Reunião de Bloco – Estudo

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Transcrição da apresentação:

Reunião de Bloco – Estudo Os Dez Estados de Vida “Fortalecer nosso estado interior de forma a resistirmos e até mesmo transformarmos as condições mais difíceis e adversas é o propósito da prática budista.”

Os Dez Mundos O Budismo tem como foco principal a vida. A cada momento experimentamos alegrias e sofrimentos. Algumas vezes, a mesma condição que representa miséria para uns, pode significar uma forma de desafio, superação e satisfação para outros.

Os Dez Mundos Por isso, o conceito dos Dez Mundos ou Dez Estados de Vida, é um dos mais importantes o Budismo. Os Dez Estados são interpretados como condições potenciais da vida inerentes a cada indivíduo.

Histórico Tient’ai: Foi um erudito budista chinês do século VI, que estudando o Sutra de Lótus, primeiro desenvolveu um conceito que classificava a experiência humana em dez mundos físicos, distintos e distantes entre si. Daishonin: Estudou e aprofundou os ensinos sobre os dez mundos. Ressaltou a natureza subjetiva e interior desses mundos. “Um sutra diz que o Inferno está debaixo da terra, outro diz que o Buda está a oeste. Entretanto, um pensamento mais cuidadoso esclarecerá que ambos existem em nós próprios.” (END, vol. 1, pag. 413)

Os Dez Estados de Vida Os diversos estados de vida, ou reações da vida que se manifestam em resposta às ações externas, foram escalonados em dez categorias básicas, da menos à mais desejada: Inferno Alegria Fome Erudição Animalidade Absorção Ira Bodhisattva Tranqüilidade Buda

Os Dez Estados de Vida Os dez estados de vida não se manifestam numa seqüência do mais baixo para o mais elevado, como se subíssemos uma escada. Podemos passar de um estado para outro subitamente, em função de fatores externos e de sua intensidade. Esses estados não são meramente emocionais, espirituais ou físicos. Eles estão latentes nas pessoas e se manifestam como uma reação imediata e diretamente proporcional às influencias externas.

Possessão mútua dos dez estados Como são inerentes ao interior da própria vida e não presos a mundos físicos distintos, uma condição de vida que manifesta um determinado estado de vida também contém os outro nove. Independentemente do estado de vida manifesto no momento, a pessoa também pode manifestar a qualquer momento um dos outros estados de vida.

Possessão mútua dos dez estados A existência dos dez estados na própria vida indica, por exemplo, que mesmo que se encontre agora numa condição de inferno, pode-se transformá-la para a de máxima alegria do estado de Buda. A teoria dos Dez Estados da Vida embasada no Sutra de Lótus é um principio que expressa a possibilidade de transformação da própria vida.

Os Quatro Maus Caminhos Observando, contatamos que, normalmente, as pessoas circulam entre os estados de Inferno, Fome e Animalidade, conhecidos como os “três maus caminhos”. Juntamente com a Ira, formam os Quatro Maus Caminhos, referidos assim pela negatividade destrutiva que os caracteriza, por causa do sofrimento causado pelo mau carma acumulado pelas pessoas. A característica dos “baixos estados de vida” é a satisfação incompleta. Porém, as pessoas que vivem nesses estados são incapazes de perceber aquilo que é correto e verdadeiro e tendem a achar que “atingiram algo que na verdade não atingiram”. A maneira como se encara a vida diária revela qual o seu estado básico de vida.

Os Quatro Maus Caminhos Inferno: Uma condição de desespero na qual a pessoa é completamente dominada pelo sofrimento. Não tem forças para influenciar as circunstâncias da vida e não tem esperança. Fome: Nessa condição a pessoa é dominada pelos desejos ilusórios que jamais podem ser satisfeitos. Animalidade: Um estado instintivo no qual a pessoa age com irracionalidade, dominada pelo medo e a covardia. Bajula-se o forte e oprime-se o fraco. Ira: Um estado caracterizado por uma irresistível necessidade de superar e dominar outros, e geralmente é dissimulado por uma aparente bondade e sabedoria.

Os Seis Caminhos Inferiores Tranqüilidade: Caracterizado pela capacidade de raciocínio e de fazer julgamentos. Apesar de ser uma condição básica que nos identifica como seres humanos, pode representar um frágil equilíbrio que leva uma pessoa a um estado inferior quando confrontada com situações negativas. Alegria: É experimentado geralmente quando os desejos são satisfeitos ou os sofrimentos amenizados. Juntamente com os Quatro Maus Caminhos forma os Seis Caminhos Inferiores – Todos eles dependem das circunstancias externas para se manifestarem. Por essa razão, as pessoas nesses estados não desfrutam a verdadeira liberdade ou autonomia.

Os Quatro Nobres Caminhos Os Dois Veículos: São os estados onde as pessoas conquistam uma certa independência na vida, por meio da percepção obtida. Erudição: Este nome fazia referência aos discípulos que obtinham a compreensão ouvindo pessoalmente os ensinos do Buda. Uma pessoa nesse estado dedica-se à autorreforma, cultivando uma vida melhor por meio do aprendizado de idéias, conhecimentos e experiências dos predecessores e contemporâneos. Absorção: O termo indica a condição dos discípulos que obtêm a compreensão dos fenômenos por meio da própria percepção. É semelhante à condição de erudição, porque neste estado a pessoa também busca a autorreforma. A diferença é que ela é capaz de crescer interiormente a partir da observação direta dos fenômenos.

Os Quatro Nobres Caminhos Bodhisattva: Significa se esforçar ininterruptamente em busca da percepção do Buda. Ele almeja a salvação das pessoas transmitindo-lhes o ensino do Buda. Na condição de Bodhisattva predomina a ação em prol da Lei e das pessoas, com um forte senso de missão. A sabedoria do Buda é a sabedoria do Bodhisattva, obtida por meio de sua dedicação em empregar ações em benefício dos outros. Os estados anteriores ao Bodhisattva não possuem essa sabedoria por estarem presos ao egoísmo, por porem em primeiro plano as suas necessidades e sua felicidade.

Os Quatro Nobres Caminhos Buda: A palavra “buda” significa “iluminado” e indica alguém que compreendeu e alcançou a percepção da Lei Mística como lei fundamental da vida e do Universo. Refere-se a Sakyamuni, e outros sutras mencionam também outros budas, mas tais budas são mitológicos e simbolizam o aspecto maravilhoso e grandioso da condição de vida do estado de Buda. Com o propósito de salvar todas as pessoas dos Últimos Dias da Lei, Nitiren Daishonin manifestou o estado de Buda em sua própria vida de ser humano comum, estabelecendo assim o caminho do estado de Buda para todas as pessoas.

Os Quatro Nobres Caminhos Buda: O estado de Buda é originalmente inerente na vida de todos nós. Porem, manifestá-lo em meio à realidade da vida diária é uma tarefa extremamente difícil. Como um meio para que as pessoas pudessem manifestar o estado de Buda nas suas vidas, Daishonin inscreveu o Gohonzon, e nele incorporou sua vida como Buda Original dos Últimos Dias da Lei. Nitikan Shonin diz: “O estado de Buda é a denominação dada ao sentimento de forte fé no Sutra de Lótus”. O Sutra de Lótus é o próprio Gohonzon, portanto o estado de Buda nada mais é que a forte pratica da fé acreditando firmemente no Gohonzon. O estado de Buda é uma condição de vida de inabalável e verdadeira tranqüilidade na vida, onde uma pessoa se sente feliz pelo simples fato de estar vivendo.