Ponto de partida: o Impressionismo

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Transcrição da apresentação:

Ponto de partida: o Impressionismo Pós-impressionismo Ponto de partida: o Impressionismo

O impressionismo e a fotografia

Muybridge: “pai” da imagem em movimento

Polêmica entre artistas e fotógrafos Conhecimentos da psicologia da percepção A pintura como representação: distanciamento do objeto O ponto: radicalização da pintura como objeto Cores puras

O termo “pós-impressionismo” foi cunhado pelo crítico inglês Roger Fry para descrever um grupo de pintores que se seguiu imediatamente depois do Impressionismo. Esses artistas se concentravam em Paris e decidiram repudiar a ênfase Impressionista na aparência externa e fugaz do mundo.

Os pintores desse grupo tinham pouco em comum, mas seu ponto de partida era o mesmo: o Impressionismo. Principais: Paul Cézanne, Paul Gauguin e Vincent van Gogh Outros: Georges Seurat e Paul Signac (pontilhistas), Edouard Vuillard, Henri de Toulouse-Lautrec, Edvard Munch, Gustav Klimt e Pierre Bonnard

Pontilhismo ou Puntilhismo Camille Pissarro (1830-1903)Jeune paysanne faisant du feu. Gelée blanche.1888

O triunfo dos pontos: pontilhismo pontilhismo (definição) 1.técnica de pintura e desenho em que as imagens são definidas por pequenas manchas ou pontos. 2.escola de pintura, desenvolvida nas duas últimas décadas do sXIX, que preconizava o uso dessa técnica, com pontos de cores básicas entremeados, para produzir as cores secundárias no olho do espectador; divisionismo, neoimpressionismo [Seurat e Signac foram os maiores expoentes do pontilhismo.].

George Seurat – 1859-1891

Banhistas em Asnièsres 1893 G. Seurat

O circo 1890 Georges Seurat

Georges Seurat (1859-1891), pode ser considerado o iniciador do Pontilhismo e sua contribuição consistiu na decomposição prismática da cor e na mistura óptica que ela provoca, deixando para segundo plano a representação do instante luminoso que tanto havia apaixonado os impressionistas. Suas obras podem ser consideradas o ponto máximo atingido pelo pontilhismo, tal como Tarde de Domingo na Ilha de Grande Jatte e a obra-prima inacabada O Circo.

Paul Signac 1862-1935

Pontilhismo “Na segunda metade do século XIX, a fisiologia e a psicologia da percepção são objetos de intensa pesquisa científica: é importante averiguar o funcionamento dos processos com que se efetua a experiência do real e verificar sua confiabilidade. (…) Em 1880, Sutter, estudando os fenômenos da visão, sustenta que a arte deve encontrar um plano de entendimento com a ciência, centro vital da cultura da época. Ao mesmo tempo, um jovem pintor, Seurat, começa a elaborar e experimentar uma própria teoria da pintura, baseada na ótica das cores, à qual corresponde uma nova técnica cientificamente rigorosa” Giulio Carlo Argan em Arte Moderna, São Paulo, Cia das Letras, 2002. P. 117

“Um problema central é a divisão dos tons: como a luz é a resultante da combinação de diversas cores (a luz branca, de todas), o equivalente da luz na pintura não deve ser um tom unido, nem ser obtido com a mistura das tintas, e sim resultar da aproximação de vários pontinhos que, a certa distância, recompõem a unidade do tom e tornam a vibração luminosa”. Giulio Carlo Argan em Arte Moderna, São Paulo, Cia das Letras, 2002. P. 117

Paul Signac 1862-1935

Palácio Papal 1900

Porto de Marselha 1906

Retrato de Félix Fénéon 1890 Paul Signac

Henri-Toulouse Lautrec Ritmo Solicitação motora Gênero novo: a publicidade “a comunicação é mais importante que a representação”

A toalete 1896

Inspeção Médica 1897

Moulin Rouge De John Huston 1952 https://www.youtube.com/watch?v=55klLV-LDrc Moulin Rouge De John Huston 1952

Paul Cézanne –1839-1906 “pai da arte moderna”

Influências: Rubens, Poussin e Dealcroix Conviveu com Renoir, Monet e Degas. Não há ilusão de luz Realidade visível paralisada Preparou o terreno para o cubismo e a arte abstrata Retratou a paisagem a partir de diferentes perspectivas: sem precisão naturalista Volume criado por meio dos contrastes das cores Precisão de contrastes secundárias, assim como de perspectivas.

Partindo do Impressionismo, Cézanne desenvolveu novas formas de expressão artística. É considerado o grande mestre do pós-impressionismo e, ao mesmo tempo, um individualista e inovador que vai inspirar os seus posteriores: cubistas, fauvistas, expressionistas.

