PGRSS –Plano De Gerenciamento de resíduos de Serviços de saúde

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Segurança no Transporte dos Trabalhadores do
Advertisements

SAÚDE e AMBIENTE Proposta conjunta estabelecendo diretrizes que conduzam a um gerenciamento seguro dos resíduos, protegendo a saúde e o meio ambiente,
Limpeza.
Implantando o PGRSS Etapas do Manejo
Saneamento ambiental Iana Alexandra
Saneamento Hospitalar
Grupo D – Resíduos Comuns
Resíduos Sólidos Acondicionamento
Atendente de Farmácia Aula: 02
Segurança Alimentar Profª: Bruna Gratão.
SECRETARIA DA INFRA-ESTRUTURA
Saiba como lavar e devolver suas embalagens vazias de agrotóxicos.
Visando a obtenção de alimentos seguros Boas Práticas de Higiene no manuseio de Alimentos O Vigilante Sanitário
Gestão Ambiental e Responsabilidade Social
Gestão Ambiental.
Sugestões de ações para implantações
PLANO DE GERENCIMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
O problema do lixo termina
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
Resíduos Hospitalares
Informações e dicas importantes para implantação do SGA – Sistema de Gestão Ambiental em uma empresa Prof. Ronaldo.
PROJETO DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL DO HGB
Reciclagem de Embalagens.
Departamento Ambiental
Saiba como lavar e devolver suas embalagens vazias de agrotóxicos.
Plano de Gerenciamento de Resíduos
Higienização das instalações, equipamentos, móveis e utensílios
CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
OBJETIVO O Projeto tem como objetivo implantar no “Armazém da Natureza” reciclagem do óleo vegetal de cozinha por meio de inclusão social, produzindo sabão.
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SÁUDE - PGRSS
RSS  CLASSE E:  Resíduos PERFUROCORTANTES.
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DO SERVIÇO DE SAÚDE
Resíduos Hospitalares
Profª Dra Ângela Cristina Puzzi Fernandes
Descarte de Resíduos Infectantes e Perfuro Cortantes
Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS)
ROTEIRO PARA INSPEÇÃO EM DROGARIAS
Gerenciamento de Resíduos RDC ANVISA 33/2003
Montagem e descarte corretos de materiais perfuro cortantes
Gerenciamento de resíduos: resíduos hospitalares
Escola: Coopen Série: 4º ano B Aluno: Victor.
CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO
Tratamento dos Resíduos Sólidos de Serviço de Saúde
Fonte:OIT. Abordagem sobre a elaboração de PCMAT (incluindo o PPRA) do ponto de vista do TEM e das empresas.
Seleção (objetos, jurisdicionados, objetivos...) Critérios Identificação dos critérios da Auditoria Possíveis Achados Identificação de possíveis achados.
VIGILANCIA SANITÁRIA EM EAS/EIS
Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde.
RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE “RSS”
Devem sempre ser encaminhados a sistema de incineração, de acordo com o definido na RDC ANVISA nº 305/2002. Devem ser acondicionados em saco vermelho,
AULA 9 do Plano de Ensino.
transporte e armazenamento
transporte e armazenagem de produtos perigosos
BIOSSEGURANÇA, CONTROLE DE RESÍDUOS.
ÁGUA ESGOTAMENTO SANITÁRIO
CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS SOBRE RESÍDUOS SÓLIDOS – IJUÍ - AGENDA 21 Dirlei Marchesan – julho de 2008 GERAÇÃO: DESTINAÇÃO:
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Assuntos 02/20 Processos ativos Processos ativos Gestão de lâmpadas fluorescentes e mistas Gestão de.
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS - PGRSS. 17 Departamentos; 62 Laboratórios de Investigação Médica (LIM)  Criados em 1973  50 Laboratórios na FM ESTRUTURA.
SAÚDE E MEIO AMBIENTE CURSO DE FISIOTERAPIA
Seminário da Campanha da Fraternidade Ecumênica Resíduos Sólidos
Ciências Farmacêuticas e Biossegurança Profª: Vanessa Indio 30/11/20111.
SHS Gestão de Resíduos Sólidos Divisão dos resíduos sólidos quanto a sua origem e periculosidade de acordo com a PNRS Prof. Associado. Valdir Schalch.
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE Uma experiência em Unidades Básicas de Saúde do município do Rio de Janeiro.
Plano Municipal de Gestão Integrada dos Resíduos Sólidos do Município de Belo Horizonte - PMGIRS BH DEZEMBRO/
Adequação a Legislação – Gerenciamento de Resíduos – Prevenção a Poluição.
FMC – PROFª BÁRBARA SILVÉRIA RESOLUÇÃO CONAMA Nº 307.
COLETA SELETIVA. Responsabilidade de todos A ameaça de exaustão dos recursos naturais não renováveis aumenta a necessidade de reaproveitamento dos materiais.
Plano de Gerenciamento de RSS
Gestão Ambiental Prof. Me. Jaime Frajuca Engenharia de produção
CAPÍTULO 2 – DISCUSSÃO SOBRE A LEI QUE DELIBERA SOBRE A LOGÍSTICA REVERSA NO BRASIL CONCEITO: LEI Nº , DE 2 DE AGOSTO DE Institui a.
Palestrante: Ythia Karla
Transcrição da apresentação:

