição pinada com 3 a 8 pares de folíolos opostos. Inflorescências simples ou duplas em pedúnculos curtos, surgindo da base das folhas, cor azul ou púrpura

ERVILHACA SEMEADURA: março a maio, sementes (50 a 60 kg/ha) FERTILIDADE DO SOLO: moderadamente férteis. Exigente em P. TEXTURA DO SOLO: arenosa a argilosa PRODUÇÃO DE MS: 2 a 5 ton/ha/ano PERSISTÊNCIA SOB PASTEJO: alta USO EMCONSORCIAÇÃO: QUALIDADE: 17% a 22% PB

PONTOS FORTES: Elevado valor proteico Alta aceitabilidade dos animais LIMITAÇÕES: Produtividade baixa Suscetível a doença

Vicia villosa

TREVO VESICULOSO

TREVO VESICULOSO NOME CIENTÍFICO: Trifolium vesiculosum Savi ORIGEM: centro e leste da Europa CICLO VEGETATIVO: anual, hibernal ASPECTOS MORFOLÓGICOS: Habito de crescimento ereto, hastes de coloração roxa, folíolos elípticos com bordos serrilhados, pontos brancos na base dos pecíolos; Florescimento dura 1 a 2 meses Podem ou não apresentar mancha branca, verde clara ou arroxeada em forma de V no centro do folíolo

TREVO VESICULOSO SEMEADURA: abril a junho, sementes (8 a 10 kg/ha) FERTILIDADE DO SOLO: média a alta TEXTURA DO SOLO: arenosa a média PRODUÇÃO DE MS: 3,5 a 8 t/ha/ano PERSISTÊNCIA SOB PASTEJO: média INÍCIO DE PASTEJO: consorciado com gramíneas QUALIDADE: 15 a 18% PB

Infloresc. grandes e cônicas TREVO VESICULOSO Infloresc. grandes e cônicas PONTOS FORTES: Fácil ressemeadura, alta produção de massa de forragem, raiz pivotante profunda LIMITAÇÕES: suscetíveis a viroses Obs.: necessário escarificar as sementes

TREVO SUBTERRÂNEO

TREVO SUBTERRÂNEO NOME CIENTÍFICO: Trifolium subterraneum ORIGEM: Sudeste da Europa e Norte da África CICLO VEGETATIVO: anual, hibernal

TREVO SUBTERRÂNEO ASPECTOS MORFOLÓGICOS: Hábito de crescimento cespitoso decumbente, folíolos triangulares e pilosos em ambos os lados; crescimento estolonífero em até 2 m próximo a superfície do solo Podem ou não apresentar mancha branca, vermelha ou amarronzada em forma de V no centro do folíolo

TREVO SUBTERRÂNEO SEMEADURA: abril a maio, sementes (6 a 9 kg/ha) FERTILIDADE DO SOLO: média a alta TEXTURA DO SOLO: arenosa a argilosa PRODUÇÃO DE MS: 3 a 12 t/ha/ano PERSISTÊNCIA SOB PASTEJO: alta INÍCIO DE PASTEJO: consorciado com gramíneas QUALIDADE: 15 a 17% PB TREVO SUBTERRÂNEO

PONTOS FORTES: Tolerância ao pastejo Maior resistência a doenças LIMITAÇÕES: Problemas de fertilidade em ovinos Produção muito variável de ano para ano

TREVO BRANCO Trevo branco

TREVO BRANCO NOME CIENTÍFICO: Trifolium repens L. ORIGEM: leste do Mediterrâneo CICLO VEGETATIVO: perene, hibernal ASPECTOS MORFOLÓGICOS: Hábito de crescimento prostrado estolonífero, com raízes nos nós; Folhas compostas de 3 folíolos, elípticos; sem pilosidade Podem ou não apresentar mancha branca em forma de V no centro do folíolo ÉPOCA DE SEMEADURA: abril a junho, sementes (2 a 4 kg/ha)

