MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA MÔNICA FONSECA 20014

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Transcrição da apresentação:

MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA MÔNICA FONSECA 20014 EPIDEMIOLOGIA MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA MÔNICA FONSECA 20014

MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA CONCEITO: SÃO OS DADOS QUE A EPIDEMIOLOGIA UTILIZA EM PROL DA SAÚDE PÚPLICA QUE SÃO RESPONSÁVEIS PARA DETERMINAR O PROCESSO DE SAÚDE – DOENÇA DE UMA COMUNIDADE. ESTE CORPO SOCIAL DOENTE DO QUAL NECESSITA DE UM DIAGNÓSTICO E DE UMA TERAPÊUTICA ADEQUADA E CONSEQÜENTE CONTROLE OU ERRADICAÇÃO DO AGRAVO ATRAVÉS DE ENTIDADES GOVERNAMENTAIS.

MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA PODEM SER REPRESENTADAS POR INDICADORES: COEFICIENTES OU TAXAS É PRESENTADA POR UMA RELAÇÃO ENTRE DOIS VALORES NUMÉRICOS DA QUAL ESTIMAM UMA PROBABILIDADE DE UM DETERMINADO RISCO.

MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA TIPOS DE INDICADORES INDICADORES DE MORTALIDADE INDICADORES DE MORTANDADE INDICADORES DE NATILIDADE

MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA INDICADORES DE MORTALIDADE (geral) COEFICIENTE GERAL DE MORTALIDADE CGM = nº de óbitos (Δ e T) X 100 (múlt. de 100) popul total (Δ e T) Objetivo: Mede a força da mortalidade em uma determinada época e localidade) Limitações: não esclarece as doenças responsáveis, faixa etária ou sexo.

MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA INDICADORES DE MORTALIDADE (ESPECÍFICOS) COEFICIENTE ESPECÍFICO DE MORTALIDADE (tempo e área). CEMcausa = nº de óbitos por causa X 100 (múlt. de 100) população total CEMsexo = nº de óbitos por sexo X 100 (múlt. de 100) CEMidade = nº de óbitos por idade X 100 (múlt. de 100) Observação: estes indicadores são uma variação do CMG e podedem ser cruzados entre si.

MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL (Tempo e área) CMI = nº de óbitos de menores de 01 ano x 1.000 nº de nascidos vivos OBSERVAÇÃO: Indicador mais sensível para análise das condições de saúde pois trabalha com pop. vulnerável as condições de precariedade (habitação, nutrição, água tratada, saneamento, etc.)

MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA COEFICIENTE DE MORTALIDADE INFANTIL (Tempo e área) CMI neo-natal = nº de óbitos de menores de 0 a 28 dias x 1.000 nº de nascidos vivos Óbitos por causas intrínsecas ( mal – formações congênitas, hereditárias teratogênicas - aberrações, etc.) CMI tardia = nº de óbitos de menores de 28 dias e < 1 ano x 1.000 Óbitos por causas extrínsecas ( desnutrição, habitação, saneamento básico, doenças infecciosas e parasitária, etc.)

MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA COEFICIENTE DE NATI-MORTANDADE CMnm = nº de perda fetais tardia x 1.000 nº de nascidos vivos e perda fetais tardia Considera-se perdas fetais tardia cuja gestação atingiu ou ultrapassou 28º semanas. Este coeficiente avaliar a tenção a gravidez no seu 3º trimestre e em especial atenção a gravidez.

MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA COEFICIENTE DE MORTALIDADE PERINATAL (tempo e área) CMpn = nº de perdas fetais tardias e óbitos de crianças de 0 a 7 dias x 1.000 nº número de nascidos vivos e perdas fetais tardia Este indicador mede a qualidade de serviços de assistência ao nascimento (maternidade e serviços de neo-natologia) CMcausa = nº de óbitos < 01 ano, por determinada causa x 1.000 nº número de nascidos vivos Este indicador é o estudo das causas responsáveis pela mortalidade no 1º ano de vida ( gastroenterocolites agudas – diarréia infantil)

MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA COEFICIENTE DE MORTALIDADE MATERNA (tempo e área). CMM = nº de óbitos por causa maternas x 1.000 nº de nascidos vivos Causa de morte materna são todas aquelas ligadas à gravidez, ao parto e ao puerpério. Estes óbitos inaceitáveis pois não há doença que respaude estes óbitos.

MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA COEFICIENTE DE MORTALIDADE PROPORCIONAL, SEGUNDO A IDADE OU GRUPO ETÁRIO (TEMPO E ÁREA). CMPidade = nº de óbitos de determinada idade ( GE ) x 100 nº total de óbitos Nelson Morais – respresentou o indicador de acordo com as faixas etárias. Como por exemplo: < 01 ano / 1 - 4 anos / 5 – 19 anos / 20 a 49 anos / > 50 anos. Determinados em sistemas cartesianos – curva de mortalidade proporcional de Nelsom Morais. Características de países: Baixo padrão de vida – jota invertido Bom padrão de vida - jota pefeito J J

MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA COEFICIENTE DE MORTALIDADE PROPORCIONAL > 50 ANOS CMP 50 anos = nº de óbitos de determinada > 50 anos x 100 nº total de óbitos RAZÃO DE MORTALIDADE PROPORCIONAL - ISU OBS = E não na faixa etária infantil como ocorre no Brasil INDICADOR DE SWAROOP – UEMURA INDICADOR MAIOR MELHOR O PADRÃO DE VIDA PAÍZES COM MELHOR PADRÃO DE VIDA MORTALIDADE > DE PESSOAS IDOSAS

MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA ÍNDICE DE MORTALIDADE INFANTIL PROPORCIONAL IMIP = nº de óbitos < de 01 ano x 100 nº total de óbitos

MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA MORTALIDADE PROPORCIONAL SEGUNDO A CAUSA E SEXO (tempo e área) MPcausa = nº de óbitos por determinada causa x 100 nº total de óbitos MPsexo = nº de óbitos por determinada sexo x 100 Este determinante cruza as três variáveis (duas a duas ou três simultaneamente) Causa Sexo Idade

MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA INDICADORES DE MORTANDADE (Tempo e área). Coeficiente de letalidade – fatalidade CL= nº de óbitos de uma doença x 100 nº de casos da doença É preciso não confundir com a mortalidade cujo coeficiente que mede o risco de se morrer numa população sem a especificidade de ser doente ou sadia, a letalidade medi o risco de morrer na presença da doença – medi a gravidade.

MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA COEFICIENTE DE INCIDÊNCIA (COEFICIENTE DE ATAQUE) CI = nº de novos casos x 100.000 população da área Geralmente tem uma melhor aplicação para o estudo da incidência de doenças agudas (de curta duração) ou de doenças crônicas onde o número de novos casos é comumente expressivo ( tuberculose)

MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA COEFICIENTE DE PREVALÊNCIA CP = nº de casos existentes (novos + antigos) x 100.000 população da área Aplicado a estudos das doenças crônicas

MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA COEFICIENTE DE NATALIDADE COEFICIENTE GERAL DE NATALIDADE CGN = nº de nascidos vivos x 1.000 população da área COEFICIENTE GERAL DE FECUNDIDADE CGN = nº de nascidos vivos x 1.000 População feminina de 15 – 49 anos

MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO

MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA A ONU, em 1952 definiu os indicadores do nível de vida: Saúde incluindo condições demográficas Alimentos e nutrição Educação, incluindo alfabetismo e ensino técnico Condições de trabalho Consumo de economias gerais Transporte Habitação, incluindo saneamento e inst domésticass Vestuário Recreação Segurança social Libertações humanas

MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA OMS distribuiu os indicadores em três grupos: Associados ao estado de saúde das pessoas (grupos) Globais : RMP, CMG, Esperança de vida ao nascer. Específicos : variações do CMG, CM por doenças transmissíveis.

MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA Relacionados as condições ambientais Representam a proporção de habitantes de uma localidade que dispõe de abastecimento de água potável ou sistema de rede esgotos, ou ambos, guardam uma estreita relação com os indicadores baseados em dados de mortalidade.

MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA Relacionados a atividades de saúde Relativos a recursos disponíveis Relativos a serviços de saúde prestados a população.

MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA Devem ser divididos em: Disponibilidade – nº de médicos por mil habitantes Utilização – percentual de utilização de leitos hospitalares Produção – nº de egressos por leito de hospital, em 01 ano. medirão: Cobertura – porcentagem de crianças vacinadas Serviços prestados – nº de consultas pré – natais por mil mulheres grávidas.

MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA INFORME TÉCNICO 137 Novos indicadores de saúde: Disponibilidade de calorias Disponibilidade de proteínas Alfabetização Desemprego Probreza Fecundidade geral

MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA < 1 1 a 4 5 a 19 20 a 49 > 50 Alta mortalidade na fase adulta Alta natalidade infantil

MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA Alta natalidade infantil < 1 1 a 4 5 a 19 20 a 49 > 50 Redução da mortalidade Na fase adulta

MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA < 1 1 a 4 5 a 19 20 a 49 > 50 Mortalidade infantil baixa Alta mortalidade após 50 anos

MEDIDAS DE SAÚDE COLETIVA Mortalidade infantil baixa < 1 1 a 4 5 a 19 20 a 49 > 50 Elevada mortalidade após 50 anos