IV ENCONTRO NACIONAL DA RNP+BRASIL 2011 1. PROCESSOS LABORAIS INICIAIS 2. ADESÃO 3. EFEITOS COLATERAIS 4. EFEITOS ADVERSOS 5. REDUÇÃO DE DANOS 6. PREVENÇÃO POSITHIVA
PROCESSOS LABORAIS INICIAIS 1. Processos preventivos de adoecimento 2. Fazem parte das primeiras consultas 3. Estão todos nas recomendações 4. São direitos nossos.
ADESÃO 1. Assumir o diagnóstico. 2.Conscientização que temos HIV/AIDS. 3. Sem discriminação e preconceito. 4. Informação sobre o HIV/Aids. 5. Boa relação com o medico. 6. Não ficar sem respostas. 7. Colocar para o médico todos os sintomas que esta tendo, referente a mudanças que esteja acontecendo em seu corpo.
EFEITOS COLATERAIS Denomina-se efeito colateral como um efeito diferente daquele considerado como principal por um fármaco. Esse termo deve ser distinguido de efeito adverso, que se refere a um efeito colateral indesejado, pois um fármaco pode causar outros efeitos potencialmente benéficos além do principal. Como exemplo podem ser citados a amnésia temporária causada por sedativos e a sonolência em anti-histamínicos, que podem ser benéficos ou adversos dependendo da situação. (WIKIPÉDIA 31/07/2011)
EFEITOS ADVERSOS Denomina-se efeito adverso, ou reação adversa ao medicamento (RAM), como um efeito diferente e indesejado daquele considerado como principal por um fármaco. Ou, segundo definição da ANVISA: "É qualquer resposta a um medicamento que seja prejudicial, não intencional, e que ocorra nas doses normalmente utilizadas em seres humanos para profilaxia, diagnóstico e tratamento de doenças, ou para a modificação de uma função fisiológica.” (WIKIPÉDIA 31/07/2011)
LIPODISTROFIA DEFICIÊNCIAS RISCOS CARDIOVASCULARES NEUROPATIA PERIFÉRICA DIABETES HEPATITES PROBLEMAS RENAIS TROMBOSES PROBLEMAS OSSEOS CANCERES/LINFOMAS IMPOTÊNCIA SEXUAL ENVELHECIMENTO PRECOCE FASE IV DA MEDICAÇÃO
LIPODISTROFIA A partir da introdução do tratamento antiretroviral de alta potencia(HAART), em 1996, houve significativa melhora na sobrevida das PVHA; por outro lado, passaram a ser relatadas uma serie de alterações no metabolismo e na distribuição da gordura corporal, descritas como Lipodistrofia ou Síndrome Lipodistrofica.
A Lipoatrofia facial confere um aspecto de envelhecimento precoce e traz de volta o velho estigma da “cara da AIDS”, impactando negativamente a qualidade de vida das PVHA, podendo resultar em revelação da soropositividade, depressão, isolamento, exclusão social, baixa adesão ou mesmo o abandono do tratamento.
O Ministério da Saúde incluiu no Sistema Único de Saúde (SUS) as cirurgias reparadoras para Lipodistrofia em PVHA pela Portaria Ministerial n°2.582, de dezembro de 2004 e em fevereiro de 2005, a Portaria Ministerial n°118 estabeleceu os protocolos de indicação dessas cirurgias. Finalmente, a Portaria Conjunta SAS/SVS n° 01, de 20 de janeiro de 2009, normatizou a realização do preenchimento facial com PMMA em nível ambulatorial.
A Lipodistrofia em pacientes HIV foi inicialmente relacionada ao uso dos antiretrovirais (ARVs)e a sua alta toxicidade. Atualmente a Lipodistrofia já foi descrita em pacientes que não fazem uso de ARVs, esta relacionada a outros fatores como a ação de proteínas do próprio HIV no organismo, hábitos de vida e características genéticas.
De caráter progressivo e variada apresentação clinica, constitui um fator importante de baixa adesão ao tratamento e preocupação crescente para as PVHA incluindo o risco aumentado de doenças cardiovasculares.
Uma das grandes preocupações atuais é a relação direta dessas alterações, tanto metabólicas como corporais, com o aumento do risco de doenças cardiovasculares o que torna o manejo dessa síndrome, não só uma questão estética, como uma necessidade terapêutica no manejo dos efeitos adversos indesejáveis da infecção do HIV e da terapia antiretroviral.
O tratamento cirúrgico vem contribuir para corrigir os efeitos da Lipodistrofia, qualquer que seja sua manifestação (atrofia, hipertrofia ou misto) ou sua localização. E quando esse tratamento cirúrgico é para Lipodistrofia ele é considerado terapêutico e não estético.
As cirurgias disponíveis no SUS são: preenchimento facial com polimetilmetacrilato (PMMA), lipoaspiração de giba, parede abdominal e dorso, redução de mama, reconstrução glútea com prótese de silicone e preenchimento perianal com gordura ou PMMA e tratamento da ginecomastia.
Alterações anatômicas
LIPOATROFIA FACIAL Fotos: Dr. Márcio Serra
Aplicação do PMMA Fotos: Dr. Márcio Serra antes depois
antes Aplicação do PMMA Fotos: Dr. Márcio Serra depois
O êxito da correção cirúrgica da lipodistrofia tem feito com que essa técnica seja amplamente requisitada pelos pacientes, sendo sua principal limitação o acesso ainda restrito.
