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Fundamentos da Ciência da Informação Unidade 2. Processos de institucionalização 1º semestre de 2013 (Carlos Alberto e Gabrielle Francinne)

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Apresentação em tema: "Fundamentos da Ciência da Informação Unidade 2. Processos de institucionalização 1º semestre de 2013 (Carlos Alberto e Gabrielle Francinne)"— Transcrição da apresentação:

1 Fundamentos da Ciência da Informação Unidade 2. Processos de institucionalização 1º semestre de 2013 (Carlos Alberto e Gabrielle Francinne)

2 institucionalização [De institucionalizar + -ção.] Substantivo feminino. 1.Ato ou efeito de institucionalizar(-se). institucionalizar [De institucional + -izar.] Verbo transitivo direto. 1.Dar caráter de instituição a; tornar institucional. Verbo pronominal. 2.Adquirir o caráter de instituição; tornar-se institucional. instituição (u-i) [Do lat. institutione.] Substantivo feminino. 1.Ato de instituir; criação, estabelecimento. 2.A coisa instituída ou estabelecida; instituto:

3 Institucionalização cognitiva e social Institucionalização cognitiva: está relacionada aos conhecimentos que são da própria área, conceitos, problemas abordados, aceitabilidade das soluções, métodos, técnicas, instrumentos, etc. Institucionalização social: está ligada à criação de estruturas formais que dão visibilidade e que estabelecem as bases sociais para os membros da comunidade científica, relaciona-se com a criação e formalização de cursos, eventos, produção científica, estrutura acadêmica (será vista neste momento!).

4 Institucionalização da C.I no Brasil: estudo da convergência entre a produção científica e os marcos regulatórios da área. (ELIEL, 2007) Pesquisa de mestrado que teve como objetivos estudar a institucionalização da C.I no Brasil, através da verificação do grau de convergência entre a produção científica – materializada em teses e dissertações – e os marcos regulatórios da área (documentos da CAPES e da ANCIB). Objeto empírico – 84 teses e 749 dissertações (soma de 883 registros) defendidas entre 1978-2001 nos PPGCI, foram 7 (IBICT, UFMG, UNB, UNESP, USP, PUC- Campinas e UFPB).

5 Fig 1: mostra a crescente quantidade de dissertações defendidas. E uma baixa produção científica de teses, quando comparado a outras Ciências Sociais.

6 UFF/IBICT, primeiro mestrado em C.I, 1979, D 1992. E a Unesp como o programa de pós-graduação mais recente dentre aquelas instituição, M 1998 e D 2004.

7 Fig mostra os 25 orientadores que tiveram 10 ou mais orientandos, o que revela uma concentração de 55% das pesquisas. Professores-orientadores vanguardistas da área.

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9 Em relação aos 338 registros em que o tipo de pesquisa e o método não foram citados, é necessário considerar duas possibilidades: 1) os dados de partida, mais especificamente os resumos, não possibilitaram a identificação dessas informações; 2) as teses e/ ou dissertações foram produzidas sem parâmetros metodológicos.

10 A imagem apresenta as T&D no âmbito dos grupos temáticos da ANCIB, revelando que o GT 3 “Mediação, Circulação e Uso da Informação” acolheu o maior número de trabalhos até o momento, com 36,13% - assuntos envolvem processos de fluxos da informação. O GT 2 “Organização e representação do conhecimento” agrupou 22,37%, confirmando a permanência da tradição dos estudos da área em relação a esse segmento. GT 1 “Estudos Históricos e Epistemológicos da Informação” confirma as indicações da literatura e da CAPES, revelando um número muito tímido de pesquisas (3,72%) que abordam questões de ordem teórica, epistemológica e histórica.

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12 Considerações o número de doutores na área é ainda bastante incipiente, insuficiente para consolidar o ensino e a pesquisa da área; o estudo de casos ainda é um método amplamente utilizado na área e constitui a tônica das teses e dissertações; os assuntos relacionados aos processos de mediação, circulação e uso da informação têm presença significativa, revelando-se como tendência nuclear da área; persiste na área, ainda, a perspectiva prática, direcionada para a solução de problemas específicos e localizados.

13 as representações gráficas reforçam a necessidade de garantir a produção de pesquisas teóricas e conceituais, em detrimento das pesquisas que visem à resolução de problemas concretos, como muitos tipos de estudos de casos - fato que vem sendo apontado pela CAPES como um fator crítico para o sucesso e crescimento da área; a necessidade de definição do objeto de estudo da Ciência da informação, evitando-se a dispersão temática existente na área; necessidade de definição metodológica (tipologia de pesquisa, métodos e técnicas de pesquisa e instrumentos de coleta de dados) das pesquisas desenvolvidas; necessidade de crescimento dos programas de Pós-graduação, principalmente em relação aos cursos de doutorado.

