Questões de participação social na cooperação Sul-Sul em SSAN e DHA Renato S. Maluf CPDA/UFRRJ – FBSAN – CONSEA CONSEA, 5ª Conferência Nacional em SAN.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Seminário Internacional “Agricultura Familiar e Soberania Alimentar no MERCOSUL” Políticas Públicas, Integração e Participação Social no MERCOSUL Crispim.
Advertisements

PERSPECTIVAS POLÍTICAS PARA O COOPERATIVISMO SOLIDÁRIO
Conferência Enquanto Instrumento de Controle Social da Política de SAN
SEMINÁRIO: POLÍTICAS PÚBLICAS DE ECONOMIA SOLIDÁRIA
FORTALECIMENTO DO PROCESSO DE INTERNACIONALIZAÇÃO DA EMBRAPA
São Paulo, 08 de fevereiro de 2006.
A Gestão Social pode ser vista como...
The William Davidson Institute (WDI) Andréa Shpak Coordenadora da Aliança de ONGs, WDI.
Políticas para Promoção de Arranjos e Sistemas Produtivos Locais de MPME: Oportunidades e Desafios na Era do Conhecimento Helena M. M. Lastres Cristina.
Cúpula Social do Mercosul Brasília 13 a 15 de dezembro de 2006 SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA REPÚBLICA.
SOBERANIA E SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL
Resumo: Silas Ferreira Governança e Desenvolvimento em Cadeias de Valor Globais Humphrey e Schmitz, 2000 PRO 5809 – Redes de Cooperação Produtiva.
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio
Saúde em Todas as Políticas
I Reunião - Preparatória Coordenadoria da Mulher
A nossa Missão Ajudar as empresas portuguesas a exportar mais
Mobilização em redes Fundação da Campanha Nacional pelo Direito à Educação e da Campanha Global pela Educação (1999); Semana de Ação Mundial pela Educação.
Das Grandes Obras ao Efeito Estufa
Encontro Regional Sul de CONSEAs
Região Sul Florianópolis, Outubro-2009
ENCONTRO REGIONAL SUL DE CONSEAS PARANÁ, SANTA CATARINA E RIO GRANDE DO SUL SISAN NO BRASIL E NOS ESTADOS DA REGIÃO SUL Onaur Ruano Consultor.
Secretaria de Inovação Orientações Para Diagnóstico do Mercado de Nanotecnologias no Brasil: (forças, fraquezas, oportunidades e ameaças)
Desafio da Gestão Intersetorial na Segurança Alimentar e Nutricional
Implantação do SISAN municipal de Juiz de Fora - MG
CONHECENDO O SISTEMA DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL /SISAN
Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
Por Leandro Kechner e Renata Araujo
Objetivo geral A estruturação da Estratégia Brasileira de Exportação tem como intuito o aumento da competitividade brasileira frente ao novo panorama do.
Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis
Abordagem das Questões Anticorrupção na Perspectiva do PNUD.
Premissas Dados das Microrregiões.
Luciene Burlandy Universidade Federal Fluminense 2006 Forum Brasileiro de Segurança Alimentar e Nutricional.
Tendências na assistência social e o seu papel na promoção da inclusão social Armando Barrientos Brooks World Poverty Institute, Universidade de Manchester.
Benefícios da participação em CGV
MONITORAMENTO DE DIREITOS A experiência do Projeto de Monitoramente baseado em dados Fórum Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente - FNDCA -
Plantas Medicinais e Fitoterápicos
Plataforma Nacional de Diálogo e Promoção do uso de Fertilizantes IIAM, 15 de Setembro de 2014.
Prevenção à Corrupção no Setor da Saúde Parceria PNUD e CGA-SP
Segurança alimentar e mercados institucionais
INOVAÇÃO – O BRASIL E O MUNDO
De forma participativa é possível começarmos a resolver os problemas ambientais, sociais e econômicos do nosso país, da nossa região, da nossa cidade ,
SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICAS PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES A Secretaria de políticas para crianças e adolescentes tem como plano estratégico atuar e.
SISTEMA DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL – AVANÇOS E DESAFIOS
SETOR AGROALIMENTAR.
Participação Social De Princípio a Método de Governar SECRETARIA-GERAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA NACIONAL DE ARTICULAÇÃO SOCIAL.
+ 1 José Luís Cacho Presidente da Associação de Portos de Portugal APLOG, 13 Outubro 2011.
A CONSTRUÇÃO DA POLÍTICA DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL NO BRASIL: ESTRATÉGIAS E DESAFIOS PARA A PROMOÇÃO DA INTERSETORIALIDADE NO ÂMBITO FEDERAL.
Fórum Brasileiro de Economia Solidária= FBES
Programa de Pós-grado de Ciências Sociales en Desarollo, Agricultura y Sociedad Profa. Dra. Fátima Portilho
 .
1 Exame do CAD à Cooperação Portuguesa 16 Abril, 2010.
Escola Centro-Oeste de Formação da CUT – Apolônio de Carvalho Centro de Formação em Economia Solidária da região Centro-Oeste.
Economia Social e Solidária Inovação social no mundo do trabalho de 27 a 31 de julho de 2015, Joanesburgo, África do Sul.
PESQUISA AGROPECUÁRIA Gian Terres Jessica Freitas Luana de Lemos Sandra Vargas.
Anderson Cabido A mineração como âncora do desenvolvimento econômico do Alto Paraopeba.
4º Inquérito Nacional de Responsabilidade Mútua na Prestação de Contas para o Fórum de Cooperação para o Desenvolvimento.
Introdução à Análise de Política Externa
5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
BOAS PRÁTICAS TERRITORIAIS – BPT
SECRETARIA DE ESTADO DA ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL.
SUGESTÃO DE INICIATIVAS
1 Cooperação técnica SEDEC e PNUD: Fortalecimento da Cultura de Gestão de Riscos de Desastres no Brasil (BRA/12/017) Setembro 2013.
Os pólos de competitividade franceses – Mazé Maria José Torquato Chotil – 26 de março de Os pólos de competitividade franceses - O contexto - A.
Conferência Regional Nordeste de Ciência, Tecnologia e Inovação TECNOLOGIAS SOCIAIS: Instrumento de Geração de Emprego e Renda.
REDUÇÃO DE PERDAS E DESPERDÍCIOS DE ALIMENTOS Uma agenda pendente na América Latina e Caribe.
PROMOÇÃO DA SAÚDE: CONCEITOS E PRINCÍPIOS
18/6/20161 Acordo para o Desenvolvimento Sustentável Compromisso do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social e de 73 Organizações da Sociedade Civil.
Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social - CDES Encontro EUROsociAL para a formação de membros das Secretarias de Conselhos Econômicos e Sociais.
André Castro dos Santos Clauber Barão Leite Haline de Vasconcellos Rocha.
A Globalização Globalização: fenómeno que traduz uma
Transcrição da apresentação:

