A situação já era trágica antes dos abalos. O Haiti coupava a posição de nº 149º no ranking do IDH mundial. A pior colocação entre TODOS os países da.

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Transcrição da apresentação:

A situação já era trágica antes dos abalos. O Haiti coupava a posição de nº 149º no ranking do IDH mundial. A pior colocação entre TODOS os países da América Latina. Após os abalos a situação socioeconômica do país apenas se agrava.

Histórico

Colônia A colonização da ilha Hispaniola, que o Haiti divide com a República Dominicana, começou em 1492, com Cristóvão Colombo. Os espanhóis exploraram ouro até achegada dos franceses. Em, 1697, os dois países dividiram a ilha. O plantio do açúcar e a importação de escravos africanos fizeram do Haiti a mais rica colônia francesa nas Américas.

Independencia No final dos anos 1700, mais de meio milhão de negros se revoltaram no Haiti. Um ex-escravo, Toussaint L’Ouventure, liderou a independência. Em 1804, o Haiti se tornou o segundo país independente nas Américas

Ditadura Em 1957, François Duvalier chegou ao poder com apoio do governo estadunidense (EUA) sob a promessa de combater qualquer influência socialista em seu território (sobretudo oriunda de Cuba, que passava pela revolução de Fidel Castro e Che Guevara.

O poder de Papa Doc foi viabilizado com a criação de uma força para-militar os “Tonton-Macoutes” que reduziram o poder dos militares e reprimiram ferozmente toda e qualquer oposição, fortalecendo Papa Doc, que declarou-se presidente vitalício em 1964.

Em 1971 Jean Claude assume o poder. Filho de François Duvalier, Baby Doc governou com a mesma tirania do pai até Esse período haitiano ficou conhecido como época do “Duvalierismo” e foi apoiado pelos Estados Unidos por serem opositores do comunismo. Papa Doc promoveu diversos assassinatos e perseguições, seu governo foi notabilizado pela violência e terror, que levou o Haiti a uma grave deterioração econômica e social.

Aristides Em 1986, Baby Doc foi derrubado por protestos populares. Em 1987, O Haiti Ganha uma nova Constituição. O ex-padre Jean Bertrande Aristide é eleito presidente com 67% dos votos em 1990, mas um golpe de estado em 1991 interopeu seu mandato. Ele foi reeleito em 2000 num governo marcado por corrupção. Em 2004, Aristides sofre um novo golpe.

MINUSTAH Em 2004 foi criada a Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti, sob o comando do Brasil, que busca maior visibilidade internacional e tenta pressionar sua entrada como membro permanente na ONU.

Terremoto

Para entender o terremoto no Haiti

Quadro social

“Como num cenário pós-apocalíptico, o Haiti consome-se depois do terremoto. Os fracos se encolhem, os fortes se enfrentam e os mortos alimentam fogueiras humanas. No meio de tudo, cada resgate reacende as esperanças...” (Diego Escosteguy)

Dimensão da tragédia

Inúmeras perdas humanas

Carência de infra estrutura médica

A cada resgate uma nova esperança.

Antes mesmo do terremoto, Haiti tinha 400 mil órfãos, dentre uma população de 9 milhões de habitantes. Ainda assim, adoção imediata é arriscada, devido ao perigo do tráfico de crianças. Tráfico de crianças é ameaça para órfãos no Haiti

Risco de epidemias após terremoto preocupa médicos no Haiti. Os sanitaristas alertam principalmente para surtos de tétano, sarampo e meningite.

Caminhão da ONU deixa uma das vítimas em cemitério improvisado nos arredores de Porto Príncipe. Segundo autoridades haitianas, milhares de corpos já foram enterrados em valas comuns

“No Haiti, caixões são uma raridade. A maior parte dos corpos é queimada ou enterrada em covas coletivas: à noite, dorme-se sob o céu negro, sentindo-se o cheiro fétido das fogueiras humanas” Diego Escosteguy

O caos social refletido em ondas de saques

Zilda Arns

Mãe biológica de cinco filhos e, de fato, de milhões de outras crianças e não se trata de um exagero. A Pastoral cuidava de milhões de crianças, melhor, salvava milhões de crianças de quadros de desnutrição e fome. A Pastoral atua através de suas magníficas voluntárias, mulheres de brio espalhadas por todo esse gigantesco país. (Blog de Atualidade)

“(...) Sabemos que a força propulsora da transformação social está na prática do maior de todos os mandamentos da Lei de Deus: o Amor, expressado na solidariedade fraterna, capaz de mover montanhas."Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos" significa trabalhar pela inclusão social, fruto da Justiça; significa não ter preconceitos, aplicar nossos melhores talentos em favor da vida plena, prioritariamente daqueles que mais necessitam. Somar esforços para alcançar os objetivos, servir com humildade e misericórdia, sem perder a própria identidade.” (Zilda Arns) Trecho do ultimo discurso de Zilda Arns