14 Institucionalização da C.I no Brasil Origem da C.I está ligada a criação do IBBD (Instituto Brasileiro de Biblioteconomia e Documentação), em 1954, que desde 1976, chama-se IBICT (Instituto Brasileiro em Ciência e Tecnologia). O IBBD percursor dos cursos de Documentação, anos 1950; direcionava a profissionais formados em diversas áreas, inclusive Biblioteconomia. Objetivo era o tratamento, organização, busca e uso da informação especializada. Criação desse curso está ligado à insuficiência dos cursos de Biblioteconomia, formação geral, serviços bibliográficos e informacionais oferecidos a comunidade científica. A introdução de conteúdos do curso de Documentação nos cursos de Biblioteconomia fez com o que aquele curso torna-se obsoleto para os egressos da Biblio.

15 Curso de Mestrado em Ciência da Informação, em 1970 “ com forte orientação para a formação dos profissionais que começaram a ser chamados de cientistas da informação, privilegiando as atividades de informação e documentação científica e o uso das emergentes tecnologias da informação (ROBREDO, 1996, p. 68). Influência norte-americana e inglesa. Foram convidados professores e pesquisadores das universidades dos EUA e Grã- Bretanha, como Lancaster, Saracevic. Com efeito, a C.I no Brasil vem sendo construída, em grande medida, com base no avanço e no amadurecimento da biblioteconomia ou de questões a ela diretamente relacionadas (SOUZA, 2012).

16 Pode-se considerar que o campo da C.I encontra-se em expansão, fortemente articulado acadêmico e institucionalmente às áreas da Biblioteconomia e Documentação (SOUZA, 2012). Anos 1990, criado o 1º Doutorado em C.I; embora em 1980, na USP, na ECA, o programa de pós-grad. em Comunicação abrigava uma área de concentração em C.I e Documentação. Nos anos seguintes, 80 e 90, os cursos de pós-grad em Biblioteconomia mudam de nomes para pós-grad em C.I. A Escola de Biblioteconomia da UFMG, passa, em 2000, a ser a ECI.

17 Documento enviado à Reitoria para mudança de nome demonstra que mais de 50% das escolas pesquisadas, 205 unidades de ensino no exterior, em mais de 40 países, mudaram e/ou acrescentaram o termo Ciência da Informação, e apenas 7% mantém apenas Biblioteconomia (BARBOSA, et al, 2000).

18 Ano de criação Mestrado em CI Doutorado em CI UNBDFCO19781992 UFBABANO19982010 UFSCSCS20032012 UFMGMGSE19761997 UFPBPBNO19772012 UFFRJSE2004 UNESPSPSE19982005 UFPEPENO2008 USPSPSE19721992 UFRJRJSE19701994 UELPRS2012 Mestrado e Doutorado em funcionamento no Brasil

19 Outros cursos UFRGS, M 1995/D 2001 em Comunicação e Informação, vinculado a FABICO. UNIRIO, M/D em Memória Social (interdisciplinar) UEL, profissionalizante em Gestão da Informação UNIRIO, M 2006 /D 2011 Museologia e Patrimônio UNIRIO, profissionalizante em Biblioteconomia USP, Museologia, M 2012 UNIRIO, profissionalizante em Gestão de documentos e arquivos, 2012 UFBA, aprovado mestrado em Museologia, 2013

20 NO PPGCI DA ECI 3 linhas de pesquisa: Organização e uso da informação Informação, Cultura e Sociedade Gestão da Informação e do Conhecimento http://ppgci.eci.ufmg.br/

21 Representação esquemática da Tabela de Área do Conhecimento TAC 1976 Área: Comunicação Subárea: Ciências da Informação Especialidades: Sistemas de Informação Biblioteconomia e Documentação Outras (Especificar) TAC tem finalidade eminentemente prática, proporciona aos órgãos que atuam em ciência e tecnologia uma maneira ágil e funcional de agregar suas informações. A classificação permite, primordialmente, sistematizar informações sobre o desenvolvimento científico e tecnológico, especialmente aquelas concernentes a projetos de pesquisa e recursos humanos.

22 TAC 1982 Grande Área: Ciências Humanas, Sociais e Artes Área: Ciência da Informação, Biblioteconomia e Arquivologia Subárea: Teoria da Informação Especialidade: Teoria geral da inf; processos de comunicação; teoria da classificação, representação da inf., métodos quantitativos. Subárea: Tratamento da Informação Especialidade: Técnicas de recuperação da informação; Processos de disseminação da informação; Organização de arquivos Área: Museologia

23 TAC 1984 (em vigor) Grande Área: Ciências Sociais Aplicadas Área: Ciência da Informação Subárea: Teoria da Informação Subárea: Biblioteconomia Subárea: Arquivologia Área: Museologia

24 Proposta de nova TAC/ 2005 (não foi aprovada) Grande Área: Ciências Socialmente Aplicáveis Área: Ciência da Informação Área: Arquivologia Área: Biblioteconomia Área: Museologia

