Principais funções cardiovasculares:

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Transcrição da apresentação:

Principais funções cardiovasculares: Transporte de gases, nutrientes, resíduos metabólicos, hormônios e calor Distribuição dos mecanismos de defesa Manutenção do equilíbrio ácido-básico Prevenção dos níveis adequados de fluidos para evitar a desidratação

O sistema circulatório compreende três componentes básicos Uma bomba (coração) Um sistema de canais (os vasos sanguíneos) Um meio líquido (o sangue)

Controle cardíaco O músculo cardíaco possui uma capacidade única de gerar seu próprio sinal elétrico, denominado autocondução, a qual permite que ele se contraia ritmicamente sem estimulação neural ou hormonal.

Apesar do coração gerar seus próprios impulsos elétricos, a força e a frequência de contração podem ser alterados através de outros sistemas: Sistema nervoso parassimpático Sistema nervoso simpático Sistema endócrino.

Sistema nervoso parassimpático Atua sobre o coração através do nervo vago. Em repouso a atividade parasimpática é predominante. Produz um efeito depressor sobre o coração: conseqüentemente, diminui a FC. A estimulação vagal máxima pode reduzir a FC para 20 a 30 bpm.

Sistema nervoso simpático A estimulação simpática aumenta a força e a frequência de batimentos através do aumento na velocidade de condução. É predominante durante momentos de estresse ou exercício.

Sistema endócrino Exerce seus efeitos através dos hormônios adrenalina e noradrenalina. Estimulam o coração aumentando a frequência cardíaca. A liberação desses hormônios é também desencadeada pela estimulação simpática Suas ações amplificam e prolongam a resposta simpática.

Terminologias da função cardíaca O ciclo cardíaco inclui todos os eventos que ocorrem entre dois batimentos cardíacos consecutivos. fase de relaxamento e enchimento (diástole) fase de contração ou esvaziamento (sístole). Volume de ejeção (VE) é a quantidade ou volume de sangue que é bombeado por sístole (contração).

Tempo entre cada ciclo cardíaco

Debito Cardíaco (Q) é o volume total de sangue bombeado pelo ventrículo esquerdo por minuto, ou simplesmente o produto entre a frequência cardíaca e o volume de ejeção. Frequência cardíaca (bpm) Volume ejeção (ml) Débito cardíaco (l/min) Q = FC x VE Repouso: ~5 l/min (Q) = 75 bpm (FC) x 65 ml (VE) Exerc max: ~20 l/min (Q) = 200 bpm (FCmax) x 100ml (VEmax)

Sistema Vascular Transportar o sangue para todas as regiões do corpo. Controlar o fluxo sanguíneo para determinadas partes do corpo. Retornar o sangue ao coração. Manutenção da pressão arterial.

Distribuição sanguínea Controlada por mecanismos neurais (controle neural extrínseco). O músculo da parede dos vasos são inervados por nervos simpáticos. A estimulação através destes nervos faz com que as células musculares dos vasos se contraiam, reduzindo a quantidade de sangue. Os nervos estão constantemente ativos: alguns vasos encontram-se em vasoconstrição.

Controle neural extrínseco Alguns autores colocam que existem algumas terminações nervosas que inervam a musculatura esquelética e o coração causando vasodilatação, e sendo ativadas principalmente ao início do exercício, porém com pouca sustentação cientifica.

Controle local (auto-regulação) Refere-se à capacidade da arteríola e esfíncter pré-capilares de auto-regularem seu próprio fluxo sanguíneo dependendo das necessidades imediatas dos tecidos que eles nutrem. A demanda de oxigênio parece ser o estimulo mais forte. Outros fatores como oxido nítrico, adenosina, k+, CO2, H+, lactato podem também aumentar o fluxo sanguíneo.

Efeito da estimulação simpática sobre o fluxo sanguíneo em repouso e exercício. Fluxo sanguíneo antes da estimulação simpática Redução do fluxo sanguíneo durante a estimulação simpática

Retorno venoso Ação da bomba muscular Ação ventilatória.

CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL

O sangue As três funções principais do sangue são: transporte regulação da temperatura equilíbrio ácido - básico (pH). O volume sanguíneo total do organismo varia consideravelmente com o tamanho e o estado de treinamento do individuo. Geralmente em indivíduos normais, varia de 5 a 6 litros em homens e de 4 a 5 litros nas mulheres.

O sangue é composto de: 55 a 60% de plasma (90% água) 40 a 45% de elementos figurados. (99%) (1%)

Regulação do Débito Cardíaco durante o exercício Maior retorno venoso (+) (+) DC = FC x VE Volume diastólico final (+) (+) Força de contração (+) Alongamento Nervos simpáticos e catecolaminas plasmáticas (+) Frank-Starling

FREQUÊNCIA CARDÍACA

Efeitos do sistema nervoso simpático e parassimpático no comportamento da freqüência cardíaca durante o exercício

VOLUME DE EJEÇÃO

Treinados x sedentários VOLUME DE EJEÇÃO Treinados x sedentários

DEBITO CARDÍACO

Resposta da frequência cardíaca e débito cardíaco durante o exercício em diferentes intensidades

Resposta da Pressão Arterial em exercícios cíclicos nas mesmas taxas de consumo de oxigênio (VO2max)

Pressão Arterial (PA) x exercício A pressão arterial sistólica tem um aumento diretamente proporcional ao aumento na intensidade do exercício, decorrente do aumento no Q. Em atletas altamente treinados a PA pode chagar a 240-250 mmHg. A pressão diastólica é pouco alterada durante o exercício, independente da intensidade. Um aumento acima de 15 mmHg é considerado anormal e deve ser usada como critério para a interrupção do exercício.

Adaptações fisiológicas determinadas pelo treinamento aeróbio Adaptações do sistema cardiovascular. Volume cardíaco: o peso e o volume aumentam com treinamento aeróbio de longa duração. Aumento da cavidade ventricular esquerda e ligeira hipertrofia. Volume de ejeção: aumento no volume de ejeção em repouso e exercício, decorrente de um maior enchimento do ventrículo e maior força de contração.

Frequência cardíaca: A freqüência cardíaca (FC) diminui em repouso e exercício. A FC máxima tende a não se alterar com o treinamento. Volume plasmático e hematócrito: o aumento do volume plasmático aumenta rapidamente com o treinamento, no entanto o aumento no numero de hemácias são mais demorados. Aumenta a capacidade de transporte de O2 e regulação da temperatura corporal. Debito cardíaco (Q): Aumento do debito cardíaco máximo Q = FC x VE Número de capilares – aumenta o número de capilares no músculo. Aumenta a concentração de mioglobina. Fluxo sanguíneo: maior vasodilatação dos capilares, melhor distribuição do fluxo sanguíneo.

Gráfico 4- Valores de FCmax obtido em corredores, ciclistas, triatletas e sedentários durante a corrida e o ciclismo. Cuidado quando estimar a FCmax através das diferentes equações propostas

A B C D M N Capilares por área de fibra muscular (números por m2.10-3) A B C D M N Gráfico 2- Valores médios para o número de capilares por 1000 m2 de área de fibra muscular em relação ao VO2max. Barras A e B demonstram valores para dois grupos de sujeitos sedentários. Barra C é o resultado do treinamento do grupo B por 8 semanas. Barra D demonstra a densidade capilar em sujeitos bem condicionados. Barras M e N demonstram valores para atletas recuperando de uma cirurgia no joelho (Saltin & Rowell, 1980).

Tabela 1- Bases fisiológicas para diferenças no VO2max em diferentes sujeitos

Relembrando o conteúdo Quais as principais funções do sistema cardiovascular, e quais são seus três componentes básicos? Como o coração altera a frequência e a força de contração? Como o fluxo sanguíneo é distribuído para atender a demanda de um determinado tecido? Quais são as respostas cardiovasculares ao estímulo do exercício?