POLIÉSTER.

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Transcrição da apresentação:

POLIÉSTER

INTRODUÇÃO A produção de poliéster pertence ao complexo têxtil- petroquímico. A cadeia é iniciada no refino do petróleo, com a obtenção da nafta (tipo de gasolina), a qual é utilizada pelas centrais petroquímicas, que geram as matérias-primas para- xileno e eteno. O poliéster (C10H8O4)n é uma categoria de polímeros que contém o grupo funcional éster em sua cadeia principal. Os poliésteres existem na natureza, mesmo assim o seu nome é usado para se referir a produtos sintéticos, como o plástico. Desses sintéticos, pode-se destacar o polietileno tereftalato (PET).

MATÉRIAS-PRIMAS As principais matérias-primas para a obtenção do poliéster são: Para-xileno; Ácido tereftálico (PTA); Dimetiltereftalato (DMT); Etileno glicol.

POLIÉSTER SATURADO É obtido pela reação entre um biálcool e um biácido saturado, resultando num produto termoplástico, cuja cadeia molecular é composta apenas por simples ligação entre os átomos de carbono, o que caracteriza a flexibilidade dos produtos obtidos com o poliéster saturado. Pode ser utilizado com ou sem reforço, e seu emprego é bem diverso: filmes, fibras sintéticas, plastificantes (poliméricos) e até produtos de engenharia como tampa de tanque de combustível etc.

POLIÉSTER INSATURADO Resinas de poliéster insaturadas consistem basicamente de um polímero alquídico, contendo insaturações vinílicas dissolvidas em um monômero reativo, normalmente o monômero de estireno. É obtido pela reação entre um ácido insaturado, um ácido saturado e um biálcool, resultando num produto termofixo, cuja cadeia molecular é composta por simples e duplas ligações entre os átomos de carbono. É diluído num monômero vinílico, inibido, para facilitar sua utilização. Inicialmente encontra-se no estado líquido e após a adição de promotores transforma-se no estado sólido, caracterizando uma estrutura termofixa irreversível. Pode ser utilizado com ou sem reforço, se bem que uma vez reforçado se transforma em um plástico de engenharia com ótimas propriedades físico-mecânicas, substituindo muitas vezes materiais como ferro, aço e concreto.

TIPOS DE RESINAS Resinas Ortoftálicas: São aquelas que na sua composição, são utilizadas como ácidos modificadores, o ftálico ou seu anidrido.  Suas propriedades mecânicas e químicas são inferiores às demais, devido à dificuldade de se obter polímeros de alto peso molecular.  A anidrido ftálico tem forte tendência de se regenerar à partir dos meios ésteres do ácido ftálico (reação reversível), fato que incrementa a presença de espécies de baixo peso molecular, altamente sensíveis ao ataque químico. Resina mais comum de menor custo para usos básicos não nobres.

TIPOS DE RESINAS Resinas Tereftálicas: São resinas onde parte dos ácidos são substituídos por ácido tereftálico, apresentado desempenho similar às resinas isoftálicas, quanto à resistência química, hidrólise e térmica.  Porém possuem baixa resistência a UV amarelando com facilidade. Possui resistências físicas pouco superiores a ortoftálica porém baixa resistência a UV.

TIPOS DE RESINAS Resinas Isoftálicas: O ácido isoftálico não forma anidrido cíclico, não sofre desvantagem de regeneração, como no caso das ortoftálicas, e conseqüentemente, podem ser obtidos poliésteres de alto peso molecular, ou seja, com cadeias mais longas.  Tais cadeias conferem ao produto final maior resistência mecânica pois absorvem melhor impactos. Conseqüentemente tornam-se polímeros de maior resistência química e térmica.Melhores características mecânicas , químicas e térmicas que as anteriores

TIPOS DE RESINAS Resinas Isoftálicas com Neo Pentil Glicol(NPG): Para melhorar a resistência a hidrólise do poliéster substitui-se o glicol por neo pentil glicol pois em toda a fabricação de resina sempre sobra glicóis residuais, no caso do NPG, ele possui baixo teor de hidroxilas livres que favorecem a hidrólise do poliéster e sua degradação e "solubilização".  Sendo assim ele é mais indicado em situações onde o polímero vai estar continuamente exposto a umidade.O NPG melhora a resistência  a hidrólise.

TIPOS DE RESINAS Resinas Bisfenólicas: São produtos da reação simplificada do óxido de propileno e o bisfenol A, resultando no bisfenol A propoxilado que depois reagirá com o ácido insaturado. Por isso este tipo de resina possui poucos pontos sujeitos a hidrólise. Sua estrutura com anéis aromáticos deixa o polímero com uma estrutura mais fechada, tornando-a mais resistente térmica e quimicamente com uma alta dureza.  Recomendada principalmente para peças que vão sofrer ataques químicos.

PROPRIEDADES MECÂNICAS Moderada resistência a tração; Moderada resistência ao corte; Moderada Tenacidade; Boa resistência ao impacto; Elevada capacidade de amortecimento.

PROPRIEDADES QUIMICAS Fraca adesão às fibras; Tendência para a absorção de umidade; Ótima resistência à degradação no ambiente de trabalho, em especial em ambientes agressivos quimicamente.

APLICAÇÃO A seleção da resina a ser utilizada depende exclusivamente do fim específico a que se propõe a peça final.  Tudo depende do custo-benefício da resina, sendo que algumas das várias possibilidades de uso da resina são: Ortoftálica: bijuterias, artesanato, laminação em reforço de fibra; Tereftálica: laminação em reforço de fibra, embutimento eletrônico, artesanato; Isoftálica: gel coat para exteriores, laminados exposto a intempéries; Isoftálica com NPG: peças e laminados expostos a ataques químicos leves e contato direto com água; Bisfenólica: peças e laminados expostos a ambientes agressivos e temperaturas elevadas; Obviamente para toda aplicação, tem ser realizado um ensaio prévio ou histórico de uso para o mesmo fim anteriormente. Sempre é necessário a orientação de um técnico para saber qual tipo de resina, catalisador e que quantidade dos mesmos deve ser utilizado para cada aplicação. 

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