ANATOMIA ANGIOGRÁFICA CORONARIANA E CARDÍACA 12º Simpósio de Intervenção Percutânea Para o Clínico ANATOMIA ANGIOGRÁFICA CORONARIANA E CARDÍACA Dr. Thiago Assis
CORAÇÃO
AS CÚSPIDES DA VALVA AÓRTICA
ARTÉRIAS CORONÁRIAS
ARTÉRIA CORONÁRIA ESQUERDA TRONCO DA CORONÁRIA ESQUERDA (TCE): Origina-se do seio de valsalva esquerdo. Percorre por trás da via de saída do ventriculo direito e bifurca-se, originando a Artéria Descendente Anterior (DA) e a Artéria Circunflexa (CX) Pode ser trifurcado originando a artéria Diagonalis ou ramo intermediário, em 30% dos casos
ARTÉRIA CORONÁRIA ESQUERDA DESCENDENTE ANTERIOR (DA): Segue posteriormente ao tronco da pulmonar e desce pelo sulco interventricular anterior, usualmente alcança o apex. Em cerca de 22% dos casos não alcança o apex. Ramos Septais e Diagonais, irrigam o músculo papilar anterolateral e parede lateral do VE, respectivamente. Irriga a porção anterolateral, apex e septo; 45-55% do VE
ARTÉRIA CORONÁRIA ESQUERDA ARTÉRIA CIRCUNFLEXA (CX) Inicia-se na porção distal do tronco de coronária esquerda e desce pelo sulco AV posterior. Ramos Marginais e Posterolaterais, irrigam o músculo papilar anterolateral e regiao postero-lateral do VE, respectivamente. Em cerca de 38% dos casos nutre o nó Sinusal. Irriga 15-25% do VE; quando dominante isso chega a 40-50% do VE.
ARTÉRIA CORONÁRIA ESQUERDA RAMO DIAGONALIS Em 30% dos casos, um ramo intermediário ou diagonalis, origina-se diretamente do TCE Quando presente, irriga a parede antero-lateral do VE
ARTÉRIA CORONÁRIA ESQUERDA OAD CAUDAL
OAD CRANIAL
OAE CRANIAL
OAE CAUDAL
TCE CX DA
TCE DA CX
PONTE MIOCÁRDICA
PONTE MIOCÁRDICA
ARTÉRIA CORONÁRIA DIREITA (CD) Origina-se do seio aórtico direito (mais baixo que TCE). Emerge entre o tronco pulmonar e a aurícula direita, desce pelo sulco interventricular posterior em direção ao crux cordis, originando na maioria das vezes (85%) a Artéria Descendente Posterior ( DP), de onde nascem alguns ramos septais; continua pelo sulco AV esquerdo, originando os ramos posterolaterais. O ramo VP pode ter origem em bifurcação precoce ou ser continuação da CD. Irriga 25% a 35% do VE.
ARTÉRIA CORONÁRIA DIREITA (CD) OUTROS RAMOS Ramo do Cone: Muito proximal (cerca de 50% das vezes tem seu óstio separado), cursa superior e anteriormente em direção acima da via de saída do VD e em direção a D.A. Artéria do nó sinusal: em cerca de 60 % é o segundo ramo da C.D., cursa obliquamente através da porção superior do septo atrial e anteromedial a parede do A.D., irrigando o Nó Sinusal, A.D e as vezes A.E.
ARTÉRIA CORONÁRIA DIREITA (CD) OUTROS RAMOS MARGINAL AGUDO: Origina-se da porção medial da C.D., irriga a porção anterior do V.D. ARTÉRIA DO NÓ A.V.: Origina-se próximo ao crux cordis, irriga o Nó A.V. ARTÉRIA DESCENDENTE POSTERIOR: Irriga a parede posterior, o septo ventricular e o músculo papilar póstero-medial
ARTÉRIA CORONÁRIA DIREITA (CD)
Cateter diagnóstico JR 6F C.D. V.P. D.P.
DOMINÂNCIA CORONARIANA Dominância direita (70-85%): coronária direita ultrapassa o crux cordis e dá origens aos ramos descendente e ventricular posteriores. Dominância esquerda (8-15%) - os ramos descendente e ventriculares posteriores originam-se da porção distal da artéria Circunflexa Padrão balanceado (2 a 7%) – a coronária direita dá origem ao ramo descendente posterior e a circunflexa ao ramo ventricular posterior e eventualmente a outro ramo descendente posterior
DOMINÂNCIA CORONARIANA
DOMINÂNCIA CORONARIANA
DP
VARIAÇÃO ANATÔMICA • A incidência varia de 0,3% a 1,5% em estudos de necropsia ou por cineangiocoronariografia. Óstio separado da Descendente anterior e da Circunflexa • Origem anômala da Circunflexa ( coronária direita ou seio de Valsalva direito) • Coronária esquerda originando-se do seio de Valsalva direito (em óstio separado) • Coronária única • Coronária esquerda originando-se da artéria pulmonar • Coronária direita originado-se da artéria pulmonar.
VARIAÇÃO ANATÔMICA