Tratamento da Lipodistrofia Prevenção de fatores de risco cardiovascular (tabagismo, sedentarismo, alimentação saudável) Aconselhamento nutricional Prática de Exercícios físicos – prevenção e tratamento Medicamentos Mudanças na terapêutica ARV Hipolipemiantes, hipoglicemiantes, etc Atenção psicossocial: depressão, auto estima, adesão, inclusão social. Intervenções cirúrgicas
Prevalência estimada de Lipodistrofia * 49%. Destes, entre 13 e 18% teriam Lipoatrofia Facial. Com 190.000 em TARV, seriam 93.100 com algum sintoma de Lipodistrofia. Destas, entre 12.100 a 16.750 com Lipoatrofia facial.
SERVIÇOS CREDENCIADOS NO PAÍS. Em processo de credenciamento na CGMAC/SAS, aguardando publicação no DOU: - SAE São José do rio Preto, SP – Preenchimento facial Serviço Especializado em Moléstias Infecto-Contagiosa de Limeira, SP – Preenchimento facial
O que pode trazer a deficiência na vida de quem vive com o HIV/Aids?
Causam danos irreversíveis se não tratados a tempo, como a sífilis e que tem cura quando detectada a tempo Processos de prevenção a estas doenças, a tão famosa camisinha, assegura menos riscos de co-infecção e re-infecção por isso que se fala tanto neste assunto. Diagnostico tardio. DST&HIV/AIDS
São doenças naturalmente transmissíveis entre os animais e o homem, tais como passarinhos, galinhas, pombos, cães, gatos, ratos, moscas, baratas... Ingestão de carnes contaminada como Gado ou Porco Podem nos levar a cegueira, deficiências físicas e mental ZOONOSES & HIV/Aids
Medicamentos&Deficiência Os medicamentos para minimizar a ação do HIV/Aids por isso da adesão a medicação. Podem proporcionar efeitos colaterais e adversos, causando doenças que por muitas vezes trazem sequelas irreversíveis se não for feito acompanhamento. Por isso devemos fazer os exames regularmente de carga viral, CD4/CD8, glicemia, triglicérides, colesterol e etc. Qualidade de vida.
Tipos de deficiência de PVHA deficiente físico. deficiente visual deficiente auditivo. deficiente mental. amputados e outros.
REDUÇÃO DE DANOS ADESÃO AO DIAGNOSTICO AUTO ESTIMA ELEVADA / RESTAURADA ACOMPANHAMENTO MÉDICO EXAMES LABORATORIAIS ADESÃO A MEDICAÇÃO ATIVIDADE FÍSICA / LABORAL BOA ALIMENTAÇÃO PREVENÇÃO A REINFECÇÃO E COINFECÇÕES
Prevenção PositHIVa: ●Abordagem multidisciplinar voltada à melhoria de qualidade de vida de PVHA, reduzindo suas vulnerabilidades potenciais e buscando a melhoria da qualidade da atenção/assistência. ●Estratégia visando a promoção da saúde, à proteção de outras doenças, ao retardamento do progresso da doença, a adesão a TARV, à melhoria da qualidade de vida; ●Promoção do respeito aos direitos humanos e cidadania – vida social, afetiva, sexual, reprodutiva.
Objetivos: atender as necessidades das Pessoas Vivendo com HIV e AIDS (PVHA); reduzir suas vulnerabilidades potenciais; promover sua qualidade de vida.
Estratégia: - Viabilizar a realização de ações integradas de prevenção, assistência e promoção dos Direitos Humanos; estabelecer um esforço conjunto entre gestores, profissionais de saúde e PVHA para o melhor atendimento das demandas deste público.
Eixos estruturantes: Aprimoramento da qualidade da atenção: Garantia do acesso a exames, medicamentos, assistência e insumos de prevenção; Atenção a aspectos da vida social, sexual e afetiva; Promoção de atividades de promoção e apoio a auto-estima; Oferta de atividades de aconselhamento e diálogo sobre subjetividade da vivência em HIV/AIDS;
2. Enfrentamento do Estigma e preconceito: Mobilização Comunitária; Mobilizar redes de acolhimento e proteção aos Direitos Humanos;
3. Fortalecimento do Protagonismo das PVHA: Potencializar a participação política; Discutir a organização de diretrizes dos serviços e projetos comunitários; Considerar as experiências e necessidades das PVHA; Exercer o controle social em espaços de decisão de políticas públicas; Promover o protagonismo soropositivo nas decisões relativas ao seu tratamento, vida sexual, reprodutiva e afetiva.
PREVENÇÃO POSITHIVA ADESÃO AO DIAGNÓSTICO AUTO ESTIMA ELEVADA/RESTAURADA UM OUTRO OLHAR DO VIVER VIVER SEM PRECONCEITOS/DISCRIMINAÇÃO VIVER SAUDÁVEL PREVENÇÃO SECUNDARIA E TERCIARIA DIREITOS E DEVERES MILITÂNCIA POLÍTICA ACREDITAR EM SÍ - “ EU POSSO! ”.
E VAMOS NESSA... ANTES NOS ESCONDIAMOS PARA MORRER, HOJE NOS MOSTRAMOS PARA VIVER. LAURINHA BRELAZ laurinha.brelaz@gmail.com ZEHELIO COSTALUNGA zehelio@terra.com.br