Tema central: Mobilidade humana sua relação com processos de construção cultural e identitária
(a) ponto de vista empírico dinâmicas transnacionais contemporâneas (b) ponto de vista teórico conceito de pessoa (c) ponto de vista académico dupla inserção anglofonia verso outras línguas científicas
eixos centrais de diferenciação social Duas injunções centrais eixos centrais de diferenciação social género e sexualidade classe e estatuto social nacionalidade, etnicidade e raça dominação e poder esp. as hegemonias internacionais no estado actual da globalização
Pessoa fenómeno universal e culturalmente específico – Marcel Mauss (a) construção social da pessoa (b) identidade, self, agente e sujeito
(i) intersubjectividade e emoção Disposições analíticas (i) intersubjectividade e emoção (ii) contextos de interacção na construção social da pessoa
Mobilidade humana a pessoa humana – agente activo nos processos de mobilidade transnacional – divíduo e agregado
Não existe socialidade sem mobilidade i.e., o re-situacionamento de pessoas e entidades suprapessoais tanto por relação a espaços como a outras entidades faz parte do próprio processo de constituição social.
* Questionar ideologias de autoctonia (origem na terra) * Desconstruir noções de migração, diáspora e origem histórica * Perceber continuidades entre colono e imigrante entre imigrante e emigrante entre cidadania nacional e outros tipos de direitos cívicos
Lusotopia continuidades de natureza cultural e política que estruturam o espaço criado pela mobilidade histórica dos portugueses
- mobilidade humana e reconstituição pessoal constante - novas formas de transnacionalismo religioso - ultrapassar noção multiculturalista da globalização
Implicações metodológicas: “o movimento das populações não é a coisa simples que parece ser, e não pode ser entendido unicamente através de métodos ecológicos ou demográficos se quisermos chegar a qualquer conclusão de relevância ou validade sociológica.” (Howard Becker, o velho)
Globalização “Portugal é Guimarães, tudo o resto são conquistas.” (Rui Veloso) - as entidades sociais são processualmente constituídas em termos de dominação
Contradições no estado actual da globalização – mercado de capitais global e livre – mercado de trabalho profundamente sectorializado