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OFICINA DE POESIA “Ensinar Português hoje: problemas e desafios” Universidade de Aveiro – 8 de julho de 2011 Helena Carvalho Borges.

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1 OFICINA DE POESIA “Ensinar Português hoje: problemas e desafios” Universidade de Aveiro – 8 de julho de 2011 Helena Carvalho Borges

2 Apresentação  Projecto PROTEXTOS – Ensino da Produção de Textos no Ensino Básico (PTDC-CPE- CED/101009/2008), coordenado por Luísa Álvares Pereira – Universidade de Aveiro, Departamento de Educação Projecto PROTEXTOS – Ensino da Produção de Textos no Ensino Básico

3 FOI VOCÊ QUE PEDIU POESIA?

4 O gosto pela poesia passa por um processo integração dinâmica da poesia no ambiente da escola e da sala de aula. O processo engloba três dimensões: imersão exploração experimentação A Poesia na Escola

5 INTEGRAÇÃO DA POESIA NA AULA (Giasson: 1996) Imersão O professor lê poesia aos alunos todos os dias Encoraja os alunos a lerem eles próprios poesia Apresenta diferentes livros de poemas Propõe a elaboração de colectâneas de poemas (pessoais, por tema, por poeta, for forma…) Atribui um lugar específico para os poemas na sala de aula (canto/placard /parede de poesia…) Exploração Promove interpretações e reacções diversas através do diálogo, da música, da dança e da expressão corporal, dramática, plástica… Compara poemas e/ou poetas Proporciona a descoberta de recursos poéticos (estilísticos e outros) Experimentação Cria um ambiente propício à leitura e criação de poesia Proporciona momentos de produção individual e colectiva Promove a leitura em voz alta, a publicação e a exposição

6 O MINUTO DE POESIA Ler ou ouvir ler um poema. Som de abertura/fecho Objecto/toque pessoal/luzes/ vela… 15 MINUTOS DE POESIA Várias leituras de um mesmo poema Leitura dialogada Leitura com coro(s) A HORA DA POESIA Actividade de leitura e/ou escrita (uma vez de três em três semanas) A SEMANA DA POESIA Encontro com um poeta, exposição, espectáculo, escrita poética para editar livro, concurso, tertúlias inter-turmas… É tempo de poesia!

7 Mas, afinal, o que é um texto poético? Pode ser em prosa ou em verso (poema). Pode ter muitos versos a rimar, apenas alguns ou ser em verso livre, com rima externa, interna, emparelhada, cruzada, interpolada. Pode ter apenas uma estrofe, algumas ou muitas. As estrofes podem ter um, dois, três, quatro… cem versos As estrofes podem ter o mesmo número de versos ou não As estrofes podem estar organizadas de determinada maneira e o poema passa a ser uma determinada forma poética, por exemplo, um soneto, um vilancete, um haiku ou haikai, um tanka, um pantum…

8 Mas, afinal, o que é um texto poético? Os versos podem ser curtos ou longos, graves, agudos… Os versos podem ter uma disposição gráfica linear ou formar um desenho A métrica pode ser regular ou irregular, com um ou mais acentos tónicos O ritmo pode ser lento ou rápido, binário, ternário… A voz do poema é a manifestação do sujeito poético / eu lírico (na 1ª ou 3ª pessoa do singular ou na 1ª do plural) e que se pode dirigir a si próprio, a um tu, a um vós. O vocabulário pode ser do quotidiano ou cheio de palavras raras, claro, hermético ou mesmo ininteligível

9 Mas, afinal, o que é um texto poético? As palavras podem assumir outras conotações, dizem menos, sugerem mais, ganham em intensidade O poema pode ter muitos ou poucos recursos expressivos, alguns dos quais se denominam figuras de estilo que podem ser de sintaxe ou construção, de pensamento, tropos… Um bom poema pode ter muitos ou poucos recursos expressivos, um mau também… No poema, a forma também é conteúdo No poema, a estrutura interna pode ser organizada ou aparentemente caótica

