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Transcrição da apresentação:

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Estados Unidos 1.1 Figura 1.1 Estados Unidos, 2003 © 2006 Pearson Education Inc Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Estados Unidos Quando os macroeconomistas estudam uma economia, examinam primeiro três variáveis: Produto Taxa de desemprego Taxa de inflação © 2006 Pearson Education Inc Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Estados Unidos O período 1994-2000 foi um dos melhores da história recente. A taxa média de crescimento foi de 3,9% ao ano. A taxa média de desemprego foi de 4,9%. A taxa média de inflação foi de 1,8%. © 2006 Pearson Education Inc Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Os Estados Unidos ingressaram em uma Nova Economia? Figura 1.2 Taxa de crescimento do produto por trabalhador nos Estados Unidos desde 1960. A taxa média de crescimento do produto por trabalhador caiu em meados da década de 1970. Aparentemente voltou a aumentar a partir de meados da década de 1990. © 2006 Pearson Education Inc Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Devemos nos preocupar com o déficit orçamentário dos Estados Unidos? Figura 1.3 O déficit orçamentário dos Estados Unidos desde 1990 (% em relação ao produto). O orçamento dos Estados Unidos passou de grandes déficits no início da década de 1990 para superávits no final dessa década, voltando a déficits crescentes a partir de 2001. © 2006 Pearson Education Inc Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

União Européia Figura 1.4 União Européia, 2003 © 2006 Pearson Education Inc Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

União Européia 1.2 Duas questões dominam a agenda dos macroeconomistas europeus: Alto desemprego Moeda comum © 2006 Pearson Education Inc Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

União Européia O desempenho econômico da União Européia na última década foi bem menos impressionante do que o dos Estados Unidos no mesmo período: A média anual de crescimento do produto entre 1994 e 2000 na União Européia foi de apenas 2,3%. O baixo crescimento do produto foi acompanhado por um desemprego persistentemente elevado. A única boa notícia é sobre a inflação. © 2006 Pearson Education Inc Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Como reduzir o desemprego europeu? Não existe um consenso sobre as causas do elevado desemprego europeu. Para alguns economistas, ele se deve ao que chamam de rigidez do mercado de trabalho. Outros economistas argumentam que muitos desses fatores que provocam essa ‘rigidez do mercado de trabalho’ já existiam na década de 1960, quando o desemprego europeu era muito baixo. © 2006 Pearson Education Inc Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Como reduzir o desemprego europeu? Figura 1.5 Taxas de desemprego: Europa versus Estados Unidos desde 1960 A taxa de desemprego européia passou de muito inferior à dos Estados Unidos para significativamente maior. © 2006 Pearson Education Inc Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

O que o euro fará pela Europa? Aqueles que apóiam o euro destacam em primeiro lugar a sua enorme importância simbólica. Outros receiam que o simbolismo do euro traga alguns custos econômicos. © 2006 Pearson Education Inc Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Japão 1.3 Figura 1.6 Japão 2003 © 2006 Pearson Education Inc Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Japão Desde 1960, o produto do Japão cresceu a uma taxa média anual de 4,7%, que está 1,5% acima da taxa de crescimento correspondente dos Estados Unidos no mesmo período. Essa é a boa notícia. © 2006 Pearson Education Inc Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Japão Na economia japonesa, as más notícias são: A taxa média anual de crescimento do produto de 1994 a 2000 foi de apenas 1,4%. A taxa de desemprego aumentou de maneira consistente. Como conseqüência do desemprego elevado, houve uma queda na taxa de inflação, que acabou se tornando negativa. © 2006 Pearson Education Inc Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

O que desencadeou a crise? Figura 1.7 Índice da bolsa de valores japonesa a partir de 1980 O aumento vertiginoso do índice na segunda metade da década de 1980 foi seguido de uma queda igualmente abrupta no início da década de 1990. © 2006 Pearson Education Inc Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

O que desencadeou a crise? A crise da década de 1990 foi desencadeada pelos grandes movimentos dos preços das ações japonesas a partir de meados da década de 1980 até o início da de 1990. De modo geral, existem dois motivos para a movimentação dos preços das ações: Os fundamentos. A expectativa de lucros mais altos no futuro leva os investidores financeiros a pagar mais pelas ações hoje. Bolhas especulativas, em que os investidores compram ações a preços altos esperando vendê-las a preços maiores no futuro. © 2006 Pearson Education Inc Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Como o Japão pode se recuperar? Políticas monetária e fiscal foram utilizadas para aumentar a demanda e, desse modo, aumentar o produto. O banco central japonês reduziu as taxas de juros para níveis muito baixos. O governo japonês aumentou os gastos com obras públicas e cortou impostos para estimular os gastos de consumidores e empresas. © 2006 Pearson Education Inc Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Procurando dados macroeconômicos Organizações internacionais, como a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), coletam dados sobre os países mais ricos. Para obter informações sobre países que não são membros da OCDE, uma das principais fontes é o International Financial Statistics (IFS), publicado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). © 2006 Pearson Education Inc Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

O futuro 1.4 Essas são as questões que você viu neste capítulo: O que determina as expansões e as recessões? Quais são as interações entre bolsa de valores e a atividade econômica? Por que a inflação nos Estados Unidos foi mais baixa na década de 1990 do que nas décadas anteriores? Por que o desemprego está tão alto na Europa? Por que as taxas de crescimento diferem tanto entre países, mesmo durante longos períodos de tempo? © 2006 Pearson Education Inc Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

Palavras-chave União Européia (UE) Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) Fundo Monetário Internacional (FMI) © 2006 Pearson Education Inc Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard