O BELO E O GOSTO: KANT vs HEGEL

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Transcrição da apresentação:

O BELO E O GOSTO: KANT vs HEGEL Prof. Edi Carlos Marques Filosofia 6

KANT Crítica da faculdade do Juízo. Juízo Estético: capacidade subjetiva + aspectos universais = Juízo Subjetivo Transcendental. Estrutura Sensível e a Imaginação (Percepção Estética) são comuns a todos os seres humanos. Possibilidade de certa universalidade nas avaliações estéticas.

KANT Belo é o que nos provoca prazer (subjetivo). Belo é o que apraz universalmente sem conceito (transcendental). Enunciar que algo é belo, se pretende que outros “eus” sejam capazes de concordarem como o meu julgamento estético. Algo é Belo de fato, e não somente porque o julgo assim.

“Benefits Supervisor Sleeping” HEGEL Curso de Estética. O Belo relaciona-se com a capacidade do objeto estético sintetizar um dado conteúdo cultural de um determinado momento histórico. O Belo Artístico é superior ao belo natural. O Belo está nos objetos estéticos em gradação. “Benefits Supervisor Sleeping” Lucian Freud (1922-2011)

HEGEL Arte tem como função mostrar a evolução espiritual dos seres humanos ao longo da história. Uma obra de arte é bela, se ela cumpre tal função, independente se a sua representação é agradável ou não ao sujeito. Perceber a Beleza = construção social = alargamento da capacidade recepção do indivíduo. Todas as coisas são belas se elas participam do processo de evolução espiritual (razão holística) do ser humano.