25 GTs DO ENANCIB » GT 1: Estudos Históricos e Epistemológicos da Ciência da Informação » GT 2: Organização e Representação do Conhecimento » GT 3: Mediação, Circulação e Apropriação da Informação » GT 4: Gestão da Informação e do Conhecimento nas Organizações » GT 5: Política e Economia da Informação » GT 6: Informação, Educação e Trabalho » GT 7: Produção e Comunicação da Informação em CT&I » GT 8: Informação e Tecnologia » GT 9: Museu, Patrimônio e Informação » GT 10: Informação e Memória » GT 11: Informação e Saúde http://www.ancib.org.br/pages/grupos-de-trabalho.php

26 Periódicos da área http://qualis.capes.gov.br/webqualis/publico/pesquisaPubli caClassificacao.seam http://qualis.capes.gov.br/webqualis/publico/pesquisaPubli caClassificacao.seam Ciência da informação Perspectivas em ciência da informação Transinformação Informação e sociedade Informação & informação Ponto de acesso Encontros Bibli Datagramazero Liinc em revista Em Questão Brazilian Journal of Information Science Revista ACB: biblioteconomia Revista digital de biblioteconomia e ciência da informação Documento em revista

27 Revista de biblioteconomia de Brasília Revista brasileira de biblioteconomia e documentação Arquivistica.net Cenário Arquivístico Arquivo & Administração Revista Museologia e Patrimônio Revista Musear Revista Museu Virtual Revista Mouseion Revista EducaMuseu Perspectivas em Gestão & Conhecimento Múltiplos Olhares em Ciência da Informação Jovem Museologia Biblos

28 Base de dados Base PERI – UFMG http://bases.eci.ufmg.br/peri.htm http://bases.eci.ufmg.br/peri.htm BES - Bibliografia Escolar de Biblioteconomia - NIPEEB. UFSC http://notes.ufsc.br/aplic/bibced.nsf/BES?OpenView http://notes.ufsc.br/aplic/bibced.nsf/BES?OpenView PROCALBI - Produção Catarinense de Literatura Bibliotecária – UFSC http://notes.ufsc.br/aplic/bibced.nsf/PROCALBI?OpenView http://notes.ufsc.br/aplic/bibced.nsf/PROCALBI?OpenView BRAPCI - Periódicos em Ciência da Informação Holmes - ICI/UFBA LIBES – Literatura em Biblioteca Escolar - UFMG HOLMES - ICI/UFBA Ciência da Informação e afins Rede CI: Redes Sociais na Ciência da Informação LISA: Library and Information Science Abstracts Pascal: Sciences de I’information, Documentation (França)

29 Listas de discussão ABECIN ANCIB BCI-UFSCar Bibliotecários Bib_Virtual Calbiblio-Centro Acadêmico Livre de Bibliteconomia-UFES Infolegis – Bibliotecários Jurídicos Reunidos Clipping em biblioteconomia Bibamigos LIIB - ICOMOS/ Brasil Estudo de Usuários em Arquivos GBICS – SC Grupo Brasileiro de Indexação Bibliotecas Universitárias Infohome - Ofaj

30 Grupo de Pesquisa, CNPq Ciência da Informação

31 Grupo de Pesquisa, CNPq Museologia

32 Eventos 13/05 a 19/05 – IBRAM Semana Nacional de Museus 22/05 a 24/05/2013 - V Seminário em Ciência da Informação - SECIN 12/06 a 14/06/2013 - X Congresso Internacional de Gestão da Tecnologia - CONTECSI 13/06 a 14/06/2013 - 4º Congresso Internacional CBL do Livro Digital 07/07 a 10/07/2013 - XXV Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documentação e Ciência da Informação – CBBD; 06/10 a 09/10/2013 - 4ª Conferência Luso-Brasileira de Acesso Aberto

33 22/10 a 25/10/2013 - European Conference on Information Literacy (ECIL) 29/10 a 01/11/2013 - XIV Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação (ENANCIB) 01/11 a 06/11/2013 76th Annual Meeting of ASIST 04/11 a 06/11/2013 - VI Encuentro Ibérico EDICIC 07/11 a 09/11/2013 - Congresso ISKO Espanha e Portugal / XI Congresso ISKO Espanha 27/11/2013 a 30/11/2013 - VII Encuentro Internacional de investigadores y estudiosos de la información y la comunicación (ICOM 2013)

34 Associações científicas ANCIB - Associação Nacional de Pesquisa e Pós- Graduação em Ciência da Informação ABECIN - Associação Brasileira de Educação em Ciência da Informação FEBAB - Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários, Cientistas da Informação e Instituições ENARA - Executiva Nacional das Associações Regionais de Arquivologia ABM - Associação Brasileira de Museologia Biblioteconomia e Museologia tem conselhos diferentes, regionais CRB,s ou CRM,s e federais CFB e CFM, logo, registros profissionais diferentes. Arquivologia tem sindicato.

35 “A imaginação é mais importante que a ciência, porque a ciência é limitada, ao passo que a imaginação abrange o mundo inteiro” (Albert Einstein) http://www.ibict.br/sobre-o-ibict/video-institucional


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