Síndrome de Sjogren.

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Transcrição da apresentação:

Síndrome de Sjogren

Equipe Alessandra Costa Cíntia Rodrigues Isa Senna

Definição A Síndrome de Sjögren (SS) é uma doença auto-imune crônica, em que o sistema imunológico do próprio corpo do paciente erroneamente atinge as glândulas produtoras de lágrimas e saliva. A Síndrome de Sjögren pode também causar secura de pele, nariz e vagina e pode afetar outros órgãos do corpo, inclusive os rins, vasos sangüíneos, pulmões, fígado, pâncreas e cérebro. Fadiga e dor nas articulações que podem comprometer de forma significativa a qualidade de vida do paciente.

Tipos Sjogren Primária: o corre de forma isolada, sem a presença de outra doença de tecido conjutivo. Ela apresenta problemas mais sérios de secura de olhos e boca,aumento das glândulas ao redor da face, mandíbulas e pescoço também podem ser mais freqüentes. Sjogren Secundaria: os sintomas são acompanhados de uma doença de tecido conjutivo como artrite reumatóide, lupus eritematoso ou esclerodermia.

Fisiopatologia Linfócitos infiltram-se nas glândulas exócrinas produtoras de lagrimas e salivas ocorrendo a diminuição da produção das mesmas. Assim, as características principais da Síndrome de Sjögren são secura nos olhos (ceratoconjuntivite seca) e na boca (xerostomia).

Etiologia A causa ou causas específicas da Síndrome de Sjögren não é conhecida, mas múltiplos fatores provavelmente estão envolvidos, dentre os quais os genéticos, viróticos, hormonais ou suas interações.  

Epidemiologia A idade média inicial é após os 40 anos, sendo que nove entre dez são mulheres. Estima-se que 4 milhões de americanos tenham a Síndrome de Sjögren, muitos deles sem diagnóstico. Embora a maioria das mulheres diagnosticadas costumem estar na menopausa ou ainda mais velhas, Sjögren pode ocorrer também em crianças, adolescentes e adultos jovens. Mulheres jovens com Sjögren podem apresentar complicações na gravidez. No Brasil, não se dispõe de uma base de dados confiável para se saber o número exato de portadores da Síndrome Sjögren.

Sintomas Saliva: grossa, pegajosa, espumosa, presença de infecção por fungos Lábios: secos/ fissuras irritações nos cantos dos lábios. Língua: queimação, áspera, seca, dolorida, vermelhidão e fissuras. Glândula Salivares: glândulas próximas ao ouvido e/ ou mandíbula inchadas e doloridas. Mastigação: dificuldade para mastigar alimentos secos Mucosa Bucal; ulcerações, dor, sensibilidade aos alimentos ácidos, salgados e condimentados. Fala: dificuldade para articular as palavras. Dentes: aumento da incidência de lesões de cárie, restaurações manchadas, perda dentária. Gengiva: inflamadas e retraídas. Auto Limpeza Bucal: muito prejudicada, favorecendo maior retenção dos alimentos, bactérias e células descamadas.

Sintomas Nariz: secura, formação freqüente de crostas, sangramento nasal. Olhos: secura, queimação, formigamento, coceira e sensação de arei nos olhos. Pele: secura, vermelhidão, sensibilidade maior ao frio e mudança na cor. Trato gastrintestinal: constipação, refluxo, esofagite e problema na deglutição. Garganta: irritação freqüente, sensação de algo parado. Sistema respiratório: tosse seca; dificuldade respiratória. Articulações: artrite reumatóide; inchaço, dor, enrijecimento, vermelhidão. Sintomas gerais: fatiga, fraqueza, perda de peso, depressão

DIAGNÓSTICO O diagnóstico não é uma tarefa fácil uma vez que os sintomas podem se assemelhar aos de outra doenças como lúpus, artrite reumatóide. Síndrome da fadiga crônica, esclerose múltipla e a doença de Alzheimer.Devido á variedade de sintomas, o paciente pode ser encaminhado a diversos especialista e o diagnóstico muitas vezes não são bem definidos.

Exames para diagnóstico Teste de Schirmer para medir a produção de lágrima (estes exames são feitos por Oftalmologistas); A medida da produção de saliva, exame das glândulas salivares e/ou biópsia das glândulas salivares secundárias localizadas nos lábios com o objetivo de determinar a presença de linfócitos (exame realizado por Cirurgião Dentista); Exame de sangue para marcadores específicos ou autoanticorpos indicativos da Síndrome de Sjögren (SS-A ou SS-B). Estes testes não são definitivos, porque nem todas as pessoas com Sjögren apresentam resultados positivos para estes auto-anticorpos (este exame é solicitado por um Reumatologista).

Tratamento clínico O tratamento depende dos sintomas e do seu grau de severidade. Lágrimas artificiais e substitutos de saliva podem amenizar os sintomas de ressecamento. Drogas anti-inflamatórias não esteróides (DAINS), drogas esteróides, e os imunossupressores são freqüentemente usadas no tratamento da Síndrome de Sjögren. Para indivíduos com quadros mais graves um tratamento mais agressivo é necessário.

TRATAMENTO FISIOTERÁPICO Os sintomas da articulação são tratados como as afetadas na artrite reumatóide e onde houver comprometimento do trato respiratório superior, torna-se necessária à fisioterapia respiratória. Condutas: - Mobilização ativa ou ativa assistida - Alongamentos - Se necessário indicar orteses - Orientações de posicionamento - TENS (No caso de algias) - Profilaxia Respiratória com manobras de expansão pulmonar e higiene brônquica