A representação do negro e da escravidão no século 19

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Transcrição da apresentação:

A representação do negro e da escravidão no século 19

Johann Moritz Rugendas Augsburgo, 29 de março de 1802 — Weilheim, 29 de maio de 1858). Pintor alemão que viajou pelo Brasil durante o século 19. Johann Moritz Rugendas (1802-1858). Fotografia de Franz Hanfstaengls, (aproximadamente 1852)

Jean-Baptiste Debret  Paris, 18 de abril de 1768 — Paris, 28 de junho de 1848). Foi um pintor e desenhista  francês Autorretrato de Jean-Baptiste Debret

Execução da punição de açoitamento Jean-Baptiste Debret (1768–1848) E as pessoas ao redor não paravam de olhar. Certamente elas ficavam amedrontadas com esses castigos! Isso poderia servir de exemplo para negros e escravos rebeldes! A vida de escravo não é nada fácil! Se não andarmos na linha, somos castigados! Olha quem está batendo no escravo! Não é nenhum branco, mas um cativo. Olha a corrente na perna dele! Execução da punição de açoitamento Jean-Baptiste Debret (1768–1848)

Se a sinhá pedir, a gente tem que atender! Parece que negros e brancos conviviam cotidianamente, e até faziam atividades semelhantes, como costurar. Mas existe uma hierarquia entre eles, negros e brancos não ficavam na mesma posição! Uma senhora brasileira em seu lar Jean-Baptiste Debret (1768–1848)

Jean-Baptiste Debret (1768–1848) Nem todo negro é igual! Vieram ao Brasil africanos de diferentes regiões da África, com vestimentas, penteados e costumes diferentes. Os penteados, as roupas, os traços do rosto... São todos diferentes, pode observar! Escravas negras oriundas de diversas tribos africanas trazidas para o Brasil, 1835 Jean-Baptiste Debret (1768–1848)

Johann Moritz Rugendas (1802–1858) O lundu é uma dança de origem africana, porém, quando chegou na América Portuguesa, configurou-se de maneira específica, misturando diferentes ritmos e sonoridades africanas e portuguesas. Pode ser considerada uma das primeiras danças afro-brasileiras! Se analisarmos com cuidado, perceberemos que brancos e negros estão participando dessa suposta festa, mas são os brancos que estão dançando! Os negros parecem observar ou realizar pequenos serviços, como colocar lenha na fogueira. A dança do lundu, 1835 Johann Moritz Rugendas (1802–1858)

Veja os instrumentos! Quais você consegue identificar? A congada é uma manifestação religiosa de origem africana, na qual uma série de entidades africanas são cultuadas em meio a músicas e danças. Quando chegou na América Portuguesa, as entidades africanas foram substituídas por santos católicos, o que explicita a mistura cultural e o sincretismo religioso, tão fortes no Brasil até nossos dias. A congada ainda é praticada no Brasil, sobretudo em Minas Gerais. Será que os negros ou escravos não tiveram espaço para manifestar sua cultura, seus costumes? Será que eles foram totalmente dominados pelos brancos? Veja os instrumentos! Quais você consegue identificar? A dança da congada, 1835 Johann Moritz Rugendas (1802–1858)

Jogar Capoeira - Danse de la guerre, 1835 Aqui temos outro exemplo de manifestação cultural praticada pelos negros, a capoeira. Você provavelmente já ouviu falar dela. É uma espécie de luta que mistura música e dança. Os negros sempre achavam um meio de se expressar durante a escravidão no Brasil! Jogar Capoeira - Danse de la guerre, 1835 Johann Moritz Rugendas (1802–1858)

Como vocês percebem a relação entre negros e brancos? Vocês acham que escravos e senhores se davam bem?

Vocês conseguem perceber alguma diferença na forma de representar a escravidão e o negros nas pinturas de Debret e Rugendas? Quais?

Referências http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Moritz_Rugendas.jpg http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Debret.jpg http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Rugendas_lundu_1835.jpg http://commons.wikimedia.org/wiki/File:E70_p22.jpg http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Rugendascongada.jpg http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Rugendasroda.jpg http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Debret_-_L%27Ex%C3%A9cution_de_la_Punition_de_Fouet.jpg http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jean-Baptiste_Debret_-_Uma_senhora_brasileira_em_seu_lar.JPG Acessos em 17 de outubro de 2011.