PGRSS –Plano De Gerenciamento de resíduos de Serviços de saúde TST Profº Cristofer Bianca Pimentel Greice Goedtel Denis Paz

PGRSS - É o documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos, observadas as suas características, no âmbito dos estabelecimentos, contemplando os aspectos referentes à geração, segregação, acondicionamento, coleta interna, armazenamento, transporte, tratamento e destinação final, bem como os aspectos relativos à proteção à saúde pública e segurança ocupacional do pessoal envolvido nas etapas do gerenciamento de resíduo.

Identificação do Problema **Designar profissional para elaboração PGRSS Comprometimento da Direção Definir estratégias de trabalho Analisar as legislações A designação de profissional, com registro ativo junto ao seu Conselho de Classe, com apresentação de Anotação de Responsabilidade Técnica-ART, ou Certificado de Responsabilidade Técnica ou documento similar, quando couber, para exercer a função de Responsável pela elaboração e implantação do PGRSS

Definição da equipe de trabalho compor a equipe de acordo com os resíduos gerados Identificação de habilidades e competências

Mobilização da Instituição Criar instrumento de comunicação interna Planejar palestras, oficinas, filmes Reunir setores envolvidos para apresentar e discutir a proposta de trabalho

Diagnóstico da situação dos RSS Quantidade de resíduo gerado, por setor Carros de transporte compatíveis com RSS Disponibilização e Utilização de EPIs Identificar os tipos de embalagens. Tipo de segregação em uso RSS = Controle dos processos de manejo de residuos de serviço de saúde .

Definição de metas e objetivos Identificação de recursos financeiros Tecnologias limpas – reduzir riscos sanitários e ambientais Investimentos necessários e cronograma de implantação Definição de metas a serem atingidas

Controles de insetos e roedores Mapeamento dos riscos Elaboração do PGRSS Controles de insetos e roedores Mapeamento dos riscos Situações de emergência e acidentes

Implementação do PGRSS Validar as rotinas descritas e promover as correções necessárias Executar os treinamentos previstos Executar as adequações de infraestrutura necessárias

Construir indicadores Discussão com equipe e sugestão de modificações Avaliação do PGRSS Avaliar resultados Construir indicadores Discussão com equipe e sugestão de modificações Definir estratégias de acompanhamento

O PGRSS tem como principal objetivo atender à Resolução 358/05 (CONAMA) e a RDC 306/04 (ANVISA),

Hospital Geral Prado Valadares- BH O Hospital Geral Prado Valadares é um dos principais hospitais de referência regional do interior do Estado da Bahia, fundado em 1947 na cidade de Jequié, possui mais de 200 leitos operacionais.

Antes do Pgrss

MANEJO AÇÃO DE GERENCIAR RESÍDUOS Segregação Acondicionamento indentificação coleta interna tratamento Abrigo externo coleta externa disposição Final

****Segregação - Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos. **** Identificação - dos resíduos contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos resíduos.

. A segregação dos resíduos e os acondicionamentos realizados seguem a seguinte Diferenciação : Sacos Brancos Leitosos – acondicionadores de resíduos denominados Resíduos com Risco Biológico (papel higiênico, curativos, equipos de soro, luvas, bolsas de sangue já utilizados, sondas vesicais, nasogástricas, nasoentéricas, restos cirúrgicos, fraldas descartáveis usadas, etc.) RESÍDUOS DO GRUPO B - Risco Químico Os resíduos são acondicionados em recipientes de material rígido, tampa rosqueada, vedado, devidamente identificado (para cada tipo de substância química), respeitando suas características químicas e seu estado físico. As lâmpadas fluorescentes estão sendo acondicionadas na própria caixa de papelão devidamente vedada, e estocadas no abrigo para resíduos químicos identificadas adequadamente com os símbolos do grupo B .

