SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EM SAÚDE

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Transcrição da apresentação:

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES EM SAÚDE Ana Cristina dos Santos

SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE A OMS define Sistema de Informação em Saúde (SIS) como um mecanismo de coleta, processamento, análise e transmissão da informação necessária para se planejar, organizar, operar e avaliar os serviços de saúde.

INSTRUMENTOS PARA DETECÇÃO DE PRIORIDADES SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE INFORMAÇÃO INSTRUMENTOS PARA DETECÇÃO DE PRIORIDADES TRANSFORMAÇÃO DA RELIDADE PLANEJAMENTO AÇÕES

SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE Organização Mundial da Saúde mecanismo de coleta, processamento, análise e transmissão da informação necessária para se planejar, organizar, operar e avaliar os serviços de saúde. Sistema de Informação em Saúde – SIS SITUAÇÃO FUTURA SITUAÇÃO ATUAL PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO

As informações geradas pelos Sistemas de Informações em Saúde (SIS) representa uma ferramenta essencial nos processos de organização, avaliação, planejamento e tomada de deci­sões, fornecendo elementos de ajuste e de avaliação da execução dos Planos e Ações do Setor Saúde, fundamentados nas premissas do Sistema Único de Saúde (ROSA, )

SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE Além dos grandes bancos de dados gerados por atividades de outros setores: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada-IPEA, etc, o SIS é composto por diferentes Sub-sistemas, que produzem dados referentes à atividades setoriais em saúde, gerando grandes bancos de dados nacionais, dos quais se destacam:

SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE Além do SIAB, outros sistemas de informação em saúde são importantes como o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) que contém informações sobre óbitos gerais e óbitos fetais, o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos – SINASC que contém informações sobre as características dos nascidos vivos, das mães, da gestação e do parto, o Sistema de Informações de Agravos Notificáveis – SINAN que visa o controle de algumas doenças e agravos de notificação compulsória com base em informações sobre o número de casos segundo semanas epidemiológicas.

SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE Sistema de Informações Hospitalares – SIH que contém informações sobre as internações hospitalares, o Sistema de Informações Ambulatorial – SIA contém informações que agilizam os procedimentos de pagamento dos serviços produzidos e permitem analisar o perfil da oferta de serviços ambulatoriais, o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN que contém informações sobre o estado nutricional de crianças de zero a 7 anos e gestantes, Avaliação do Programa de Imunizações – API que contém informações referentes às doses de vacinas aplicadas (www.datasus.gov.br).

SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE O Sistema de Informação Laboratorial do Programa Nacional de Combate ao Câncer de Colo Uterino (SISCOLO) utilizado para a entrada dos dados constantes na ficha de requisição de exame citopatológico e histopatológico; o Sistema de Informação do Câncer de Mulher (SISCAM) que permite obter o quantitativo de exames citopatológicos cérvico-vaginais; sendo que estes dados compõem os indicadores do PAB (www.saude.gov.br).

SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE O Sistema de cadastramento e acompanhamento dos portadores de hipertensão arterial e diabetes, SIS Hiperdia, uma ferramenta útil para profissionais da rede básica e para gestores do SUS no enfrentamento destas doenças. O SIS Pré-Natal tem como finalidade permitir o acompanhamento adequado para as gestantes inseridas no Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento (PHPN)

Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) Criado em 1975, foi o primeiro Sistema de Informações em Saúde. Esse sistema informatizado utiliza registros de um instrumento legal, a Declaração de Óbito (DO) para gerar informações sobre as causas dos óbitos e as características demográficas e sociais dos óbitos registrados. O registro do óbito em cartórios de Registro Civil é obrigatório em todo o país, inclusive para óbitos fetais, e nenhum sepultamento pode ser realizado sem a declaração (cer­tidão) correspondente. Apesar disso, estima-se que exista sub-registro de até 20%, principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) No sistema, são registradas as identificações do cartório e do falecido (nome, filiação, data de nascimento e do óbito, sexo, idade, estado civil, ocupação, grau de instrução, naturalidade, raça, cor, local de residência), a descrição das causas do óbito e o local da sua ocorrência. Os óbitos fetais e os de pessoas com menos de um ano de idade merecem destaque. Nesse caso, são também anotadas as condi­ções de nascimento. Caso o óbito seja por causa externa, é requeridos que se identifique a intencionali­dade (homicídio, suicídio ou acidente) e que se descrevam as circunstâncias em que o mesmo ocorreu.

Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) O SINASC, implantado, de forma gradual, a partir de 1990, é baseado na Declaração de Nascido Vivo (DN). A DN deve ser preenchida para todo nascido vivo no país, entendido conforme o conceito da OMS como todo produto da concepção que, independentemente do tempo de gestação, depois de expulso ou extraído do corpo da mãe, respire ou apresente outro sinal de vida, tal como batimento cardíaco, pulsação do cordão umbilical ou movimentos efetivos dos músculos de contração voluntária, estando ou não desprendida a placenta. No caso de gravidez múltipla, devemos preencher uma DN para cada bebê nascido vivo. O registro do nascimento em Cartório de Registro Civil também é obrigatório em todo o território nacional.

Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) O sistema registra dados sobre as condições/características da criança ao nascimento (sexo, raça/cor, peso ao nascer, índice de apagar), sobre a gestação (duração da gravidez, tipo de gravidez e número de consultas pré-natais) e o parto (data e hora do nascimento, tipo de parto), o local de nascimento (se domiciliar, hospitalar ou outro) e as características/situação da mãe (idade, escolaridade, número de filhos vivos/mortos). Apesar da tendência de melhoria do preenchimento desse documento, existe ainda um elevado número de campos preenchidos como “ignorado”. Essas informações são importantes para o planejamento e para as ações mais adequadas às necessidades da assistência pré-natal, ao parto e ao recém-nascido

Sistema de Informação sobre Agravos de Notificação (SINAN) Criado em 1990 e implantado a partir de 1993 em todo o território nacional, tem como objetivo racionalizar o processo de coleta e transferência de dados referentes a doenças e agravos de notificação compulsória. Assim como outros sistemas, também o SINAN possui caráter universal e responde a uma imposição legal sobre a obrigatoriedade de notificação de algumas doenças e agravos.

Doenças de Notificação Compulsória Botulismo Carbúnculo ou Antraz Cólera Coqueluche Dengue Difteria Doença de Creutzfeldt-Jacob Doença de Chagas (casos agudos) Doença Meningocócica e outras meningites Esquistossomose (em área não endêmica) Eventos Adversos Pós-Vacinação Febre Amarela Febre do Nilo Ocidental Febre Maculosa Febre Tifóide Hanseníase Hantaviroses Hepatites Virais

Doenças de Notificação Compulsória Infecção pelo vírus da Imunodeficiência Adquirida Humana (HIV) em gestantes e crianças expostas ao risco de transmissão vertical Influenza Humana por novo subtipo (pandêmico) Leishmaniose Tegumentar Americana Leishmaniose Visceral Leptospirose Malária Meningite por Haemophilus influenzae Peste Poliomielite Paralisia Flácida Aguda Raiva Humana Rubéola Sarampo Sífilis Congênita Sífilis em gestante Síndrome da Rubéola Congênita Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) Síndrome Febril Íctero-hemorrágica Aguda Síndrome Respiratória Aguda Grave Tétano Tularemia Tuberculose Varíola

Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) Em 1991, depois da promulgação da lei 8.080, o extinto Inamps implantou no âmbito nacional o Sistema de Assistência Médico-Hospitalar da Previdência Social e o seu documento principal de coleta de dados, a Autorização de Internação Hospitalar (AIH) em todas as redes próprias, filantrópicas e privadas. O sistema, que tem o controle do faturamento como objetivo principal, passou a ser uma importante fonte de dados, com informações sobre morbidade (enfermidades que requerem internação, codificadas através do Código Internacional de Doenças (CID) disponível no país). Neste sistema são registradas informações sobre o paciente (nome, endereço, data de nascimento e sexo); os procedimentos solicitados e autorizados (procedimentos clínicos, cirúrgicos, obstétricos, diagnóstico e terapêuticos, além de consultas médicas); a data da internação; a data da saída; os diagnósticos principal e secundário (causas de internação classificadas pelo CID) (e os dados sobre o hospital).

Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS) Implantado em todo território nacional em 1991, através da Norma Operacional Básica 01/91, tem como principal finalidade o pagamento dos serviços executada pela rede ambulatorial pública e contratada vinculada ao SUS. Além da finalidade financeira, o SIA/SUS permite avaliar a produção de serviços de saúde, o acompanhamento das programações físicas e orçamentárias e das ações de saúde produzidas, gerando instrumentos analíticos de controle e avaliação do SUS. O sistema é totalmente informatizado e tem acesso ágil à sua base de dados. No sistema, são registrados dados de identificação da unidade de saúde e os procedimentos adotados (consulta, exames e especialidade médica ou não-médica).

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE - SIAB O Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB)  foi implantado em 1998 e atualmente, para que o sistema se transforme, de fato, em um sistema que permita o monitoramento e favoreça a avaliação da atenção básica, o Departamento de Atenção Básica/SAS em conjunto com o Departamento de Informação e Informática do SUS/Datasus/SE vem investindo em sua reformulação, articulada com os demais sistemas de informação dos outros níveis de atenção.

SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE - SIAB O SIAB foi desenvolvido como instrumento gerencial dos Sistemas Locais de Saúde e incorporou em sua formulação conceitos como  território, problema e responsabilidade sanitária, completamente inserido no contexto de reorganização do SUS no país, o que fez com que assumisse características distintas dos demais sistemas existentes. Tais características significaram avanços concretos no campo da informação em saúde.

REFERÊNCIAS: http://www. Saude.gov.br Portaria n° 5 de 26 de fevereiro de 2006:Inclui doenças na relação nacional de notificação compulsória, define doenças de notificação imediata, relação dos resultados laboratoriais que devem ser notificados pelos Laboratórios de Referência Nacional ou Regional e normas para notificação de casos. http://www.aids.gov.br/data/documents/storeddocuments/{b8ef5daf-23ae-4891-ad36-1903553a3174}/{676c2f7d-cd08-4281-927a-056664deac57}/dnc_2006_portaria.pdf http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/19012 http://www.webartigos.com/articles/11816/1/o-conhecimento-do-enfermeiro-sobre-notificacao-compulsoria/pagina1.html

Muito Obrigada!