Relação Custo x Volume x Lucro

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Custeios Direto e Absorção Custo X Volume X Lucro
Advertisements

Gestão Estratégica de Custos
Margem de Contribuição
Conceitos / Demonstrativos
Composto de Marketing PREÇO.
Prof. Hoss, O., Dr.
ANÁLISE DE CUSTO, VOLUME E LUCRO
Classificação de Custos
Gestão de Custos e Formação de Preços
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO DO EXERCÍCIO.
ANALISE DE CUSTO-VOLUME-LUCRO
Pró-Reitoria de Graduação
Prof. Fábio Kleine Albers
Análise Estratégica Especialização Prof. Hoss, O., Dr.
Prof. Osni Hoss, Dr. gestão de custos Prof. Osni Hoss, Dr.
Fundamentos de Custos Felipe Kovags.
Análise de custo-volume-lucro
ANÁLISE DE CUSTO/VOLUME E LUCRO
FINANÇAS CORPORATIVAS
Custos para Tomada de Decisão
Exercício ponto de equilíbrio
Custos Diretos Custos que são apropriados aos produtos sem a necessidade de rateios ou estimativas, ou seja, são perfeitamente identificados (física ou.
Formação de Preços e Cálculo de Rentabilidade
Análise de Custos Prof. Mônica Brandão
O BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO ATIVO CIRCULANTE Disponibilidades
Universidade Federal Fluminense
Técnicas de Tomada de Decisão
Margem de Contribuição
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL DE PALMARES
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE ALTERNATIVAS DE CAPACIDADE
Departamento Jurídico-Financeiro
Custeio Variável Prof. Carlos Alexandre.
Controladoria Aula 8 Msc. Karine R. de Souza ..
Aula 06 Assunto: Revisão da Classificação dos custos: Diretos, Indiretos, Fixos e Variáveis. Correção dos Exercícios.
Aula 23.
Exercício 1.
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL DE PALMARES
Plano de Negócios Apostila 5 – Parte
TÓPICOS ESPECIAIS DE ANÁLISE
Margem de Contribuição
GESTÃO DE CUSTOS II.
CONTABILIDADE GERENCIAL
TÓPICOS ESPECIAIS DE ANÁLISE  ANÁLISE DE CUSTO-VOLUME-LUCRO: Ponto de Equilíbrio, Margem de Contribuição e de Segurança.  ALAVANCAGEM OPERACIONAL – GAO:
Prof. Vicente Eudes MATEMÁTICA PARA NEGÓCIOS PROF. VICENTE EUDES
Matemática para Negócios
ANÁLISE DA ALAVANCAGEM FINANCEIRA
CONTABILIDADE DE CUSTOS I
Biblioteca de Custos Ciências Contábeis
PRINCIPAIS TERMOS USADOS EM CUSTOS
CUSTOS Profª Ana Cristina Reginaldo.
São Luís 2015 Faculdade Pitágoras Curso: Engenharia de Produção
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO: Quanto sobra para a empresa?
ANÁLISE CUSTO-LUCRO-VOLUME
UNAMA – UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA
Prof.: André Luiz Anjos de Figueiredo
2 - 1 ©2004 by Pearson Education Capítulo 2 Introdução ao Comportamento do Custo e Relações Custo–Volume.
Custos II Prof. André Luiz Marcelino- Mar/2013
Análise de custo-volume-lucro
COORDENAÇÃO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Análise de Viabilidade Econômica de Projetos
Noções básicas MC e PE.
Custo Fixo, Lucro e Margem de Contribuição
Disciplina: Contabilidade Gerencial
Gestão de Custos Ponto de Equilíbrio.
Precificação e Estruturas de Mercados
Administração Financeira e Orçamentária I
1 Capítulo Ponto de Equilíbrio zPonto de equilíbrio nada mais é do que o valor que a empresa precisa vender para cobrir os custos totais, as despesas.
ANÁLISE DE CUSTO/VOLUME E LUCRO
Formação de Preço de Venda 7 semestre – Parte 2 (B2) Profª Fatima Santos.
Contabilidade de Custos Prof. Alexandre
Transcrição da apresentação:

Relação Custo x Volume x Lucro Prof. Msc. Janayna Freire

O estudo envolve: -As quantidades de produtos fabricados por uma empresa, -Os diferentes custos incorridos pela empresa nesse processo, e -A rentabilidade obtida através das atividades desenvolvidas na empresa.