Questões de participação social na cooperação Sul-Sul em SSAN e DHA Renato S. Maluf CPDA/UFRRJ – FBSAN – CONSEA CONSEA, 5ª Conferência Nacional em SAN Brasília, Nov/2015

Agenda internacional do FBSSAN e CONSEA Projeto CERESAN/OXFAM: subsídios para a construção de agendas de atuação conjunta entre os atores sociais brasileiros e estrangeiros envolvidos em cooperação Equipe: Renato S. Maluf (coord.); Bruno Prado (Br.); Francisco Sarmento (Portugal); Hélder Marcelino (Angola); Jeremias Vunjanhe (Moçambique); João Pinto (Portugal); Luciana Gama Muniz (Br.); Maria de La-Salette Morgado (Angola); Mariana Santarelli (Br.); Sandra Martins (Cabo Verde); Veruska Prado Alexandre (Br.); Vicente Adriano (Moçambique) Relatórios disponíveis em:

Contexto i. Transformações na cooperação internacional para o desenvolvimento Reduc ̧ ão da cooperac ̧ ão Norte-Sul; entrada de novos doadores (BRICS); Brasil = inflexões domésticas, doador de cooperac ̧ ão Ajuda alimentar emergencial => cooperac ̧ ão para estruturac ̧ ão de programas nacionais; estratégias de cooperac ̧ ão multilaterais ii. Agenda internacional de SAN Segurança alimentar global pós-crise 2007/8 (comércio, produção em grande escala, intensificação....) Difusão enfoque intersetorial e participativo no Hemisfério Sul: inovação importante na cooperação Sul-Sul Destaque para agricultura familiar, camponesa e indígena Brasil: atuações dissonantes => grande exportador; experiência em políticas de SSAN (Fome Zero); programas para a AF

África Progressiva redução da ajuda alimentar; internalização de paradigmas agrários/agrícolas e seus conflitos Transições e perspectivas conflitantes de SSAN na cooperação em África; organismos internacionais + fundações privadas Complementaridades e controvérsias na cooperação brasileira: agenda governamental; interesses comerciais privados; apoios simultâneos à AF e agricultura grande escala exportadora; difusão da perspectiva de compras locais da AF América Latina Ações combinadas de cooperação Sul-Sul e integração regional na América Latina e Caribe Dinâmicas privadas no setor agroalimentar e outros Crescente cooperação entre organizações da sociedade civil (AF) Espaços regionais de integração

Sugestões para debate 1.Ausência de políticas nacionais de cooperação Sul-Sul  atuação de atores desarticulada ou divergente  difusão perspectivas dissonantes/contraditórias  reprodução tendências internacionais danosas à promoção da SSAN e do DHA 2.Transparência limitada e ausência de mecanismos de participação e controle social 3.Projetos de cooperação técnica envolvem transferências ou adaptações de programas  Difusão internacional de políticas  Questionar premissas de similaridades e horizontalidade  Componentes essenciais não transferíveis (participação)

Sugestões para debate 4.Promoção de cooperação por iniciativa da sociedade civil  Reconhecimento e visibilidade das iniciativas existentes  Mapeamento de setores com potencial/necessidade de cooperação (articulação de ações)  Sinergias com a participação das redes e movimentos sociais em eventos/instâncias globais 5.Construção de concepção de cooperac ̧ ão Sul-Sul para a Soberania e Seguranc ̧ a Alimentar e Nutricional e o Direto Humano à Alimentac ̧ ão, com transparência e participação social  Intensificar debate nos fóruns de sociedade civil sobre dimensão internacional das questões nacionais  Construções regionais (blocos) e nacionais e diálogo com governos

Obrigado, Gracias, Merci, Thanks Renato (UFRRJ/FBSSAN/CONSEA)