Ações de controle da tuberculose Estado de São Paulo
Morbidade e mortalidade Magnitude e tendência Morbidade e mortalidade
Países industrializados Prevalência da resistência às drogas antituberculose no Município de S. Paulo Introdução Magnitude da Tb Mundo 9 milhões de casos 3 milhões de óbitos 3 milhões casos 1 milhão óbitos 2 milhões de casos 600 mil óbitos 1 milhão casos 500 mil óbitos 600 mil casos 300 mil óbitos 100 mil óbitos Países industrializados 200 mil casos 14 mil óbitos 1993 - WHO “ Tuberculose é uma emergência mundial”
Casos de tuberculose Brasil Cerca de 90000 casos novos por ano OMS estima 118.000 casos 48,5 casos por 100 000 hab. Casos de Aids 1999 19 316 RJ -Maior CI - 96,6 por 100000 hab. SP - Maior contingente de casos do Brasil – 21 000 casos por ano Ci – 49 por 100000hab
Coeficiente de Mortalidade por tuberculose Brasil - 2000 Fonte: SIM / DATASUS / Óbitos por 100 mil habitantes
Figura1- Casos de tuberculose e coeficientes de incidência no Estado de S.Paulo – 1987 a 2005.
Obitos e coeficiente de mortalidade por Tuberculose Estado de S Obitos e coeficiente de mortalidade por Tuberculose Estado de S. Paulo, 1986 a 2000 Obitos Coeficiente Coef por 100 000 hab. Fonte: CVE-Div.Tbc 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 1 2 3 4 5 99 00
TUBERCULOSE: NÚMERO E COEFICIENTES DE TODAS AS FORMAS E PULMONARES BACILÍFEROS MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, 1991 A 2006 Fonte:SMS - CCD (EpiTb banco de residência fevereiro/2007)
Fonte: PROAIM
Casos e Coeficiente de Incidência de tuberculose no Estado de S. Paulo Interior Coef.: 30 por 100000hab Município Coef. - 65,2 por 100000 hab Litoral Coef.: 90 por 100000 hab. Interior GSP Coef : 55 por 100000 hab.
Tipos de descoberta de casos ESP total s/inf ps//hospital ambulatório 20000 40000 60000 80000 100000 120000 ambulatório ps/hospital s/inf total % 48,79 34,66 16,55 100,00 Casos 49833 35403 16899 102135
Diagnóstico clínico TB pulmonar -Sintomas 188 DOENTES Tosse 78.0 Expectoração ----- Hemoptise 37.0 Emagrecimento 74.0 Astenia 68.0 Febre 60.0 Suores Noturnos 55.0 Barnes e col. 1999 268 DOENTES Tosse 98.8 Expectoração 98.0 Hemoptise 25.7 Emagrecimento 78.0 Astenia 76.3 Febre 49.6 Suores Noturnos 60.8 Ares -SP - 2000
Cadeia do processo infeccioso História Natural Tuberculose Cadeia do processo infeccioso História Natural
O BACILO Mutantes resistentes Mycobacterium tuberculosis Ácido-álcool resistente Permanece viável no ambiente Média infectividade Aeróbio Sensível à luz UV Baixa patogenicidade Resistente a agentes químicos Parasita celular facultativo Crescimento lento Não produz toxinas Dormência por longo tempo
Convívio do suscetível O AMBIENTE Luz UV Ventilação = Diluição Ambiente social: Presença de fonte bacilífera “Duração” da fonte Convívio do suscetível
Macrófago apresenta material O HOSPEDEIRO 2 a 3 semanas Multiplicação livre Macrófago apresenta material antigênico ao Linfócito
Imunidade na tuberculose Imunidade humoral Anticorpos não destroem o bacilo Imunidade celular Macrófagos / linfócitos T (CD4, CD8, gama-delta,NK) Interleucinas, citocinas ou linfocinas: IL2 - IL4 - IL5 - IL6 - IL8 - IL10 - IL12 - TNF - FNI
INFECÇÃO E ADOECIMENTO
O contágio na tuberculose Foco Contato Forma pulmonar ou laríngea Bacilífera (BAAR+) Vigor da tosse Proximidade Tempo de exposição Ambiente
Grumos maiores: pesados, depositam-se no solo A transmissão Ressecamento: núcleos de gotículas flutuam no ar e podem ser inalados Grumos maiores: pesados, depositam-se no solo FONTE de INFECÇÃO (Doente bacilífero) CONTATO
Aspiração e eliminação dos bacilos Aspiração dos núcleos secos de gotículas Eliminação de grumos com muitos bacilos pelo sistema muco-ciliar.
Oportunidades de contágio INFECÇÃO Oportunidades de contágio Conclusão para se infectar, basta respirar ! Instituições Condições sociais
Infecção em contatos Van Geuns, 1963-64 ______________________________ Domicílio Vizinho Colega de ou amigo trabalho N BAAR + BAAR - 858 4207 3931 20,2 3,7 0,3 1,1 0,2 - Van Geuns, 1963-64
Tempo de infecção até 2 anos HIV O HOSPEDEIRO Fatores p/ adoecimento HIV HIV Tempo de infecção até 2 anos Idade<2anos Idade>60anos Outras doenças (ex.diabetes, neo)
Adoecimento em contatos infectados % IDADE DO CONTATO 37,7 % 23,8 % 18,2 % 18,2 % 10,6 % 9,7 % GRZYBOWSKI et al, 1975
História natural O HOSPEDEIRO Adoecimento: TB primária Reativação Reinfecção
Risco de infecção Forma clínica Frequência da tosse Idade do transmissor Fluidez do escarro Virulência do BK
Fatores que favorecem a infecção e o adoecimento Número de fontes bacilíferas Grau de contacto Intensidade de exposição Populações institucionalizadas Adoecimento Tempo de infeção menor de 2 anos Idade menor de 5 e maior de 60 anos Situação sócio econômica Hiv+ Outras ID-diabetes
Transmissão da tuberculose Fonte: Doente com tuberculose pulmonar bacilífera elimina partículas - tosse, fala e espirro Gotículas maiores, mais pesadas depositam-se no chão Gotículas menores de 1 a 5 micra podem ficar em suspensão no ar - aerossóis - núcleos secos das gotículas chegam até os alvéolos
Transmissão da tuberculose Não transmitem a maioria das crianças - formas fechadas formas extrapulmonares doentes em tratamento regular Obs.bacilos depositados nas roupas, em copos, talheres, etc por não se dispersarem em aerossóis, não tem importância na transmissão
Risco de adoecimento Resistência individual Maior nos dois primeiros anos Fatores para baixa imunidade
HISTÓRIA NATURAL TB 1ária Não infecção Exposição TB pós- 1ária 5 % Não bloqueia o complexo primário Não infecção Exposição TB pós- 1ária 5 % Reativação ou Re-infecção Infecção Permanece infectado Permanece infectado 90 %
HISTÓRIA NATURAL TB 1ária TB pós- 1ária EM GERAL MAIORIA NÃO É BACILÍFERA MAIORIA É BACILÍFERA TB 1ária TB pós- 1ária BACILÍFEROS APÓS 5 ANOS 50% ÓBITO 25% CURA ESPONTÂNEA 25% CRONIFICAÇÃO
Número de Casos Novos – Brasil Tendência 1990 – 2002 Número de Casos Novos – Brasil Fonte: Sinan – GTSinan/ Cenepi Funasa- MS e SES (2002) ** 2001 e 2002 dados parciais.
Coeficiente de incidencia de tuberculose Municipio e Estado de S. Paulo