Aula sobre seminários Profa. Lílian Moreira. A palavra seminário tem a mesma etimologia de semente, o que parece indicar que o seminário deve ser uma.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Preparar-me para um teste
Advertisements

O discurso na sala de aula de Matemática
TÉCNICAS DE ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE MENSAGENS
Dois modos de ler a Bíblia.
Dra. Elizabeth Teixeira
Como Preparar Seminários
TCC: Monografia e/ou Artigo
Roteiro de Elaboração WEBQUEST.
ELABORAÇÃO: ELIANA DE FÁTIMA BUZIN
COMO APRESENTAR UM TRABALHO CIENTÍFICO E TÉCNICO:
Recuperação Paralela e Avaliação da Aprendizagem em Processo
CONHECENDO PELA LEITURA
ÉDNA MENDES KLEIN PIRES
PÓS-GRADUAÇÃO Linguagem e Gêneros Acadêmicos
LIBÂNEO, J. Carlos. Didática. SP: Cortez, 1994.
Guião de pesquisa 3.º ano E.B Zambujeira.
Matérias da Revista PROFISSÃO MESTRE =
Dicas para apresentação em banca Releia os slides - Passe, repasse e repita. Examine os títulos, os alinhamentos, as ilustrações. Não há nada torto ou.
E estou super – hipertriperfeliz!!!! Isso não é uma maravilha? Finalmente as pessoas começaram a compreender-me….. E estou super – hipertriperfeliz!!!!
PCNs – 1º Ciclo Língua Portuguesa. É pela mediação da linguagem que a criança aprende.
Reunião de Pais e Professoras E. M. ERWIN PRADE 2008
Como Apresentar a Monografia
Tipos.
SEMINÁRIO SEMINÁRIO.
Transferência de aprendizagem
Teacher Marilisa Lichtenberg English
Aula de leitura – COL Não basta ir às aulas para garantir êxito nas disciplinas, precisa-se ler e ler bem. Quem não sabe ler não saberá resumir, tomar.
COMO LER BEM EM PÚBLICO.
Caro aluno, Estas orientações foram elaboradas para auxiliar você em seu processo de tornar-se um aluno na modalidade a distância.
DIDÁTICA Aula 09: Planejamento didático e elementos que o constitui: metodologia e recursos didáticos Profa. Therezinha Conde.
Apresentação oral Como fazer uma boa apresentação ?
Murais Profa. Simone Costa.
COMO FAZER UMA APRESENTAÇÃO
Dicas para Apresentação em Banca
Estágio Supervisionado III - Língua Portuguesa
TÉCNICA DO SEMINÁRIO.
Dicas para Apresentações
Técnicas Pedagógicas Rev. Saulo P. Carvalho Rev. Saulo P. Carvalho.
1 MÉTODO ECONOMIA E EFICIÊNCIA NOS ESTUDOS
O quê. Por quê. Para quê. Para quem. Com o quê. Com quem. Onde. Como
Alfabetização e Letramento
TEXTO DE REFERÊNCIA COMO TRABALHAR…
Metodologia e Redação Científica
Resumo.
Apresentação do Projeto Interdisciplinar
Uergs-Licenciatura em Pedagogia, Tecnologia da Educação
Preparação para as Provas Prof. Mauricio A. P. Peixoto - NUTES-UFRJ Laboratório de Currículo e Ensino
Resumo.
DICAS PARA APRESENTAÇÃO EM BANCA
Como elaborar um plano de aula
Etapas de uma sequência didática
METODOLOGIA CIENTÍFICA
ANOTAÇÕES e DIÁRIO DE CAMPO
R E S U M O Uma maneira de sintetizar as informações ou as idéias principais sem comprometer o sentido original.
DICAS PARA APRESENTAÇÃO EM BANCA
WEBFÓLIO 18º ENCONTRO MANHÃ.
Por que o jornal na escola?
COMO ESTUDAR HISTÓRIA.
CONTEXTUALIZAÇÃO ACADEMICA BAIXO NÍVEL – Necessidade de ler e produzir IMPORTANCIA DA PESQUISA – Livros usuais de metodologia da pesquisa.
Fichamento Professor Douglas P. Silva Material colaboração professor
Projeto Mundo Leitor – Memórias - Diário
a importância da leitura
Metodologia de Ensino Analítico Sintético Global de confrontação
REGRAS E MODELO PARA REALIZAÇÃO DE TRABALHOS ESCOLARES
POEMA PROPOSTA ALFABETIZAR LETRANDO
Intervenções Pedagógicas O que pode ser feito na escola?
É muito estressante e até emocionalmente doloroso lidar com a ansiedade de ter de enfrentar, todos os dias, uma turma que você não está certo de poder.
Antonio Barreto. Conhecimento prévio sobre o assunto Chegar em sala de aula e perguntar o que eles entendem sobre o primeiro beijo.
Transcrição da apresentação:

Aula sobre seminários Profa. Lílian Moreira

A palavra seminário tem a mesma etimologia de semente, o que parece indicar que o seminário deve ser uma ocasião de semear ideias ou de favorecer a sua germinação. Talvez seja por essa razão que nas universidades o seminário constitui, em geral, não uma ocasião de mera informação, mas uma fonte de pesquisas e de procura de novas soluções para os problemas.

A elaboração de seminários O seminário é uma das mais eficientes técnicas de aprendizagem, desde que ele não se limite à apresentação oral de um conteúdo, de modo quase sempre improvisado e monótono, a uma classe desinteressada.