O estudo objetiva: Auxílio nas decisões de ordem estratégicas: - Que preço de venda é o mais adequado aos vários produtos para se adicionar competitividade sem perder rentabilidade? Como calcular todos os custos referentes a cada produto? Qual a quantidade de produção e venda ideal para cada produto?

Conceitos Úteis

CUSTOS FIXOS São aqueles cujo montante independe do volume, dentro de determinado período. OBS: Não existem custos eternamente fixos. Podem variar com a oscilação das atividades.

CUSTOS VARIÁVEIS São aqueles cujo montante acompanha o volume de atividade, dentro de certo período. OBS: Podem existir CV que não sejam exatamente proporcionais.

Então: Lucro = (PxQ) – (CV + CF) Onde: P = preço unitário de venda Q = quantidade produzida e vendida CV = custo variável CF = custo fixo

MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO (POR UNIDADE) - Diferença entre o preço de venda e o custo variável de cada produto - Valor que cada unidade efetivamente traz à empresa de sobra entre sua receita e o custo que de fato provocou e que lhe pode ser imputado sem erro. - Excesso do preço de venda em relação aos custos e despesas variáveis; destina- se a amortizar os custos e despesas fixos e a formar o lucro da empresa.

MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO POR UNIDADE MC/und = PV - CDV

EXEMPLO: COMPARAÇÃO DE DOIS PRODUTOS PELA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO Produto A Produto B Preço ($/un) 10,00 20,00 Custo Variável ($) 6,00 Margem de Contribuição 4,00 (%) 40 50 Confrontando-se os dois produtos, observa-se que o produto B seria preferível ao produto A, pois sua lucratividade, dada pela margem de contribuição é maior do que a do produto A.

ANALISE COM FATOR LIMITANTE Quando existir um fator que limita a produção (tempo escasso, Falta de matéria-prima, etc.) a análise deve ser feita em função deste fator limitante. Assim a margem de contribuição de um produto deve ser dividida pela utilização do fator limitante por aquele produto.

EXEMPLO C/ FATOR LIMITANTE: COMPARAÇÃO DE DOIS PRODUTOS PELA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO As vendas são limitadas pela capacidade de produção. Sabendo-se que o produto A pode ser fabricado em um ritmo de três unidades por hora enquanto que o produto B tem um ritmo de fabricação de uma unidade por hora. Produto A Produto B Preço ($/un) 10,00 20,00 Custo Variável ($) 6,00 Margem de Contribuição 4,00 (%) 40% 50% Produção(un/h 3 un 1 un Mc ($/h) 12,00 Neste caso o produto A é preferível ao produto B, pois embora o produto B possua uma maior margem de contribuição sua produção dá-se de forma mais lenta, sendo sua margem de contribuição horária menor.

MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO (TOTAL) Margem de contribuição unitária multiplicada pela quantidade vendida. Desse montante, deduzindo os Custos Fixos, chegamos ao Resultado, que pode ser então do Lucro da empresa.

MCT = Rec Líq - CDVT MCT = qtd x MC/u MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO TOTAL DO PRODUTO MCT = Rec Líq - CDVT MCT = qtd x MC/u

É O NÍVEL DE PRODUÇÃO ONDE O LUCRO É NULO. Ponto de Equilíbrio FINALIDADE - determinar o ponto em que as vendas cobrem exatamente os custos totais. É O NÍVEL DE PRODUÇÃO ONDE O LUCRO É NULO.

Ponto de Equilíbrio

PONTO DE EQUILÍBRIO PEC(q) = CDF MC/u PEC($) = PEC(q) x Pv

Exemplo: a empresa possui a seguinte estrutura de custos e preços: – Preço de venda por unidade: R$ 10,00 – Custos fixos operacionais: R$ 2.500,00 – Custo variável unitário: R$ 5,00 Ponto de equilíbrio em QUANTIDADE: Q = 2.500 / (10-5) = 500 Ponto de equilíbrio em VALOR: R$ = 500 * 10 = R$ 5.000

A empresa terá um lucro operacional para vendas acima de 500 unidades ou $5.000,00 e prejuízo nas vendas inferiores a 500 unidades ou $5.000,00

Ponto de Equilíbrio Econômico Calcula-se a quantidade necessária para atingir o lucro desejado PE econ. = Custos fixos + Lucro desejado Margem contribuição unitária

