As Teorias Contingenciais

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Transcrição da apresentação:

As Teorias Contingenciais

A Teoria Contingencial Teoria contingencial enfatiza que não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. Tudo é relativo. A abordagem contigencial explica que existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance eficaz dos objetivos da organização. Na realidade, não existe uma causalidade direta entre essas variáveis independentes e dependentes, pois o ambiente não causa a ocorrência de técnicas administrativas. Em vez de uma relação de causa e efeito entre as variáveis do ambiente (independentes) e as variáveis administrativas (dependentes), existe uma relação funcional entre elas. Essa relação funcional é do tipo "se-então" e pode levar a um alcance eficaz dos objetivos da organização.

Origens A teoria da contingência nasceu a partir de uma série de pesquisas feitas para verificar os modelos de estruturas organizacionais mais eficazes em determinados tipos de indústrias. Os pesquisadores, procuraram confirmar se as organizações eficazes de determinados tipos de indústrias seguiam os pressupostos da teoria clássica, como a divisão do trabalho, a amplitude de controle, a hierarquia de autoridade etc.

A Teoria Clássica A Teoria Clássica concebe a organização como um sistema fechado, rígido e mecânico (“teoria da maquina”), sem nenhuma conexão com seu ambiente exterior. Com esse escopo delineia-se uma teoria normativa e prescritiva (como fazer bem as coisas), impregnada de princípios e receitas aplicáveis a todas as circunstancias. O que era válido para uma organização era válido e generalizável para as demais organizações.

A Teoria das Relações Humanas Movimento humanizador da teoria das organizações. Não se livrou da concepção da organização como sistema fechado, já que também sua abordagem era voltada para o interior da organização. A maior preocupação era o comportamento humano e o relacionamento informal e social dos participantes em grupos sociais que moldam e determinam o comportamento individual. Da mesma forma, permaneceu o caráter normativo e prescritiva da teoria impregnada de princípios e receitas aplicáveis a todas as circunstâncias.

A Teoria da Burocracia Caracterizava-se por uma concepção introvertida, restrita e limitada da organização, já que preocupada apenas com os aspectos internos e informais de sistema fechado, hermético e monolítico. A ênfase na divisão racional do trabalho, na hierarquia de autoridade, na imposição de regras e disciplina rígida e a busca de um caráter racional, legal, impessoal e formal para o alcance da máxima eficiência conduziram a uma estrutura organizacional calcada na padronização do desempenho humano e na rotinação das tarefas para evitar a variedade das decisões individuais. Com o diagnóstico das disfunções burocráticas e dos conflitos, inicia-se a crítica a organização burocrática e a revisão do modelo weberiano. Também o modelo descrito por Weber não cogitara a interação da organização com o ambiente

Teoria estruturalista Os estudos sobre a interação organização-ambiente e a concepção da organização como um sistema aberto tem inicio com a teoria estruturalista. A sociedade de organizações aproxima-se do conceito de um sistema de sistemas e de uma macro abordagem inter e extra-organizacional. Além do mais, o conceito de organização e do homem são ampliados e redimensionados numa tentativa de integração entre abordagens clássicas e humanísticas a partir de uma moldura fornecida pela Teoria da burocracia.

A Teoria Neoclássica Marca um retorno aos postulados clássicos atualizados e realinhados em uma perspectiva de inovação e adaptação à mudança. Ao mesmo tempo em que realça a Administração como um conjunto de processos básicos (escola operacional), de aplicação de várias funções (escola funcional), de acordo com princípios fundamentais e universais, também os objetivos são realçados (Administração por Objetivos). Levanta-se aqui o problema da eficiência no processo e da eficácia nos resultados em relação aos objetivos. A abordagem torna a ser normativa e prescritiva, embora em certos aspectos tenha a preocupação explicativa e descritiva.

A Teoria Comportamental herança deixada pela Teoria das Relações Humanas, ampliou os conceitos de comportamento social para o comportamento organizacional. É com o movimento do Desenvolvimento Organizacional (DO) que o impacto da interação entre a organização e o mutável e dinâmico ambiente que a circunda toma impulso em direção a uma abordagem de sistema aberto. Enfatiza-se a necessidade das organizações serem flexíveis e adaptáveis às mudanças ambientais para sua sobrevivência e crescimento. Para isso é necessário mudar não somente a estrutura formal mas, principalmente, o comportamento dos participantes e suas relações interpessoais. Até aqui, a preocupação está centrada ainda dentro das organizações, muito embora se cogite do ambiente.

Teoria de Sistemas surge a preocupação com a construção de modelos abertos que interagem dinamicamente com o ambiente e cujos subsistemas denotam uma complexa interação interna e externa. Os subsistemas que formam uma organização são interconectados e inter-relacionados, enquanto o supra- sistema ambiental interage com o subsistema e com a organização como um todo. Assim, a Teoria de Sistemas desenvolveu uma ampla visão do funcionamento organizacional, mas demasiado abstrata para resolver problemas específicos da organização e da sua administração.

Tecnologia O avanço tecnológico tem proporcionado e ao mesmo tempo exigido adequações constantes. Interagindo com a tecnologia tem-se as variáveis ambientais cujo resultado pode ser entendido como fornecedor das oportunidades e ameaças às organizações. Segundo Gonçalves & Gomes (1993) as novas tecnologias têm apresentado pelo menos três metas básicas: a redução do esforço de trabalho, o aumento da produtividade e a melhoria da qualidade do produto.

Alguns Pesquisadores: Alfred Chandler Jr Tom Burns e G. M. Stalker Paul R. Lawrence e Jay W. Lorsch Joan Woodward Thompson

Conclusão A teoria contingencial abriga a todas as correntes existentes em administração. É uma evolução da teoria de sistemas, que por sua vez se constitui numa forma de pensar globalizante orientada para um objetivo e que por sua natureza integrativa admite as várias tendências anteriores. A teoria contingencial contempla os sistemas de "fora para dentro" a partir da influência das variáveis ambientais.

Bibliografia Chiavenato,Idalberto Introdução à teoria geral da administração- 6° ed.-Rio de Janeiro http//pt.wikipedia.org http//gestor.adm.ufrgs.br http//eps.ufsc.br Seminário: Alunos: Luzia C. Antonio Maria Gleiciane B. da Silva Maxwel da Silva Lima