Nutrição – aspectos gerais

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Transcrição da apresentação:

Nutrição – aspectos gerais Suporte nutricional

Nutrição Avaliação nutricional Indicações de suporte nutricional Nutrição enteral Nutrição parenteral

Avaliação nutricional Medidas antropométricas Determinações laboratoriais Avaliação imunológica Novos métodos

Medidas antropométricas Prega cutânea triciptal: Medir na porção média do braço não dominante Medir em outros lugares, aumenta a precisão: região subescapular, bíceps, crista ilíaca

Relação peso / altura (IMC) Perda de 10% - pode ser sinal de desnutrição Método não exato – não qualitativo Deve ser usado em conjunto com outras formas antropométricas IMC: IMC = peso (kg) / alt² (m) 18 – 25 = normal 25 – 29 = pré-obesidade 30 – 35 = obesidade classe I 35 – 39 = obesidade classe II > 40 – obesidade classe III (mórbida)

Circunferência muscular Braquial: (massa magra). Deve-se levar em conta e subtrair a prega cutânea. Métodos antropométricos - são métodos baratos, porém não são totalmente precisos.

Determinações laboratoriais Albumina sérica – (3,5 – 4,5). Porém, tem vida média de 21 dias e síntese hepática Transferrina – vida média de 8 dias. Depende dos níveis de ferro sérico. Pré-albumina – vida média de 24 horas. Proteína carreadora de retinol – vida média de 10 horas – depende de níveis plasmáticos de vitamina A

Avaliação imunológica Testes cutâneos de sensibilidade retardada a diversos antígenos. Tuberculina, candidina, estreptoquinase-estreptordornase Causa + comum de anergia: desnutrição Contagem linfocitária absoluta – está diminuída em casos de desnutrição.

Novos métodos Hidrodensitometria: medida da água total corporal, determinação de hidrogênio, potássio ou do cálcio corporal (análise por tomo ou RNM) Impedância bioelétrica – aplicação de corrente elétrica pelo corpo. Mede e analisa a massa corporal magra.

Indicações de suporte nutricional (Dudrick) – naqueles pacientes que não podem comer, não devem comer, não comem o suficiente. Desnutrição – predispõe a infecções, má cicatrização, distúrbios de vários órgãos e leva o paciente à morte.

Quais as opções? Suplemento oral voluntário – método + fisiológico. Sempre que for possível. Nutrição enteral: uso do trato gastrointestinal, porém sem que o paciente possa ingerir o alimento oralmente. Nutrição parenteral (NPT): quando não se pode usar o trato gastrointestinal.

Nutrição enteral Trato gastrointestinal íntegro (preserva a função do intestino e órgãos anexos) Feita por sonda (enteral, gastrostomia ou jejunostomia)

Gastrostomia Colocação de uma sonda no estômago com intuito de alimentação direta no estômago Lesões de orofaringe ou esôfago, estado terminal, seqüelas neurológicas Feitas por EDA

Colocação de uma gastrostomia

Jejunostomia Acesso ao jejuno proximal – menor chance de aspiração, maior chance de diarréia (Dumping).

Complicações da enteral Mecânicas: oclusão da sonda, retirada acidental, se mal fixada pode causar necrose da asa do nariz ou peritonite (gastro e jejunostomia). Gastrointestinais: diarréia, vômitos, distensão abdominal, cólicas, refluxo (aspiração) Metabólicas: desidratação (hiperosmolaridade)

Nutrição parenteral total (NPT) Administração endovenosa de todos os nutrientes necessários para a manutenção do estado nutricional. Quando usar: em pacientes cujo trato gastrointestinal não se encontra íntegro (fístula de delgado, doenças inflamatórias intestinais severas, síndrome do intestino curto) Previsão de uso – acima de 7 dias

NPT (passos) Punção de acesso venoso central (jugular interna, subclávia) Manipulação da NPT (em local estéril) Administração gota a gota (com bomba infusora)

Possíveis complicações Mecânicas: relacionadas à punção de veia central (pneumotórax, punção arterial, etc...) Metabólicas: hiperglicemia, alterações na função hepática, maior chance para formação de cálculos biliares, atrofia da mucosa intestinal Infecciosas: pelo cateter