10 Mas, afinal, o que é um texto poético? Um poema pode exprimir som (suave, harmonioso, contundente…); movimento (rápido, regular, irregular…); imagem (real ou imaginada, com maior ou menor plasticidade…); sensações táteis, olfativas, gustativas…); sentimentos (alegria, tristeza, revolta…)… Um poema pode ter muito de imprevisível, tornar-se difícil adivinhar o que vem a seguir. Um poema pode contar uma história em três versos e seis palavras Um poema pode incluir vários tipos de texto (narrativo, descritivo, argumentativo, explicativo, instrucional, dialogal…

11 Mas, afinal, o que é um texto poético? É um texto que não se define por caraterísticas próprias e constantes, mas pela combinação e interação de vários elementos poéticos que concorrem para a expressão de uma Ideia. É um texto que na sua singularidade se torna plural É um texto contido que sugere mais do que diz É um texto que se sente com o corpo pelo ritmo e pela sonoridade É um texto em que a forma enforma o sentido É um texto que diz o mundo de uma maneira única, irreproduzível, mas suscetível de múltiplas leituras, consoante os sujeitos, o espaço, o tempo…

12 Mas, afinal, o que é um texto poético? UM TEXTO, NÃO UM PRETEXTO UM OBJETO, NÃO UM INSTRUMENTO UM FIM, NÃO UM MEIO UM JOGO UM DESAFIO UMA DESCOBERTA PERMANENTE UMA AVENTURA RADICAL

13 Aula de texto poético Portas de entrada e de saída As portas de entrada e de saída de uma actividade de texto poético tem como objectivo manter a casa da poesia como um lugar especial, reservado, pleno de emoções e mistério Devem ser utilizadas pelo professor para abrir e fechar a atividade sem ficar a sensação de artificialidade, descontinuidade ou inacabamento. Deve ser escolhida de acordo com a atividade realizada e os objetivos da mesma

14 Aula de texto poético Portas de entrada Uma imagem Palavra(s) Uma música Uma pintura Objecto(s) Um vídeo Um texto Sons, cheiros, texturas… Um excerto de filme/peça de teatro …

15 Aula de texto poético Portas de saída Ler em voz alta, com outro, em, com ou sem coro Seleccionar música adequada ao poema lido Ilustrar poema lido ou fazer um e-book Dramatizar poema utilizando adereços Publicar poema Mimar poema Eleger um (novo) título para o poema Fazer um Ppt sobre o poema Fazer um filme sobre o poema

16 A Casa da Poesia tem dois pisos (o da leitura e o da escrita) e muitos compartimentos e sítios diferentes: a sala dos jogos (de sons, letras e palavras) o quarto do eu-lírico o sótão dos poema narrativos a escada do ritmo o jardim das repetições, aliteração e assonância a cozinha (da comparação e da metáfora) a varanda da linguagem conotativa o canto dos caligramas e da poesia visual o hall dos temas o escritório dos autores a biblioteca Aula de texto poético Sequências didácticas na Casa da Poesia

17 Hoje é dia sim Diz que sim, diz que sim. Hoje é dia não Diz que não, diz que não. Ao céu subiu a grua E o elefante foi à Lua. Hoje é dia sim Diz que sim, diz que sim. A vaca olhou para o ar E quis voar quis voar. Hoje é dia não Diz que não, diz que não. E a formiga foi à rua toda nua, toda nua. Hoje é dia sim Diz que sim, diz que sim. O boi de escada no mar Foi a trepar, foi a trepar Hoje é dia não Diz que não, diz que não. O caracol comprou bilhete E correu para o foguete. Hoje é dia sim Diz que sim, diz que sim. A coruja toda perliquitete Foi ver tudo… na Internet! Hoje é dia não Diz que não, diz que não. Diz que sim, diz que sim. Diz que não, diz que não. Diz que sim, diz que sim! Diz que não, diz que não! H.B. Leitura em voz alta com coros e expressão corporal

18 Bate que bate e torna a bater no ir e no vir se aprende a viver. Bate que bate e torna a bater o mundo é imundo por não se entender. Bate que bate e torna a bater na andança se avança para se morrer. Bate que bate e torna a bater que a vida dorida tem outro poder. João Barroso da Fonte, Tempo Infecundo Leitura em voz alta em coro com expressão musical e corporal

19 A poesia vai à escola com mil pedaços na mochila e depois lança-os ao vento para que possam chegar mais longe do que chega o pensamento e, num tempo sem memória, consigam durar sempre mais do que o esquecimento. José Jorge Letria, A Casa da Poesia


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