RESÍDUOS DO GRUPO D – Recicláveis e Não Recicláveis Os resíduos são acondicionados em sacos pretos resistentes de 30/50/100 litros, em lixeiras com tampa e pedal com adesivo de identificação “Resíduo Comum”. Os resíduos recicláveis são doados para uma pessoa da comunidade e está sendo providenciado o contrato de doação. RESÍDUOS DO GRUPO E – Perfuro-cortantes São descartados imediatamente após o uso em recipiente rígido, resistente à punctura, ruptura, e vazamento, com tampa, identificado. Posteriormente estes recipientes são acondicionados em sacos plásticos brancos identificados com o símbolo de substância infectante, com as inscrições “Resíduo Biológico” e encaminhados para abrigo externo.

QUANTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS A quantificação dos resíduos será realizada em massa (kg). Resíduo Grupo “A” (Biológico) Resíduo Grupo “A1” Produzimos 12 kg/dia Resíduo Grupo “A3” Produzimos 10 Kg/dia Resíduo Grupo “A4” Produzimos 50 kg/dia

Resíduo Grupo “B” (Químico) – Quadro Baixo

dando um total de em média 13,3 Kg/dia. Resíduo Grupo “D” (Resíduo Comum) Sacos de lixo capacidade de 60L 200g 9,400 Kg (Área administrativa) *Sacos de lixo com capacidade de 100L 200g 28,600 Kg (Área administrativa). Sacos de lixo com capacidade de 60L 200g 4,400 Kg (Enfermarias) *Sacos de lixo com capacidade para 200L 4,200 50Kg (Área externa) Geração Média 92,400 kg/ dia Resíduo Grupo “E” (Resíduo Perfuro-cortantes) *São produzidas: 10 caixas de 7 litros de perfuro-cortantes, dando um total de em média 9,75kg/dia. ** 07 caixas de 13 litros de perfuro cortantes, dando um total de em média 13,3 Kg/dia.

COLETA E TRANSPORTE INTERNO Consiste na remoção dos recipientes do local de geração dos resíduos, para o local de armazenamento externo. O recolhimento dos RSS no Hospital é realizado diariamente, 4 vezes ao dia (às 7:00, 9:00, 14:30 horas, e 17:30), sendo encaminhados ao local adequado, destinado para o abrigo externo. O funcionário de cada turno de trabalho identificará e recolherá o saco plástico de resíduos acondicionando em sala apropriada em containers com tampa, verificando se o recipiente não está sujo, e substituir o saco plástico para o acondicionamento no turno seguinte. Ao término do expediente, os recipientes são devidamente higienizados por profissionais treinados, utilizando os EPIs apropriados.

ARMAZENAMENTO DOS RSS Armazenamento Externo Consiste na guarda em locais específicos no próprio estabelecimento até a coleta do caminhão. Os resíduos devem estar separados de acordo com o grupo a que pertence. O Hospital possui um local externo para o armazenamento dos RSS com 03 ambientes, devidamente identificados (para os resíduos dos grupos A e E, B, D, com piso, parede e teto revestidos de material liso lavável, impermeável e de fácil higienização, possui ponto de água, ventilação, tela, iluminação, porta de proteção, canaletas de escoamento de águas direcionadas para rede de esgoto.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL - EPIS Botas impermeável cano longo antiderrapante, luva de borracha cano longo, gorro, uniforme (calça comprida e camisa manga ¾) , máscara, óculos, e avental impermeável.;

Especificações para os carros de coleta: Equipamentos de proteção Coletiva – Placas sinalizadoras Chuveiro de emergência Extintores de Incêndio – água e pó químico Exaustores Caixa de Perfuro-cortantes Especificações para os carros de coleta: ** Uso exclusivo para coleta de Resíduos; **Capacidade de carga compatível com volume a ser transportado e com esforço ergométrico a ser desempenhado; **Constituídos de material lisos, resistentes, laváveis, impermeáveis, de cantos arredondados, superfícies internas lisas, **tampa leve e de fácil manejo com locaL de escoamento da água, fundo com caimento, dreno e rodas giratórias,a fim de facilitar sua higienização. *** Devem ser higienizado diariamente com água e detergente e depois desinfetados com hipoclorito de sódio a 1%.

Coleta e Transporte Consiste na remoção dos RSS do abrigo de resíduos, até a unidade de tratamento ouidisposição final, utilizando técnicas que garantam a preservação das condições de acondicionameto e a integridade dos trabalhadores , da população e do meio ambiente, devendo estar de acordo com as orientações dos órgãos de limpeza urbana.

COLETA E TRANSPORTE EXTERNO Coleta e Transporte dos Resíduos dos Grupos ”A”, “D” e “E” Os resíduos do grupo D são recolhidos diariamente pela no turno da manhã, e os resíduos do grupo A e E, são recolhidos no turno da tarde , em carro destinado para coleta hospitalar, empresa contratada pela Secretaria Municipal de Saúde.

DISPOSIÇÃO FINAL DOS RSS A disposição final dos RSS é definida de acordo com a resolução nº. 306/04 RDC ANVISA, como “O conjunto de instalações, processos e procedimentos que visam à destinação ambientalmente adequada dos resíduos em consonância com as exigências dos órgãos ambientais competentes”. Os resíduos são encaminhados para o aterro sanitário situado na cidade de Jequié. Incondicionalmente deverão ser asseguradas as condições de proteção ao meio ambiente e a saúde pública previstas na legislação e atendidos os requisitos dos processos de licenciamento ambiental.

O que geralmente acontece ... Grupo 1: O destino desses é a incineração ou o aterro sanitário através do sistema de coleta especial. Grupo 2: os materiais desse grupo não podem ser dispostos no meio ambiente sem um prévio tratamento ou reciclados. O material farmacêutico é devolvido aos fabricantes conforme acordo na compra no próprio material. Grupo 3: os materiais como: vidros, plásticos, papel, papelão, metais e outros que são recicláveis, recebem embalagens próprias conforme o tipo de material. São destinados à reciclagem interna ou à venda como sucatas diversas, os restos alimentares in natura não poderão ser encaminhados para a alimentação de animais.

PLANO DE MINIMIZAÇÃO DE RISCOS “METAS” Retirar todas as caixas de papelão da área de recebimento antes de enviar os artigos para as Unidades. Controlar vencimentos de reagentes e medicamentos. Manter atualizados procedimentos de reutilização, recuperação e tratamento dos reagentes. Reduzir a utilização dos reagentes quando possível. Reciclar cartuchos de impressora em lojas especializadas em fase de identificação. Armazenar as lâmpadas fluorescentes em embalagem própria após tempo de vida útil para o fornecedor até definição da SESAB. Evitar a contaminação dos resíduos comuns recicláveis por outros que exijam tratamento especial realizando as etapas de segregação, armazenamento e transporte de formas corretas. Manter contrato com a empresa que faça reciclagem do revelador e fixador.

Notícias sobre Lixo Hospitalar http://tvuol.uol.com.br/video/descoberto-2- conteiner-com-lixo-hospitalar-vindo-dos-eua- 04020E99366CDC892326/ 11 de oiutubro de 2011 “O dono da empresa Texport Inc., que exportou lixo hospitalar dos Estados Unidos, é cearense, assim como o importador Altair Teixeira de Moura, dono da empresa”

  Bibliografia http://www.beneficenciars.org.br/hospital-porto-alegre file:///C:/Users/portaria/Downloads/6079-18624-1-SM.pdf https://www.google.com.br/webhp?sourceid=chrome- instant&ion=1&espv=2&ie=UTF- 8#q=pgrss%20hospital%20rio%20grande%20do%20sul http://www.feam.br/images/stories/minas_sem_lixoes/apostila_eletroni ca_pgrss.pdf http://www.somge.org.br/pdf/cartilha-PGRSS-2013.pdf http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/10d6dd00474597439fb6df 3fbc4c6735/RDC+N%C2%BA+306,+DE+7+DE+DEZEMBRO+DE+200 4.pdf?MOD=AJPERES http://www.ribeiraopires.sp.gov.br/arquivos/Modelo_Simplificado_PGR SS.pdf http://www2.saude.ba.gov.br/hgpv/PGRSS-HGPV.pdf http://www.estudopratico.com.br/lixo-hospitalar-o-que-e-classificacao- e-para-onde-vai/ http://www2.saude.ba.gov.br/hgpv/quem_somos.htm http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/noticia/2012-01-25/lixo- hospitalar-importado-dos-estados-unidos-e-incinerado-em-pernambuco