Impressionismo: abundância de luz Cézanne: reproduziu a realidade visível “paralisada”, recorrendo raramente a efeitos de profundidade. Simplificou os objetos representados, reduzindo-os a formas básicas elementares, como esferas, cubos e cilindros. Assim, preparou o terreno para o cubismo e a arte abstrata do século XX. A-C. Krausse. História da pintura. P. 77

“a arte enfrenta problemas que não podem ser resolvidos com os métodos científicos normais, mas para enfrentá-los precisa renovar sua técnica. A questão da técnica (o pontilhismo) tem uma importância fundamental: de fato, o avanço dos meios científico-mecânicos de representação (a fotografia) obriga a técnica da pintura a se qualificar como técnica de precisão (tão rigorosa quanto a da pesquisa científica), renunciando à habilidade extraordinária, todavia ainda empírica, dos impressionistas” Giulio Carlo Argan em Arte Moderna, São Paulo, Cia das Letras, 2002. P. 117-118

Paul Cézanne –1839-1906 “pai da arte moderna”

Partindo do Impressionismo, Cézanne desenvolveu novas formas de expressão artística. É considerado o grande mestre do pós-impressionismo e, ao mesmo tempo, um individualista e inovador que vai inspirar os seus posteriores: cubistas, fauvistas, expressionistas.

Obras iniciais Pai do artista 1866 199X119 cms

Achille Empéraire 1867-70 200X122 cms O anão e corcunda, amigo de Cézanne Sem sombras, sem efeitos ilusionistas impressionistas, sóbrio e digno

Olímpia Moderna – 1969-70

Paul Alexis lendo para Zola 1869-70 - 52X56 cms

A orgia 1864-68 - 130x81 Violência, sexualidade

O rapto 1867 – 90,5x117

Tentação de Santo Antônio 1867

O eterno feminino 1875-77 (43x53)

Naturezas mortas: luz e cor “eu queria espantar Paris com uma maçã” “Cézanne desenvolve um gênero completamente novo de representação de de objetos no espaço. Ele reinventa a natureza-morta na base da superfície plana e dá-lhe uma profundidade espacial unicamente por via indireta de meios composicionais” Becks-Malorny, p. 55

Natureza morta com cebolas 1904/06

“As diferentes naturezas mortas de Cézanne, nas quais o conjunto de objetos da vida cotidiana adquire uma importância central, perdem sua função trivial para serem monumentalizados.”

A natureza. Paisagens “O que Cézanne entende por estrutura pictórica sólida não é a rep[rodução da natureza num dado momento, como se o tempo permanecesse suspenso. Ele não quer congelar as telas impressionistas. O pintor aspira a uma duração no sentido de uma atemporalidade que, no entanto, aliaria o sólido e o fuido, a ordem e a flexilbilidade”

A montanha de Saint-Victoire e o Chateau Noir – 1904-1906 (65x81)

Château-Noir (1904-06) Cézanne tentou captar essa montanha e a paisagem ao redor a partir de diferentes perspectivas. Os prolongamentos acidentados deste imponente maciço montanhoso dão vida à paisagem representada nos seus quadros, mas não denotam precisão naturalista. Cézanne pretendia utilizar os meios da arte para representar a força criadora e a intensidade da natureza, sem querer imitá-la.

Pedreira de Bibémus 1898-900 65x81cms

Monte de Saint-Victoire 1900

Monte de Saint-Victoire 1902

Monte de Saint-Victoire visto dos Lauves 1902-06 (48-31cms)

Vincent Van Gogh – 1853-1890

Auto-didata Precursor da pintura moderna. Precursor do Expressionismo. “Não é pintor por vocação, mas por desespero” (G.C. Argan). Cores febris, convulsão.

Comedores de batatas 1885

“Nos seus quadros criou espaços cuja impressão de profundidade não derivava de uma aplicação correta das formas do ponto dde vista da perspectiva, mas sim dos intensos contrastes de cores. A acentuação dos objetos e das figuras e a tentativa de destacar a essência e as características das personagens e objetos representados, incitaram van Gogh a deformar os objetos e espaços sugestivos.” Krausse, p. 79

Campo de trigo com sol nascente 1889

Noite estrelada

Autoretrato 1889 65x54

Paul Gaugin – 1853-1890

“Não imitem demais a natureza. A obra de arte é uma abstração.” Dizia Paul Gauguin aos impressionistas

Pinturas no Pacífico (Taiti) Arearea 1896

Pierre Bonnard -1867-1947

Henri Rousseau – 1844-1910