TREVO BRANCO FERTILIDADE DO SOLO: alta TEXTURA DO SOLO: argilosos a arenosos PRODUÇÃO DE MS/HA: PERSISTÊNCIA SOB PASTEJO: alta INÍCIO DO PASTEJO: consorciado à gramíneas QUALIDADE: 20 a 25% PB Inflorescência semiglobosa, 1,5 cm diâmetro

TREVO BRANCO Pontos fortes Limitações Adaptação a grande variedade de solo e condições ambientais Hábito estolonífero adequado ao pastejo Grande plasticidade morfológica Limitações Persistência e produção variável de ano para ano Suscetível a várias doenças

TREVO VERMELHO

TREVO VERMELHO NOME CIENTÍFICO: Trifolium pratense ORIGEM: européia e asiática CICLO VEGETATIVO: bianual, hibernal ASPECTOS MORFOLÓGICOS: Hábito de crescimento cespitoso, alcança até 80 cm altura, raiz pivotante e profunda; Folhas compostas de 3 folíolos grandes, ovais ou elípticos; pouca pilosidade Podem ou não apresentar mancha branca em forma de V no centro do folíolo

TREVO VERMELHO SEMEADURA: abril a junho, sementes (8 a 10 kg/ha) FERTILIDADE DO SOLO: média a alta Textura do solo: média a argilosa PRODUÇÃO DE MS/HA: 6 a 8 ton/ano PERSISTÊNCIA SOB PASTEJO: média INÍCIO DO PASTEJO: 20 a 30 cm QUALIDADE: 15 a 20 % PB,

Elevada aceitabilidade pelos animais; PONTOS FORTES: Elevada aceitabilidade pelos animais; Adapta-se a grande variedade de solo e clima Elevada fixação de N LIMITAÇÕES: Presença de substâncias estrogênicas podem causar alteração na fertilidade de ovinos; Suscetível a doenças TREVO VERMELHO

CORNICHÃO NOME CIENTÍFICO: Lotus corniculatus ORIGEM: Europa medieval e central CICLO VEGETATIVO: perene, hibernal

CORNICHÃO ASPECTOS MORFOLÓGICOS: Hábito de crescimento variando do prostado ao cespitoso com numerosas hastes surgindo da base, com coroa bem desenvolvida e ramos surgindo das axilas das folhas. Folhas pentafolioladas com cor verde pálida Inflorescência com mais de 8 flores com cor amarela

CORNICHÃO SEMEADURA: março a maio, sementes (4 a 6 kg/ha) FERTILIDADE DO SOLO: baixa a alta . Solos ácidos, salinos TEXTURA DO SOLO: arenosa a argilosa PRODUÇÃO DE MS: 4 a 8 t/ha/ano PERSISTÊNCIA SOB PASTEJO: média INÍCIO DE PASTEJO: consorciado com gramíneas QUALIDADE: 17%/18% PB CORNICHÃO

PONTOS FORTES: Leguminosa adaptada à solos ácidos, inférteis, úmidos Presença de taninos condensados (20 a 40g/ kg MS) Resistente a seca LIMITAÇÕES: Germinação lenta e fraca Baixa produção de sementes, limitando sua utilização

CORNICHÃO MAKU NOME CIENTÍFICO: Lotus pedunculatus ORIGEM: desenvolvido na Nova Zelândia CICLO VEGETATIVO: perene, hibernal

CORNICHÃO ASPECTOS MORFOLÓGICOS: Hábito de crescimento prostado, estololífero; raízes profundas; produz hastes a partir da coroa SEMEADURA: março a maio, mudas ou sementes (2 a 4 kg/ha) FERTILIDADE DO SOLO: baixa a alta . TEXTURA DO SOLO: média a argilosa

CORNICHÃO PRODUÇÃO DE MS: 2 a 7 ton/ ha PERSISTÊNCIA SOB PASTEJO: alta QUALIDADE: 26% PB 56% NDT

PONTOS FORTES: Adaptabilidade a solos ácidos e elevada umidade Elevado valor nutritivo Parece ter efeito antiparasitário; presença de taninos condensados LIMITAÇÕES: Limitada produção de sementes; ciclo tardio

Obrigada!!!!!! Quando eu voltarei a engordar???????????????