RESUMO PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL, FINANCEIRO E ECONÔMICO A DIFERENÇA FUNDAMENTAL ENTRE OS TRÊS SÃO OS CUSTOS FIXOS CONSIDERADOS CONTÁBIL: Custos contábeis ECONÔMICO: São considerados os custos de oportunidade. FINANCEIRO: Consideram-se apenas as custos desembolsados

Preço de venda $8,00 a unidade Custos variáveis $6,00 a unidade EXEMPLO Preço de venda $8,00 a unidade Custos variáveis $6,00 a unidade Custos fixos (Inclui Deprec) $ 4.000 por ano Depreciação $ 800,00 por ano Patrimônio Líquido $10.000,00 Lucro Desejado 10% do PL MC = 8,00 – 6,00 = $2,00 por unidade

ABAIXO DE 2.000 UNIDADES = PREJUÍZO CONTABIL Qc = 4.000,00 = 2.000 un/ano 2,00 ECONOMICO Qe = 4.000,00 + 1.000,00 = 2.500 un/ano 2,00 FINANCEIRO: Qf = 4.000,00 – 800,00 = 1.600,00 un/ano 2,00 ABAIXO DE 2.000 UNIDADES = PREJUÍZO ACIMA DE 1.600 UNIDADES PAGA AS CONTAS

Margem de Segurança É o volume de vendas que supera as vendas calculadas no ponto de equilíbrio. Ou seja, representa o quanto as vendas podem cair sem que haja prejuízo para a empresa. A margem de segurança pode ser expressa quantitativamente, em unidades físicas ou monetárias, ou sob a forma percentual.

Margem de segurança em valor = Vendas efetivas menos vendas no ponto de equilíbrio. Margem de segurança em unidades = Vendas efetivas em unidades menos vendas em unidades no ponto de equilíbrio. Margem de segurança em percentual = margem de segurança dividido por vendas totais

Aplicações

EXEMPLO 1 A Empresa produz um único produto que é vendido a R$ 200 por unidade (incluídos impostos de 15%). Seus custos e despesas são: Matéria-Prima R$ 20 por unidade Embalagem R$ 10 por unidade Componentes R$ 7 por unidade Salários Produção R$ 40.000 por período Salários Adm. R$ 15.000 por período Depreciação Máq R$ 10.00 por período Outras Adm R$ 1.500 por período

EXEMPLO 1 Pede-se: PECont (Qtd) PECont (R$) PEEcon (Qtd e R$ - Lucro Meta 30% da Receita Bruta) Cálculo da Margem de Contribuição

EXEMPLO 1 1º Passo: PECont (Qtd) 2º Passo: PECont (R$)

EXEMPLO 1 3º Passo: PEEcon (Qtd)

EXEMPLO 1 4º Passo: PEEcon (R$)

EXEMPLO 2 O Palace Hotel possui 100 apartamentos, todos luxo, cuja diária líquida de tributos é de R$ 150. E apresenta a seguinte estrutura de custos: Despesas Variáveis por apto 10% da locação Custo Variável por apto R$ 90 por dia Custos Fixos Anuais R$ 480.000 Despesas Fixas Anuais R$ 60.000

EXEMPLO 2 Pede-se: PECont (nº de diárias) e (R$) PEEcon (Diárias e R$ - Lucro Meta 20% da Rec. Líquida) Margem de segurança com 80% de Ocupação Capacidade teórica do hotel, em termos de números máximos de diárias por ano. Percentual de taxa de ocupação quando a empresa atinge o PEC Percentual de taxa de ocupação quando a empresa atinge o PEE Lucro Operacional (LAIR) do Hotel considerando ocupação de 80%

EXEMPLO 2 Margem de Contribuição 1º Passo: PECont (Qtd)

EXEMPLO 2 2º Passo: PECont (R$) 3º Passo: PEEcon (Qtd)

EXEMPLO 2 4º Passo: PEEcon (R$) 5º Passo: Margem de Segurança (%) qdo Ocupação 80%

EXEMPLO 2 6º Passo: Capacidade Teórica do Hotel 7º Passo: Taxa de Ocupação quando Atinge PECont

EXEMPLO 2 8º Taxa de Ocupação quando Atinge PEEcon 9º LAIR (Ocupação de 80%)