As suas finalidades: - identificar problemas; - examinar os seus diversos aspectos; - levantar informações pertinentes; - apresentar os resultados aos demais membros do grupo; - receber comentários, críticas e sugestões dos companheiros e do professor. No seminário os alunos são os agentes da sua própria aprendizagem.

O que se pode aprender com a elaboração e apresentação de seminários (NÉRICI, 1986, p ):

Modalidades de seminários:

Todos os membros devem conhecer tudo que for estudado/pesquisado sobre o tema. A fragmentação do tema em partes não permite uma compreensão adequada e fica visível durante a apresentação que, nesses casos, é mecânica e artificial. Além de criar um problema prático de deixar uma lacuna se um dos membros não comparecer no dia da apresentação.

Em princípio, todos deveriam falar nas apresentações. Mas, se um dos membros tem maiores dificuldades em relação a falar em público (timidez, dificuldade de expressão), é melhor que ajude o grupo em tarefas de preparação, ou fique, por exemplo, com a apresentação do roteiro. Os temas podem e devem ser divididos pelos membros, para efeito de apresentação, mas cada um deve dar conta de um bloco completo de informações devendo-se evitar a forma de jogral onde cada um diz uma frase.

Temas

O professor deve orientar os alunos quanto aos tópicos e a uma bibliografia básica. Por sua vez, os alunos devem tomar iniciativa de buscar outras fontes, ler jornais e revistas, visitar home pages, visitar instituições, fazer entrevistas, ou seja, pensar em formas e meios de enriquecer o seu estudo do tema, e não ficar limitado a apenas executar as sugestões do professor.

O professor deve organizar o seminário com bastante antecedência, afinal a sua disciplina não é a única, e os alunos não devem deixar para a véspera a preparação. Outra questão relacionada ao tempo é a necessidade de planejar a apresentação dentro do tempo estabelecido previamente. É constrangedor ver alunos falando para uma sala vazia porque a aula acabou e ficaram apenas o professor e alguns colegas olhando para o relógio. Ou então, depois de alguns minutos de apresentação o grupo informar que a apresentação acabou deixando a impressão de que o tema não foi suficientemente estudado.

É bom lembrar também, no caso de duas ou mais apresentações na mesma aula, que o grupo que vem a seguir deve ter o seu tempo respeitado.

Outra questão relacionada ao tempo é a distribuição dos tópicos. Alguns grupos tendem a se estender demais num determinado item do tema, faltando tempo para outros, às vezes mais relevantes. Uma técnica aconselhável para controle do tempo de apresentação é ensaiá-la cronometrando parte por parte.

A apresentação No dia da apresentação o grupo deve chegar um pouco mais cedo para preparar a sala, colocar os cartazes, escrever no quadro, checar o vídeo ou o retroprojetor. Afinal, no tempo dado pelo professor não estão incluídos esses preparativos. Todos os membros devem se colocar de frente para a turma, de forma que não haja dúvida sobre quem são eles.

A apresentação deve se iniciar com a identificação do tema, que deve também estar escrito no quadro ou num cartaz, assim como o roteiro do seminário. Se o grupo enfrentou alguma situação especial de dificuldade deve relatá-la brevemente. O roteiro deve ser respeitado.

Durante a apresentação não se deve nunca, jamais:  Fazer leitura de texto, que é a maneira mais segura de entediar a plateia e garantir a desatenção. Ninguém ouve textos lidos, a não ser frases ou parágrafos curtos e significativos.  Apresentar dados numéricos, estatísticos, classificações ou expressões desconhecidas sem o apoio visual do quadro de giz, cartaz, ou transparência. Este tipo de informação, quando apresentada apenas oralmente, tende a ser imediatamente esquecida ou confundida.

 Apresentar cartazes ou transparências em letras muito pequenas e ilegíveis. Não se deve colocar textos longos nesses dois recursos visuais. Não é essa a sua função.  Declarar para o grupo que está nervoso não ajuda, piora a situação. Procurar se envolver psicologicamente no tema apresentado e pensar que seus colegas não têm performances muito melhores ajudam mais do que ficar repetindo "estou tão nervoso..."

 Decorar a fala, o texto, é um recurso que chega a expor o apresentador ao ridículo. A não ser que ele tenha uma capacidade teatral de parecer natural ao repetir a decoreba. O ideal é que o aluno compreenda as ideias estudadas e as apresente numa fala espontânea.  Substituir a apresentação por um vídeo ou um palestrante convidado não é correto. A apresentação deve ser um produto do trabalho do grupo e não a apropriação de um trabalho feito por outros.

 Os vídeos ou palestrantes devem ocupar apenas uma parte do tempo, quando este for suficiente.  Não invadir o tema de outro grupo. Às vezes um grupo ignora que outro grupo deverá falar sobre um tema correlato e antecipa as informações causando problemas.

Algumas sugestões:  Selecionar informações relevantes sobre o tema. Não se pode gastar tempo com detalhes sem importância ou informações que não têm nenhuma utilidade na compreensão do assunto.  Assegurar-se da correção das informações. O grupo pode se expor ao constrangimento de ser corrigido pelo professor ou até mesmo pelos colegas ao passar informações equivocadas.

 As dramatizações, danças, expressões corporais e outros recursos não convencionais enriquecem a apresentação e garantem a atenção da turma. Entretanto, é importante lembrar, que a forma não pode minimizar ou ignorar o conteúdo.  Reservar sempre um tempo no final da apresentação para perguntas e comentários. Vivemos numa época em que a interação e o diálogo são indispensáveis.

ANDRADE, M. M. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 10 ed. São Paulo: Atlas, PONTES, Márcia. O que é (e o que não é) um seminário. Disponível em:. Acesso em: 20 setembro Referências bibliográficas